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Transcrição
00:00Eu vou ter que começar brincando, que o último casal que eu estive no meio foi pra Record,
00:04Fernando Lima e Rodrigo Hilbert. Olha, vocês estão ali, é o casal dos Botecos Cariocas.
00:10Um pouquinho longe, ele é um Rodrigo, vai. Agora é a hora, vai Mari.
00:14Não é, é melhor que o Rodrigo Hilbert, mas...
00:17Ó, ó, agora a resposta é pro Carioca, vai, Carioca.
00:20Depende do sentido, tem algumas coisas aí que falam, né, depende, é melhor um pouquinho, né?
00:25Não, não, mas e ela? Agora você tem que devolver pra ela.
00:28Ah, Mari, é muito barbarita que ela, vai charmosa.
00:31Olha, Fernanda, desculpa, tá? Rodrigo também, dá um tempinho aí.
00:35Esse casal aqui, não tá junto só por amor, não, a Boteco Carioca,
00:39que eles têm uma rede de Botecos Cariocas em terra paulistana e trabalham juntos.
00:44Gente, como é que é isso? Trabalhar junto, ficar ali o tempo inteiro.
00:48Na verdade, não é que não tem briga, né?
00:50Tem opiniões super divergentes, porque eu sou muito diferente do André,
00:54e o André é muito diferente de mim, graças a Deus, e acho que por isso,
00:57acho que não tenho certeza que é por isso que dá certo.
01:00É tudo isso que ela falou mesmo? Vocês equilibram os opostos, se atrai, se complementam e dá certo?
01:06Sim, a gente vai fazer 20 anos de casado ano que vem,
01:09e como a gente, sempre surge essa questão de como a gente consegue conviver
01:13ali há tanto tempo nas porradas do dia a dia, né?
01:16Mas não é nem questão de briga, né? É questão do diálogo, né?
01:19Eu acho que duas pessoas, modéstia e a parte inteligente, sempre tem um diálogo entre pessoas
01:23que entendem do assunto ali, eu acho que você tem que ver a opinião do um, a opinião do outro,
01:28pra gente chegar ali no consenso e ver o que é melhor pro cliente,
01:31que no final das contas a gente trabalha pelo cliente,
01:33pra satisfazer que o cliente tenha cada vez uma experiência melhor.
01:36É, na verdade, eu falo até nos meus livros que o que mantém o relacionamento não é o amor,
01:41é primeiro a admiração, e a gente vê que um admira o outro,
01:44cada um com as suas qualidades, nas suas áreas, e você vê a admiração.
01:48E isso acaba exalando no atendimento, nos clientes, porque virou uma grande família, né?
01:54Pois é, casal que trabalha junto também enfrenta crises nos negócios,
01:58e recentemente, Mari e André vivenciaram o problema do metanol, tão noticiado pela mídia.
02:04Então não houve uma queda de movimento, mas houve uma migração do movimento de destilado
02:10para o consumo de chope e cerveja.
02:12Nossos clientes são sempre os mesmos clientes, então isso acho que a gente já passa uma confiança maior
02:18para o nosso público. Então eles estranharam naquelas duas primeiras semanas,
02:22acho que o que teve é que o povo ficou com medo, mas depois, como o nosso público está muito acostumado
02:26a estar aqui dentro das nossas casas, eles sentiram uma confiança a mais, até brincavam o contrário.
02:30Então dá o primeiro golinho, se você der o gole, eu compro,
02:34eu faço. Então a gente não sentiu também essa queda enorme de destilado.
02:38Está falando em brigas. Já aconteceu de vocês trabalharem ou não falar com o outro,
02:42porque daí imagina os funcionários no meio.
02:44Ah, porque tem, gente. Não adianta falar que não tem, porque tem.
02:47A discussão, o embate ali, ele é válido.
02:50Desde que o objetivo final seja a gente oferecer um melhor serviço
02:54e uma melhor experiência para o cliente.
02:55Deixando um pouco os clientes de lado, será que um apoia mesmo o outro na vida real?
03:01Afinal, a gente está aqui para falar da rotina do casal, né?
03:05Não, ele é muito parceiro. A gente divide muita coisa.
03:07Eu tenho muito... Se eu não tivesse o apoio do André, não conseguiria fazer 10% do que eu faço.
03:12Porque você sabe, né? Programa de TV, entrevista, é estudar, voltar a estudar, é filhos.
03:16Então, enquanto eu estou fazendo tudo isso, tem alguém por trás me ajudando.
03:19Mas eu acho, Renato, o maior ponto de divergência de todos os casais
03:24é que nós, mulheres, conseguimos executar mil tarefas enquanto eles fazem uma.
03:30Eu acordo de manhã e falo, André, tem que ir no mercado, vestir as crianças, fazer o dever...
03:34Aí ele, tá. Enquanto eu já fiz um milhão de coisas, ele está indo na primeira.
03:38Mas qual foi a primeira que você falou mesmo?
03:40Você concorda? Ela te dá a lista e depois você pergunta qual era a segunda, a terceira?
03:45Concordo.
03:45Temos um consenso? Palmas, editor. Lindo. Palmas.
03:51Tô vendo. Mas a diferença eu acho que é isso. E é ser flexível e entender o outro.
03:56Com tanto amor envolvido, fica uma pergunta.
03:58Será que com o faturamento nas alturas, alguma coisa mudou do passado até hoje?
04:04A gente acompanha, claro, em números, em coisas que a gente está conquistando.
04:08Mas pra gente, nós somos ainda o André e a Marielle lá, de 13 anos atrás,
04:11que ficava com a barriga, o André lá no bar fazendo caipirinha e eu no fogão.
04:15Então, essa é a nossa essência. Nós sempre seremos assim mesmo, faturando 30 milhões, 40 milhões, 50 milhões, 100 milhões.
04:22É claro que eu não podia deixar de perguntar sobre a paquera nos bares.
04:26E uma informação nova dada pelo empresário vai gerar polêmica na famosa rixa Rio e São Paulo.
04:34Nossos bares são realmente isso. O Jobim é um lugar de paquera.
04:38Entre casamentos, namoros e noivados, acho que a gente já juntou mais de 10 casais, de 10 a 15 casais.
04:43Mas o carioca chega na mulherada? Porque o homem não tá chegando, gente.
04:47Olha, no Rio, eu acho que a mulherada não tem esse problema não.
04:50Eu acho que é o contrário. A gente clama que os caras são muito atirados e folgados, né?
04:56Sem querer falar mal do meu público. Hoje eu amo São Paulo, né?
04:58Mas a mulherada, o paulista é um pouco mais devagar, né?
05:00Mas no Rio, eu acho que não vai ter não. Se a mulherada quer procurar homem, pode ir pro Rio, que acho que vai arrumar lá.
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