- 28/06/2025
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NotíciasTranscrição
00:00Irã e Israel acertam o cessar-fogo e conflito no Oriente Médio chega ao fim após 12 dias.
00:06Washington afirma que ataques atrasaram o programa nuclear iraniano em décadas,
00:11mas países devem retomar negociações na próxima semana.
00:15OTAN afirma compromisso para que países aumentem gastos com defesa e Donald Trump comemora.
00:21Você vai ver também, Colômbia tenta conter retomada da violência com o avanço de gangues no país.
00:27Meu nome é Fabrício Naitz, que pela próxima meia hora nós vamos navegar juntos pelos principais assuntos do mundo.
00:33O JP Internacional está no ar.
00:42Olá, seja muito bem-vindo, seja muito bem-vindo a estar começando mais um JP Internacional com muita notícia,
00:49com muita informação e muita análise para a gente trazer aqui depois de uma semana muito cheia,
00:53principalmente envolvendo o Oriente Médio.
00:55E é justamente sobre isso que a gente começa o programa dessa semana, falando sobre a crise por lá.
01:01Depois de 12 dias de troca de ataques, o conflito entre Irã e Israel,
01:05e que teve a participação dos Estados Unidos, chegou ao fim.
01:09Mas não sem antes deixar muitos mortos e feridos, além de uma série de polêmicas.
01:14Vamos dar uma olhada em alguns números por aqui, para exemplificar exatamente o que aconteceu.
01:18Segundo a agência France-Presse, entre os dias 13 e 24 de junho, 627 pessoas morreram do lado iraniano,
01:27além de 4.870 feridos.
01:31Do lado israelense, foram 28 mortos.
01:33Esse número é consideravelmente menor, mas é alto se a gente parar para pensar no que aconteceu em Israel
01:40depois do 7 de outubro, quando o Hamas invadiu o território local.
01:44Pouquíssimas pessoas, ou quase ninguém, morreu por conta dos foguetes disparados pelo grupo palestino.
01:51A participação americana veio de fato no último dia 22, com os ataques nas instalações nucleares de Fordow,
01:57Natanz e Isfahan, com as famosas bombas GBU-57AB, conhecidas como Bunker Busters,
02:04e os aviões Northrop B2.
02:07Em resposta, os iranianos atacaram a base aérea Al-Udeid, no Catar,
02:12que abriga tropas americanas, britânicas e também Catare.
02:17O espaço aéreo da região precisou ser temporariamente fechado,
02:20mas essa operação não deixou feridos.
02:23E para falar mais sobre esse assunto, a gente recebe o professor de Relações Internacionais
02:27e pesquisador Ricardo Leães.
02:29Professor, seja muito bem-vindo ao JP Internacional.
02:32Olá, Fabrício, tudo bem? Prazer conversar contigo.
02:37Prazer conversar contigo também.
02:39Professor, a gente começou essa semana, aliás, a gente encerrou essa semana, melhor dizendo,
02:44com uma troca de acusações entre Irã e Estados Unidos.
02:47O Irã, a princípio, estava negando que os ataques americanos
02:50teriam causado sérias complicações no programa nuclear do país.
02:55Os Estados Unidos mantiveram a posição de que os ataques foram, sim, efetivos.
03:00Foi um grande sucesso.
03:02Agora, na última sexta-feira, veio uma confirmação por parte do Irã
03:05de que os ataques foram, sim, ataques significativos,
03:09mas eles não explicaram exatamente a que ponto,
03:11qual foi a extensão dos danos causados às instalações nucleares iranianas.
03:17O que a gente pode imaginar para o programa nuclear iraniano daqui pra frente?
03:20Se o país não tinha bomba nuclear, como muito possivelmente não tinha mesmo,
03:26a partir de agora ele pode querer, de fato, começar uma corrida pra ir atrás disso, né?
03:29Sem dúvida, Fabrício.
03:32É muito normal que haja essa disputa de narrativas entre as duas partes.
03:36É claro que ninguém quer aparecer como perdedor nesse conflito.
03:41Mas a gente tem algumas pistas que podem nos indicar qual que é a resposta mais verdadeira nesse caso.
03:47Em relação ao programa nuclear iraniano, o que a gente sabe é que os iranianos procuraram se precaver
03:52do risco que correram os iraquianos no passado.
03:56Pouca gente lembra, mas nos anos 80 o Iraque tinha um programa nuclear
03:59e algumas pessoas cogitavam que esse programa nuclear pudesse ser utilizado para fins militares,
04:06para o objetivo de atingir bombas atômicas.
04:08E por conta disso, o Israel lançou um ataque, uma operação especial em 1981,
04:14que destruiu o único reator nuclear que o Iraque tinha.
04:18E era um reator que ainda estava em construção.
04:20Por conta disso, o Irã espalhou o seu programa nuclear ao longo do seu território.
04:26Em várias unidades nucleares, algumas embaixo de montanhas e muitas, inclusive, no subsolo.
04:32Me parece, Fabrício, que não deve ter ocorrido danos significativos.
04:37Primeiro, porque o Irã já devia ter material físico, enriquecido, carregado e oculto em outras regiões.
04:43Há quem fale, inclusive, que existe uma unidade nuclear no Irã que ninguém, até o momento,
04:49ninguém no Ocidente sabe onde é.
04:51Então é possível que esse material esteja nessa região.
04:55E tem um elemento concreto importante.
04:57O Israel alegava que os Estados Unidos tinham que participar dessa guerra,
05:02porque eles tinham as bombas que tu mencionaste mais cedo, as bombas bunker bomber.
05:08E o problema é que depois desse ataque que os Estados Unidos fizeram,
05:13o Israel realizou novos ataques às mesmas unidades nucleares.
05:17Então, se o ataque dos Estados Unidos tivesse sido suficiente para destruir o programa nuclear iraniano,
05:23por que o Israel foi lá e atacou de novo, se expôs a esse risco,
05:26para atacar um lugar que já havia sido atacado anteriormente?
05:29Então, me parece que, do ponto de vista do programa nuclear iraniano, não houve danos significativos.
05:35Agora, a grande questão também é a que tu perguntaste.
05:38Na medida em que há uma preocupação com a proliferação nuclear,
05:42esses ataques, eles sinalizam para o Irã, talvez, a necessidade de avançar
05:48para que o seu programa tenha um caráter militar.
05:50Por que a gente pode fazer uma comparação entre a Líbia e a Coreia do Norte?
05:55Lá nos anos 2000, foram países colocados como inimigos dos Estados Unidos, né?
06:00Países do eixo do mal, na época de George W. Bush.
06:04E, sabendo desse cenário, o governo da Líbia, de Muammar Gaddafi,
06:10optou por uma cooperação com o acidente.
06:12Ele abriu mão completamente do seu programa nuclear,
06:15abriu espaço para que todos os inspetores visitassem
06:18e, alguns anos depois, acabou assassinado, morto por um bombardeio da OTAN.
06:23A Coreia do Norte, por outro lado, optou por um outro caminho,
06:25optou pelo desenvolvimento das bombas nucleares.
06:28E, hoje em dia, ninguém teria coragem de atacá-la,
06:31porque sabe que os riscos de uma retaliação nuclear
06:33não compensariam o peso desse ataque.
06:36Então, talvez, os iranianos acabem decidindo seguir por esse caminho.
06:40Aquela história de que uma bomba atômica, por exemplo,
06:43ela serve para garantir a soberania de um país, estabilidade política.
06:47Agora, professor, a gente viu manifestações vindas do governo dos Estados Unidos
06:51que o Irã ainda não confirma,
06:53mas a Casa Branca diz que as negociações nucleares
06:56que estavam acontecendo antes do conflito
06:58serão retomadas entre Washington e Teherã.
07:02O que a gente pode esperar a partir de agora?
07:04A posição do Irã deve ficar mais irredutível?
07:06A gente viu a manifestação do Ayatollah Ali Khamenei
07:10na última quinta-feira.
07:11Ele pareceu estar bem duro na sua posição,
07:14de fato irredutível,
07:16não vai voltar atrás em muitos pontos considerados chaves
07:20para o governo iraniano.
07:21A gente pode esperar essa postura do Irã daqui para frente?
07:24Ou um Irã talvez mais aquado,
07:27depois de ataques fortes que o país passou?
07:28Então, Fabrício, na verdade, a política externa iraniana
07:34é marcada por algumas indesivindas,
07:36que muitas vezes não são mencionadas para o grande público.
07:40O Irã, quando passou por um processo revolucionário,
07:43em 79, início dos anos 80,
07:46é claro que ainda estava muito carregado do espírito da revolução,
07:49que era uma revolução profundamente crítica
07:51à presença dos Estados Unidos no Oriente Médio.
07:54Mas, a partir do final dos anos 80,
07:56sobretudo com a chegada do Ali Khamenei
07:58ao cargo de líder supremo,
08:00o Irã, em diversas oportunidades,
08:03se mostrou aceitando a possibilidade de negociações.
08:08Lá em 2010, inclusive, houve as negociações
08:10que o Brasil e a Turquia conduziram,
08:12mas o Ocidente acabou não aceitando.
08:14Em 2015, sob a liderança de Barack Obama,
08:17houve um acordo nuclear pelo qual o Irã se comprometeu
08:21a enviar o material enriquecido para fora
08:23para que houvesse uma garantia de que o seu programa era pacífico.
08:27Quem pulou fora desses acordos foram os Estados Unidos,
08:30com o Donald Trump no seu primeiro mandato.
08:33E depois, mesmo quando o Joe Biden voltou ao poder,
08:37ele até sinalizou que poderia negociar,
08:39mas acabou não o fazendo.
08:41E agora, esse ataque de Israel aconteceu justamente
08:44no momento em que estavam havendo negociações.
08:48Então, eu imaginaria que o Irã vai ficar muito mais reticente.
08:52E existe uma pista nesse sentido,
08:54que é o fato de que o governo iraniano já aprovou
08:56o encerramento de qualquer cooperação
08:59com a Agência Internacional de Energia Atômica.
09:02Há uma percepção no Irã, eu não sei se ela é correta,
09:05de que os inspetores da agência acabaram entregando
09:09informações cruciais para Israel e para os Estados Unidos,
09:13que acabaram facilitando esses ataques.
09:15Então, eu acho que hoje o cenário para negociações é difícil.
09:19Mas não é impossível, porque o Irã pode interpretar
09:22que uma negociação, um acordo, pode ser uma alternativa
09:26para o Irã ganhar tempo.
09:27Porque, Fabrício, tu sabes muito bem que essa guerra,
09:30esse conflito já terminou, mas essa guerra é estrutural,
09:33é uma rivalidade que vai continuar.
09:35Eu acho que em algum momento, salvo alguma grande transformação,
09:39Irã e Israel vão ter uma guerra aberta, prolongada.
09:42E o Irã sabe disso.
09:44Então, ele pode optar por um caminho de negociação
09:47para tentar se reagrupar.
09:49Você falou em questão de futuro, possíveis conflitos
09:54vindos daqui para frente entre Israel e Irã.
09:56Tem uma questão aqui importante para a gente tratar, né, professor?
09:59O governo israelense falou abertamente
10:01que um dos resultados dessa guerra dos últimos dias
10:05poderia ser a troca de regime do Ayatollah Ali Khamenei,
10:08como você destacou desde 1979,
10:10como República Islâmica do Irã.
10:12Agora, qual que é a situação do Khamenei na sua avaliação
10:16diante desses últimos acontecimentos?
10:19O regime sai fortalecido ou sai enfraquecido
10:22perante o próprio público?
10:26Sabe, Fabrício, é um pouco difícil a gente ter certeza
10:29sobre o que se passa no Irã,
10:31porque é claro que a gente tem até dificuldade
10:33de pesquisas de opinião que avaliem realmente
10:35como que se dá a popularidade do governo.
10:38O que a gente sabe concretamente
10:40é que é um governo revolucionário
10:42que abarcou, inclusive, vários setores da sociedade iraniana,
10:46mesmo muitos que hoje em dia não são próximos dos Ayatollahs,
10:49alguns, inclusive, que acabaram sendo perseguidos
10:52depois pelo próprio regime revolucionário.
10:55Então, com o passar do tempo,
10:56o regime se institucionalizou,
10:58ele tem uma certa popularidade,
11:01a gente não pode ignorar isso.
11:03Eu mesmo estive no Irã em 2013,
11:05é muito comum em estabelecimentos normais,
11:08estabelecimentos comerciais,
11:09a gente encontrar fotos do Ayatollah Ali Khamenei,
11:13do Ayatollah Khomeini,
11:15é bastante comum.
11:16Então, quem diz que o regime não tem
11:17nenhuma popularidade está mentindo,
11:19mas, ao mesmo tempo, a gente sabe que existe, sim,
11:22uma oposição,
11:23parte da sociedade iraniana,
11:25um grupo mais ocidentalizado,
11:29que não vê com bons olhos
11:30os sumos que o Irã tomou nos últimos tempos.
11:33Dito isso,
11:33eu considero que o regime saiu fortalecido,
11:36porque o Irã,
11:37por ser até um herdeiro do Império Persa,
11:41é um país cuja população é muito orgulhosa da sua história,
11:44e é um país cuja população
11:45vê com preocupação a ação de grandes potências no seu território,
11:50não apenas agora dos Estados Unidos,
11:51mas antes da Rússia, do Reino Unido,
11:54países que já invadiram e ocuparam o Irã no passado.
11:57Então, a gente até viu algumas manifestações
12:00de pessoas críticas ao regime
12:02e, mesmo assim, disseram que estariam ao lado do governo
12:05para defender o país dessa invasão.
12:08É muito comum que países que sejam invadidos
12:10o governante acabe ganhando popularidade.
12:13A gente viu isso no caso da Ucrânia, por exemplo.
12:16Então, eu consideraria que o regime no Irã
12:20saiu fortalecido diante desses ataques.
12:22A gente já volta a conversar com o professor Ricardo Leães
12:25sobre esse e outros assuntos.
12:26Vamos dar uma olhada agora numa outra questão
12:28que atualizou, que foi destaque nessa semana
12:31ao redor do mundo.
12:33A Europa e o Canadá concordaram com um aumento drástico
12:36nos gastos com defesa durante uma cúpula da OTAN
12:38em Haia, na Holanda, medida impulsionada
12:41pelas exigências do presidente americano, Donald Trump.
12:44Quem conta pra gente é o Grieco Holtz.
12:48Na avaliação do Republicano,
12:50um acordo representa o marco para os Estados Unidos
12:53e para o Ocidente.
12:55Quando os aliados atingirem esse número,
12:58isso adicionará mais de um trilhão de dólares por ano
13:01à nossa defesa comum.
13:03E isso é realmente uma vitória monumental,
13:06afirmou Trump,
13:07que não poupou críticas aos países
13:09que vinham investindo abaixo do esperado.
13:12Estávamos carregando muito mais
13:14do que a nossa parte justa.
13:16É bastante injusto, na verdade.
13:18Mas esta é uma grande vitória para a Europa
13:21e, de fato, para a civilização ocidental.
13:24O chamado compromisso de Haia para a defesa
13:27estabelece que os 32 países da Aliança Atlântica
13:30aumentem seus gastos militares
13:32para 5% dos respectivos PIBs até 2035.
13:38Até então, a meta era de 2%,
13:40patamar que apenas 22 membros
13:42haviam alcançado no ano passado.
13:45Trump também aproveitou para demonstrar
13:48irritação com a Espanha,
13:49que anunciou a intenção de limitar
13:51seus investimentos na área
13:52a 2,1% do PIB.
13:55A declaração final da cúpula
13:57também reforça preocupações
13:59com a segurança regional
14:00e destaca a ameaça a longo prazo
14:03representado pela Rússia
14:04à estabilidade euroatlântica,
14:07além de citar a ameaça
14:09persistente do terrorismo
14:10como uma prioridade permanente da OTAN.
14:15Agora sim, voltando a falar com o professor
14:17Ricardo Leões.
14:18Professor, a questão da OTAN
14:19era algo que Donald Trump
14:21batia muito na tecla
14:22durante a campanha eleitoral ano passado,
14:24falou já disso bastante
14:25nesses primeiros meses de governo.
14:28Para onde vai a OTAN
14:29a partir de agora com essas mudanças?
14:31A gente pode esperar uma instituição,
14:32uma aliança militar fortalecida?
14:36Bom, Fabrício,
14:37tu deve lembrar que já no primeiro mandato
14:39do Donald Trump
14:40ele batia muito na tecla
14:42de que os Estados Unidos
14:43estariam incorrendo
14:45com a maior parte dos custos
14:47relativos à OTAN.
14:49Em determinados momentos,
14:50inclusive, ele ameaçou
14:51se retirar da OTAN,
14:53até motivo pelo qual
14:54no governo Biden
14:56houve algumas mudanças
14:58na legislação
14:59que dificultaram
15:00a saída dos Estados Unidos
15:01da OTAN,
15:02justamente porque os democratas
15:04estavam preocupados
15:04com a volta do Donald Trump
15:06que pudesse precipitar
15:07alguma atitude
15:08nesse sentido.
15:09Então, não constitui uma novidade
15:11essa pressão
15:12que o Donald Trump faz
15:13para que os países europeus
15:14aumentem os seus gastos.
15:16Até porque, Fabrício,
15:18não podemos nos esquecer
15:19que quando a gente está falando
15:20de gastos militares,
15:22muitos desses gastos
15:23vão justamente
15:24para a indústria
15:25armamentista
15:26dos Estados Unidos.
15:28A gente sabe
15:28que o complexo industrial
15:29de defesa
15:30dos Estados Unidos
15:31é muito importante,
15:33que eles exercem
15:34um lobby significativo
15:34na política do país
15:36e é claro que eles
15:37são os maiores interessados
15:39em medidas nesse sentido.
15:40Agora, eu, como sempre,
15:43quando a gente está falando
15:43de acordos internacionais,
15:46é importante a gente lembrar
15:47que tem elementos
15:48que estão nas entrelinhas.
15:50E o que está sendo
15:51muito pouco falado
15:52é que não constam punições
15:54para países
15:54que não chegarem
15:55até os 5%.
15:56Tanto que a determinação
15:59anterior era de 2%
16:01e nem todos os países
16:02a cumpriram.
16:03E tanto que a Espanha
16:05se recusou
16:06a atingir
16:08esse patamar
16:09de gastos militares.
16:11Além disso, Fabrício,
16:12eu gostaria de destacar
16:13um problema político
16:15e econômico também
16:16pelo qual a Europa
16:17pode passar nos próximos anos.
16:19Vários dos países europeus
16:21estão atravessando dificuldades
16:23e o maior destaque,
16:24sem dúvida,
16:24é a Alemanha,
16:25a economia motriz
16:26da União Europeia
16:28que está enfrentando
16:29muitas dificuldades
16:30tanto por conta
16:31da ascensão
16:32da economia chinesa
16:33quanto por conta
16:34da falta
16:34da energia que vinha
16:36da Rússia
16:37que era uma energia
16:37muito barata.
16:38E essas populações
16:39estão cada vez mais
16:40insatisfeitas com esse cenário
16:42o que a gente observa
16:43pelo avanço
16:44da extrema direita
16:45no cenário eleitoral
16:47do continente europeu.
16:48Pois bem,
16:49se os países
16:50passarem a gastar mais
16:51com armamentos
16:52e reduzirem seus gastos
16:54em áreas sociais,
16:55esse problema
16:56pode ficar agravado.
16:57Então,
16:58essa situação
16:58pode precipitar
17:00mudanças políticas
17:01bem significativas
17:03no caso da Europa também.
17:05Conversamos com o professor
17:06e pesquisador
17:07de relações internacionais
17:08Ricardo Leões
17:09fazendo sua estreia
17:09aqui no JP Internacional.
17:10Professor,
17:11muito obrigado
17:12pela sua participação.
17:13Volte sempre.
17:13Eu que agradeço
17:18o convite, Fabrício.
17:19Foi um prazer.
17:20Até a próxima.
17:22Hora da gente conferir
17:23o que foi destaque
17:24ao longo dessa semana
17:25no Radar Internacional.
17:31Radar Internacional
17:32de olho em tudo
17:33o que acontece ao redor
17:34do mundo
17:34para atualizar a gente
17:35aqui no JP Inter.
17:36Vamos conferir então
17:37o que foi destaque
17:38às principais manchetes
17:39da semana.
17:40Olha só,
17:40o social-democrata
17:41Zoran Mandani
17:43venceu as primárias
17:44do Partido Democrata
17:45para disputa
17:46ao cargo
17:46de prefeito de Nova York.
17:48Ele superou
17:48Andrew Cuomo
17:49com 43 a 35% dos votos.
17:52Se eleito lá em novembro,
17:54Mandani,
17:55de 31 anos,
17:56será o primeiro millennial
17:57e o primeiro muçulmano
17:59prefeito da maior cidade
18:00dos Estados Unidos.
18:01Isso aqui é importante
18:02porque
18:03há uma discussão
18:04muito grande
18:04para saber
18:05qual que é o rumo
18:06do Partido Democrata
18:07depois da derrota
18:08a caixa-pante
18:09para Donald Trump
18:10nas eleições do ano passado.
18:12E a campanha dele
18:12foi uma campanha
18:13muito popular,
18:14pelo menos nessas primárias.
18:15Isso parece indicar
18:17o direcionamento
18:18do partido daqui para frente.
18:19Nova York,
18:20a maior cidade
18:20dos Estados Unidos,
18:21costuma ser um farol
18:23para a política
18:24no resto do país.
18:25O Mandani,
18:26por ser nascido na Uganda,
18:27não pode disputar
18:28a presidência.
18:29Mas o modelo
18:30de campanha
18:31pode acabar
18:32sendo replicado
18:33por outros políticos,
18:34principalmente porque
18:35ele abordou temas
18:36considerados reais
18:37para o eleitor,
18:38como a questão
18:39do custo de vida
18:40na cidade,
18:41que é altíssimo,
18:42indiscutivelmente.
18:43A gente que é daqui
18:43de São Paulo,
18:44Rio de Janeiro,
18:45sabe bem como é.
18:46Em Nova York,
18:47pior ainda.
18:48O governo da China
18:49confirmou os detalhes
18:50de um acordo comercial
18:51com os Estados Unidos.
18:53O texto deve garantir
18:54a licença de exportação
18:55de terras raras
18:56do país asiático
18:57para o americano
18:58e a suspensão
19:00de medidas restritivas
19:01feitas pela Casa Branca.
19:02Mas ainda não resolve
19:04a questão das tarifas
19:06e isso deve vir
19:07em outras conversas.
19:09O Japão executou
19:10Takahiro Shirashi,
19:12de 34 anos.
19:14Ele foi condenado
19:15pelo assassinato
19:16e esquartejamento
19:17de nove pessoas
19:18em 2017.
19:20Essa é a primeira vez
19:21desde 2022
19:22que a pena capital
19:23é aplicada no país.
19:25Shirashi ficou conhecido
19:26como assassino do Twitter
19:27por atrair as vítimas
19:29em maioria mulheres
19:30pela rede social.
19:32E aí tem uma questão jurídica
19:33porque os advogados
19:34de defesa dizem
19:35que essas pessoas
19:36que foram vítimas dele
19:37na verdade
19:38já tinham expressado
19:40um desejo de morrer
19:41e queriam que a pena
19:42fosse atenuada.
19:43Isso não aconteceu.
19:44Vamos virar a nossa página
19:45para ver o que mais
19:46aconteceu ao longo da semana?
19:47Um tribunal de apelações
19:48da Espanha
19:49confirmou a condenação
19:50ao ex-dirigente
19:52Luiz Rubiales,
19:53chefe da Federação Espanhola
19:55de Futebol,
19:56por agressão sexual
19:57no caso do beijo
19:58sem consentimento
19:59na jogadora
20:00Jenner Moço
20:01durante as comemorações
20:02do título
20:03da Copa do Mundo
20:03Feminina
20:04em 2023.
20:06A pena
20:06é de 10.800 euros,
20:09o equivalente
20:09a 68 mil reais
20:11e a proibição
20:12de se aproximar
20:12da vítima por um ano.
20:13Agora, vamos ser sinceros?
20:15Quando a pena
20:15é uma multa,
20:16na verdade,
20:17a questão aqui
20:17é saber se o cara
20:18é rico ou pobre,
20:19porque ele tem dinheiro
20:20para pagar a multa
20:21e vai continuar
20:22livremente
20:22mesmo tendo feito
20:23o que fez
20:24na frente
20:24de todas as câmeras.
20:26A gente segue falando
20:27sobre futebol, viu?
20:28O tradicional clube francês
20:29Lyon, o Olympique Lyonnais,
20:31foi rebaixado
20:32para a segunda divisão
20:33do país
20:33por questões financeiras.
20:36O clube,
20:36que pertence ao americano
20:37John Textor,
20:38dono do Botafogo,
20:40não conseguiu comprovar
20:41à autoridade financeira
20:42esportiva do país
20:43o equilíbrio das contas.
20:45fechou no vermelho,
20:46não tem dinheiro.
20:47O Lyon ainda pode
20:48recorrer do caso,
20:50mas isso faz
20:51chamar a atenção
20:52principalmente pela questão
20:53das safes
20:54aqui no Brasil, né?
20:55E no Reino Unido,
20:56o tradicional festival
20:57Glastonbury
20:58abriu as portas
20:59na última quarta-feira.
21:01A edição tem como
21:01headliners
21:02o grupo
21:02The 1975,
21:04a jovem Olivia Rodrigo
21:05e os consagradíssimos
21:07Neil Young
21:08e Rod Stewart.
21:09A edição já teve
21:10um show surpresa
21:11da cantora Lorde,
21:12que lançou o álbum
21:13Virgin e a participação
21:15do grupo de rap
21:15irlandês
21:16NICAP,
21:17que se envolveu
21:18em polêmicas
21:18por manifestações
21:19pró-palestinas
21:21lá nos Estados Unidos.
21:23Isso está dando
21:23o que falar.
21:24Esse foi o radar
21:25internacional dessa semana,
21:26bem completo
21:27aqui pra gente.
21:33Há quase um mês,
21:35o senador
21:35e pré-candidato
21:36à presidência da Colômbia,
21:38Miguel Uribe Turbay,
21:40segue uma verdadeira
21:41luta pela vida.
21:42O político
21:42foi balhado na cabeça
21:43durante um discurso
21:44em uma praça
21:45em Bogotá
21:46no último dia 7.
21:47E o caso fez lembrar
21:48as piores épocas
21:50de violência armada
21:51no país.
21:52É o que a gente
21:52confere com a Camila Yunis.
21:56O discurso
21:57de Miguel Uribe Turbay
21:58corria conforme planejado.
22:00O senador
22:01do partido
22:02Centro Democrático
22:03conversava com cerca
22:04de 250 apoiadores
22:06quando o inimaginável
22:08aconteceu.
22:12Uribe foi baleado
22:17com dois tiros
22:18na cabeça
22:19e um na perna
22:20e levado
22:21imediatamente
22:22ao hospital
22:23onde passou
22:24por pelo menos
22:24quatro cirurgias
22:26e um mês depois
22:27segue internado
22:28em estado grave.
22:30O responsável
22:30pelos disparos,
22:32um jovem
22:32de 15 anos,
22:34tentou fugir,
22:35mas acabou
22:35sendo baleado
22:36na perna
22:37pelos seguranças
22:37do político
22:38antes de também
22:39ser levado
22:40ao hospital.
22:42Apesar de chocante,
22:43o caso está longe
22:44de ser uma grande
22:45novidade no cenário
22:46colombiano.
22:48Há pelo menos
22:48três décadas,
22:50grupos armados
22:51principalmente ligados
22:52ao narcotráfico
22:53se acostumaram
22:54a recrutar menores
22:56de idade
22:56para cometer crimes.
22:58Até o momento,
22:59porém,
22:59a polícia ainda investiga
23:01uma possível afiliação
23:02do suspeito
23:03a um grupo
23:04e a motivação
23:05da tentativa
23:06de assassinato.
23:07O menor
23:07e outros três adultos
23:09foram presos
23:10e acusados
23:11de tentativa
23:11de homicídio
23:12e posse
23:13ilegal de armas.
23:14Menos de três dias
23:16depois,
23:16um outro crime
23:17parou a Colômbia.
23:19Ataques realizados
23:20por guerrilheiros
23:21com bombas
23:22e drones
23:22na região de Cali,
23:24no sudoeste do país,
23:26deixaram sete mortos,
23:27incluindo dois policiais.
23:29A autoria
23:30foi reivindicada
23:31pelo Estado
23:31Maior Central,
23:32o EMC,
23:34a maior dissidência
23:35das antigas FARC,
23:36que se considera
23:37a herdeira legítima
23:38da organização.
23:40A onda de violência
23:41fez o presidente
23:42Gustavo Petro
23:43pedir o reforço
23:44da segurança
23:45de dirigentes políticos,
23:47tanto da esquerda
23:48quanto da direita,
23:49depois de afirmar
23:50que a máfia internacional
23:51estaria por trás
23:53dos atos.
23:54Os incidentes
23:55trazem de volta
23:56um velho fantasma
23:57que aterroriza
23:58a população.
23:59Um dos países
24:00mais violentos do mundo
24:02nas décadas
24:02de 80 e 90,
24:04quando o narcotráfico
24:05agia como um Estado
24:06paralelo.
24:08A Colômbia
24:08conseguiu reagir
24:09e controlar
24:10a criminalidade
24:11nos últimos 15 anos.
24:13Além do fim
24:13do cartel de Cali
24:15e do cartel
24:15de Medellín,
24:16controlado por
24:17Pablo Escobar
24:18na década de 90,
24:20o governo
24:20conseguiu
24:21o acordo de paz
24:22com as FARC,
24:23as Forças Armadas
24:24Revolucionárias
24:25da Colômbia,
24:26em 2016.
24:28As negociações
24:28em Havana
24:29foram consideradas
24:30uma grande esperança
24:32para o futuro
24:33do país.
24:34Mas,
24:35desde 2019,
24:36a violência
24:37voltou a ganhar
24:38contornos marcantes.
24:40A ação
24:40de grupos armados
24:41contra civis
24:42passou a crescer
24:43ano após ano,
24:45com exceção
24:45de 2024,
24:47com queda
24:47de 20%
24:48em relação
24:49ao ano anterior.
24:51Por trás disso,
24:52estão principalmente
24:53três grupos
24:54espalhados
24:54por diferentes
24:55regiões
24:56e com motivações
24:57distintas.
24:58Um dos mais
24:59conhecidos
25:00é o Exército
25:01de Liberação
25:02Nacional,
25:03o ELN,
25:04uma guerrilha
25:05de extrema esquerda
25:06que atua
25:07no norte
25:08do país,
25:09próximo da fronteira
25:10com a Venezuela.
25:11Outro nome
25:12frequente
25:12ligado à criminalidade
25:14é os dissidentes
25:15das FARC,
25:16formados por
25:17ex-membros
25:18da organização
25:19que nunca
25:20aceitaram
25:21um acordo
25:21firmado
25:22com o governo
25:22e que se dividiram
25:24em diversas facções.
25:26Já mais ao sul,
25:27chamado
25:27Clã do Golfo
25:28se posiciona
25:29como uma das
25:30grandes forças
25:31econômicas
25:31e militares,
25:33além de ser
25:33conhecido
25:34pelo tráfico
25:35de pessoas
25:36na região
25:36do Darien,
25:37na fronteira
25:38com o Panamá.
25:39Em comum,
25:40os três grupos
25:41se aproveitam
25:41do tráfico
25:42de drogas,
25:43da mineração
25:44ilegal
25:44e, mais recentemente,
25:46da extorsão
25:47da população
25:47civil.
25:48Para o analista
25:49internacional
25:50e consultor
25:50político colombiano
25:52Juan Falconert,
25:53a falta
25:54de um posicionamento
25:55firme
25:55do governo
25:56facilitou
25:57o recrudescimento
25:58das organizações
25:59criminosas
26:00no país.
26:01A política
26:02de paz total
26:05do governo
26:06de Gustavo
26:07Petro,
26:07infelizmente,
26:08para os interesses
26:09da Colômbia,
26:10tem sido
26:10um fracasso,
26:12porque permitiu
26:13um trato
26:13muito mais
26:14condescendente,
26:15mais suave
26:16frente a essas
26:17estruturas criminais
26:18em busca
26:19de avançar
26:19nas negociações
26:20de paz
26:21que fracassaram.
26:22O que acabou
26:23acontecendo
26:24é que,
26:25como reduziram
26:25os ataques
26:26a essas estruturas
26:27de maneira
26:28significativa,
26:29eles aumentaram
26:30sua presença
26:31no território
26:32nacional,
26:33aumentaram a força
26:34criminosa
26:34ao número
26:35de criminosos.
26:39Isso demonstra
26:41que essas estruturas
26:42têm uma força
26:43importante,
26:44batendo de frente
26:45com o governo
26:45e dando ordens
26:46aos militares
26:47e à polícia,
26:49porque praticamente
26:49renunciaram ao dever
26:51constitucional
26:52ilegal
26:52de combatê-las
26:53e persegui-las.
26:58Isso porque
26:59não há um acordo
27:00de paz,
27:01porque não há
27:01vontade desses grupos
27:02de materializar
27:04essa paz.
27:08Pelo contrário,
27:09incluindo o atentado
27:10contra Miguel Uribe
27:12e Turbay,
27:12que ainda não pode
27:13ser atribuído
27:14a nenhum grupo,
27:15mas é reflexo
27:16de política fraca
27:17de segurança
27:18do governo atual.
27:19Estamos passando
27:20um momento
27:21muito difícil
27:22no país.
27:26Embora as gangues
27:28tenham ganhado
27:28força na Colômbia,
27:30o problema
27:30também é internacional.
27:32Há pelo menos
27:33uma década,
27:34os criminosos
27:35colombianos
27:35passaram a agir
27:37como uma espécie
27:38de filial
27:39de cartéis mexicanos
27:40e até mesmo
27:41venezuelanos,
27:42muito mais poderosos,
27:44tanto no aspecto
27:45financeiro
27:46quanto militar.
27:47Ou seja,
27:48grupos como
27:49o clã do Golfo
27:50são responsáveis
27:51pela parte logística
27:52e exportam drogas
27:54para o México
27:54e Venezuela,
27:55onde as organizações
27:56locais
27:57controlam todas
27:58as operações
27:59do tráfico
28:00e não podem ser
28:01atingidos
28:02pelo governo
28:02de Bogotá.
28:03O que temos
28:07que considerar
28:08é que pelo menos
28:09na América Latina
28:10e no Caribe
28:10nós temos
28:11esses problemas
28:12estruturais
28:13do crime
28:13organizado.
28:18Infelizmente,
28:19estamos exportando
28:21esse crime.
28:22É importante
28:22ter um compromisso
28:23dos países
28:24da região
28:24para ajudar
28:25a Colômbia
28:26a solucionar
28:27esses problemas,
28:28para que essa droga
28:29ilícita
28:30não saia daqui
28:31e não avance
28:31nos territórios
28:32e que haja
28:33um compromisso
28:34para que a gente
28:35possa ver uma luz
28:36no fim do túnel.
28:38Se a Colômbia
28:38tiver paz,
28:39isso beneficia
28:40muito a América Latina
28:42e vamos poder
28:42discutir assuntos
28:43que são realmente
28:45importantes,
28:46como a educação,
28:47a economia,
28:48a inteligência artificial,
28:50ciência, tecnologia,
28:51inovação,
28:52mas, infelizmente,
28:54esses temas importantes
28:55nós não conseguimos
28:56debater
28:57porque temos
28:57um problema
28:58de segurança
28:59que não nos permite
29:00avançar.
29:04O cenário
29:04é difícil
29:05para o governo.
29:06O avanço
29:07da tecnologia
29:07permite que a produção
29:09de drogas,
29:10como a cocaína,
29:11seja cada vez maior
29:12em espaço
29:13cada vez menores,
29:14o que aumenta
29:15os lucros
29:15dos grupos criminosos.
29:17E Gustavo Petro
29:18busca controlar
29:19o clima político
29:20e combater
29:21a insegurança
29:22como chave
29:23para as eleições
29:23presidenciais
29:24de 2026.
29:25Se a tática
29:27vai funcionar,
29:28é um mistério
29:28para ser contado
29:29nos próximos capítulos
29:31da sangrenta
29:32história colombiana.
29:36Ponto final
29:37em mais
29:38essa edição
29:38do JP Internacional.
29:39Por essa semana
29:40a gente vai ficando
29:41por aqui,
29:41mas a gente segue
29:42de olho
29:42em tudo o que acontece
29:44ao redor do mundo.
29:45Nosso próximo encontro
29:46é no sábado que vem
29:47e, claro,
29:47ao longo de toda
29:48a programação
29:49da Jovem Pan News.
29:50Muito obrigado
29:50pela sua companhia
29:51e até a próxima.
29:52A opinião
29:55dos nossos
29:56comentaristas
29:57não reflete
29:58necessariamente
29:59a opinião
29:59do Grupo Jovem Pan
30:00de Comunicação.
30:05Realização
30:06Jovem Pan News
30:08Jovem Pan News
30:10Jovem Pan News
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