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Direto de Goiânia, o diretor de Rede e Vendas da BYD, Henrique Ohori, fala sobre os números da marca no Brasil e as perspectivas diante das novidades do setor automotivo. A entrevista integra a cobertura especial do Máquinas na Pan sobre o mercado de eletrificação veicular e os próximos passos da montadora chinesa no país.

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00:00E do frio de menos 2 graus da Patagônia, eu vou te levar agora para os 40 graus de Goiânia
00:05para a gente conversar com o diretor de rede e vendas da BYD, Henrique Orrori, o JAPA.
00:16Estou aqui nesse calorzinho de 40 graus agora com meu querido JAPA para falar um pouco de rede.
00:22A gente fala muito no Máquinas Japan de lançamento, de novidade, de tecnologia,
00:26mas eu acho que aqui a gente até brinca, o chão de fábrica, que é o chão de loja, é onde tudo acontece, né JAPA?
00:33Exatamente, aqui é a nossa maior riqueza, aqui é o nosso laboratório,
00:36onde a gente traz as respostas do mercado para melhorar como empresa e entregar o nosso melhor para os nossos clientes.
00:43JAPA, uma coisa que eu percebi desde a minha primeira visita às concessionárias,
00:47que eu tenho feito trabalho visitando há mais de um ano, é que não são vendedores, são consultores.
00:53Quando o cliente passa por aquela porta, a gente percebe que é um approach muito mais de entender o que ele precisa,
01:00quais são as demandas que tem do mercado, mas também, principalmente, atender a necessidade de mobilidade.
01:08Exatamente, a eletrificação tem que ser feita com muito cuidado, né?
01:11Então o nosso vendedor é muito bem treinado para primeiro entender as reais necessidades do nosso cliente e oferecer a melhor solução.
01:19A Bioid, primeiro que a Bioid também, ela tem a condição, o nosso vendedor tem a condição de fazer uma venda extremamente consultiva
01:26e não empurrar qualquer produto.
01:28Nosso line-up é muito extenso, né?
01:30São mais de 10 modelos lá, então a gente tem essa capacidade de atender realmente soluções específicas, né?
01:36Então isso é um trunfo que a Bioid tem hoje no nosso mercado.
01:39JAPA, uma coisa que eu comentei, inclusive, com a sua visita lá no Pânico, né?
01:43Que foi um show, o cara que deu uma aula lá de rede, de mercado, é que eu nunca vi,
01:50e eu estou há 25 anos no mercado de automóvel, mais de 40 em automobilismo,
01:55um crescimento tão grande da rede e de percepção também de mercado,
01:59de uma marca nova chegando às ruas, como foi o da Bioid.
02:03A que você atribui esse sucesso da Bioid na mobilidade urbana?
02:06Eu acho que a gente tem diversos diferenciais, né, Rufo?
02:11Mas eu gosto sempre de salientar dois deles.
02:13Acho que o primeiro é a questão do nosso tamanho de time de engenheiros, né?
02:20A Bioid tem um time gigantesco de engenheiros.
02:23São mais de 120 mil pessoas extremamente talentosas
02:26que dormem e acordam pensando em inovação tecnológica,
02:29com a missão de criar soluções tecnológicas diferentes, né?
02:33Isso dá um poder de diferencial competitivo gigantesco para nós.
02:36E o segundo ponto é a rede de concessionárias, né,
02:39que nós estabelecemos aqui no Brasil.
02:42A Bioid hoje, nós ainda não temos a maior concessionária,
02:45a maior rede de concessionárias do Brasil,
02:48mas a gente fala sem sombra de dúvidas
02:49que é a melhor rede de concessionárias do Brasil.
02:51Só os melhores grupos, grupos extremamente sólidos financeiramente falando
02:56e também com muita história no setor automotivo, né?
02:59Então é algo que a gente tem muito orgulho,
03:00é da rede de concessionárias que a Bioid tem construída aqui no Brasil.
03:04Pois é, e nesse curto prazo de tempo que eu comentei,
03:09hoje já são 173 concessionárias,
03:12mas existe alguma meta,
03:14da mesma maneira que você estabelece aqui para a rede,
03:16a meta de vendas,
03:18existe uma meta de número de concessionárias até o final desse ano?
03:22Contamos hoje com 173 concessionárias,
03:24estamos de norte a sul do país muito bem representados,
03:27mas não paramos por aqui, né?
03:28Até o final do ano o objetivo é ultrapassar a barreira de 270 concessionárias no Brasil.
03:35Valeu, amigo.
03:35Super obrigado por trazer toda essa cultura da eletrificação aqui para o Máquinas na Pan.
03:41Obrigado, Rufo.
03:42Obrigado, obrigado, pessoal.
03:43Valeu.
03:43E já que estivemos no País dos Irmanos para o lançamento da Tremor,
03:53eu vou trazer agora um convidado mais que especial,
03:56argentino de nascimento e brasileiro de coração,
03:59o comentarista da Jovem Pan, Gustavo Segré.
04:04Segré, a gente pode dizer que a mudança de governo
04:07trouxe um impacto positivo com o fortalecimento da economia argentina?
04:11Sem dúvida nenhuma que o impacto do Milley na economia argentina foi positivo.
04:18E vou justificar com números.
04:20Quando o Milley assume dezembro de 2023,
04:24a inflação mensal foi de 25,5%.
04:28A última indicação de inflação da Argentina foi de 2,7%.
04:34E por que esse milagre?
04:36A Argentina, nos últimos 123 anos, desde 1900 até 2023,
04:42teve 10 anos apenas, sobre 123, de superávit fiscal.
04:48Quando qualquer país fica em déficit fiscal,
04:50ou seja, gasta mais do que arrecada,
04:53ele precisa se financiar.
04:55E tem três opções para isso.
04:57A Argentina utilizou as três.
04:59Emissão monetária.
05:00Só para ter uma ideia,
05:02desde 2019 até 2023,
05:06a Argentina emitiu 17 trilhões de notas.
05:10A nota, o peso argentino,
05:12tem uma largura de 16,5 centímetros.
05:16Para ter uma ideia da quantidade de dinheiro que isso representa,
05:20colocando uma nota atrás da outra,
05:23daria para ir até a Lua,
05:25dar 135 voltas na Lua e voltar à Terra.
05:29Isso era a economia argentina.
05:32A outra possibilidade de financiar o déficit fiscal
05:35é com títulos da dívida.
05:38A terceira opção, aumentar a carga tributária.
05:41O que a Argentina fez constantemente.
05:43O IVA, que hoje é de 21%,
05:45começou lá atrás com 13% de alíquota.
05:50E qual é a contrapartida para isso?
05:52Diminuir o gasto público.
05:54E foi o que o Millet fez.
05:56Esse foi o impacto mais positivo.
05:58Cortou 5% do PIB, o gasto público.
06:03E o Millet foi mais longe.
06:05Colocou superávit nominal.
06:07Para explicar a audiência,
06:09o governo arrecada, o governo gasta,
06:11sobrou dinheiro.
06:12Se sobrou, superávit fiscal.
06:15Com esse dinheiro que sobrou,
06:16paga juros da dívida.
06:18Sobrou dinheiro?
06:20Superávit nominal.
06:20E com esse superávit consegue fazer investimentos,
06:24diminuir a carga tributária,
06:27o que vai propor uma melhora nas condições econômicas,
06:30que trazem mais emprego.
06:32Como será daqui para o futuro?
06:34Eu acho que a economia argentina está muito bem na macroeconomia,
06:37nos números do governo.
06:39Mas ainda está com algumas dificuldades na microeconomia.
06:42De qualquer forma, a população começa a sentir esses impactos.
06:47E agora vem a outra parte.
06:49O que deveria fazer o governo Millet?
06:52Transparentar a economia.
06:53Por exemplo,
06:54quem queria comprar dólares na Argentina,
06:57não podia.
06:58O dólar oficial era fictício,
07:00porque ninguém conseguia comprar.
07:01Mas a partir de agora,
07:03foi tirada essa restrição.
07:05E olha só,
07:06o dólar blue,
07:07o dólar paralelo,
07:08vale menos que o dólar oficial.
07:12Isso só acontece nas economias que têm uma estrutura sólida.
07:16Então, o Millet está indo pelo bom caminho.
07:20E tomara que isso possa trazer melhoras
07:22para a população argentina.
07:25Um abraço.
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