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De acordo com um levantamento, a grande maioria das pessoas das gerações Z e Alpha, 81%, acredita que as aulas presenciais e a carteira assinada é preferencial às aulas online e empregos no modelo PJ. A bancada do programa Morning Show conversou com o neurocomunicador William Borghetti sobre o tema.



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Transcrição
00:00que as tendências de comportamento começam a se adaptar às novas realidades.
00:04Então saiu uma pesquisa que mostra que na geração Z...
00:08E alfa.
00:09E alfa, ou seja, os mais jovens,
00:11a maioria, 81% deles, acredita que as aulas presenciais
00:16são muito melhores do que aulas online.
00:20Ou seja, já começa a haver também uma sensação
00:23de que o mundo não se reduz ao celular
00:25e de que tem coisas que o presencial e o velho e bom olho no olho
00:31servem muito mais do que simplesmente ficar tudo na rede social
00:38ou tudo no celular.
00:39Então eu acho que tem uma dimensão desse fenômeno todo
00:42que o próprio amadurecimento da sociedade
00:45e as tendências da geração vão dar um jeito de criar um equilíbrio.
00:51Menos de 40 segundos para responder para o pessoal do rádio.
00:54Não, e é legal porque você lembra que no começo do ano
00:58a gente falou da proibição do celular
00:59e entrou uma matéria aqui que era uma escola do Ceará
01:03que estava ensinando forró na escola.
01:06E foi uma coisa...
01:07Então assim, de fato, o ser humano precisa ter essa interação,
01:12precisa estar junto.
01:13E isso vai, o mundo vai fazer um monte de coisas novas,
01:17mas a gente volta para a fase inicial.
01:19Pertencimento, rede, conversar, se relacionar.
01:23Não, sem dúvida alguma, né?
01:24E também nesse levantamento tem que os jovens da geração Z e Alfa,
01:29eles querem carteira assinada, ou seja, o CLT venceu.
01:32Muita gente indo contra essa onda.
01:35Só que também tem um aspecto que a gente tem que observar,
01:37que a pesquisa mostra que eles não estão gastando
01:40praticamente nada com os dates.
01:42Então cabe essa reflexão.
01:44Agradeço a quem nos acompanha pelo rádio.
01:46Amanhã a gente está de volta às 10 horas da manhã.
01:49Agora para as outras plataformas aqui.
01:51Eu acho que começa a surgir um desejo de estabilidade,
01:54porque as mudanças tecnológicas fazem com que tudo seja muito fluido.
02:00Então na prática, a aula presencial é uma instituição estável,
02:06que até eu acho que devia se atualizar no formato,
02:08mas no formato no sentido de a disposição da aula em si,
02:14que poderia valorizar mais o encontro e a interação
02:18do que simplesmente uma exposição,
02:21como se os alunos fossem passivos o tempo todo.
02:24Então eu acho que se a gente aprofundar,
02:26inclusive essas insatisfações,
02:28aparecem também entre os estudantes, né?
02:31Mas que no fundo tem uma questão da base do que nos faz humanos.
02:36E o que nos faz humanos é o contato físico, real, né?
02:40Muito mais do que o virtual, simplesmente.
02:42E você sabe, mano, que nas escolas caras aí,
02:46nas escolas de alto padrão pelo Brasil,
02:47quando eu estou nessas escolas,
02:50a aula tem interação cultural, interação musical,
02:55tem lá a criança pintando, fazendo massinha.
02:58Então a gente sabe que se as escolas de alto nível,
03:01com os melhores pedagogos e os melhores investimentos
03:04já estão fazendo isso,
03:06sabem o tamanho da importância que isso tem.
03:10Infelizmente isso vai demorar muito
03:11para chegar na escola pública de periferia,
03:14mas mostra que há uma tendência.
03:16Então assim, o David brincou com o negócio da CLT, né?
03:19E aí isso mostra o seguinte,
03:21não existe uma teoria que dure a vida real.
03:25Ela tem que durar na vida real.
03:27Ah, então a CLT é ruim, essa ideia que surgiu.
03:30E aí a gente vê que é o seguinte, cara,
03:3181%, né?
03:3281%,
03:33querem ter um emprego,
03:35porque assim,
03:36isso é muito bonito no discurso de algumas pessoas
03:39que jogam isso na internet
03:41e tem esse tipo de ideia,
03:42mas não sobrevive à vida real,
03:44não sobrevive ao tempo.
03:46Então eu sempre brinco, né?
03:48A geração Z, ela toma atento,
03:50quando acontece,
03:51no primeiro boleto que ela tem que pagar no nome dela.
03:53Porque assim,
03:55ah, eu tenho essa teoria porque eu vou mudar o mundo
03:58e todas as gerações iam mudar o mundo,
04:01iam revolucionar,
04:02e isso que tá aí não presta.
04:04Agora, quando começa a chegar o boleto,
04:06começa a vir a vida real,
04:07a gente começa a ter outro comportamento,
04:09porque agora é da nossa responsabilidade.
04:11Então é importante ensinar isso de berço.
04:13Sabe que tem a história que o socialismo dura
04:15no coração das pessoas
04:17até acabar o dinheiro dos outros.
04:19E surgiu o primeiro boleto que é pra você.
04:21Esses dias eu leio,
04:22o socialismo é bom no papel,
04:24pena que acabou o papel.
04:27Aí a gente tem várias opiniões aqui também, né?
04:30O Vinil Laser diz assim,
04:32acho que o Brasil deveria seguir o exemplo da Austrália
04:34contra a reglamentação.
04:35Credo.
04:36Aí tem também o F...
04:39O pessoal coloca o arroba,
04:41fica difícil de ler.
04:42Os nicks.
04:43É, os nicks, né?
04:44Aí o Estado não deveria controlar o cidadão dessa forma.
04:47Aí tem também o José Filho dizendo,
04:49e quem disse que nas escolas públicas
04:51a proibição do celular está funcionando?
04:53Não está, não.
04:54Já começa a lei a realmente não fazer efeito.
04:57O William Vieira também disse,
04:59a responsabilidade tem que ser sempre dos pais.
05:01Eles que tenham cuidado com os seus filhos.
05:04E o João Silva, por outro lado,
05:06diz, nem sempre os pais podem monitorar os filhos.
05:09O tanto de conteúdos nocivos já perdeu o controle.
05:12Então tem uma diversidade de opiniões.
05:13Mas já tem tecnologia pra isso, tá?
05:15Exato.
05:16Eu acho que esse é o ponto.
05:17Não são todas as redes sociais que têm regulamentação.
05:20O Twitter, por exemplo, é uma rede social
05:22que não tem regulamentação com nenhum tipo de restrição.
05:24Tem um novo da comunidade.
05:25Mesmo que você pode obrigar seu filho a não ter Twitter.
05:27Ainda assim, é uma decisão do pai.
05:28Mesmo que você coloque lá a parte da restrição da idade,
05:31no próprio TikTok,
05:32mesmo que você coloque a restrição da idade,
05:35ele tem uma parte que não é, na verdade,
05:37que burla.
05:38É onde não chega ao ponto de ser retirado do ar.
05:41Então se é um conteúdo que ele vai ser retirado do ar,
05:44ele vai ser retirado por todas as frentes diferentes,
05:46independente da idade.
05:47Se ele é um conteúdo mais brando no meio do caminho,
05:49ele pode ser entregue pra certas partes.
05:51Não tem um controle tão rígido assim em cima disso.
05:54Mas, pontuando,
05:56eu achei legal que uma pessoa trouxe essa percepção
06:00de muitas vezes os pais não têm condições
06:02de dar essa 100% de atenção aos filhos.
06:05E eu acho que isso é muito legal pra gente trazer pra esse debate.
06:07Porque a gente vive num país
06:08que é um país majoritariamente de classe D e E.
06:11Ele é um país que majoritariamente as pessoas são da classe trabalhadora.
06:14Que muitas vezes eu dependo de deixar meu filho,
06:16meu adolescente,
06:17aos cuidados de outras pessoas,
06:19ao cuidado de uma escola pública,
06:20ao cuidado de uma vizinha enquanto eu estou trabalhando.
06:24Então, essa questão do cuidado da criança e do adolescente
06:26também é muito ligada ao privilégio que eu tenho social.
06:29Qual é a classe social que eu estou inserido?
06:31E o acesso, inclusive, às redes sociais,
06:33a gente pode olhar muito por esse lado.
06:34Que o maior tempo de tela está nas classes mais baixas do país.
06:38Então não tem como a gente entrar nesse debate de regulamentação de redes
06:41e não pensar um pouco do adolescente e da criança
06:44que tem acesso por conta de outras perspectivas estruturais sociais.
06:49Só que a gente vê uma geração que está criando uma certa consciência disso,
06:52que está preferindo se movimentar de outra maneira.
06:54Inclusive aí pela pesquisa,
06:56que é essa questão.
06:57Eu, como uma trabalhista de coração que sou,
07:00pois sou Isadora Brizola,
07:01não tenho como não sustentar aqui,
07:04mas ouvir falar que essa geração prefere a carteira assinada,
07:07chega a me brilhar os olhos.
07:08Porque a carteira assinada realmente é um direito assegurado
07:11que nós temos como trabalhador.
07:12Acho que tem um grande asterisco aí.
07:13Isso rende um programa inteiro de debate.
07:16É, exatamente.
07:16Mas um detalhe.
07:17Se a gente está falando,
07:18você acabou de falar que o maior tempo de tela
07:20é das pessoas que estão mais vulneráveis.
07:23Esse jovem, agora, se houvesse uma proibição aqui,
07:26ele não ia ter nem o tempo, às vezes, de lazer dele,
07:29que ia assistir ali um Instagram, um TikTok,
07:31um YouTube ou qualquer coisa nisso.
07:33E ele, talvez, não tenha dinheiro para assinar Disney
07:36e tantos outros, outras plataformas que existem
07:39de filmes ou de conteúdo.
07:41Então, assim, eu acho que, na verdade,
07:42isso rende uma situação econômica de vulnerabilidade.
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