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  • há 2 dias
Governador conta que o casal tem uma relação de cumplicidade e confiança que, muitas vezes, é crucial para suportar e superar os piores momentos, como por exemplo o período da pandemia de covid-19.

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Transcrição
00:00Ao lado de um grande homem sempre existe uma grande mulher.
00:03Você sempre está presente com a sua esposa, você chega a confessar com ela, a pedir opinião.
00:08Qual o papel hoje da sua digníssima esposa na vida do governador João Azevedo?
00:14É constante, logicamente é constante.
00:18Eu tenho muitos anos de casado e de convivência com a minha mulher.
00:21Então a cumplicidade é natural, a confiança é natural.
00:31Então é claro que nos piores momentos você não tem outra pessoa para conversar.
00:37Nós tivemos momentos de extrema dificuldade, a pandemia foi um momento talvez que
00:43alguém um dia vai escrever um livro dizendo o que era ser governador,
00:47o que foi ser governador durante a pandemia.
00:51E durante a pandemia, além do isolamento, claro que para mim não era um isolamento total,
00:57porque eu não podia me isolar enquanto governador,
01:00mas nos momentos de angústia quem tem é a pessoa que está em casa.
01:04Aí não tem jeito, aí não tem jeito.
01:06É quem dá lá a força para você no outro dia estar enfrentando aquilo que foi talvez
01:12o momento mais difícil das nossas vidas, dessa nossa geração, foi conviver com a pandemia.
01:18Então a Ana tem um papel fundamental nesse processo.
01:23E também porque ela faz, ela gosta de um trabalho que ela realiza hoje.
01:29Ela é a presidente de honra do artesanato, trabalho social que ela faz,
01:34sem vínculo nenhum com o Estado, sem salário, é importante dizer isso,
01:38ela não tem nenhuma função pública dentro do Estado,
01:41mas faz isso com um carinho muito grande e viaja para tudo que é canto.
01:48Às vezes, quando eu chego em casa, viajou para Monteiro, viajou para fazer as coisas
01:54junto com os artesãos e tudo, etc.
01:55Então, assim, e a gente convive, logicamente, esses anos todos e aprendemos a nos respeitar
02:01e, claro, ser apoio um para o outro.
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