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  • há 6 meses
O diretor do Instituto Paraná, Murilo Hidalgo, foi o convidado do Papo Antagonista desta quarta-feira com Claudio Dantas e Mario Sabino para falar sobre metodologias e diferenças de resultados das pesquisas eleitorais.
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00:00Me fala uma coisa, o Datafolha da semana passada, por exemplo, trouxe Lula com 47 e Bolsonaro com 32.
00:0715 pontos percentuais de diferença. A tua pesquisa traz menos de 5 pontos percentuais de diferença.
00:13O que explica essa divergência? Você que é um estudioso de pesquisa e está há bastante tempo nesse mercado.
00:21Olha, Cláudio, eu prefiro não falar da pesquisa dos outros, eu prefiro falar da nossa.
00:24Mas eu prefiro que você fale, que você explique, você tem que fazer a sua colocação.
00:32As pessoas querem entender por que da diferença, por que esse tipo de diferença, por que acontece essa diferença.
00:39É metodologia? É manipulação? Curto e grosso, eu acho que a gente precisa entender, abrir essa caixa de Pandora de pesquisa.
00:50Olha, eu acho que tem diferença entre as pesquisas, mas dizer que tem manipulação, eu não acredito.
00:54Nem de um lado, nem do outro. Certo? Eu não acredito nisso.
00:58O que a gente se apega muito, Cláudio, nas pesquisas, que a gente insiste, são os resultados regionais.
01:03Se a gente fizer uma análise dos resultados regionais, nós do Instituto Paraná de Pesquisa, nós estamos fazendo muitos, muitos estados.
01:09Muitos registrados, outros não.
01:11Então a gente tem uma boa visão nacional de como está o quadro nos estados.
01:15Por exemplo, o sul do Brasil. Inclusive a gente divulga Rio Grande do Sul amanhã.
01:20Nós temos pesquisas Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
01:23Então eu tenho convicção em dizer para vocês que cada vez que a gente faz Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul,
01:27a gente faz em torno de 1.500 entrevistas.
01:29Diferente de uma pesquisa nacional, onde, por exemplo, no sul tem em torno de 15% do eleitorado,
01:34a gente faria em torno de 350 entrevistas.
01:36Então tem uma diferença considerável.
01:39Então nos estados do sul, onde a gente faz, a gente vê uma diferença maior para o Bolsonaro do que encontrado em outros institutos.
01:46A gente faz muitos estados do Centro-Oeste.
01:48A gente não encontra um estado do Centro-Oeste aonde o Lula esteja na frente do Bolsonaro.
01:54Certo?
01:55Então essa é uma outra diferença em relação aos institutos também.
01:58Eu já vi, por exemplo, não sei se foi no Data Folhas, me corrija se eu estiver errado,
02:04juntando Centro-Oeste com Norte.
02:07A gente junta também.
02:08Você junta também?
02:09Por que?
02:09Eu vou te explicar por que junta.
02:11Porque em torno de 9, 7%.
02:137% em cima de 2 mil servem das cento e poucas entrevistas.
02:17Então a margem de eu seria muito grande.
02:18Mas a gente abre.
02:19Se precisar abrir, a gente abre, sem problema nenhum.
02:21Mas a margem é muito grande para você ter um resultado.
02:24Então você acaba juntando.
02:26Certo?
02:26A maioria acaba juntando.
02:27Mas você vê, então, diferenças regionais muito grande.
02:31Muito grande mesmo.
02:31Então, agora, eu estou entendendo.
02:34Você está dizendo que essas diferenças de resultados são consequências de divergências,
02:39diferenças também nas apurações regionais.
02:42Exatamente.
02:47Então, enfim.
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