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Durante a Cúpula do Mercosul em Foz do Iguaçu neste sábado (20), o presidente Lula (PT) minimizou o novo adiamento do acordo com a União Europeia. O mandatário brasileiro cobrou vontade política e coragem aos líderes europeus para concluir a parceria.

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Transcrição
00:00Já começa com notícias referentes ao presidente Lula, que participa da cúpula com chefes de estados do Mercosul em Foz do Iguaçu.
00:08Durante a abertura, Lula buscou minimizar o adiamento do acordo com a União Europeia.
00:13Quem está acompanhando de perto este evento e as falas do presidente é a Janaína Camelo, chegando ao vivo aqui nessa nossa edição do Fast News.
00:21Janaína, boa tarde, bem-vinda. Conta pra gente o que mais disse o presidente nesta reunião.
00:30Muito boa tarde pra você, Kobayashi, boa tarde pra todo mundo que assiste a gente aqui no Fast.
00:35Pois é, o presidente Lula, ele disse o seguinte, que faltou vontade política, faltou também, nas palavras do presidente, coragem por parte dos dirigentes da União Europeia pra fechar esse acordo que se arrasta há mais de 26 anos, né?
00:52Foi o que o presidente disse. Ele falou também que sem, se houver a resistência apenas do governo da França, por parte do presidente da França, Emmanuel Macron, é possível, assim, que esse acordo seja fechado.
01:07Ele disse que conversou com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e que ela disse ao presidente Lula que vai retomar as negociações, as conversas, no início do ano que vem, já em janeiro.
01:23A gente separou um trecho do discurso do presidente Lula, a gente vai ouvir agora.
01:26Os culpados pela tentativa de golpe de 8 de janeiro de 23 foram investigados, julgados e condenados conforme o devido processo legal.
01:38Pela primeira vez na sua história, o Brasil acertou as contas com o passado.
01:44Enfraquecer as instituições significa abrir espaço para o crime organizado.
01:49A segurança pública é um direito do cidadão e um dever do Estado, independentemente de Deus.
01:56Lembrando também, Kobayashi, que o presidente Lula, na última quarta-feira, ele chegou a cobrar o presidente da França, Emmanuel Macron,
02:18a primeira-ministra da Itália, Giorgia Melona, para que essas negociações fossem finalizadas ainda neste ano, né,
02:25esperando que houvesse uma notícia positiva nesse evento da cúpula do Mercosul.
02:31Tanto que o presidente, a pedido dele, a cúpula foi, chegou a ser adiada para acontecer agora,
02:37porque ela inicialmente iria acontecer no início do mês, para que houvesse tempo para que esse acordo União Europeia e Mercosul fosse fechado.
02:46Mas no dia seguinte, na última quinta-feira, Ursula von der Leyen anunciou que seria muito prematuro fechar esse acordo no momento,
02:56ainda neste ano, que passaria essas discussões para o ano que vem.
03:00Mas, de qualquer forma, nesse discurso, o presidente Lula falou o seguinte, que o Brasil, mesmo assim, vai continuar trabalhando com outros parceiros.
03:07Viu o vice-presidente Geraldo Alckmin, inclusive, já tinha dito que há acordos ali previstos para serem fechados com a Índia e com o México até julho desse ano.
03:20Então, o presidente Lula, nesse discurso, lamentando que esse acordo não foi assinado,
03:26hoje, durante toda a manhã, ele recebeu ali os chefes de Estado no Mercosul, incluindo o Javier Milley, presidente da Argentina.
03:33Fizeram uma reunião ampliada, a sessão plenária, né, que é de prática ali da Cúpula do Mercosul.
03:39Tiraram a tradicional foto oficial e, em seguida, o presidente Lula embarca direto de volta aqui para o Brasil.
03:47Cobaiate.
03:48Muito obrigado, muito obrigado, Janaína Camelo.
03:51Daqui a pouco você volta com outras informações.
03:53Por aqui, deixa eu chamar já o nosso analista dessa edição do Fast News, Guilherme Mendes, conosco.
03:59Gui, boa tarde, bem-vindo.
04:00Faz tempo, hein? Estava com saudade aqui das suas análises, dos seus comentários. Guilherme Mendes.
04:05Boa tarde, Cobaiá. Acho um prazer estar novamente aqui com vocês.
04:09E, realmente, a gente viu que o presidente Lula ficou bastante frustrado com essa não assinatura do tratado,
04:15até porque ele queria fazê-lo na sua presidência.
04:17Acho que o problema todo não está nem no mérito, nem no avanço do tratado em si,
04:24até porque a Itália agora quebrou um pouco a sua oposição, na medida em que o presidente conversou com a primeira-dama,
04:30a primeira-ministra Meloni, e o calcanhar de Aquiles continua sendo a França.
04:35É isso, né?
04:36A gente tem, Guilherme, eu quero ainda o seu comentário,
04:39porque a gente tem uma outra fala do presidente que a gente vai repercutir agora.
04:42Na última semana surgiu um problema com a primeira-ministra Meloni, da Itália,
04:51não um problema com o acordo firmado entre Mercosul e a União Europeia,
04:55mas de um acordo firmado entre a própria União Europeia,
04:59porque a Meloni dizia que a distribuição de verba para a agricultura na União Europeia
05:07estava prejudicando a Itália.
05:10Eu tive uma conversa por telefone com ela,
05:13ela disse textualmente que no começo de janeiro ela está pronta para assinar.
05:19Se ela estiver pronta para assinar e faltar só a França,
05:23segundo a Ursula Manderlá e o Antônio Costa,
05:27não haverá possibilidade da França sozinha não permitir o acordo.
05:31O acordo será firmado e eu espero que seja assinado,
05:35quem sabe no primeiro mês da presidência do Paraguai pelo companheiro Santiago Pena.
05:41Guilherme Mendes, eu quero as suas análises sobre esses assuntos que traz aí na entrevista o presidente Lula,
05:47o que estaria do lado de lá complicando a situação para uma assinatura em definitivo desse acordo
05:52entre o Mercosul e a União Europeia.
05:55São só esses mesmos os motivos que têm atrapalhado, postergado a resolução final deste consenso entre os dois blocos
06:05ou há mais que não foi dito?
06:07Me parece que esse é o ponto mesmo e esse é o ponto há muitos anos, não é, Kubayashi?
06:11A questão dos produtos agrários, a produção agrária, notadamente da França e também da Ucrânia,
06:18que são dois países que têm uma produção bastante significativa no continente europeu,
06:24eles temem a entrada de produtos, sobretudo dos brasileiros,
06:28já que o nosso agronegócio é muito competitivo.
06:31Então há, sem dúvida, uma preocupação em que com a celebração do acordo
06:35o setor da produção agrária europeu, notadamente francês,
06:39sofra muito com a entrada dos produtos brasileiros a condições especiais.
06:43Então a França, desde sempre, vem se opondo à assinatura do tratado,
06:49só que na medida em que há outros membros que veem sim uma vantagem,
06:54já que a sua produção agrícola não é tão pujante quanto a francesa,
06:58a França acabou meio que ficando isolada nessa sua posição.
07:02O presidente Macron sofre muita pressão dos produtores rurais,
07:07houve manifestações agora em Bruxelas e também diversas marchas,
07:13não agora recentemente, mas no passado,
07:15cobrando uma posição mais dura e veementemente contrária do governo francês,
07:21e parte também dos produtores italianos.
07:24Me parece agora que com essa reorganização da distribuição de verbas,
07:28porque para quem está em casa é importante entender,
07:30a União Europeia faz uma série de compensações,
07:34porque nem todos os seus países têm uma produção igualitária,
07:37seja de produtos industriais, seja de produtos agrários, agropecuários.
07:42Então há uma série de compensações financeiras para que haja um equilíbrio
07:47entre aquilo que um país produz e aquilo que ele não produz,
07:51de modo que as economias se desenvolvam mais ou menos de uma forma igualitária,
07:57não acentuando diferenças regionais.
08:00E com essa superação, com o apoio da Itália,
08:05e veja, a Itália muda de posição,
08:07não propriamente por conta de uma mudança no escopo, no bojo do tratado,
08:12mas muda de posição porque internamente a União Europeia
08:16resolveu dar um apoio maior aos produtores italianos.
08:19Então me parece que o cenário é um pouco esse,
08:22a França isolada e o acordo caminhando por uma assinatura.
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