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O ciclone extratropical que atingiu São Paulo nesta semana é considerado um fenômeno raro para esta época do ano, segundo meteorologistas. As rajadas de vento chegaram a quase 100 km/h, sendo classificadas como uma das mais fortes dos últimos 30 anos. Especialistas afirmam que o fenômeno não deve se repetir no verão, período que deve ser marcado por chuvas intensas, mas não por ciclones.

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Transcrição
00:00E o ciclone extratropical de terça-feira, que continua causando transtornos até hoje em São Paulo, é fenômeno raro nessa época do ano, de acordo com os meteorologistas.
00:10Não deve se repetir com essa força no verão. A previsão é de que a estação mais quente do ano traga muito transtorno por causa de chuvas, mas não em relação a ciclone.
00:20Acompanhe na reportagem da Camila Iunes.
00:22Os vendavais da última semana podem ser considerados históricos e um dos mais fortes dos últimos 30 anos em São Paulo.
00:31As rajadas de vento provocadas pelo ciclone extratropical chegaram a 98 quilômetros por hora.
00:37Mas o que chama a atenção não são apenas os ventos em si, já que em outras ocasiões foram registradas ventanias com mais de 100 quilômetros por hora.
00:46A questão é que nessa época do ano não é comum a ocorrência de ciclones extratropicais.
00:52Isso porque, para que o fenômeno ocorra, é preciso contraste de temperatura.
00:57E nessa época do ano, a atmosfera já está aquecida por causa do verão.
01:01A meteorologista da Climatempo, Josélia Pegorim, afirma que o fenômeno ficará marcado na história.
01:08Esse ciclone extratropical chamou muita atenção pela sua força.
01:13Ele se formou em cima do sul do Brasil, depois se deslocou para o oceano, mas a sua força foi muito grande.
01:22Então, ele causou ventos sobre o estado de São Paulo e, veja, foram ventos sem chuva, né?
01:29Não foram aquelas rajadas provocadas por temporal com chuva, não.
01:34Ventania sem chuva, legitimamente, do ciclone extratropical que estava na costa da região sul.
01:40Então, assim, nós temos ventos de 96 km por hora, como tivemos em Congonhas, 98 km por hora, como nós tivemos na região da Lapa, né?
01:54E mesmo em outras áreas da capital, da Grande São Paulo, é uma situação muito excepcional.
01:59O coordenador de operações e modelagem do Cemadei, Marcelo Celucci, concorda com a raridade do sistema.
02:06Não lembro de ter ventos de mais ou menos 100 km por hora associados a ciclones.
02:14Nós tivemos ventos até acima desse valor por outro tipo de fenômeno meteorológico, mas associado a ciclones é realmente muito raro.
02:24Inclusive, eu diria que é mais raro ainda esse evento ocorrido agora em dezembro, porque a época mais frequente dos ciclones é no inverno, entre maio, setembro, mais ou menos.
02:40Então, mesmo tendo sido no inverno, junho, julho, teria sido um caso raro, muito mais se estamos falando de dezembro.
02:48A capital paulista passou a semana convivendo com os efeitos do ciclone.
02:53Até a noite de sexta-feira, mais de 680 mil clientes ainda estavam sem fornecimento de energia.
03:00Segundo a Defesa Civil, foram registradas mais de 770 quedas de árvores.
03:06O coordenador de operações e modelagem do Cemadei, Marcelo Celucci, diz que não é provável a ocorrência de novos eventos como esse durante o verão.
03:15Dessas dimensões, não são muito comuns.
03:18Este sistema, eu medi aproximadamente, com uma imagem de satélite, media mais ou menos 2 mil quilômetros de diâmetro.
03:26Isso é muita coisa. Por isso que ele afetou desde o Rio da Prata até o Rio de Janeiro.
03:33Oceanos mais quentes, atmosfera mais quente contribuem, pelo menos para esses casos mais intensos.
03:40A formação de um novo sistema como esse, ainda esse ano, é pouco provável, tá?
03:47Então, realmente, o que chamou a atenção foi, em dezembro, formar um ciclone extra-tropical como esse,
03:55nós vamos guardar este evento naquele caderninho de eventos especiais que aconteceram no Brasil.
04:02Mesmo que o ciclone tenha sido atípico, é preciso se preparar, porque o período de chuvas está só começando,
04:09trazendo precipitações fortes e volumosas, como lembra a meteorologista Josélia Pegorim.
04:16Se você observar as condições meteorológicas, o Brasil já está no modo verão.
04:22Então, daqui pra frente, você ter problema com temporal, é uma coisa assim, dia sim, outro também.
04:31E não precisa de frente fria e não precisa de ciclone extra-tropical.
04:37E é essa chuva que causa transtornos para a população, mas também nos permite esse aumento do volume de água nos rios, nos reservatórios.
04:54É um verão que promete nos dar chuva e problemas com elas.
04:59Então, assim, tem um lado bom e um lado ruim.
05:02A primavera termina no dia 21 de dezembro, quando começa o verão.
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