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Em entrevista ao Real Time, José Ricardo dos Santos, co-chairman e CEO do Lide China, analisou a visita de Lula à China, marcada por reuniões com CEOs de gigantes como Envision e Norinco. Em pauta, acordos bilaterais e os efeitos da tensão entre chineses e os EUA no comércio global.

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Transcrição
00:00Você já sabe, o presidente Lula está lá na China em busca de oportunidades para o nosso país,
00:04em busca de investimentos e já houve até um acordo bilateral firmado.
00:09Olha só, o país asiático vai investir 27 bilhões de reais no Brasil,
00:13sendo um bilhão na produção de safio, combustível renovável para aviação.
00:18Então vamos para Brasília conversar com o repórter Fernanda Sete, que tem detalhes desse acordo.
00:23Fernanda, bom dia novamente.
00:25Fechar um acordo bilateral com a China é providencial para o Brasil neste momento.
00:30Exatamente, Gaia. A China é o maior parceiro comercial do Brasil, né?
00:37E vem crescendo, essa relação vem se estreitando cada vez mais.
00:41O governo federal anunciou na manhã desta segunda-feira que as empresas chinesas vão de fato investir
00:48cerca de 27 bilhões de reais aqui no Brasil em diversas áreas, no setor industrial, de comércio e serviço.
00:56Além disso, foram feitos investimentos também, Gaia, super importantes na área de aviação, mineração e também no mercado farmacêutico.
01:04Lula fez uma declaração agora há pouco que ele falou o seguinte, que a relação do Brasil com a China é indestrutível.
01:11Essas foram as palavras do presidente Lula agora há pouco nessa missão internacional que ele está juntamente com a comitiva em Pequim, na China.
01:19Além disso, Gaia, temos mais novidades. Há uma expectativa grande para a chegada aqui no Brasil da maior rede de fast-food do mundo,
01:27chamada Mix2E. E também a presença, né? Deve vir aqui para o Brasil um novo aplicativo de delivery chamado Kitá.
01:36Então, essas são as expectativas, né? Um desses investimentos que serão feitos aqui no Brasil, cerca de 27 bilhões de reais,
01:44como eu falei, em diversas áreas, né? Indústria, comércio, serviço, aviação, mineração, como você falou também, né?
01:51Parte desses 27 bilhões de reais, um bilhão, foram destinados à produção de combustível sustentável para a aviação,
01:59o SAF, dentre várias outras questões, né? E novidades que serão investidas aqui no Brasil.
02:06Olha, esse anúncio de 27 bilhões de reais, né? Que a China vai investir aqui no Brasil, foi falado pelo presidente da Apex Brasil,
02:15Jorge Viana, logo após esse evento, onde as autoridades participavam, na manhã desta segunda-feira, no horário de Brasília,
02:22um fórum empresarial que reuniu empresários brasileiros e também chineses lá em Pequim.
02:27E Lula falou o seguinte, que a China saltou da 14ª para a 5ª posição no ranking de investimento no Brasil.
02:36Foi um salto bastante significativo. Ele falou também que a China é o principal investidor asiático em nosso país,
02:44com um estoque que supera a margem dos 54 bilhões de dólares.
02:50Lula falou também que foram firmadas parcerias entre Dataprev, Telebrás e também empresas de satélite e energia sustentável da China.
02:59Além disso, Lula falou também, saindo um pouquinho dessas relações comerciais, que há uma expectativa também muito grande
03:06para elevar o intercâmbio de turistas e também para ampliar as conexões aéreas entre Brasil e China.
03:14Agora, com relação aos acordos comerciais, ao lado do primeiro-ministro chinês, o presidente Lula assinou uma série de acordos comerciais,
03:23como a gente já vinha falando aqui, em diversas áreas, agricultura, comércio, investimentos, economia, saúde, educação.
03:31Diversos acordos foram assinados na manhã desta segunda-feira.
03:35E, claro, essa avaliação, essa parceria tem uma relação direta com a guerra tarifária entre Estados Unidos e a China.
03:44Apesar dessa trégua tarifária que houve na manhã desta segunda-feira, os empresários acreditam, falaram isso no fórum,
03:52que os empresários e os ministros acreditam que é uma oportunidade para o Brasil,
03:57como uma alternativa para parte dos produtos americanos que são importados pela China.
04:03Então, é uma grande oportunidade para o país, em meio a essa guerra tarifária,
04:07para a gente aumentar a presença dos produtos brasileiros, de fato, no mercado chines.
04:13E, além disso, Jorge Viana, presidente da Apex Brasil, falou o seguinte,
04:17que é uma grande expectativa, mapeou cerca de 400 oportunidades para ampliação de negócios entre Brasil e China.
04:25E o principal setor é o agronegócio brasileiro.
04:29São diversas áreas, mas o que ganha destaque nessa abertura de negócios,
04:34abertura de parcerias, é com relação a produtos voltados ao agronegócio brasileiro.
04:40Então, nessa segunda-feira e nessa terça-feira, uma agenda intensa do presidente Lula.
04:45Há uma expectativa também dessa reunião com o líder chinês Xi Jinping.
04:49E, claro, o compromisso do presidente Lula, vale a gente ressaltar que essa agenda internacional,
04:57ele fica na China até terça-feira, o final do dia de amanhã.
05:01Expectativa que Lula retorne para o Brasil, juntamente com a comitiva, na quarta-feira, dia 14 de maio.
05:08Eu volto com você, Gaia.
05:09Obrigado, Fernanda Sete, pelas suas informações direto de Brasília.
05:14Interessante ver essa agenda cheia do presidente Lula em Pequim,
05:17porque esses anúncios não vieram, claro, de graça.
05:20Olha só, eu peguei aqui, só para a gente finalizar esse assunto,
05:22alguns detalhes de quais empresários o presidente Lula,
05:26com quais empresários o presidente Lula esteve em Brasília.
05:28Então, ele se reuniu com o grupo GAC, que é uma fabricante chinesa de automóveis,
05:32também com o presidente do conselho da Windae Technology,
05:36que é que vai investir esse um bilhão para a produção de SAF aqui no Brasil.
05:40O presidente da Norinco, que é uma empresa chinesa fabricante de veículos,
05:44máquinas e produtos ópticos eletrônicos.
05:47E também o presidente da Envision, uma empresa multinacional chinesa
05:50que fornece turbinas eólicas, então aí o foco na transição energética.
05:55É muito assunto e para falar sobre esse cenário,
05:58então nós conversamos com o José Ricardo dos Santos,
06:01que é co-chairman e CEO do Lid China.
06:04Ele está aqui conosco nos estúdios.
06:06Oi, muito bem-vindo, José Ricardo.
06:08Bem-vindo ao nosso jornal.
06:09Bom dia para você.
06:11Bom dia, bom dia a todos.
06:12É um prazer estar aqui novamente no programa Real Time
06:15para falar sobre esse dia especial.
06:18O mundo está em festa.
06:20Um ritmo de festa, né?
06:21Então, para começar, não vamos sair desse assunto que é do momento.
06:24Queria ouvir do senhor como é que o senhor viu o acordo entre China e os Estados Unidos.
06:29Já é uma notícia para se comemorar de fato,
06:31mas não tem um risco de após esses 90 dias as tarifas integrais serem retomadas?
06:37Risco sempre temos, mas de acordo com o horóscopo chinês,
06:42o ano de 2025 é o ano da serpente.
06:45Um ano que renova esse ciclo de novos desafios.
06:49Então, nós precisamos sim aprimorar o consenso e o diálogo.
06:53Mas o resultado desse encontro em Genebra entre a China e os Estados Unidos
06:59foi extremamente positivo.
07:02Não só pela discussão, Gaia, das taxas, dos valores, né?
07:06Da redução do 145 e do 125, respectivamente,
07:10em relação às taxas impostas pelos Estados Unidos e as taxas impostas pela China.
07:16É importante dizer que nesse encontro em Genebra
07:18foi estabelecido um canal de comunicação no setor econômico e comercial.
07:25Ou seja, o diálogo está sendo ampliado.
07:28A China tem trabalhado muito nessa construção de consensos,
07:32na ampliação do diálogo e da comunicação,
07:35para que haja, sim, uma melhor resolução para o bem de toda a comunidade internacional.
07:42É importante dizer que estamos falando de uma economia na ordem de 688 bilhões de dólares.
07:48Esse foi o valor em 2024 na relação entre a China e os Estados Unidos.
07:54Se nós analisarmos o final de semana com 688 bilhões de dólares que estão sendo discutidos,
08:02agora, nessa segunda-feira, a discussão das relações entre China e Brasil
08:07na ordem de 159 bilhões de dólares,
08:10essa foi a pauta entre Brasil e China de importação e exportação no ano de 2024.
08:15E se analisarmos também a pauta no dia 13 de maio,
08:20que é entre a China e o fórum China-CELAC,
08:24a comunidade de países da América Latina e dos países caribenhos,
08:29na ordem de 500 bilhões de dólares em 2024,
08:33nós temos aí o tamanho dessa proporção
08:35e a importância de todos esses três acontecimentos,
08:40não só em relação à China e Estados Unidos,
08:45mas também o impacto que isso vai causar ao Brasil.
08:48Agora, claro, estamos aqui de olho na visita do presidente Lula a Pequim.
08:52Na sua avaliação, o que esse acordo entre os Estados Unidos e a China
08:56significa para o Brasil?
08:57O que muda o cenário da visita do presidente Lula a Pequim?
09:00Ou são coisas que caminham em paralelo?
09:03Caminham em paralelo e são mais uma sinergia estabelecida,
09:08trata-se de mais uma sinergia estabelecida entre a China e o Brasil.
09:13É claro que na diplomacia não há centros vazios.
09:16E a China tem ocupado isso de uma forma muito sábia.
09:19De acordo com essa fricção em relação ao tarifácio imposto pelo presidente Donald Trump,
09:27a China tem, sim, voltado seus olhos para a América Latina
09:31e, por óbvio, o Brasil, tendo a China como o maior parceiro comercial desde 2009,
09:38não foi ignorado.
09:39Pelo contrário, eu digo que, além de não ter sido ignorado,
09:42o Brasil é a bola da vez.
09:44Então, mínimo, a curto prazo.
09:47Por que, Gair?
09:47Porque nós temos aqui essa visita presidencial do presidente Lula à China
09:53para conversar com o Xi Jinping, assinando diversos acordos
09:56na área de mineração, na área de agricultura, na área aeroespacial,
10:02na área de tecnologia, telecomunicação 5G, veículos elétricos, dentre outros,
10:08mas também, além de todas essas discussões nessas áreas que são importantes
10:14e fundamentais ao Brasil, a gente está passando por um processo de quê?
10:17De otimização dessa transição digital e a transição energética.
10:23China e Brasil são países com economias complementares.
10:28É uma relação ganha-ganha estabelecida em 1974.
10:32São 50 anos de relação comemorados em agosto de 2024.
10:36E nessa relação ganha-ganha de respeito mútuo e reciprocidade,
10:40nós temos aí uma maior aproximação e uma intensificação
10:46dessa relação bilateral entre a China e o Brasil.
10:51Nós temos para oferecer três grandes pilares para a China.
10:55O primeiro pilar é a segurança alimentar.
10:58Vide as diversas visitas já que estão sendo feitas pelas autoridades chinesas ao Brasil
11:03para saber se o Brasil, por exemplo, no agronegócio, pode continuar entregando,
11:10se comprometendo não só a produzir a quantidade de soja,
11:14mas também conseguir entregar por conta dos gargalos logísticos que o Brasil tem.
11:19Além da segurança alimentar, é importante também falar um pouquinho sobre a segurança energética.
11:25Então, temos visto cada vez mais investimentos chineses na área de energia limpa,
11:30então usinas hidrelétricas, energia solar, energia eólica, hidrogênio verde, dentre outros.
11:36E, por último, o terceiro pilar é importante falar sobre a segurança mineral.
11:42Vide, por exemplo, os veículos elétricos que são constituídos com baterias
11:46e esses minérios o Brasil tem a oferecer ao mercado chinês.
11:51Então, esse é o momento para fazermos a nossa lição de casa, ampliarmos a diplomacia
11:56e mais do que esse diálogo diplomático, também desenvolver essa diplomacia econômica
12:00intensificando essa relação com o nosso maior parceiro comercial.
12:04José Ricardo, vou ter que fazer aqui um pouco o advogado do diabo,
12:08porque é o seguinte, quando os Estados Unidos viraram as costas para a China,
12:12vamos dizer assim, com a imposição unilateral de tarifas,
12:15começou uma análise, inclusive dentro do mercado,
12:17de que seria, de fato, uma oportunidade do Brasil ampliar os negócios com a China,
12:21no estilo, bom, se os Estados Unidos não querem fazer negócio com a China,
12:23a China olharia mais para outros países, para os países do BRICS, assim por diante.
12:28Esse acordo parcial, ainda que seja, entre a China e os Estados Unidos,
12:33não esfria um pouco o otimismo para as relações entre Brasil e China?
12:38É um ótimo ponto que você fez, Gaia, e eu não acredito que isso possa esfriar-se
12:44a relação Brasil-China, porque a relação Brasil-China é uma construção
12:48que tem sido desenvolvida ao decorrer de todos esses anos.
12:51A China tem desenvolvido uma sinergia entre o programa de nova indústria do Brasil,
12:57o programa de aceleração do crescimento,
13:00o programa de transformação ecológica brasileiro
13:03e, é claro, o programa de rotas integradas sul-americanas.
13:06Junto com o quê?
13:07Com a política chinesa da política do cinturão em rota.
13:10O Brasil e China, o Brasil ainda não é signatário da política do Belt and Road Initiative,
13:16mas o governo brasileiro, com toda a habilidade do Itamaraty,
13:20do Ministério das Ações Exteriores, tem desenvolvido o que nós chamamos de sinergias.
13:25Então, há uma sinergia entre o PAC e o programa de integração do Belt and Road Initiative.
13:31E isso pode provocar o quê?
13:33Uma diversificação desses investimentos chineses aqui no Brasil.
13:38Nós sabemos muito bem que a China já tem desenvolvido investimento na área de agricultura,
13:44na área de energia, na área de mineração e agora a gente tem visto em infraestrutura, é claro,
13:49mas nós temos visto a ampliação desses desenvolvimentos, especialmente em tecnologia.
13:55Nós vimos agora na segunda-feira, no Fuso, China, 11 horas adiante,
14:00que a Meituan, que é uma concorrente da iFood, já anunciou o investimento pesado aqui no Brasil
14:07para essa área de tecnologia de delivery.
14:10Então, nós temos visto investimentos chineses na área de comunicação 5G, Big Data, drones,
14:18inteligência artificial, veículos elétricos, energia limpa.
14:22Então, uma gama que está sendo ampliada e fortificada pela Comissão Sino-Brasileira de Consertação e Cooperação,
14:28que é a COSBAN, um mecanismo de diálogo político entre a China e o Brasil,
14:32que tem 12 subdivisões, são 12 subcomissões que falam sobre, tratam sobre a parte econômica, financeira,
14:41de agricultura, de educação, aeroespacial.
14:45Então, há uma gama que estamos desenvolvendo de relações entre Brasil e China.
14:49E a China não tem parado em assinar e também a promover esses investimentos no Brasil.
14:54VIDE, aqui em São Paulo, a construção de um hospital inteligente, um hospital com inteligência artificial.
15:03Foi um protocolo já assinado com a Universidade de São Paulo e o governo federal
15:06para que a China invista pesadamente com tecnologias da Huawei num hospital inteligente aqui em São Paulo.
15:12Então, há uma série de benefícios nessa relação China-Brasil, não só sobre o aspecto econômico comercial,
15:18como também no que chamamos de People to People Exchange,
15:22que é a relação interpessoal, desenvolvimento de intercâmbio, de estudantes,
15:27convênios entre universidades e instituições chinesas, dentre outros.
15:30Então, é uma relação feliz, uma relação ganha-ganha.
15:33Por isso que temos hoje o mote falando sobre a construção de um futuro comum compartilhado Brasil-China
15:39numa nova era, num mundo mais justo e um planeta mais sustentável.
15:44Agora, aproveitando sua presença aqui, José Ricardo, como é que o LID China tem trabalhado
15:48para conectar os empresários brasileiros ao mercado chinês?
15:51E o que mais você espera dessa agenda do presidente Lula em Pequim?
15:55Nós já temos algumas notícias, esse 1 bilhão de dólares para o SAF,
15:59temos também esse investimento na área de delivery,
16:02mas você que acompanha muito de perto as negociações, o que vem aí?
16:05Que spoiler você pode nos dar de acordo com o que deve sair nas próximas horas?
16:10O LID China é uma plataforma que une empresariado brasileiro e chinês.
16:14Nós tomamos o papel fundamental de construir pontos, de aumentar e ampliar esse diálogo.
16:19Então, essa aproximação, a China nunca foi tão próxima do Brasil.
16:23Falamos que China e Brasil tem uma distância territorial de 17 mil quilômetros,
16:27mas temos visto aí uma aproximação cada vez maior entre China e Brasil.
16:32Eu acho que um dos aspectos mais relevantes dessa visita do presidente Lula ao presidente Xi Jinping,
16:38com certeza, é a aproximação, é a demonstração de que o Brasil tem interesse em ampliar esse diálogo,
16:45e ampliar essa intensificação dos negócios com o Brasil.
16:48E, é claro, diversificando.
16:50Nós sempre falamos que a relação do Brasil com a China, basicamente, nós exportamos commodities para a China.
16:56Olha, eu discordo.
16:57Nós temos commodities, sim, a espinha dorsal de exportação brasileira para a China,
17:02é minério de ferro, soja, petróleo.
17:04Depois vem celulose, proteínas animais, frutas, pescados, dentre outros.
17:10Mas, há muita tecnologia embarcada, por exemplo, na produção da soja.
17:15Então, nós temos visto também, além desse trivial, vamos dizer assim,
17:20da relação de exportação de produtos brasileiros para a China, uma diversificação.
17:24O próprio presidente Lula anunciou o interesse em ampliar as rotas de avião entre China e Brasil,
17:32o interesse em receber cada vez mais turistas chineses aqui do Brasil,
17:37até porque o volume de turistas chineses ainda é muito pequeno,
17:42principalmente os chineses que vêm ao Brasil fazem o turismo de negócios.
17:46Todas as feiras que temos internacionais aqui no Brasil têm majoritariamente,
17:52cada vez mais, uma participação, uma intensificação da participação de empresas chinesas.
17:57E o que nós sentimos pelo lado do Li China é o interesse do empresariado brasileiro,
18:03cada vez mais, em conhecer soluções e produtos chineses,
18:07não porque eles são mais baratos que os produtos americanos, europeus e de outras regiões.
18:13Mas eles têm interesse cada vez mais em conhecer produtos e soluções chineses,
18:18porque elas são melhores.
18:20Hoje, quando a gente fala de Brasil e China, nós falamos de tecnologia,
18:24nós falamos de novas práticas de sustentabilidade.
18:28E essas bases de tecnologia e de sustentabilidade, sem dúvida alguma,
18:34serão os pilares futuros dessa relação entre Brasil e China.
18:38Perfeito. José Ricardo dos Santos, co-chairman e CEO do Li de China,
18:42muito obrigado pela sua participação aqui no nosso Real Time,
18:45detalhando essas relações entre Brasil e China.
18:48O presidente Lula está em Pequim e lembrando que em julho,
18:50o presidente Xi Jinping estará aqui no Brasil para a reunião do BRICS.
18:53Obrigado, meu cara. Até uma próxima.
18:55É um prazer. Prazer estar aqui.
18:56Obrigado, meu cara.
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