00:00Amanhã de hoje, em entrevista ao programa Cidade Notícia, o vice-prefeito da cidade de Marisópolis, o Jefferson Vieira,
00:08falou sobre o rompimento com o atual prefeito, o Luquinha, do Brasil, e ele disse que Luquinha, segundo o Jefferson Vieira,
00:18colocou um primo para arrematar a casa da família de Zé Vieira na cidade de Marisópolis.
00:23Entre aspas, né? Tomar a casa de morada da família de vocês?
00:28Com certeza, Levi. Até o modus operandi é o mesmo. Ele já tinha feito isso, na época em que tinha adversários, com a propriedade do meu pai.
00:37Meu pai tinha uma propriedade e ele colocou o cunhado dele para arrematar. O cunhado dele não sabe nem onde fica a propriedade.
00:43Se perguntar para que lado da cidade, lado direito ou lado esquerdo, ele não chega nem lá.
00:48E, da mesma forma, ele fez agora. Colocou um primo para arrematar.
00:52Levi, se você acha que eu, sendo prefeito e Lucas Braga sendo meu vice, eu ia permitir que um cidadão que nem licitação disputa mais no município,
01:02que faturou milhões, como eu disse, que tem parentes empregados na prefeitura, ele fosse hostilizar o cara que me ajudou a ganhar a eleição,
01:10ele fosse tomar a casa de morada de décadas, tinha um senhor de 65 anos e sua esposa que estava doente na época, ainda está cirurgiada.
01:17Você acha que é possível isso? Eu ia permitir uma coisa dessa? A gente procurava Lucas, Lucas se esquivava de um problema desse, dessa magnitude.
01:27Então, isso aí ficou claro. Fora o disse-me-disse, vereadores muito próximos aí, conversando na rua,
01:32pessoas que têm muita ligação com ele, avisando, eita, olha, nesse leilão, porque já tinha acontecido outros leilões sobre essa casa.
01:39E nunca aparecia arrematante. E a gente só se preparou para essa última que teve, porque o doado correu na cidade.
01:45Pode correr que o Lucas vai te matar. Pode correr que o Lucas vai te matar.
01:50E a gente se preparou por isso. E a gente ia lá e conversava com ele, ele se esquivava.
01:54Então, isso não foi permitido, isso foi ordenado por ele, para que ele colocasse esse primo dele,
02:00que está se beneficiando como ninguém e com uma participação minúscula, eleitoralmente falando, no município de Marisópolis.
02:08Jefferson, e qual foi a reação do prefeito Lucas, depois que o leilão aconteceu, e houve aquela decisão, né?
02:16A sua mãe entrou com recurso na justiça, a justiça decidiu suspender o leilão.
02:22Vocês procuraram o Lucas para conversar sobre isso, questionar se realmente ele estava por trás dessa história.
02:28Enfim, como foi que ele passou a se comportar depois que o leilão foi suspenso?
02:33Primeiramente, nós recebemos ligações de todo mundo. Quando aconteceu o leilão, a gente recebeu solidariedade de inimigos antigos,
02:41de adversários políticos, de lideranças distantes, todo mundo se colocou à disposição.
02:47Não recebemos uma ligação de Lucas, nem a primeira.
02:50E aí nós mandamos alguns interlocutores, porque a gente não tinha mais nem condições de procurar ele,
02:54porque a gente sabia que tinha sido ele. Então, mandamos alguns interlocutores.
02:57E os interlocutores saíram de lá com... Infelizmente, eu não posso fazer nada.
03:02Infelizmente, não tem o que ser feito. Entendeu?
03:05E Lucas, olha só, Levi, eu nem ia polemizar muito.
03:10Eu estou agora em fase de trabalhar e cuidar da minha vida profissional,
03:14até a gente conseguir organizar uma estrutura para 2026.
03:19Mas, Lucas tem um projeto que eu vim ligar as peças depois.
03:25Lucas tem um projeto de uma praça que é para substituir o Vierodno,
03:30que é uma praça que é ligada ao Calçadão, lá em Marisópolis, próximo do Mercado Público,
03:34que leva o nome do avô do meu pai.
03:37E aí, Lucas tem um projeto de substituir essa praça por uma praça em forma de L.
03:42Essa praça é diferente do lado de casa.
03:45Então, quando eu fui ligando uma coisa para outra, eu imaginei, não, agora eu entendi tudo.
03:50Ele quer morar de frente à praça em formato de L, que ele vai construir mais obras.
03:55Foi isso que eu imaginei depois de tudo acontecido.
03:59Então, eu acho coisas tão pequenas, um procedimento tão...
04:04Sabe o cara quando está em paz e quer arrumar um problema?
04:06O que é que eu vou fazer na minha vida agora?
04:08Eu estou procurando um problema aqui.
04:09Aí faz uma coisa desse tipo.
04:11Porque eu não faria isso, Levi, nem com um adversário.
04:13Porque é uma provocação tão baixa, tão grande,
04:15que você pode gerar coisas, acontecimentos em cadeia que ninguém sabe onde vai parar.
04:21Imagina fazer com um aliado que ajudou você, acabou de ganhar uma eleição,
04:27com um desgaste gigante que estava.
04:29Acabou de ganhar uma eleição que vai dar quatro anos a ele,
04:31de mais de 220 milhões de reais pelo administrar ao longo de quatro anos.
04:36Não sei, imagina você fazer isso com o seu vice-prefeito que passou por isso.
04:40Sem ninguém, sem ninguém para ouvir.
04:43Ele não escuta ninguém.
04:44Eu até aqui, retiro qualquer culpa ou qualquer responsabilidade do doutor Valdemir,
04:52dona Fátima, de Léia, a primeira-dama.
04:55Ele não escuta ninguém.
04:57Infelizmente, o tempo que eu convivi com ele, eu sei que é assim.
05:01E agora, com essa sua descoberta, você acha que a praça em formato de L
05:05ainda vai ser construída, Jefferson?
05:08Levi, se fosse no mandato de Zé Vieira, ela já tinha sido construída com recurso próprio.
05:13Não em formato de E, ou de G, ou de X, mas a praça, pelo recurso que precisa para ela.
05:19Hoje, Marisópolis não tem orçamento próprio para fazer nada.
05:22Recurso próprio para fazer nada.
05:23Se não vier de emenda, se não vier do governo do Estado, vai ficar assim, do jeito que está lá.
05:30Então, se precisar dele...
05:32Porque, assim, quando você vai fazer um álbum, você tem que fazer um projeto,
05:34um orçamento bem feito, de preferência um projeto compatibilizado.
05:38Você, em cima desse orçamento, você tem que prever um aditivo,
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