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00:00Você está vendo agora aí uma entrevista coletiva da CNA, Confederação Nacional da Agricultura,
00:07com um balanço do que aconteceu no ano de 2025 e também as perspectivas para 2026.
00:12Vamos ouvir um trecho?
00:13Eu acho que o principal movimento que a gente tem que estar atento do nosso setor
00:17é o impacto dos acordos negociados pelos Estados Unidos.
00:21A gente tem pouco documento dizendo como que vai ser a operação desses acordos,
00:26como que vai ser essas compras desses parceiros, dos produtos agropecuários brasileiros.
00:32Então, a gente tem que estar atento a isso.
00:33É claro também que o comércio com os Estados Unidos ainda está limitado pelas tarifas.
00:37O impacto que a gente está prevendo, caso não aumente a lista de exceção, é de 2,7 bilhões de dólares.
00:44A redução na demanda chinesa por commodities importadas.
00:48O que aconteceu da disputa entre China e Estados Unidos esse ano
00:51acabou beneficiando as nossas vendas para o mercado chinês,
00:55mas isso, o que vai acontecer no ano que vem, a gente tem que estar atento.
00:59Somado a isso, as orientações do 15º plano quinquenal.
01:04A ratificação do acordo Mercosul-União Europeia é outro ponto de atenção,
01:08especialmente com relação a salvaguardas.
01:11E novas negociações, o Brasil está com um leque grande de parceiros
01:16ou encerrando essa fase de diálogo exploratório ou dessa inicial.
01:20Então, tem uma perspectiva de abertura para outros mercados interessante.
01:24De minha parte, era isso, presidente, Bruno, Pablo.
01:28Obrigado, Suemi.
01:30Passamos agora para a segunda apresentação do dia.
01:33Convido o diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi, que também terá 15 minutos.
01:37Bem-vindo, Bruno.
01:38Obrigado, Pablo.
01:41Bom dia, doutor João, Suemi.
01:43Bom dia a todos que nos acompanham presencialmente e virtualmente.
01:48Bem, a ideia é a gente trazer um pouco do cenário nacional.
01:51Comentar inicialmente os indicadores econômicos que nortearam a economia brasileira esse ano.
01:56E o destaque que eu coloco, a princípio, é o PIB do Brasil desse ano.
02:02Nós tínhamos uma estimativa no ano passado que ele ficaria em torno de 1,8.
02:06E a última previsão do boletim Fox é que nós vamos fechar em 2,25.
02:11Isso tem uma contribuição muito grande do PIB agropecuário, do PIB do agronegócio brasileiro,
02:17que vai crescer de forma significativa esse ano.
02:20Nós vamos ver ao longo da apresentação alguns dados técnicos mostrando o resultado que nós tivemos
02:25da safra, de grãos, da produção de carne no país.
02:29Então, um volume expressivo em ambas as atividades que ajudaram a ter um PIB agropecuário
02:34do crescimento de 8,3% e o PIB do agronegócio, que envolve as cadeias do insumo,
02:39da produção primária, da agroindústria e do agro serviço, em torno de 9,6%.
02:45Para o ano que vem, o PIB brasileiro, a ideia, a gente pensa e o que as estimativas econômicas
02:52nos trazem, é um crescimento mais modesto, de 1,8.
02:56Esse próprio crescimento de 2,25 é um crescimento muito sustentado em injeção de recursos públicos
03:02na economia.
03:03Então, não é um crescimento que gera desenvolvimento econômico.
03:06E isso também a gente vai comentar um pouco mais para frente como pode afetar.
03:10Do PIB da agropecuária e do agronegócio para 2026,
03:13os fatores que ajudaram a ter uma produção muito grande de alimentos,
03:18de certa forma, eles vão estar mais comedidos, entre eles o clima,
03:22que foi um clima muito bom esse ano para a produção.
03:24Então, a gente já viu agora, no final do ano, um pouco do efeito de laninha.
03:28Ano que vem, a gente pode ter uma questão de elninho.
03:31Então, a gente espera que o crescimento do próximo ano seja em torno de 2,3% agropecuário
03:35e 1% do agronegócio, em cima de uma base que já foi muito alta,
03:40que foi a base desse ano.
03:41Quando a gente fala de câmbio, nós tivemos aí uma apreciação do real em 2025,
03:47porém, essa apreciação se deu muito mais dos problemas dos Estados Unidos,
03:50como a Sueme mostrou, do que um próprio realmente fortalecimento da moeda brasileira,
03:55que, pese a ter apreciado, o que desvalorizou do ano passado foi um valor muito significativo.
04:00O grande problema hoje ainda é a taxa Selic, é de 15%.
04:03Nós temos uma estimativa de redução para 12,25, que ainda é um valor alto.
04:08Porém, um ponto que eu acho que vale a pena a gente destacar, mais importante do cenário econômico,
04:13é a questão da inflação de alimentos.
04:15Creio que todos lembram que, em 2024, nós tivemos aí o índice de inflação no domicílio,
04:21que foi em torno de 8,23%.
04:23Esse ano, esse índice cresceu apenas 2,05, ajudando a segurar a inflação,
04:29e segurar ela dentro da meta superior, que seria de 4,5.
04:33Então, a gente pode dizer, categoricamente, que graças ao agro,
04:37a inflação de alimentos esse ano ficou dentro da meta,
04:40uma redução de 6,18 pontos percentuais.
04:44E aí, colocando um pouco dessas questões da preocupação que nós temos com a economia brasileira,
04:48que refletem também no crescimento do setor,
04:51nós temos aqui um dado de evitamento do governo, da dívida bruta sobre o PIB.
04:57Então, esse governo assumiu, basicamente, 73% da relação dívida sobre o PIB,
05:06e hoje nós já vamos, a estimativa que se fecha em 2026, com 83,8% da dívida sobre o PIB.
05:12Ou seja, um crescimento de 10 pontos percentuais, quase 1,6 trilhão de gastos acima da receita.
05:18E o grande problema é que, todo ano, a gente tem visto, no fechamento das contas,
05:24várias exceções para contas que vão ficar fora da meta.
05:28Então, nós tivemos, no primeiro ano, 2023, que era um ano de transição para o novo arcabouço,
05:33241 bilhões, em 24, 36, nesse ano, 58,
05:37e, no próximo ano, 77 bilhões, que há a previsão de ser excluído da meta fiscal.
05:44Então, isso, essa questão, ela gera, ela tira a credibilidade das contas públicas,
05:51ela tira a credibilidade fiscal do país e contribui para que a taxa Selic fique mais elevada
05:56e contribui para que falte recurso para você investir em segmentos ou setores
06:00que realmente possam trazer mais resultados para o país.
06:04O ano de 2026 é um ano que vai trazer muitas incertezas.
06:09Nós já aumentamos dois pontos percentuais da carga tributária do Brasil sobre o PIB.
06:13Nós estamos com 32, é o último dado que nós temos.
06:17Ao longo de 2025, nós vimos várias tentativas do governo de aumentar a arrecadação
06:22via a tributação do setor privado.
06:25Então, tem uma série de medidas que foram implementadas ao longo do ano.
06:29A última delas, que foi a tentativa de implementação da MP303,
06:35tentou taxar os títulos do agro, LCA, o CRA, as LCs que são também da indústria.
06:42E, de certa forma, é o que tem oxigenado o crédito rural.
06:45Então, foi uma tentativa que a medida provisória caiu, caducou,
06:51porém teria um grande impacto se concretizasse, afetando diretamente o crédito do setor.
06:56Então, o que a gente visualiza para o ano que vem, principalmente é um ano que nós teremos eleições,
07:01dificilmente o governo vai cortar gastos em período de eleição, pelo contrário.
07:06A gente viu aquele índice de inflação que, teoricamente, poderia estar dentro da meta,
07:10mas há um risco muito grande por ser um ano de eleição dessa inflação subir.
07:15E essa inflação subindo é muito prejudicial para o consumo dos produtos do setor
07:20e, principalmente, para a redução da taxa Selic, que tanto prejudica o setor hoje.
07:24Então, trazendo essa situação econômica para o impacto também diretamente no setor agropecuário,
07:32esse eu acho que é o principal ponto negativo que nós tivemos em 2025,
07:36foi o aumento do endividamento do produtor rural brasileiro.
07:41Nós tínhamos, no ano passado, em outubro de 2024,
07:44pegando a inadimplência da pessoa física com taxas de mercado,
07:493,5%.
07:51Em outubro desse ano, estamos com 11,4%.
07:54Então, é o maior valor da série histórica.
07:56O último pico tinha sido em março de 2017, com 5,9%.
08:01E quais são os fatores que têm realmente aumentado esse endividamento?
08:04Primeiro, a gente tem recorrentes problemas climáticos nos últimos anos.
08:08Então, não foram poucos.
08:10Estado do Rio Grande do Sul, norte do Paraná, sul do Mato Grosso do Sul, dentre outros.
08:14Foram sequências de problemas climáticos.
08:16Tem um dado que mostra que de 2013 a 2024, nós tivemos 72 bilhões de prejuízos com problemas climáticos.
08:26Desse valor, 57% foi da agropecuária.
08:30Então, foi o setor que foi mais prejudicado com problemas de clima.
08:33Tivemos quedas de preços.
08:35Vamos pegar, por exemplo, a soja.
08:37Nós tínhamos soja sendo vendida em fevereiro de 2022 a R$ 204,00 a saca.
08:43Em fevereiro de 2024, estava R$ 108,00, R$ 105,00 a saca.
08:48Então, basicamente quase metade de quebra de preço.
08:52Tivemos também o seguro rural.
08:54Então, no momento que a gente está tendo grandes problemas climáticos,
08:58nós vimos aí uma desmontagem do seguro no Brasil.
09:02Tínhamos uma área segurada em torno de 30% em 2021.
09:06E essa área deve fechar em 2025 com apenas 5%,
09:103 milhões de hectares, algo muito pequeno,
09:13perto do potencial que o Brasil tem para fazer a proteção e a mitigação de risco.
09:18Outros fatores, como a resolução 4966 do Banco Central,
09:22deixou os bancos mais restritivos em relação ao crédito.
09:25Então, bancos mais restritivos, pedindo mais garantia,
09:28com a taxa de juros mais elevada, como a Selic, de 15%,
09:32dificultou que muitos produtores, vamos dizer assim,
09:36rolassem essas dívidas mais para frente, como viu acontecendo em anos anteriores.
09:40Então, o número realmente aumentou.
09:43Não existe uma bala de prata para resolver isso.
09:45Tenha hoje, no momento, um projeto de lei, 51-22.
09:49Tem a medida provisória 13-14, que amenizam a situação,
09:53mas que, de fato, nós precisamos de medidas de longo prazo,
09:56trabalhando aquilo que tira os custos acessórios do setor,
09:59como custos cartoriais, melhor fortalecimento do seguro rural,
10:03e outras garantias que nós podemos trabalhar nos próximos anos.
10:07Trazendo espaços cadeias produtivas, vamos falar da pecuária de corte,
10:11a principal proteína que nós produzimos.
10:15Nós tivemos, ao longo do ano de 2025,
10:19uma informação até que surpreendeu,
10:21que foi o aumento da produção de carne no Brasil.
10:24A gente tinha uma estimativa que haveria uma redução,
10:26retração no abate de fêmeas, mas isso não aconteceu.
10:30Até o terceiro trimestre desse ano, a gente tinha batido 49,9% de fêmeas,
10:35um número muito alto.
10:37Então, a estimativa é que a gente feche o ano com 12 milhões de toneladas de carne,
10:411,7 a mais do que o ano anterior, que já foi um ano muito bom.
10:45O custo de produção tem aumentado bastante,
10:4730% de acordo com os dados que nós temos do projeto Campo Futuro.
10:52Boa parte disso é o valor da reposição.
10:54Então, com esse abate de fêmeas maior, a reposição tem ficado mais caro.
10:5762% foi o incremento que nós tivemos aí,
11:01ao passo que o preço aumentou 22%.
11:04Ficou bem parecido com o ano passado e andou de lado ao longo do ano,
11:08em torno dos 300, 310, numa média nacional.
11:12Para o ano que vem, a gente visualiza um ano que vai ter uma demanda por carne
11:16muito grande no mundo,
11:17porém uma queda na produção de carne nos principais países produtores,
11:21inclusive o Brasil, na ordem de 3,5%,
11:23em função dessa maior retenção de fêmeas.
11:26Muitos países abateram muito e a ideia é que ano que vem haja uma retenção.
11:30Com isso, não vai ter o abate como nós tivemos ao longo desse ano
11:34e a produção de carne deve ficar em torno de 3% menor.
11:37Pontos de atenção, como a senhora me falou,
11:40a investigação da China, que pode trazer restrições das exportações
11:44que nós temos hoje.
11:45Também as questões do alto custo de produção pode impactar no produtor
11:52a seguir nessa inovação tecnológica.
11:55E o maior concorrência com as outras proteínas,
11:57em função do aumento da carne bovina que a gente espera,
12:01de certa forma, para o ano que vem, em relação aos preços desse ano,
12:03que segundo o IPCA, ficou em torno de 1,2%, 1,3% menor que o ano passado.
12:10Quando a gente fala da safra de grãos, como eu falei,
12:12o clima ajudou bastante.
12:14Então, tivemos aí uma safra, super safra,
12:16de quase 352 milhões de toneladas.
12:20Mais um crescimento de 13% na produção de soja.
12:23O milho, primeira, na safra 25.
12:25Quer dizer, segunda safra 25, na primeira 8.
12:28E para o ano que vem, o que a gente imagina
12:30é que pode haver uma redução no pacote tecnológico
12:34em função desse endividamento, em função dos custos de produção
12:36e dos preços desses produtos que não são favoráveis.
12:40Tivemos agora um laninho de baixa intensidade
12:42que atrasou o plantio em boa parte das regiões brasileiras
12:45e que vai ficar aí até janeiro.
12:49Então, mas mesmo assim,
12:50esperamos ter uma safra aí bem próxima desse ano,
12:53em torno de 354 milhões de toneladas.
12:56Destaque também que a gente faz para o arroz.
12:59O arroz nós tivemos um incremento na produção de mais de 23%.
13:03Porém, o preço caiu drasticamente, o produtor rural.
13:07Nós temos hoje um preço de R$ 54,00 por saca,
13:10quando o custo gira em torno de R$ 63,00,
13:13o custo operacional efetivo, o desembolso.
13:15Então, a margem do produtor caiu bastante.
13:18Então, isso vai estimular a produção da segunda safra.
13:20O arroz foi um dos produtos que mais caiu de preço ao consumidor,
13:23mais de 23%.
13:25Nós aumentamos a exportação em 17%,
13:27mas ela é muito pequena ainda.
13:29Então, é um produto que realmente a gente tem que trabalhar mais a abertura de mercado
13:33e o incremento do consumo doméstico
13:35para que o produtor siga ainda tendo as margens favorecidas.
13:39E falando aqui das outras cadeias,
13:42nós temos ali uma estimativa para o próximo ano.
13:46Uma estimativa de incremento de produção em boa parte.
13:50Algumas que não vão aumentar seria o algodão,
13:52em função de preços, mas é uma produção muito pequena.
13:56A laranja, que vai ser um ano de bianunidade negativa.
13:58Então, naturalmente, já seria menor.
14:01E a laranja foi um dos produtos que aumentou muito o preço ano passado
14:04e caiu muito esse ano também.
14:07O café arábica é a bianunidade positiva.
14:10O conilon já é uma restrição de 8%, que nós estamos vendo aí.
14:14Mas, no total, o café vai crescer 5%.
14:16E as demais proteínas suínas, frangos, tilapia e ovos,
14:19vão ter todos um incremento significativo no próximo ano,
14:22puxados principalmente pelo aumento da carne bovina.
14:25Faço um destaque, principalmente para a carne suína,
14:28que tem aumentado o consumo doméstico e aumentado as exportações,
14:32com problemas em outros países, como a peste suína africana,
14:35tem favorecido as exportações brasileiras.
14:38De custo de produção, tivemos um incremento de fertilizantes
14:41na casa de quase 20%, as principais fontes da NPK.
14:46Um problema que nós plantamos com um dólar mais alto,
14:49e a ideia é colher com esse dólar um pouco mais baixo.
14:51Então, isso pode também trazer um achatamento de margem para o próximo ano.
14:55Em relação ao clima, eu já falei do Laninha.
14:58O que entrou no radar recentemente foi a possibilidade de El Ninho,
15:02no segundo semestre, que a gente tem que monitorar para ver a intensidade
15:05desse El Ninho e como ele pode afetar a produção brasileira.
15:10Concluindo, fazendo um rápido balanço de 2025,
15:15como eu coloquei aqui, nós tivemos o Agro ajudando no crescimento do país,
15:18ajudando no PIB e, principalmente, na redução da inflação,
15:21mostrando a importância social que ele tem.
15:24Tivemos problemas sanitários, como a gripe aviária no Rio Grande do Sul,
15:28e mostramos ao mundo a competência que o Brasil tem
15:31de fazer um contingenciamento sanitário,
15:34das respostas com transparência, agilidade,
15:37um caso só, totalmente contido, mercado aberto em menos de quatro meses.
15:41Então, diferente do resto do mundo,
15:42o Brasil foi referência nessa questão sanitária.
15:45Também fomos coroados com o Brasil livre de afetose sem vacinação,
15:49um trabalho de décadas que o Brasil teve esse reconhecimento internacional esse ano.
15:54Na COP30, o Brasil fez um bom trabalho com a Embrapa dentro da Agrisone,
15:58mostrando aquilo que a gente já faz em produção com sustentabilidade,
16:03produção aliando produtividade e conservação ambiental.
16:07E o ponto negativo do ano, o ponto que mais preocupa,
16:10é o endividamento do setor, como eu comentei anteriormente.
16:12Para 2026, a gente acredita, como a Suami apresentou,
16:17o cenário internacional vai seguir estável,
16:19ele vai seguir desorganizando a questão de insumos,
16:22a questão das exportações,
16:24estão podendo afetar muito ainda esse comércio,
16:26que, de certa forma, é muito importante para o Brasil.
16:29Nós temos uma dependência grande dos produtos de exportação
16:32e daqueles produtos que nós importamos.
16:34A dívida pública e a alta fragilidade fiscal
16:38traz um risco muito grande de seguir onerando o setor privado,
16:42com mais tributos.
16:44A insegurança jurídica no agro,
16:46como a demarcação de terras indígenas,
16:47invasão de propriedades,
16:49são algo que realmente não ficaram no radar
16:52e a gente imagina que isso pode piorar no ano que vem,
16:54em função de ser um ano, principalmente um ano eleitoral.
16:58E a questão de clima, como eu coloquei,
17:01não vamos ter um clima tão bom como 2025,
17:03mas, de certa forma, a gente espera que seja um clima razoável
17:07para seguir produzindo.
17:09E a última mensagem,
17:11que boa parte dos resultados que eu trouxe até aqui
17:14mostraram que o agro,
17:16tudo o que acontece com ele não é feito de um ano para o outro.
17:19Nós precisamos de políticas estruturantes,
17:21políticas de estados,
17:22para que o setor possa seguir crescendo
17:25e dando as contribuições que o país precisa.
17:28Então, precisamos de ter um seguro que perpassa o governo,
17:30precisamos de ter as questões sanitárias bem organizadas
17:33para ter, colher os frutos dela,
17:35como tudo que a gente colocou aqui ao longo da apresentação.
17:38Muito obrigado.
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