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O senador Flávio Bolsonaro revelou, em reunião do PL, a intenção de indicar Jair Bolsonaro e Nikolas Ferreira para cargos de ministro em caso de vitória nas eleições. A informação circulou entre aliados e reacendeu discussões internas sobre a formação de um eventual governo.

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00:00Várias outras notícias aqui em Os Pingos nos Is.
00:03Em reunião com aliados no PL, Flávio Bolsonaro afirmou que
00:07Nicolas Ferreira e Jair Bolsonaro serão ministros de seu governo
00:11caso ele vença a eleição presidencial no próximo ano.
00:15Apesar dessa sinalização, não foi especificado quais pastas
00:19o deputado e o pai do senador assumiriam.
00:21Enquanto isso, Flávio pretende viajar por vários países
00:26da América do Sul, Europa, além dos Estados Unidos
00:29e vai intensificar agendas em vários estados para fortalecer a sua campanha.
00:35Começar essa com o Luiz Felipe Dávila, essa manifestação de Flávio Bolsonaro
00:40que deseja ter Jair Bolsonaro e Nicolas Ferreira como ministros
00:44caso ele se torne o próximo presidente da República Dávila.
00:49Agora, o avanço do PL e da dosimetria não pode mexer em tudo isso?
00:55Não, Canhato, são duas coisas distintas.
00:57O que Flávio Bolsonaro está fazendo é tentando provar que a sua candidatura
01:03é para valer.
01:05E parte dessa desconfiança foi uma declaração infeliz que ele deu no fim de semana
01:09dizendo que teria um preço para abrir mão da sua candidatura.
01:13Aí até dizer que não é bem assim.
01:15E depois teve a famosa conversa com o Centrão, que não foi muito bem.
01:19Então, o que Flávio Bolsonaro está fazendo é, sim, o périplo de um pré-candidato
01:25para mostrar que a sua candidatura é para valer.
01:29Isso vai ser cada vez mais claro conforme, nas próximas semanas, ele começar a montar
01:35uma agenda em torno de discussões com, não só com os partidos políticos, com o setor
01:42financeiro, etc.
01:43Então, a primeira prova de Flávio Bolsonaro é provar que a sua candidatura é para valer.
01:49Isso é a primeira coisa.
01:50Segundo, é começar a conquistar partidos aliados para ver se essa candidatura ganha robustez.
01:59Por quê?
01:59Porque os demais partidos estão fazendo conta.
02:01se vale a pena apoiar Flávio ou lançar outro nome.
02:06Então, essa é uma grande discussão que deve ocorrer dentro do PSD, porque ali Gilberto
02:13Kassab tem dois pré-candidatos à presidência da República, tanto o governador do Paraná,
02:19Ratinho Júnior, como o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.
02:23Tem também o União Brasil, que hoje está em cima do muro, mas tem um pré-candidato muito
02:28forte, que é o governador de Goiás, Ronaldo do Caiado.
02:32Então, essas negociações começam a acontecer.
02:36O fato é que o PR deixa cada vez mais claro que toparia bancar a candidatura de Flávio,
02:43mesmo que nenhum outro partido se alinhe.
02:45Ou seja, cada vez mais, Caniato, caminhamos rumo a este cenário chileno, com vários candidatos
02:53surgindo na direita para disputar as eleições de 2026.
02:57Pois é, e a análise, né?
03:00Será que anunciar o pai Jair Bolsonaro como ministro, isso ajuda, né?
03:05Essa estratégia a aglutinar os apoiadores do pai, Nicolas Ferreira, que também é um
03:10parlamentar com muitos apoiadores.
03:13Você, Mota, vou pedir que faça uma introdução ao seu próprio comentário.
03:17Um minutinho, depois eu devolvo para você.
03:20A introdução vai ser quase que o comentário.
03:23Eu não tenho a mínima ideia de qual é o objetivo dessa fala do Flávio, né?
03:29Eu acho que deve ter sido uma fala sem maiores consequências.
03:34Eu acho que o Nicolas tem um belo futuro pela frente e é possível que ele seja ministro.
03:38Mas eu não entendo como a situação de Jair Bolsonaro pode evoluir para chegar a esse ponto.
03:45E nem sei se faz muito sentido ele como ministro.
03:48Essa é uma pergunta importante que todos devem fazer, né?
03:52Como Jair Bolsonaro poderia colaborar caso o Flávio seja eleito?
03:58É preciso fazer conta, inclusive.
04:00Se a dosimetria for aprovada, fala-se que Jair Bolsonaro poderia ser beneficiado com a progressão
04:07de regime em dois anos e meio.
04:09Falaram em dois anos e três meses.
04:11Enfim, é preciso também considerar que talvez o próximo presidente conceda indulto, graça presidencial.
04:18Enfim, muitas perguntas em relação a como seria feita essa transição para que Jair Bolsonaro
04:25pudesse assumir um ministério.
04:28Enfim, questões a serem discutidas.
04:30Deixa eu só receber a rede Jovem Pan.
04:32Flávio Bolsonaro, o senador, manifestando a intenção, claro, reforçando a intenção
04:39de disputar a presidência da República, mas agora com informações adicionais, né?
04:43Já anunciando que Jair Bolsonaro e Nicolas Ferreira seriam ministros da sua gestão caso
04:49fosse eleito presidente da República.
04:51Tem mais algum complemento, algum ponto a destacar, Mota?
04:55Então, Caniato, eu realmente acho que esse comentário foi um comentário apenas e não
05:04um plano concreto.
05:06Quanto ao Nicolas, eu não tenho dúvida que ele pode vir a ser ministro, senador, governador,
05:11até presidente da República um dia.
05:14Mas me parece que o papel de Jair Bolsonaro é outro.
05:17Você, Diego, quais reflexões podemos fazer a partir dessa sinalização de Flávio Bolsonaro?
05:24Tem uma questão mais subjetiva, né?
05:26De você se manter próximo à base aliada.
05:29É um pouco disso?
05:32Olha, Caniato, pode ser.
05:34Eu acho, inclusive, que Nicolas Ferreira daria um ótimo ministro da SECOM para Flávio Bolsonaro,
05:38que, inclusive, já poderia recorrer ao Nicolas Ferreira para melhorar um pouco a comunicação,
05:43porque, de fato, não tem acertado.
05:45Sobre Jair Bolsonaro, existe aí um problema de cunho jurídico também.
05:49Não basta que ele seja liberto ou livrado de sua pena.
05:52O Jair Bolsonaro ainda tem a questão da ineligibilidade que foi declarada pela justiça eleitoral.
05:58E estar em pleno gozo de seus direitos políticos é requisito não só para que ele seja candidato,
06:03mas também para que ele ocupe o cargo de ministro.
06:06Então, se não revertida a situação de Bolsonaro, também do ponto de vista eleitoral,
06:11ele não poderia, ainda que Flávio Bolsonaro fosse eleito, ser nomeado ministro.
06:17Mas eu acho que o Flávio Bolsonaro deveria ter outra preocupação.
06:20Ele já deveria estar dividindo seus ministérios, se ele quiser realmente ter viabilidade para essa candidatura,
06:26com os aliados do Centrão, os possíveis aliados do Centrão,
06:30que ainda relutam em aceitar a candidatura.
06:33Então, sem a formação dessa coalizão, dificilmente Flávio Bolsonaro teria chances contra Lula no ano que vem.
06:41Está certo que as eleições estão longe, tem muita água para correr, mas é muito difícil com uma rejeição acima de 50%
06:48que Flávio Bolsonaro vá para 2026 com competitividade.
06:53E por mais que se faça um esforço retórico para conferir a possibilidade de união da direita
06:58em torno do nome de Flávio Bolsonaro,
07:01a verdade é que as pesquisas revelam que as pessoas não querem essa candidatura.
07:06As pessoas não querem, no máximo, 13% a 15%, conforme isso varia um pouco de instituto para instituto,
07:12é a direita que se declara bolsonarista.
07:15Essa é a votação que tem Flávio Bolsonaro hoje.
07:18Esse é o capital político que tem Flávio Bolsonaro hoje.
07:20E com essa rejeição fica muito claro que ele teria que negociar,
07:24precisaria do apoio também desses partidos de centro
07:26para entrar no processo eleitoral com mais competitividade.
07:30Então, acho que começar pela base que ele já tem, talvez não seja o melhor caminho.
07:34Flávio Bolsonaro deveria estar fazendo mais acenos a possíveis aliados,
07:39a pessoas que ainda relutam em deixar de lado o projeto de Tarcísio, por exemplo,
07:43ou o projeto de Ratinho Júnior.
07:45Mas, como eu disse, talvez Nicolas Ferreira possa dar uns toques aí ao senador Flávio Bolsonaro
07:50para ele colocar a comunicação já de pré-campanha em ordem.
07:54O delegado Palumbo, é legítima a vontade de Flávio de querer disputar a escolha de Jair Bolsonaro
08:00e indicá-lo à disputa à presidência da República.
08:05Mas, por enquanto, uma pré-candidatura que ainda gera desconfianças, né?
08:11Gera desconfiança.
08:12Você compactura o seu pensamento, o caniato.
08:15E o Flávio não é o Bolsonaro.
08:17Tem o mesmo sobrenome, é filho, mas o Bolsonaro, o Jair Messias Bolsonaro é um fenômeno.
08:22Ele sai nas ruas, é aclamado.
08:24Ele vai para a Argentina, ele é aclamado.
08:25Em todos os locais, é diferente.
08:28Não são as mesmas pessoas.
08:30Não vai ser tão fácil quanto eleger um deputado, por exemplo,
08:35quanto ajudar uma outra pessoa, um outro parlamentar.
08:38É o maior cargo da República.
08:40Então, eu concordo.
08:40Ele tem que fazer outros tipos de aliança, fazer aceno para outros partidos.
08:45Porque uma candidatura vindo somente do PL,
08:50eu acho que vai ficar bem difícil.
08:51Haja vista que o Flávio Bolsonaro não tem o carisma e não tem a força que o próprio Jair tem.
08:58É filho? É. Vai transferir votos? Vai.
09:00Mas não vai chegar.
09:02Acredito eu que sozinho ele não vai conseguir chegar.
09:05E é o cargo de presidente da República.
09:07Por isso é muito importante alianças, principalmente com outros partidos,
09:11que aí vem tempo de TV, aí vem mais dinheiro, mais fundo partidário.
09:15Claro que isso não é essencial.
09:17Haja vista aí a candidatura de Pablo Marçal para a Prefeitura de São Paulo.
09:21Quase levou a do próprio Jair Bolsonaro, num partido à época pequeno,
09:25que também levou a presidência da República.
09:28Mas são casos diferentes.
09:30Jair Bolsonaro é um fenômeno.
09:33E os filhos deles são queridos por parte da população, pelos bolsonaristas,
09:38mas não são igual ao pai.
09:39Esse cenário que muitos pintam, hein, Mota, da possibilidade de vários candidatos disputarem a presidência,
09:47de que não haja aquela frente ampla, muitos partidos em torno de uma só candidatura,
09:53de que algumas figuras optem em lançar seus próprios nomes,
09:57e aí esse cenário que o Dávila tem chamado de uma eleição parecida com o que tem acontecido no Chile.
10:05Um candidato de esquerda, um ou dois no máximo,
10:09e aí vários candidatos de centro-direita e de direita.
10:13Você sempre gosta de analisar um cenário como esse,
10:17colocando também em perspectiva o momento atual da política, né, Mota?
10:21É, eu não vejo nada demais num cenário como esse no abstrato.
10:30Se a gente está falando sem especificar qual é o país,
10:34vamos falar de um país imaginário, no qual está tudo bem,
10:38tudo funciona perfeitamente, não há nenhum conflito, nenhuma confusão.
10:43Eu não vejo problema nenhum nisso.
10:45Eu acho difícil que um cenário desses aqui no Brasil
10:50não evolua para um apoio, uma coalizão em torno de um candidato
10:56apoiado e indicado por Jair Bolsonaro.
11:00Eu acho que é o movimento natural.
11:01Eu não, ao contrário de algumas pessoas,
11:04eu não acho nada demais que políticos
11:07expressem a sua ambição, o seu desejo de ser presidente da República.
11:12Tem gente que toma isso como ofensa pessoal.
11:15O desejo natural de todo político é ocupar cargos cada vez maiores.
11:20Isso é a essência da democracia.
11:23O sujeito é eleito vereador, ele já está pensando no dia
11:25em que vai ser candidato a senador.
11:28Eu não vejo problema nenhum nisso.
11:29O que eu vejo problema, eu vejo problema é quando essas discussões
11:34parecem que estão acontecendo na Suíça ou na Suécia.
11:38Parece que a gente não está percebendo o movimento
11:42que está acontecendo no Brasil de hoje
11:44de calar as vozes da direita
11:47e de retirar da cena política
11:50a corrente chamada de bolsonarismo.
11:53Então não dá para a gente ignorar isso.
11:56Se a gente levar essas coisas em consideração,
11:59e é lógico, ninguém sabe como a situação atual
12:02vai evoluir até as eleições do ano que vem.
12:06Mas assumindo que as coisas vão ficar mais ou menos como estão,
12:11eu acho natural o lançamento de múltiplas candidaturas,
12:15mas acho que o caminho normal, sensato,
12:19para sobrevivência da própria direita
12:22é que haja um alinhamento ainda no primeiro turno
12:28em torno do candidato indicado ou apoiado por Jair Bolsonaro.
12:32Esse é um bom ponto de análise e discussão, não é, Dávila?
12:36Talvez seja esse o ponto que muitos líderes partidários
12:41refletem nesse momento, né?
12:44O lançamento de múltiplas candidaturas,
12:47mas também como agradar a base de apoiadores
12:53de figuras como Jair Bolsonaro,
12:56de figuras populares, né?
12:58Que há grupos e grupos na direita.
13:00Como tentar atender a maior parte dessas pessoas?
13:03Tendo vários candidatos, exatamente.
13:07Quando você tem uma pluralidade de candidatos,
13:10uns que gostam de Jair Bolsonaro podem votar no Flávio,
13:14aqueles que gostam de um candidato mais liberal vão votar em outro,
13:18aqueles que gostam de um candidato
13:20que seja capaz de construir bases mais largas
13:23para aprovar as grandes reformas,
13:24que é uma outra habilidade,
13:26vai conquistar parte de outro eleitorado.
13:28Isto é saudável.
13:31A democracia é feita de pluralidade.
13:34Portanto, eu não vejo com nenhum menospreso
13:39essa história de que teremos vários candidatos.
13:42Não tem que se juntar nada.
13:43Aliás, só poderia se juntar
13:45se uma candidatura fosse francamente favorita.
13:49Agora, a candidatura de Flávio Bolsonaro,
13:52ela, óbvio, vai ganhar os votos de boa parte do bolsonarismo.
13:58Mas apostar todas as fichas numa candidatura
14:02com uma rejeição altíssima,
14:04aliás, a maior rejeição de todos os candidatos,
14:07é loucura.
14:08É praticamente correr o risco de entregar
14:10mais um mandato ao presidente Lula.
14:14Então, é fundamental uma candidatura
14:16que parte de um nível tão alto de rejeição
14:19que tenha outras opções.
14:22Por quê?
14:22Porque níveis altos de rejeição
14:25mostra que tem um teto baixo para crescer.
14:30Candidaturas que são mais desconhecidas
14:33e com baixa rejeição
14:34podem ganhar tração
14:37e crescer mais rapidamente,
14:38conforme o contexto.
14:39Então, neste momento,
14:42seria um erro a direita
14:43apostar todas as fichas
14:46em Flávio Bolsonaro.
14:48Porque você apostar todas as fichas
14:50num candidato com alta rejeição
14:52é dar de presente a eleição para o Lula.
14:55Então, assim, não.
14:56É uma hora importante
14:58para que tenha outros nomes.
15:00E se Flávio Bolsonaro for para o segundo turno,
15:02aí é outra história.
15:03Aí é óbvio que precisam se unir
15:05em torno de um nome.
15:06Mas, no primeiro turno,
15:09é fundamental ter outros nomes na urna
15:13para que nós possamos ver
15:15qual é o candidato
15:17com maior potencial de crescimento
15:19durante a campanha.
15:21Isso é fundamental
15:22para a sobrevivência da direita.
15:25A gente vai virar de pauta,
15:26mas Davila, rapidinho,
15:27tira o curto,
15:28já que você fez essa análise.
15:29Presidente Lula viria
15:31ou disputaria a reeleição
15:33em qualquer cenário
15:35ou você entende
15:36que em algum cenário
15:37ele abriria a mão
15:38e colocaria outra figura do PT
15:40para disputar?
15:42Eu acho que ele só faria isso
15:44se Tarcísio de Freitas
15:46fosse um candidato
15:47que ganhasse muita atração
15:48e nas pesquisas
15:49começava a mostrar
15:50uma enorme diferença
15:51com o presidente Lula.
15:53Aí eu acho que ele poderia abrir mão.
15:54Mas, neste cenário
15:56de uma pulverização de candidaturas
15:58ou só uma candidatura
15:59de Flávio Bolsonaro,
16:01acho que Lula
16:01não desistiria de jeito nenhum
16:03porque a sua chance
16:04aí torna-se maior.
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