- 20/06/2025
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Claudio Dantas fala da necessidade de que o Supremo revise a proibição de operações policiais em favelas, diante do confronto entre facções que mataram uma mulher hoje no Rio.
E ainda: Congresso quer relativizar crimes de improbidade administrativa, PGR defende foro de Flávio Bolsonaro e Centrão enfia mais a faca no governo Bolsonaro.
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Claudio Dantas fala da necessidade de que o Supremo revise a proibição de operações policiais em favelas, diante do confronto entre facções que mataram uma mulher hoje no Rio.
E ainda: Congresso quer relativizar crimes de improbidade administrativa, PGR defende foro de Flávio Bolsonaro e Centrão enfia mais a faca no governo Bolsonaro.
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NotíciasTranscrição
00:00Muito boa noite, bem-vindos ao Momento Antagonista comigo, Cláudio Dantas.
00:04Hoje, quinta-feira, dia 27 de agosto, estamos chegando no fim da semana, no fim do mês.
00:10E eu separei aqui algumas das principais notícias do dia.
00:14Vamos começar logo com a questão da Covid.
00:17Infelizmente, a América Latina superando 7 milhões de casos de Covid.
00:22Lembrando que há duas semanas tínhamos chegado a 6 milhões.
00:26Agora, em apenas duas semanas, mais 1 milhão de casos.
00:30Então, superando os 7 milhões de casos.
00:33Tem uma perspectiva aqui boa, quer dizer, não ruim.
00:38O Brasil aqui, o Ministério da Saúde registrou no Brasil, nas últimas 24 horas, 984 mortes.
00:46Então, a gente caiu um pouquinho de mil.
00:48Então, vamos torcer para que isso vire uma tendência.
00:53Porque ontem, inclusive, eu estava mencionando no gabinete de crise,
00:58essa dificuldade que estamos enfrentando de descer desse platô de mil.
01:04E aqui, 984.
01:06Então, vamos torcer para que realmente isso se transforme em uma tendência
01:11e a gente possa reduzir o número de mortes.
01:14Então, amanhã, muita atenção nos números, ok?
01:18Olha, vou começar de trás para frente, já com o item da pauta aí.
01:24Bolsonaro fez a live dele tradicional das quintas e vacilou mais uma vez.
01:31Na outra semana, ele usou a revista Cruzoé, inclusive a matéria que falava do ACF,
01:39que falava dele, da intromissão dele lá, daquela questão da JBS e tudo.
01:43E aí ele vacilou usando a matéria, o verso da página que ele manda imprimir da matéria
01:51para fazer anotações e a gente viu e flagrou, quer dizer, ele usando essa matéria.
01:57E hoje ele vacilou de novo aqui.
02:00Deixou escapar aqui para a câmera, que estava filmando a live dele,
02:05uma folha com os itens, alguns itens da pauta.
02:12E um dos itens da pauta, que é justamente o item que ele riscou, estava assim,
02:18botar um ponto final na questão envolvendo o Queiroz e a primeira dama.
02:22E aí ele foi e rabiscou durante a live o item, ou seja,
02:27não quis botar um ponto final na questão do Queiroz e da primeira dama,
02:31dos cheques, R$ 89 mil em cheques depositados pelo Fabrício Queiroz
02:36e pela mulher dele na conta da Michele Bolsonaro.
02:41Então, pelo visto, não conseguiu abordar tema tão sensível.
02:45A pergunta permanece e ele não consegue responder.
02:50Ou ele dá uma resposta atravessada, quando é flagrado ali por algum,
02:55é pressionado por algum repórter, ou ele foge da pergunta.
02:59Hoje, inclusive, ele estava lá em Foz do Iguaçu, foi inaugurar uma pedra,
03:04uma pedra fundamental de uma obra, porque está assim,
03:08um dia inaugura um poço artesiano, outro dia, ontem mesmo,
03:12eu estava em Minas participando simplesmente da retomada de um alto forno,
03:19e hoje foi lá em Foz do Iguaçu para fazer o lançamento da pedra fundamental
03:25de uma obra rodoviária.
03:28Então, a coisa está difícil.
03:29É o prefeitinho, nosso prefeitinho aí da República,
03:34fazendo campanha, como eu já disse, a gente tem acompanhado isso,
03:39sempre tirando foto para os santinhos, gravando vídeo para a campanha eleitoral
03:44e usando o seu dinheiro, o meu dinheiro, quer dizer,
03:46ele realmente virou um especialista em campanha, como eu disse ontem.
03:49Ok?
03:52Está resolvido.
03:53Então, hoje fugiu, fugiu da coletiva, de uma coletiva de imprensa prevista,
04:00e ele cancelou a coletiva de imprensa justamente para não ser incomodado
04:04com perguntas que ele não tem, para as quais ele não tem resposta,
04:10como essa dos R$ 89 mil na conta da Michelle.
04:14É isso?
04:16É isso.
04:16Vamos continuar nessa toada aí do Bolsonaro em campanha,
04:22Bolsonaro abraçado ao Centrão, etc.
04:25E tal, olha, para agradar o Centrão e o Rogério Marinho,
04:29que virou, está ocupando aí o posto de ministro mais importante do governo,
04:33desbancando o Guedes, Rogério Marinho.
04:38Então, para agradar o Centrão e o Rogério Marinho,
04:40o Bolsonaro resolveu aumentar a verba extra aqui para investimento em obras este ano.
04:46O antagonista apurou, aqui em matéria do César Feitosa,
04:49apurou que o valor será de R$ 6,5 bilhões e não mais aqueles R$ 5 bilhões
04:54que eles estavam disputando.
04:56Lembra que a gente falou ontem?
04:57Agora não, agora já é R$ 6,5 bilhões.
05:02Bolsonaro passou a considerar o aumento após pedidos de lideranças do Centrão
05:06e do próprio Marinho, que considerava pequeno o valor
05:08que seria destinal dos investimentos.
05:10Na divisão, cerca de R$ 3 bilhões serão indicados por parlamentares.
05:15O restante será dividido entre o Ministério do Desenvolvimento Regional,
05:18o Marinho, e o Ministério da Infraestrutura, o Tarcísio.
05:21Inclusive, na live agora, ele falou que se tivesse R$ 50 bilhões para o Tarcísio,
05:25ele entregava para o Tarcísio, para o Tarcísio fazer obra,
05:28asfaltar o país inteiro.
05:29O Ministério da Economia deve liberar os valores
05:33por meio de remanejamentos no orçamento.
05:35A edição de uma medida provisória para autorizar os recursos extras
05:39foi criticada pelo Rodrigo Maia e pelo Bruno Dantas, do TCU,
05:43motivo pelo qual o Guedes procurou uma outra forma de conseguir o dinheiro.
05:48O MDR, na época ainda comandado pelo Gustavo Canuto,
05:52vocês vão lembrar, no final do ano passado,
05:54liberou R$ 3,8 bilhões de verba extra no fim do ano,
05:58justamente para atender essas demandas do Centrão.
06:00E agora, R$ 6,5 bilhões.
06:03O dinheiro, como a gente mostrou, abasteceu obras,
06:07seguindo indicações de parlamentares de um grupo VIP
06:10do Davi Alcolumbre, uma lista feita pelo Davi Alcolumbre.
06:13Inclusive, o município que mais recebeu recursos
06:15foi justamente o Macapá, do próprio Davi,
06:18que está querendo lá botar o irmão como prefeito.
06:20Então, é para isso que serve o nosso dinheiro.
06:26Enfim, vamos seguir aqui no nosso noticiário.
06:30É até engraçado, não é?
06:33Ele foi lá em Foz do Iguaçu hoje,
06:36levou o Hélio Lopes dessa vez,
06:38não levou o Carluxo, não, levou o Hélio Lopes.
06:40Ninguém sabe o que faz o Hélio Lopes.
06:43A gente até registrou isso aqui.
06:44Ninguém sabe, ninguém sabe o que faz.
06:47E falando aí de Davi Alcolumbre,
06:50o Davi Alcolumbre está aí.
06:52Mais um capítulo inacreditável da fissura de Davi
06:55por um projeto pessoal de poder.
06:57O Senado alegou, a advocacia do Senado
07:00emitiu um parecer alegando que a Corte,
07:03que o Supremo Tribunal Federal,
07:05não pode se meter na tentativa de reeleição
07:09do Alcolumbre,
07:11que significaria rasgar a Constituição
07:14e o próprio regimento interno da Casa.
07:16Para os advogados do Senado,
07:18que se manifestaram lá no âmbito daquela ação do PTB,
07:21que questiona a possibilidade de Alcolumbre,
07:23de Rodrigo Maia, de se reelegerem,
07:25o assunto é matéria interna corpores.
07:28A questão dos atos versa sobre a interpretação
07:31dada a normas regimentais,
07:34cuja natureza interna corpores impede a sindicabilidade
07:38por parte do Poder Judiciário.
07:39Isso aqui é jurídico.
07:41Só para dizer para vocês o seguinte,
07:42eles estão tentando resumir essa situação
07:45a uma questão do regimento interno.
07:49Mas eles esquecem que existe uma previsão constitucional.
07:53Então, forçando a barra, vocês sabem,
07:57Alcolumbre e Rodrigo Maia pegaram o jatinho da FAB,
08:00foram lá visitar o Moraes,
08:02dias atrás,
08:03inclusive agora tem até o senador,
08:05alguns senadores estão questionando
08:07como é que usou o jatinho da FAB
08:08para questões que não têm interesse público.
08:11É um interesse privado deles
08:13e que querem a reeleição.
08:16Mas é assim, o jogo é bruto
08:18e a gente aqui vai registrando apenas essas manobras
08:23e falando em manobra, o STF,
08:27manobra para garantir a derrota da Lava Jato.
08:32Aqui, olha só o que eles querem fazer.
08:35O Dias Toffoli vai ser substituído pelo Fux
08:38agora em setembro na presidência do STF.
08:40Então, o que seria o correto?
08:42O Toffoli ocupar o lugar do Fux
08:45na primeira turma.
08:48Mais, que é chamada,
08:49apelidada aí, Câmara de Gás.
08:51Mas o que eles estão querendo fazer?
08:53Estão querendo deslocar o Dias Toffoli
08:55para a segunda turma,
08:57que é o Jardim do Éden.
09:00Apelidada Jardim do Éden
09:01para os criminosos.
09:04E aí, imagina, Gilmar Mendes, Lewandowski,
09:09Dias Toffoli, todo mundo aí na mesma turma,
09:13transferindo justamente, aproveitando a saída
09:15da aposentadoria do Celso de Mel.
09:17Então, já fiquem no radar, né, com essa situação.
09:24Realmente, não é fácil.
09:26Ainda nesse campo judicial, né,
09:28a PGR defendeu hoje o foro privilegiado do Flávio Bolsonaro.
09:33Não tem vergonha mesmo.
09:35Enviou o parecer ao Supremo,
09:36pedindo a rejeição da ação ajuizada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro
09:39contra a decisão do TJ
09:42que garantiu o foro privilegiado ao Flávio.
09:45O vice-procurador, o Humberto Jacques de Medeiros,
09:48que é o faz-tudo, né, do Augusto Aras,
09:52alegou que não há efeito vinculante na decisão do STF
09:55que restringiu o alcance do foro privilegiado.
09:58É brincadeira, né?
09:59Então, realmente, o STF decide
10:02e eles só, vamos dizer assim,
10:07cumprem aquilo que foi decidido pelo STF
10:11quando interessa.
10:12Quando interessa, não tem vinculação, não tem nada.
10:15Enfim, não é fácil.
10:18Bom, e falando em PGR,
10:20pelo menos uma notícia boa é que o PGR,
10:22a PGR arquivou aquele relato do Dario Messer
10:25que envolvia o Januário Paludo,
10:29o não-procurador da Lava Jato,
10:30que hoje está na quinta câmara,
10:31que foi procurador da Lava Jato,
10:32hoje está na quinta câmara de coordenação e revisão
10:34no Ministério Público.
10:35E ele foi envolvido num relato do Dario Messer
10:39de que ele receberia uma ameaçada
10:43através de um advogado do Paraná
10:45para blindar o Dario Messer de investigação.
10:48É realmente uma acusação leviana,
10:51feita sem provas pelo Dario Messer
10:53e em função de não haver qualquer tipo de comprovação
10:57até a PGR teve de arquivar esse relato.
11:02Então, é o mesmo Dario Messer
11:04que andou falando aí de negócio de dinheiro para a Globo,
11:06etc.
11:08E que falou também das questões envolvendo
11:10autoridades do Paraguai,
11:12ex-presidente do Paraguai, etc.
11:14Como eu já disse antes aqui,
11:16o que se sabe dessa delação
11:19não justifica a delação.
11:21Então, continuamos aqui na expectativa de conhecer
11:24efetivamente os relatos do Dario Messer,
11:28que era o grande doleiro,
11:30o grande banco dos doleiros do país,
11:32virou o mega doleiro,
11:34o doleiro dos doleiros.
11:35E ele, obviamente, atendeu e atendia
11:39a muita gente graúda,
11:41muitas autoridades,
11:42muitos empresários,
11:43pessoal do mercado financeiro,
11:45bancário.
11:47Olha, comunidades aí,
11:51se pegar só o que está na agenda dele,
11:54já faz uma limpa.
11:57Mas, parece, tudo indica que
11:59não foi isso que ele fez na delação.
12:01apenas se comprometeu a devolver lá
12:04uma cifra de um bi,
12:06que, na verdade, é de um patrimônio
12:07que já estava identificado
12:09e bloqueado pela justiça,
12:11e 80% desse patrimônio está no Paraguai.
12:13Então, efetivamente, dessa vez,
12:15eu não sei se a Lava Jato no Rio
12:16foi ludibriada, o que aconteceu,
12:19mas parece que escorregaram aí
12:22nessa delação do Dario Messer,
12:24como a gente está vendo aqui,
12:25os relatos dele, sem provas.
12:29Ok.
12:29Então, aqui, destaco para vocês ainda
12:34uma notícia interessante,
12:38é bom para ficar de olho,
12:40que é o seguinte,
12:41o diretor da Polícia Federal,
12:42o diretor-geral,
12:43Rolando Alexandre de Souza,
12:45hoje ele publicou uma portaria
12:46que permite que delegados aposentados
12:49possam permanecer com as suas pistolas
12:51que eles usaram quando estavam na ativa.
12:54E quem já está aposentado
12:55também poderá requisitar uma pistola
12:57com um prazo de um ano.
13:00E essa medida vem justamente ao encontro
13:02de uma outra medida do ministro da Justiça,
13:06André Mendonça,
13:06que resolveu abrir nos Estados Unidos
13:09um escritório para aquisição de armas e munições.
13:12Então, está aqui duas medidas
13:15que mostram um interesse
13:17em se gastar com a compra de armas.
13:21Quer dizer, você fala assim,
13:21você dá as armas que estão na ativa
13:23para os aposentados
13:24e você justifica a compra
13:27de novos lotes de armamento.
13:30tem uma questão que precisa ser melhor entendida.
13:34Eu conversei com alguns policiais
13:36que realmente ficam...
13:38Primeiro que eles dizem o seguinte,
13:39Paulo, é claro que tem um valor simbólico,
13:42a arma, até um valor sentimental,
13:44a arma que acompanhou a gente na carreira e tudo,
13:47mas é a arma com brasão da PF,
13:50é uma arma da ativa.
13:51O que o aposentado vai fazer com isso
13:53se ele não está mais a serviço do interesse público?
13:57E um delegado tem condição de comprar uma arma nova
14:00e é lógico, ele se aposenta,
14:02ele tem que...
14:03Não tem problema nenhum ele ter uma arma,
14:06ter ali a condição de ter o porte da arma
14:08como policial aposentado,
14:10não tem problema nenhum,
14:11mas ele tem condição de comprar uma arma nova.
14:12Mas por que uma arma oficial,
14:15uma arma da ativa?
14:16Então, esse é um questionamento
14:17que está sendo feito,
14:19que precisa ser colocado aí
14:22e melhor entendido,
14:23porque, claro, está aqui
14:24duas medidas que são bem claras aqui
14:29envolvendo a compra de armamentos.
14:31Só a gente tem que ficar de olho também
14:32em quem vai vender,
14:35porque tem muito lobby,
14:38é um setor com lobbies muito fortes
14:40e aí a gente já conhece essa história
14:43do governo Bolsonaro
14:45com os Estados Unidos,
14:48com algumas autoridades,
14:50com alguns setores.
14:51Então, mais uma coisa
14:53para se ficar no horizonte.
14:59Bom, ontem vocês viram
15:03a PGR mandou um ofício,
15:07desculpa,
15:07a Lava Jato do Paraná
15:09mandou um ofício para a PGR
15:10pedindo a manutenção da força-tarefa
15:13por mais um ano
15:14e hoje o Deltan Dallagnol
15:16ressaltou essa necessidade,
15:19lembrando que há cerca de 400
15:21investigações em curso
15:23e que a força-tarefa da Lava Jato
15:26precisa continuar.
15:28Então, está vencendo aí o mandato,
15:30a gente espera que no próximo mês
15:31a decisão da PGR
15:33que, tudo indica,
15:34não vai renovar.
15:35Então, fez aqui um apelo
15:36o Deltan Dallagnol,
15:37como vocês já estão cientes
15:39desse cenário todo aí
15:40de cerco à Lava Jato,
15:42não se pode esperar
15:45grande coisa
15:45apesar aí
15:47de todo esse apelo.
15:50E falando em Lava Jato,
15:51falando em combate à corrupção,
15:53a Câmara dos Deputados
15:54ela está aqui
15:56se preparando
15:59para aprovar
16:01um dos maiores retrocessos
16:03no combate à corrupção
16:04e na defesa
16:06da moralidade administrativa.
16:08Trata-se
16:08do substitutivo
16:11ao projeto de lei
16:1210.887-2018
16:14e na prática
16:15mutila
16:16a lei de improbidade administrativa.
16:17A matéria aqui
16:18do Renan Ramalho
16:19uma das mudanças
16:20simplesmente suprime
16:21uma parte
16:22que tipifica atos
16:23que violam
16:24deveres de honestidade,
16:25parcialidade,
16:26legalidade e lealdade
16:27às instituições
16:28dentro da administração pública.
16:30Meu Deus!
16:32Ou seja,
16:32deixaria de ser punido,
16:33por exemplo,
16:34um agente público
16:34que retarda
16:35ou deixa de praticar
16:36indevidamente
16:37um ato de ofício
16:38que revela fato
16:39em segredo,
16:40que esconde atos oficiais,
16:41que frustram
16:42a licitude
16:42de concurso público,
16:43que deixa de prestar contas
16:44ou que dá
16:45a alguém
16:46informação privilegiada
16:47que afeta o mercado.
16:48Deixariam de responder,
16:50deixariam de ser punidos
16:51pela proposta
16:52e seriam considerados
16:53atos de improbidade
16:54somente condutas
16:55que implicassem
16:59enriquecimento ilícito
17:00do agente
17:01ou em lesão
17:01aos cofres públicos.
17:03Olha só,
17:04que é uma outra
17:05busca de prova,
17:07você buscar
17:08é um efeito,
17:09o enriquecimento
17:10é um efeito
17:10de um crime,
17:12eles estão querendo
17:13matar o crime antecedente,
17:14é um negócio assim,
17:15absurdo.
17:16Outra excrescência,
17:17redução de 8 para 4 anos
17:19das penas de suspensão
17:20de direitos políticos
17:21de quem for condenado
17:22por improbidade.
17:24Pior,
17:24se mudar de função,
17:25o servidor condenado
17:26pode continuar
17:26no serviço público.
17:28Cairia também
17:29de 8 para 4 anos
17:30a proibição
17:31de empresa
17:32que foi condenada
17:33por participar
17:33de desvios
17:34ser contratadas
17:35pela administração pública.
17:36não para aí.
17:38Para bloquear
17:38bens de alguém
17:39processado
17:40por improbidade,
17:41o Ministério Público
17:42precisaria comprovar
17:43a urgência
17:44da medida.
17:46Hoje,
17:46basta apresentar
17:47indícios
17:47de que ela
17:48embolsou
17:48dinheiro desviado
17:50de modo que
17:51se condenado
17:51o recurso
17:52seja usado
17:52para reparar o dano.
17:54O projeto ainda
17:55obriga o juiz
17:56a só abrir
17:58a ação de improbidade
17:59se tiver certeza
18:00da responsabilidade
18:00do agente no caso.
18:02Quer dizer,
18:03a ação é justamente
18:03para você
18:04comprovar
18:06aquilo.
18:06Você tem lá
18:07o direito da defesa,
18:09a apresentação
18:10de provas,
18:11o contraponto,
18:13a análise disso
18:14e a sentença,
18:16a condenação
18:16ou a absolvição.
18:18O cara quer
18:18o quê?
18:19Que o juiz
18:20seja evidente,
18:21minority report,
18:22ele quer que o sujeito
18:24já saiba
18:24que o agente público
18:26é culpado,
18:27é responsável
18:28para poder abrir
18:29então a ação
18:29de improbidade.
18:30Isso é uma,
18:32sabe,
18:32isso aqui é um
18:33tapa na cara.
18:34O prazo de defesa
18:35para alguém
18:36acusado de improbidade
18:37passaria dos atuais
18:3815 dias para 60,
18:40o que levará
18:40a uma demora
18:41bem maior também
18:42no processo.
18:43A investigação
18:43deverá durar
18:44no máximo um ano.
18:46O substitutivo
18:47em apreço
18:47traz forte prejuízo
18:49ao combate
18:49à corrupção
18:50e improbidade
18:50no país
18:51com retrocesso
18:51de materiais
18:52processuais,
18:53segundo aqui
18:54nota técnica
18:55da subprocuradora
18:56Maria Iraneide
18:57Olinda Santoro
18:58Fachini,
18:59coordenadora
19:00da Câmara
19:00Anticorrupção.
19:01O projeto de lei
19:02é de autoria
19:03do deputado
19:03Roberto de Lucena
19:05do Podemos
19:06de São Paulo
19:07e desde o ano passado
19:09está em análise
19:09na Comissão Especial
19:10sobre Improbidade
19:11na Câmara.
19:12Esse aí
19:12a gente não pode
19:13deixar passar
19:14de maneira alguma,
19:15visto o impacto
19:17negativo
19:17que está previsto.
19:20Vamos ficar de olho
19:20e vamos avisar
19:22vocês.
19:24Bom,
19:25e aí encerro
19:26com toda essa problemática
19:28de combate ao crime.
19:29a gente não se trata
19:30apenas de corrupção.
19:32O Supremo
19:33restringiu,
19:35como vocês sabem,
19:35no início do mês,
19:36primeiro teve a decisão
19:37do Fachin,
19:37depois o plenário
19:38confirmou a decisão
19:39do Fachin,
19:40restringiu operações
19:41policiais em favelas
19:43durante a pandemia.
19:45E isso, claro,
19:46tem sido aproveitado
19:47pelos criminosos.
19:48Ontem,
19:49desde ontem,
19:50o Rio está
19:50vivenciando um combate
19:52lá interno
19:53entre facções,
19:55comando vermelho
19:56tentando invadir,
19:58tomar a comunidade.
19:59São Carlos lá,
20:00o complexo de São Carlos,
20:01São Carlos que envolve
20:02diversas favelas.
20:04E o que acontece?
20:07A polícia não pode entrar.
20:09Então,
20:09está lá o comando vermelho
20:10brigando com o
20:12terceiro comando puro,
20:15mataram uma mãe,
20:19uma mulher aí,
20:2024, 25 anos,
20:22foi proteger o filho
20:23e tomou um tiro na cabeça.
20:25Perdemos mais uma vida
20:26num combate estúpido.
20:27e o STF
20:29está com as mãos
20:30sujas de sangue
20:31nesse caso.
20:33Não é possível
20:34que não se faça
20:35nada,
20:36que não se reveja
20:37essa posição.
20:39Até o governador
20:40Wilson Witzel
20:41aqui se manifestou,
20:43obviamente,
20:44nesse caso aqui
20:45com razão.
20:46Não tem nada a ver
20:47com as questões dele
20:48lá envolvendo a saúde,
20:49os desvios da saúde,
20:50mas é óbvio,
20:51ele como governador
20:52aqui falou,
20:53segurança pública
20:54é prioridade,
20:55bababá,
20:56mas por determinação
20:57judicial,
20:57a atuação das polícias
20:58está limitada
20:59no Rio de Janeiro.
21:00E é verdade.
21:02Inclusive,
21:02está lá a Procuradoria
21:03do Estado
21:05estudando uma maneira
21:07de, vamos dizer assim,
21:09de recorrer novamente,
21:10embora a decisão
21:10tenha sido plenada,
21:12mas de recorrer novamente
21:13e buscar aí
21:14uma revisão
21:16dessa decisão
21:17por parte do Supremo.
21:18Não é possível,
21:19é preciso que haja
21:20uma sensibilização.
21:21Agora,
21:21eu acho interessante
21:22que diante desse cenário
21:24você não vê
21:25associação,
21:28direitos humanos,
21:29você não vê
21:30ninguém se movimentando,
21:32você não vê
21:33ninguém se manifestando,
21:35ninguém cobrando isso.
21:37Então,
21:38infelizmente,
21:39fica aí
21:39essa situação
21:40e o recado
21:42para que realmente
21:44os ministros
21:44se sensibilizem
21:45e revejam
21:46essa situação,
21:47não é possível.
21:48É isso,
21:49minha gente.
21:50Muito obrigado
21:50sempre pela audiência,
21:51não deixem de curtir
21:52e compartilhar esse vídeo,
21:54interagir aí
21:55na nossa rede,
21:56no nosso YouTube
21:57para a gente ganhar
21:57sempre mais relevância
21:59e eu vejo vocês amanhã
22:01no Gabinete de Crise.
22:02Tchau!
22:21Tchau!
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