Vacina para COVID-19 de Oxford testada no Brasil é uma das mais promissoras, diz OMS

O Antagonista

ATUALIZAÇÃO: O Ministério da Saúde anunciou neste sábado uma parceria para a pesquisa e produção da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford. -- A cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan, disse hoje que a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, é possivelmente aquela que está em estágio “mais avançado” em relação à possibilidade de imunização da Covid-19.  Na semana passada, a fórmula começou a ser testada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em voluntários brasileiros. A informação foi confirmada na noite da última segunda-feira pela Fundação Lemann, que financia o projeto. Como noticiamos, os primeiros resultados devem sair até setembro.  “No último final de semana (20 e 21 de junho), a Fundação Lemann teve a oportunidade de celebrar com os parceiros envolvidos e especialistas responsáveis, o início dos testes em São Paulo para a vacina ChAdOx1 nCoV-19, liderada globalmente pela Universidade de Oxford”, anunciou a empresa em nota.  Nesta semana, o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, já havia afirmado que o governo está de olho e vem trabalhando para tentar fechar um acordo com a AstraZeneca para a produção de uma eventual vacina. -   Em entrevista coletiva, Swaminathan disse também que as pesquisas da empresa americana Moderna “não ficam muito atrás” da AstraZeneca em relação a uma possível vacina para a Covid-19.  A representante da OMS afirmou ainda que a entidade está em contato permanente com vários fabricantes da China, entre os quais a Sinovac, para acompanhar o desenvolvimento dos estudos sobre uma eventual vacina. Trata-se do mesmo laboratório que fechou uma parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo, e cuja terceira fase de testes deve ocorrer em julho.  Segundo a OMS, serão necessários mais de US$ 31 bilhões (cerca de R$ 171 bilhões) para o desenvolvimento de testes e possíveis vacinas e tratamentos para os pacientes infectados pelo novo coronavírus. -- Cadastre-se para receber nossa newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL  Confira mais notícias em nosso site: https://www.oantagonista.com  Acompanhe nossas redes sociais: https://www.fb.com/oantagonista https://www.twitter.com/o_antagonista https://www.instagram.com/o_antagonista

Transcript

00:00Ó, 3.840 casos em investigação aqui, 46.860 novos casos, 990 óbitos.

00:14São Paulo chegou aí, praticamente bateu 14 mil óbitos.

00:18Rio de Janeiro mais 9.500, né?

00:21Então eles liderando aí.

00:24Próximo, o que a gente destaca disso?

00:26Que as mortes em São Paulo estão crescendo a um ritmo cinco vezes maior após a reabertura.

00:34Por óbvio, né gente? Por óbvio.

00:37A gente vem alertando, mas não adianta nada.

00:39De acordo com o levantamento do Sistema Estadual de Análise de Dados,

00:43entre 13 e 23 de junho a média móvel do total diário de mortes subiu 28%.

00:47Entre 2 e 2 e 12 do mesmo mês, essa média também registrou aumento, mas em uma taxa de 5,3.

00:53Na primeira semana de junho foram contabilizadas 1.526 mortes.

00:58Na semana seguinte, uma oscilação para baixo, mínima, de 1.523.

01:02E na terceira, um aumento para 1.913 registros.

01:07Então aqui, os quatro dias com mais mortes em São Paulo, desde o início da pandemia,

01:14foram justamente na última quinzena.

01:16365 óbitos no dia 16, 389 no dia 17, 386 no dia 19 e 434 no dia 23.

01:26Ok? É isso.

01:28Próximo.

01:28Apesar disso, São Paulo está avançando aí para a fase amarela.

01:34Bares e restaurantes vão reabrir.

01:36A capital paulista estava na fase 2, agora avança para 3,

01:40com maior flexibilização das medidas de isolamento adotadas em função da epidemia.

01:45Algumas cidades da grande São Paulo também foram reclassificadas.

01:48Próximo.

01:49Em Belo Horizonte, o movimento é inverso.

01:56O prefeito de Belo Horizonte, Calil, o Alexandre Calil, resolveu endurecer o isolamento.

02:04A compreensão é de que nós estamos em guerra.

02:07Quando eu disse que nós estamos em guerra, vocês estavam aqui.

02:09Eu nunca vi fazer churrasco em prédio, em guerra.

02:12Nunca vi correr em guerra.

02:13Não estamos de férias.

02:15Fiquem em casa.

02:15Se houver churrasco em um condomínio, denuncie e chame a polícia.

02:19Humildemente, peço à população de Belo Horizonte, favor respeitar a ciência.

02:25Será que é difícil?

02:27Vamos lá.

02:29Enquanto não tivermos pelo menos uma vacina,

02:32apesar de que temos aqui uma vacina testada no Brasil, de Oxford,

02:36que está entre as mais promissoras.

02:40A cientista-chefe da OMS disse hoje que a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca

02:48é possivelmente aquela que está em estágio mais avançado em relação à possibilidade de imunização.

02:53Na semana passada, a fórmula começou a ser testada também na Unifesp,

02:57Universidade Federal de São Paulo, em voluntários brasileiros.

03:00A informação foi confirmada na noite da última segunda-feira pela Fundação Lehman, que financia o projeto.

03:08No último, bom, aí é isso.

03:10Então, vamos aguardar para ver se essa vacina realmente é confirmada,

03:14se dá certo e se as pessoas vão poder, então, se imunizar.

03:18Nos Estados Unidos também, novo recorde diário de casos.

03:23Segundo dia consecutivo, bateram o recorde.

03:26Segundo o próprio New York Times, foram notificados 41.113 casos.

03:30Estamos mais ou menos na mesma média de casos diários que os Estados Unidos.

03:37No dia anterior, foram 36.880.

03:39Nas últimas duas semanas, o aumento de número de casos foi de 54%.

03:43Ok?

03:48Então, vamos lá.

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