Um segurança do Hospital de Urgência de São Bernardo do Campo, localizado na Grande São Paulo, foi filmado pelas câmeras de segurança da unidade agredindo um homem que estava em uma cadeira de rodas e utilizava um colar cervical. O caso aconteceu na madrugada da última quarta-feira (21).
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NotíciasTranscrição
00:00Vamos lá, seguindo adiante aqui pelo seguinte, o próximo tema aqui é daqueles que a gente começa a se perguntar
00:06se o Brasil realmente não tá vivendo uma espécie de episódio apocalíptico digno de Mad Max,
00:11ou realmente é daqueles casos que a gente percebe que chegamos numa espécie de fundo do poço moral enquanto sociedade
00:18e lá tinha um cadafalso pra cair ainda mais fundo.
00:21Olha o absurdo que aconteceu num hospital de urgência de São Bernardo do Campo, pessoal, na Grande São Paulo.
00:27Nesse caso aqui, um segurança agrediu um paciente com empurrões e chutes.
00:32A vítima, no caso, estava com o pescoço imobilizado por um colar cervical e usava cadeira de rodas.
00:39Cadeira de rodas, pessoal.
00:41A cena tá aí, posta pra todos verem, escancarada pra gente, enfim, expor essa maldade.
00:46Foi registrada pelo circuito interno das câmeras de segurança do hospital.
00:50E é claro que a Prefeitura de São Bernardo, o mínimo que poderia ser feito, veio a público e por meio da própria Secretaria de Saúde, pessoal,
00:57repudiou os atos de violência praticados por dois seguranças terceirizados contra um paciente no hospital de urgência.
01:04A empresa de segurança teria sido notificada e os seguranças foram desligados e serão reforçadas as orientações de treinamentos
01:10pra todos os colaboradores de segurança e controladores de acesso.
01:14A Prefeitura de São Bernardo vem reiterando também que não compactua com nenhum tipo de violência e que todas as medidas administrativas
01:21estão sendo tomadas pra essa triste situação, pra que ela não possa se repetir e pra que os envolvidos sejam exemplarmente punidos.
01:28É o mínimo? É o mínimo.
01:29Mas pelo menos essa empresa terceirizada também fazendo o mínimo de afastar esses alucinados aí que fizeram essa maldade.
01:36Claro, enfim, é o tipo da situação que a gente nem precisa saber o contexto pra já condenar moralmente, né?
01:43David Dittasso, minha dupla David Dittasso, juntando a nós aqui na bancada do Morning Show.
01:47Pois é, Marinho, é lamentável a gente ver episódios como esses, né?
01:50Ainda mais num ambiente onde a pessoa busca atendimento médico, tava ali numa cadeira de rodas,
01:55com colar cervical e ainda assim foi agredido por dois seguranças.
02:00E a gente vê com frequência também esses episódios, infelizmente, acontecendo nos mais diferentes hospitais do país,
02:06onde a pessoa tá ali indignada porque às vezes fica duas, três, cinco horas até pra receber um atendimento,
02:14pra conseguir ser de fato, ao menos entrar ali na sala do médico e não conseguem muitas vezes.
02:20E aí quando se irrita ou até provoca alguma reação, realmente a pessoa acaba ali entrando numa discussão,
02:27mas nada justifica uma agressão como a gente viu em São Bernardo do Campo.
02:31Inclusive, David Dittasso aqui com a palavra, pessoal.
02:33Estamos de volta pra todos vocês ouvindo o Morning Show aqui ao vivaço.
02:37E o tema da vez é um daqueles que, assim, só segue aprofundando esse caos.
02:42Parece que os mínimos laços aqui de respeito ao próximo, de uma mínima de cultura comunitária,
02:47vai se esfarelando no Brasil dia após dia.
02:50O caso absurdo, seguranças de uma empresa terceirizada num hospital público em São Bernardo do Campo,
02:54agredindo fisicamente um cadeirante com ali um...
03:00Na verdade, não é cadeirante, tá, Marinho?
03:02Ele tá na cadeira perfeitamente.
03:04Estava numa cadeira de rodas, sendo tratado, mas, obviamente, um baita de um problema na cervical imobilizada,
03:09o que por si só, enfim, claro, não é um portador de tetraplegia ou paraplegia, que fique claro,
03:15mas estava ali sendo cuidado e, de qualquer modo, é de uma maldade, de uma desumanidade atroz.
03:20Mano Ferreira.
03:21Pois é, Marinho, eu queria separar em duas partes.
03:24Primeiro, é claro que a atitude desses seguranças, absurda e abjeta,
03:28não representa o comportamento habitual dos seguranças que trabalham por aí nos hospitais.
03:35Isso a gente precisa separar as coisas.
03:38Mas agora eu vou pra segunda parte.
03:40Também é sintoma de como a gente precisa repensar a forma de gestão do serviço público no Brasil.
03:49de como a gente precisa, retomando a pauta que a gente conversou no primeiro bloco,
03:54fazer com que a avaliação de servidores, sejam eles contratados diretamente pelo Estado
04:01ou por meio de empresas terceirizadas, leve em consideração a satisfação do usuário do serviço,
04:10a satisfação do cidadão que paga a conta.
04:12A gente está no século XXI.
04:14Hoje, qualquer corrida por aplicativo, qualquer pedido de entrega, você consegue avaliar o que você achou do serviço.
04:24Você coloca lá cinco estrelas.
04:26Por que nós não conseguimos ouvir a voz do cidadão na avaliação do serviço público?
04:35Isso precisa ser colocado no centro de um redesenho do sistema público brasileiro.
04:42Porque se a remuneração da equipe do hospital dependesse, de alguma forma, da avaliação dos pacientes,
04:52eu duvido que casos como esse continuassem acontecendo com o volume que acontecem hoje.
04:58Porque por mais que essa atitude não represente a forma como os seguranças trabalham no Brasil inteiro,
05:05obviamente, o fato é que muitas vezes a gente acaba relatando aqui notícias de maus tratos,
05:13de destrato ao cidadão na hora que precisa...
05:16Mas muitas vezes também chega a ser desumano, né, mano?
05:18A questão dos funcionários que ali têm que lidar com a falta de infraestrutura, falta de profissionais.
05:24Aí, lógico, que vai sobrecarregar o sistema, as pessoas demoram para ser atendidas.
05:28Então, falta muitas vezes também, não estou citando só o Hospital de São Bernardo do Campo,
05:32onde a gente viu esse episódio e nada justifica a agressão.
05:35Mas em muitos outros do país, onde as pessoas esperam por horas por falta de infraestrutura.
05:40Às vezes tem um médico para atender uma população de 200 pacientes por período.
05:45Então, é assim, uma sobrecarga muito grande.
05:46Eu concordo com o Mano nessa avaliação, mas, Mano, é completamente diferente a avaliação do serviço público do setor privado.
05:55O índice de desempenho de avaliação do serviço público, ele tem alguns critérios específicos.
06:01Por exemplo, a lucratividade, eu sou completamente contra.
06:04Quando você está no serviço público, você sabe que você presta um serviço para se doar ao serviço público.
06:11Então, a gente vai dar produtividade para prisão.
06:13Quanto mais você prender, mais você ganha.
06:16Isso é completamente contra senso.
06:17Por quê?
06:18Porque a polícia está justamente para preservar a ordem.
06:22A polícia, ela deveria ganhar, então, quanto menos ela prender.
06:25Quanto mais ordem existir na sociedade.
06:27Então, a gente tem que ter critérios específicos para cada atividade de serviço público,
06:33para que ela seja avaliada.
06:35Tinha uma época muito bizarra, um passado muito recente, em que policiais tinham metas a serem atingidas de flagrante.
06:45Aí você fomenta, infelizmente, flagrantes abobalhados.
06:51Eu vou falar nesse sentido.
06:52Porque se você está ali para ganhar, quanto mais você prender,
06:56olha a arbitrariedade, o abuso de ilegalidade que você pode cometer.
07:01Então, tem que ser muito criterioso e muito avaliado esse índice de produtividade no setor público.
07:08Mas nesse caso aqui...
07:10Mas o meu ponto é só que a satisfação da população precisa ser levada em conta.
07:15E nunca pode ter o critério de remuneração.
07:18Sim, sem dúvida, sem dúvida.
07:20Agora, nesse caso aqui que está posto, pessoal,
07:21é um daqueles casos, para finalizar, que nem cabe perguntar o contexto.
07:25Porque a covardia é tamanha, a agressão é tamanha,
07:29que realmente o que a gente pode fazer aqui é só expor,
07:32esperar que realmente essas providências sejam tomadas
07:34e para a gente não ver uma maldade dessa acontecer.
07:3711 horas e 26 minutos.
07:38Falamos tanto aqui agora, enfim, no contexto de um aparelho ali do setor privado,
07:43como o Hospital Público ali em São Bernardo do Campo.
07:45Não, não, não, não, não.