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A reunião entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e as lideranças da Câmara dos Deputados e do Senado terminou por volta das 23h40 deste domingo (08). O encontro teve como objetivo apresentar medidas alternativas ao aumento do IOF que estão sendo estudadas pelo governo. Em declaração aos jornalistas, Haddad afirmou que houve um acordo geral em torno de quatro pontos. A bancada do Linha de Frente, coordenada por Fernando Capez e com comentários de Priscila Silveira, Ricardo Holtz, Guilherme Mendes e Jacqueline Valles, analisa os desdobramentos do tema.

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00:00Vamos começar logo com aquilo que pode doer no teu bolso, a insegurança do ministro Haddad.
00:06A reunião entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e as lideranças da Câmara dos Deputados
00:13e do Senado, com a finalidade de apresentar as medidas em estudo pelo governo que possam
00:22servir de alternativa ao aumento do IOF, terminou por volta das 23h40 deste domingo, dia 8, ontem.
00:34Em breve declaração aos jornalistas, Haddad afirmou que os participantes chegaram a um acordo geral
00:42em torno de quatro pontos.
00:45Tô tão curioso, vamos ouvir?
00:47Eu dividiria os temas em quatro temas que foram abordados, dois deles conjugados, que
00:56é uma medida que vai ser tomada, uma medida provisória, que vai disciplinar determinadas
01:05matérias em torno da questão da arrecadação, que visa basicamente o mercado financeiro,
01:12sistema financeiro, uma medida que corrige distorções no sistema de crédito, na cobrança
01:22de impostos sobre títulos, sobre rendimentos sobre títulos e temas afins.
01:29Ô Haddad, dá pra ser mais específico, filho?
01:32O ministro sublinhou que a medida provisória entrará em vigor assim que é ditada, como toda
01:39medida provisória.
01:40Mas como mudanças tributárias requerem uma quarentena para entrar em vigor, alguns pontos
01:47só terão efeitos nos próximos meses.
01:51Por outro lado, durante um evento nesta manhã, o presidente da Câmara, Hugo Mota, afirmou
01:57que o Congresso não tem compromisso de aprovar a medida provisória do governo.
02:03Vamos ouvir?
02:03E eu penso, na verdade, que além dessas questões que foram discutidas ontem, e não há do Congresso,
02:11viu, Fernando, é importante aqui registrar, o compromisso de aprovar essas medidas que
02:16vêm na medida provisória.
02:17A medida provisória será enviada apenas para que, do ponto de vista contábil, não se
02:23tenha que aumentar o contingenciamento que já está sendo feito, o bloqueio e contingenciamento
02:27de 30 bi.
02:28E a medida provisória vem para que possamos discutir os efeitos daquilo que está sendo
02:34trazido pelo governo.
02:36E o Congresso terá o tempo de debate para avaliar quais dessas medidas deverão ser levadas
02:42em consideração, para que, a partir daí, possamos aí fazer essa compensação daquilo
02:48que seria resolvido apenas com o decreto DOF.
02:51Meu querido Ricardo Rouss, como é que alguém que pretenda investir recursos do exterior aqui
02:59no Brasil, investir numa empresa, começar a produzir, gerar emprego, como é que alguém,
03:06algum brasileiro que está aqui querendo também tirar o seu dinheiro da aplicação, que está
03:10dando uma boa rentabilidade, para se aventurar em algum tipo de negócio, consegue enxergar
03:16essa confusão, porque agora a medida provisória que substituiria o aumento do IOF, a gente
03:23não sabe se vai ser aprovada.
03:24Enquanto ela é discutida, o IOF já segue aumentado.
03:28Meu amigo, que hospício que é esse?
03:31Boa tarde, Capês.
03:32Boa tarde, meus colegas de bancada e boa tarde a toda a audiência da Jovem Pan no Brasil e
03:35no mundo.
03:36Capês, você colocou uma palavra maravilhosa.
03:38Que hospício que é esse?
03:40O governo Lula está completamente perdido.
03:43Está batendo cabeça.
03:44Vai de mal a pior.
03:45E essas declarações do ministro Haddad, que nós vimos há pouco aqui, mostram exatamente
03:49isso.
03:50Um ministro gaguejando, um ministro que não sabe exatamente o que vai acontecer, falou
03:53que vai enviar uma MP ao lado do presidente da Câmara e do Senado.
03:58Aí o presidente da Câmara, no dia seguinte de manhã, já disse que não tem compromisso
04:02em aprovar a MP, vai ser recebida pela Câmara dos Deputados apenas por uma questão
04:07contábil, mas não sabe se vai de fato ser aprovado ou não.
04:10O governo está perdidinho.
04:11fez o aumento do IOF, o mercado reagiu muito mal, agora precisa desfazer de alguma maneira
04:17isso.
04:18Então está planejando o quê?
04:20Aumento de tributo.
04:22Tirar algumas isenções, aumentar tributo aqui, aumentar tributo ali.
04:25O que o governo precisa entender de uma vez por todas é que ele precisa fazer o corte
04:30de gastos.
04:31Precisa cortar na carne.
04:32O governo precisa cortar gastos.
04:36Ministro, é isso que a sociedade brasileira está esperando que seja apresentada pelo governo
04:40Lula, um corte robusto de gastos no governo.
04:44Mas isso o governo não vai fazer.
04:45Então ele joga para um lado, ele joga para o outro, tenta tirar daqui, aumentar ali, vai
04:49desagradando um, vai desagradando o outro.
04:51Enfim, o governo está batendo cabeça, não sabe o que faz e isso não é nada bom.
04:56Ricardo, e também acho que precisa dar alguns exemplos de austeridade, porque essas excentricidades
05:01do presidente, da primeira dama, nas viagens que fazem ao exterior, não é porque custa
05:07uma diária 10 mil euros que vai quebrar o país, mas isso sinaliza algo diferente.
05:12O país inteiro economizando, lutando para pagar um trilhão de reais por ano de juros,
05:18só da dívida pública e essa gastança toda.
05:21Como é que você vê isso também, esse comportamento do presidente?
05:24Olha, política é símbolos, Fernando.
05:26Política é símbolos e os símbolos que o presidente da república, junto com a primeira
05:30dama, nas suas viagens, em especial, são os piores possíveis.
05:34Você falou tudo.
05:34O Brasil está lutando para cortar gastos, o brasileiro está cortando gastos, porque
05:38quando ele vai ao supermercado, ele sente no bolso a realidade do custo Brasil.
05:44O ministro Fernando Haddad está sambando para um lado e para o outro, porque ele tem que
05:47aumentar gastos, porque o pensamento deles é esse, ele tem que aumentar a arrecadação,
05:51não é esse o correto, na minha opinião, é o corte de gastos que deveria ser priorizado
05:55e o presidente da república poderia mandar uma mensagem para o país, cortando também
05:59esses excessos que são apresentados nas suas viagens.
06:02A última viagem à França, por exemplo, ficou num hotel que custou milhões de reais
06:06para os brasileiros.
06:07Está errado, presidente, está errado.
06:08No meu ponto de vista, isso está erradíssimo, porque manda uma mensagem errada ao povo.
06:12Ao mesmo tempo que exige da gente um arrocho, que a gente passa quando vai ao supermercado,
06:17a todos nós brasileiros, a gente não vê isso no dia a dia das viagens do presidente.
06:21Doutora Jaqueline Valles, nossa querida professora, eu ouço dos economistas, eu não sou economista,
06:28mas eu ouço dos economistas que o IOF, o Imposto de Operações Financeiras, é um tributo
06:35regulatório, não é um tributo para você fazer arrecadação tributária.
06:40E parece que o Fernando Haddad elevou o IOF para tentar manter o equilíbrio fiscal,
06:46já que o governo não quer cortar as despesas.
06:49Como é que você vê tudo isso?
06:50O presidente do Banco Central, que é um grande economista, o Gabriel Galípolo, diz
06:54eu sou contra aumentar o IOF, que manda um mau recado para quem está querendo investir
06:59no Brasil.
07:00Como é que você vê toda esta situação?
07:03Boa tarde a todos, como é que eu vejo toda esta situação, Fernando Capês.
07:10É muito intrigante, eu sou advogada e, obviamente, como qualquer brasileiro, nisso tudo surte
07:18uma grande insegurança.
07:20Porque você mesmo falou, o IOF é um tributo regulamentado, não um tributo de arrecadação.
07:25E aí o Fernando Haddad, ele me coloca uma situação que traz uma insegurança muito
07:32grande, porque ele parece que vai experimentando.
07:36Põe aqui um pouquinho, o pessoal reclama, volta.
07:38Põe aí do lado um pouquinho, o pessoal reclama, volta.
07:40Então, esse experimento de situações econômicas causa a mim, que sou uma cidadã comum, como
07:46qualquer outro, uma falta de clareza.
07:50Nós temos um plano ou não temos um plano?
07:53Nós podemos seguir nessa linha ou não podemos seguir nessa linha?
07:57Ou nós estamos colocando e, dependendo da gritaria, a gente volta?
08:02Isso tudo muito é intrigante e, realmente, como o colega aqui já falou, há uma falta de
08:11organização muito clara nessa parte dos tributos.
08:16Guilherme Mendes.
08:17Ali, já no período de transição entre as eleições 2022 e o final do ano, a equipe
08:25de transição, sob a orientação do novo governo, o governo Lula, Fernando Haddad, furou
08:32o teto de gás em 160 bilhões de reais.
08:36Nós estamos com uma dívida pública de 7,6 trilhões de reais e vamos pagar um trilhão
08:43de reais, que é praticamente 10% por ano do PIB nacional, o que é um risco enorme para
08:50a credibilidade financeira do país.
08:54E agora, essa discussão.
08:56Está tudo errado ou não?
08:58Com a palavra, a defesa.
09:01Boa tarde, Capês, amigo de bancada, você aí de casa.
09:04Não, não tem nada errado.
09:06A gente tem visto que o mundo, de uma maneira geral, tem gasto mais.
09:11Os Estados Unidos mesmo, você falou em rebaixamento de nota, de rating e avaliação, segurança,
09:18enfim, tudo aquilo que as agências econômicas fazem.
09:21Os Estados Unidos, depois de mais de 100 anos, também foi rebaixado do AAA para uma nota
09:28menor, lá por motivos outros.
09:31O governo americano vem investindo muito em apoiar as guerras dos seus parceiros
09:36e, por razão disso, tem que se endividar.
09:39No Brasil, o caminho é diferente.
09:40No Brasil, é investimento social e essa é a marca do governo e foi para isso que ele
09:43foi eleito.
09:45Agora, o que fica claro para mim, no ministro Haddad, é que, de fato, ele tenta compensar
09:53as arrecadações, a arrecadação, melhor dizendo, que não tem encontrado laço para
09:59que os programas sociais não sejam reduzidos, de formas artificiais, por quê?
10:04Porque a origem, primeira, da visão do governo em se fazer uma política tributária compensatória,
10:11ou seja, a isenção de imposto de renda para quem ganha menos de 5 mil reais, a taxação
10:17das ditas grandes fortunas ou, melhor dizendo, a transmissão de bens, o aumento dos tributos
10:25sobre a transmissão de bens, nada disso é encarado pela sociedade.
10:28As bancadas muito bem organizadas, toda hora que você mexe ali, gritam e o governo é obrigado
10:33a recuar.
10:34E política é assim, não é?
10:36Quando você fala, por exemplo, em diminuir os subsídios, seja para o agronegócio, para
10:40a linha branca, para indústrias automobilísticas, as bancadas imediatamente se organizam e começam
10:47a negociar outras pautas de interesse do governo.
10:50É assim que funciona.
10:51Então, num momento em que a sociedade se coloca de uma forma inegociável e não aceitando
10:59mais nenhum tipo de aumento de tributo, ele vai tentando, dentro daqueles tributos que
11:04são, aparentemente, de regulação exclusiva do governo, como é o caso do IOF, compensar
11:11essa arrecadação.
11:13É isso que acontece.
11:14Agora, enfrentar a questão de verdade não tem como enfrentar porque o sistema está
11:18travado.
11:19Tá bom.
11:19Olha, eu vou falar, o Guilherme é bom, hein?
11:21Olha, falou, falou, falou.
11:24Me lembrou um jornalista que costumava dizer, o jogo é jogado e o lambari é pescado.
11:30Vai pra cá, vai pra lá e esse lambari ninguém pesca porque é liso.
11:34Agora, deixa eu te perguntar pra nossa querida Priscila Silveira.
11:37Priscila, esses dias eu tava andando, mais precisamente sábado, ali pelo calçadão da Faria Lima, passei
11:45em frente ao Shopping Guatemi, tava indo em direção à Praça Pan-Americana, eu parei
11:50desolado, olhei pro asfalto daquela avenida e falei, por que a culpa é sua, Faria Lima?
11:56Por que que a culpa é sua, Faria Lima, e não do governo?
12:00Temos que culpar o asfalto da Faria Lima ou temos que culpar os desacertos de um governo
12:04que não sabe pra onde vai?
12:06Boa tarde, Capês, aos meus colegas aqui da bancada, toda a nossa qualificada audiência.
12:11A gente tem muitos problemas aqui, né, Capês?
12:13Não se nega, não se nega que o setor financeiro influencia sim na questão ligada à parte econômica
12:22do nosso país.
12:23Se você escuta os economistas, eles dizem até que quem manda na economia do nosso país
12:29são as pessoas como, por exemplo, ali o pessoal da Faria Lima, entre outras situações.
12:36Agora, o fato de influenciar não quer dizer que o governo não tenha o poder de mando e comando
12:42para fins de estabelecer devidamente o que deva ser colocado dentro de uma pauta econômica.
12:48Os meus colegas aqui que me antecederam já disseram, aí a gente tem que aqui concordar,
12:52que essa possibilidade do governo, uma hora, colocar, olha, a IOF vai ser de tanto, aí recua,
12:58aí volta, se reúne em conjunto com os parlamentares, dando, né, levando a crer que, de alguma forma,
13:05há, e houve mesmo, uma interferência desses parlamentares no recuo com relação à porcentagem
13:11que deveria ser colocada.
13:12Então, o que me parece é que, ora, ele quer mostrar, e eu digo ele, o governo, né,
13:19ele quer mostrar esse poder de mando, poder da caneta, mas sozinho com o poder da caneta
13:25não há possibilidade, né, de deixar claro aí o que ele quer fazer.
13:29Por quê?
13:29Porque há essas outras interferências.
13:31Tanto é verdade que, posteriormente, o ministro, né, Haddad, ao colocar lá a porcentagem de IOF
13:38num primeiro momento, depois ele se junta, vocês se lembram disso?
13:41Na semana passada, junto com o Gumota, para dizer assim, olha, nós vamos recuar,
13:46mas nós estamos juntos, até mesmo para o mercado não trazer um preceito mais negativo
13:51do que outrora aconteceu.
13:53E o que isso quer dizer?
13:53Se o mercado se rebela diante desse aumento, a qualquer modo, o nosso bolso sente e todo, né,
14:01esse carrossel se desgoverna, como a gente vem observado.
14:04Então, eu acho aqui que há uma falta de um planejamento prévio, até mesmo para comunicar
14:08como esses aumentos serão feitos.
14:10Agora, não concordo, obviamente, com a possibilidade de só arrecadar.
14:16O fato de arrecadar, sim, a gente traz um crescimento econômico para arrecadação,
14:21mas a gente é um dos países que mais arrecadam.
14:24Não adianta só arrecadar para ter aí crescimento econômico, capês, e gastar além do que eu ganho.
14:31Então, a gente sempre fala disso, que a matemática não fecha.
14:34Porém, teve uma coisa que eu gostei, e eu preciso dizer.
14:37Ah, não brinca, você gostou de alguma coisa?
14:39Gostei, eu preciso dizer, sabe o que eu gostei?
14:41Acho que vocês também vão concordar.
14:43O aumento para a taxação das apostas esportivas.
14:46Por quê?
14:47A taxação das apostas esportivas está ali nos moldes de 12% e, nesse pacote econômico,
14:53ela passará, se é que vai, se eles não vão voltar, não entendi bem, enfim, a 18%.
14:58Então, eu acho que, nesse ponto, neste ponto em específico, mandou bem aí, nesse caso.
15:04Agora, nos demais, olha só, o ministro fala, a gente vai ter isenção de alguns impostos
15:09e algumas outras tributações, mas veja, alguns outros que seriam isentos serão tributados.
15:15Ah, mas vão ser tributados com muito carinho, porque ele diz lá que, ao serem tributados,
15:20eles serão cobrados com maior incentivo.
15:23Ou seja, dizendo assim, eu estou te dando um tapa, mas estou te dando um carinho também.
15:28Você vai pagar tributo, mas vai ser só um pouquinho e você vai ter um monte de incentivo.
15:32Então, eu acho que, na hora de comunicar, a Capês não estão sendo claros.
15:36E, ainda que tenha algum crescimento, não fica demonstrado para nós,
15:39como qualquer do povo aqui, que é da população.
15:41Pois é, a julgar pela reprovação do presidente Lula,
15:45que 66% não querem que ele saia para a reeleição,
15:48o pessoal está tomando mais tapa do que carinho.
15:51Mas eu queria agora fazer uma pergunta aqui para o nosso querido Ricardo Rouss.
15:55Claro que o Guilherme Mendes já se movimentou e você vai poder contestar.
15:59Guilherme, aqui é polêmica, é linha de frente, aqui não é linha de lado.
16:04Está certo? Muito bem.
16:06Meu querido Ricardo Rouss, a dívida pública do Brasil, o Brasil está devendo
16:1211 trilhões e 700 bilhões de reais.
16:20Subiu essa dívida 12% o ano passado.
16:24Governo Gastão.
16:2611 trilhões, não é bilhões, é 11 trilhões e 700 bilhões de reais.
16:32Nós estamos pagando de juros acumulados em 12 meses 930 bilhões de reais.
16:41Olha agora, eu quero que você comente o seguinte.
16:44Eu tenho visto muitos programas de economia analisando a economia norte-americana.
16:49Os Estados Unidos tem um PIB de 29 trilhões de dólares.
16:5429 trilhões de dólares.
16:57E está pagando de juros e dívida por ano, juros, juros, 1 trilhão e 200 bilhões de dólares.
17:05Mas todo ano ele paga de juros.
17:08Perguntaram, a economia americana está correndo risco?
17:12Porque as letras do Tesouro Americano estão desvalorizando.
17:14Qual o risco hoje da economia americana?
17:17E os economistas dizem, olha, como o PIB é de 29 trilhões de dólares e estão pagando 1.2 trilhão de juros,
17:2510% de 29 trilhões é 2.9, 5% é mais ou menos 1 trilhão.450 bilhões.
17:35Ainda estamos abaixo de 5%.
17:37Nós estamos pagando de juros 3, 3,5% do PIB.
17:42Isso ainda não é muito risco.
17:44Se chegar a 6%, a situação é preocupante.
17:48Pois bem, se o Brasil tem um PIB de 11,7 trilhão e paga 1 trilhão de juros, nós estamos bem acima de 6%.
17:58A nossa situação, portanto, por mais que queiram passar coloridos, falando cruamente, é uma situação de risco fiscal.
18:07Como você avalia a maneira como o governo está lidando com isso?
18:14Sempre sorrindo, contando piada, todo mundo batendo palma quando o presidente fala.
18:19Você não acha que o Brasil está... Existem dois Brasis?
18:23O Brasil de Brasília, das polêmicas internas, e o Brasil dos brasileiros?
18:30Capês, nunca a frase mais Brasil e menos Brasília fez tanto sentido.
18:34O Brasil está, sim, correndo risco.
18:37Ratings internacionais rebaixaram a nota do Brasil.
18:40Não adianta a gente querer comparar Brasil e Estados Unidos.
18:43São realidades completamente diferentes.
18:46E mesmo sendo realidades completamente diferentes, nos Estados Unidos há um movimento que está acontecendo agora do Trump,
18:54preocupado com os títulos da dívida pública, que vão vencer agora no governo Trump.
18:58Então, toda a movimentação que o governo Trump está fazendo é com o objetivo de reduzir taxa de juros
19:02para que ele possa renegociar esses títulos com uma taxa de juros menor.
19:06E a situação deles, nem de longe, se parece com a situação do Brasil.
19:11E aqui no Brasil, não.
19:12Aqui o governo nitidamente está perdido.
19:15O que foi prometido durante anos eleitorais da eleição passada não está sendo cumprido.
19:19Agora vai ter uma briga ao longo desse ano,
19:21porque a gente consiga a redução do imposto de renda para quem ganha menos de 5 mil reais,
19:24que vai ser a menina dos olhos agora do governo.
19:27O governo está tendo dificuldade de relacionamento com o Congresso.
19:30A gente está tendo dificuldade de relacionamento entre os três poderes,
19:33STF com o Legislativo, Legislativo com o Executivo.
19:35Está uma briga danada.
19:36E a gente percebe a cada movimento do governo federal que ele está perdido.
19:41Aumenta o imposto, depois abaixa o imposto no dia seguinte,
19:44agora já renegocia para poder mudar a lógica do imposto,
19:46vai tirar isenções que nós tínhamos.
19:48Para onde?
19:49LCA, letra de crédito agrícola.
19:51Vai mexer no agronegócio.
19:52Se você olhar o crescimento que nós tivemos do PIB,
19:55ele foi basicamente puxado pelo agronegócio,
19:59onde agora o governo está querendo aumentar ali um pouquinho mais de juros,
20:02tirando a isenção da LCA, por exemplo.
20:05Enfim, mostra que o governo brasileiro está perdido.
20:08Está dando risada, está fazendo piadinha,
20:10que é o que o governo Lula sabe fazer.
20:12Em especial o presidente Lula, ele vai para o exterior,
20:14faz uma piadinha, faz uma dancinha e acha que vai dar tudo certo.
20:17Mas isso não está acontecendo.
20:19Retrato disso.
20:21A popularidade do presidente indo para baixo,
20:23não se recuperando.
20:24Mais de 66% dos brasileiros entrevistados em algumas pesquisas
20:28não querem que o presidente tente a reeleição.
20:31Olha só.
20:32Não querem que o presidente, em exercício,
20:35tente a reeleição.
20:36Tão mal está indo o governo.
20:39É realmente para causar calafrios
20:41em quem está em torno ali do presidente Lula,
20:44preocupado com a reeleição que está chegando,
20:47está se avizinhando aí logo em 2026.
20:49É, Guilherme Mendes, a performance que o povo quer ver
20:52é a performance da economia.
20:55Pois é, mas nem tudo são flores ou pesadelos, né?
21:00A dívida pública é 11,7 trilhão,
21:03estamos pagando um trilhão de juros,
21:06e o EF aumentou, continua elevado,
21:08enquanto está essa confusão toda.
21:10Crime organizado não para de crescer no Brasil,
21:13faturando já 300 bilhões de reais em lavagem de dinheiro.
21:16Ouro.
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