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Notícias
Transcrição
00:00Fred, vamos falar rapidinho sobre o Banco Central?
00:03Hoje, o nosso Rodrigo Oliveira
00:06falou um pouco sobre a economia e sobre a autonomia do Banco Central
00:11com base numa declaração do Henrique Meirelles.
00:13Coloca aí na tela, por gentileza.
00:17Ô, Fredas.
00:21Aê.
00:23Ficou pequena a tela, rapaz.
00:26Isso.
00:27Vamos lá.
00:27O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles,
00:31afirmou no sábado que já discutia com o petista
00:34a ideia de um projeto sobre a autonomia do Banco Central.
00:37Quando eu fui ministro da Fazenda, em 16, 17 e 18,
00:41eu ajudei também na redação dessa lei.
00:44E é um projeto que eu já tinha desde 2003,
00:46inclusive combinando isso na época com o então presidente Lula.
00:51O ex-presidente do BC e ex-ministro da Fazenda
00:53afirmam ainda que durante os primeiros governos Lula
00:55havia uma autonomia operacional da autoridade monetária
00:59e que a relação funcionou muito bem.
01:03É aquilo que a gente já vem falando aqui no programa há um certo tempo, né, gente?
01:06Então, assim, essa história do Lula falar do Banco Central
01:10é uma tentativa de ele buscar reduzir a taxa de juros no GOGÓ.
01:15Isso vai funcionar? Não.
01:18Ele já recebeu o recado do Arthur Lira, do Rodrigo Pacheco,
01:22de autoridades monetárias, que no grito não vai dar certo.
01:26Então, é isso. Então, não vai ser no grito.
01:31E hoje, durante o programa, o Morning Call,
01:35com o nosso Rodrigo Oliveira,
01:37houve um debate bem legal com a Alexandre Swassman, né,
01:42falando sobre justamente essa autonomia do Banco Central, né,
01:45e dando esse indicativo de que o Lula não vai conseguir resolver isso
01:48em uma canetada.
01:52Já meia hora de programa aqui, sem água,
01:55já dá uma travada de vez em quando.
01:57Então, Freitas, por favor, coloca aí na tela
01:59esse compilado desse debate
02:01entre o Rodrigo Oliveira e o Alexandre Swassman.
02:04Então, você tem, inclusive, divergências dentro do comitê.
02:08Essas divergências vão ser resolvidas
02:10pelo voto de cada um.
02:12No caso, são nove membros do comitê.
02:16Então, a gente tem oito diretores,
02:18o presidente e o presidente.
02:20E, última análise, é quem define,
02:22no caso de empate entre eles,
02:23vai ser uma decisão, vai ser um voto de Mineto.
02:27Mas é só nessas circunstâncias,
02:29e eu vou falar que nunca houve,
02:33que eu consiga me lembrar, pelo menos,
02:35uma circunstância na qual
02:37o comitê se dividiu exatamente no meio
02:40e o presidente deu voto de Mineto.
02:43Eu já vi comitês mais divididos,
02:45duas, três pessoas de um lado,
02:46mas, tipicamente, seis, oito pessoas do outro.
02:49Então, é uma decisão efetivamente colegiada,
02:53uma decisão da diretoria colegiada do Banco Central.
02:56O Banco Central sempre se manifesta
03:01sobre temas que podem afetar a inflação.
03:03Eu tive a oportunidade,
03:05quem quiser olhar ali na minha conta do Twitter,
03:11de responder à deputada Glaze Hoffman,
03:16em que ela falou que o Banco Central
03:18nunca deu um pio com as estripulias fiscais do Bolsonaro.
03:21E eu fui lá e levantei de outubro de 2021.
03:27Não, também fui voltar tudo, né?
03:29Mas eu peguei de outubro de 2021.
03:32Foi mais ou menos quando se aprovou
03:33a PEC dos precatórios,
03:35que foi já um negócio meio chute na canela, né?
03:38Até o final de 2022,
03:41o que inclui, entre outras coisas,
03:43a PEC kamikaze,
03:45o Banco Central sempre se manifestou
03:48no que diz respeito a contas públicas.
03:50E vamos lembrar que o Roberto
03:52pode ter feito parte do grupo de WhatsApp,
03:57pode ter ido votar com a camisa do Brasil,
04:00o que for,
04:01mas ele foi um presidente do Banco Central
04:03que subiu taxa de juros,
04:04inclusive no ano eleitoral.
04:06Exato.
04:07E aí eu falo,
04:08por favor, olhem para trás e vejam
04:10quais presidentes subiram juros
04:13antes de eleição.
04:16É, no ano da eleição.
04:17Vou te dar um exemplo.
04:18O Tom Bini subiu juros
04:21num ano eleitoral.
04:24A eleição terminou num domingo,
04:26ele subiu juros na quarta-feira.
04:28Todo mundo sabia que precisava subir juros.
04:31E aí começou a subir juros.
04:33Seguraram a taxa de juros
04:35ao longo de 2014
04:36para não prejudicar uma eleição
04:39que foi apertadíssima.
04:40Se tivéssemos um presidente
04:43à época que tivesse
04:44a postura do Roberto Campos,
04:47talvez a Dilma tivesse perdido a eleição,
04:49mesmo sendo um Banco Central
04:51que não fosse autônomo.
04:52Aliás, o fato do Banco Central
04:54não ser autônomo naquela época
04:56explica muito sobre o atraso
04:58de política monetária que a gente teve
05:00e por que a inflação ficou alta
05:02durante muito tempo
05:03e acabou estourando
05:05no começo do segundo governo Dilma.
05:07É isso.
05:20Basicamente é aquilo que eu falei no início, gente.
05:24Tentar resolver isso numa canetada
05:25não vai dar muito certo.
05:37E aí
05:42E aí
05:46E aí
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