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O Centrão oficializou o rompimento com o governo após o União Brasil expulsar o deputado e ministro do Turismo, Celso Sabino. A sigla entendeu que ele cometeu infidelidade partidária ao permanecer no cargo mesmo após ordem para deixar o ministério. Sabino afirmou ter ficha limpa e disse que ficou no governo por considerar o projeto o melhor para o Brasil.

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Transcrição
00:00Tem mais uma notícia. O Centrão tem oficializado o rompimento com o governo
00:05com a expulsão de alguns políticos que decidiram se manter na base aliada do Planalto.
00:11Desta vez, o União Brasil expulsou do partido o deputado e ministro do Turismo, Celso Sabino,
00:17depois de ele descumprir um prazo para a saída da pasta.
00:20Os dirigentes entenderam que Sabino cometeu infidelidade partidária
00:25ao desrespeitar uma ordem e permanecer à frente do Ministério.
00:30O político reagiu à expulsão, afirmando ter ficha limpa
00:34e que só permaneceram no governo por considerar ser o melhor projeto para o Brasil.
00:40Chamar os nossos comentaristas.
00:42Você, Luiz Felipe Dávila, a situação que envolve Celso Sabino fora do União Brasil,
00:47o partido lá atrás tinha determinado a saída dos seus integrantes do governo
00:53em um prazo de 24 horas.
00:55No caso de Celso Sabino, ele optou em não sair
00:58e aí o partido demorou um pouco mais para oficializar essa expulsão, Dávila.
01:02Vou pedir uma introdução ao seu próprio comentário.
01:0645 segundos, Dávila.
01:09Demorou muito para a expulsão acontecer, Caniato.
01:13Afinal de contas, Celso Sabino disse que o melhor projeto é o de Lula.
01:17União Brasil não acha isso.
01:21Quando há esta divergência de opostura, é melhor se retirar.
01:25Pois é, muitos se perguntam, né?
01:28Bom, por que lá atrás um político se alinhava àquilo que defende o partido
01:34e no estalar de dedos ele passa a se dedicar tanto àquele governo
01:39que ele nem se mostrava muito apaixonado ou pelo menos convicto
01:45de que aquelas eram as melhores atitudes sendo tomadas pelo líder.
01:49Enfim, eu vou receber a rede Jovem Pan.
01:52Da Eldávila discorre sobre essa situação que envolve os políticos.
01:56Você que acompanha a programação da Jovem Pan, muito obrigado pela preferência.
02:00Programa Os Pingos nos Is, os partidos do Centrão
02:03que oficializaram a saída do governo, o desembarque do governo
02:07e aí esses partidos pediram que os integrantes de pastas, ministérios,
02:14autarquias, empresas públicas saíssem da administração.
02:18Alguns políticos optaram em não fazer esse desembarque.
02:23No caso, Celso Sabino fez isso, ministro, que decidiu abraçar o projeto do governo
02:29e aí foi expulso do União Brasil.
02:31Há um cálculo feito por esses políticos que optam em continuar no governo, né, Davila?
02:37Qual é um acordo prévio em relação à possível reeleição de Lula?
02:42Deve ser?
02:42Caniato, o cálculo prévio é de acordo à sua realidade política no estado no qual você disputa eleição.
02:53No caso de Celso Sabino, é fundamental pertencer ao governo,
02:58não importa se ele é o PT ou o governo Bolsonaro.
03:01Afinal de contas, Celso Sabino era aliado de Bolsonaro, agora é aliado de PT.
03:07Ele está sempre do lado do governo.
03:11Afinal de contas, é o governo que distribui cheques e benefícios para quase metade da população.
03:19Isso, em vários estados brasileiros, garante a reeleição de parlamentares.
03:26Celso Sabino está num estado que depende demais da verba do governo para se reeleger.
03:35Já o seu partido, União Brasil, optou por deixar o governo e se tornar independente,
03:43olhando um pouco para os ventos em 2026, se vão soprar para a oposição ou para o governo
03:50e decidir o futuro lá na frente.
03:53No momento, é a hora de olhar para ver o que vai acontecer.
03:58Essa é a atitude do União Brasil.
04:00Como Celso Sabino desafiou a postura do partido, restou-lhe a porta da saída.
04:07O Celso Sabino ignorou a decisão da sigla e decidiu permanecer no governo
04:13e isso reforçou inclusive o meme, ao invés de União Brasil, Desunião Brasil.
04:18Você, Mota, algo que acontece em alguns casos, e são políticos muitas vezes que até trocam de cor.
04:26Estavam vestindo verde e amarelo e, nesse caso, agora vestindo vermelho.
04:31Só quem já foi ministro é que conhece a sensação de ser chamado senhor ministro.
04:40Inclusive, quem exerce o cargo de ministro uma vez, continua sendo chamado de ministro
04:45para o resto da vida.
04:47Não perde nunca o cargo.
04:48Eu acho que a consequência negativa da expulsão do ministro do União Brasil é nenhuma.
04:56Pelo contrário, o ministro é deputado federal, licenciado.
05:02Quando um deputado resolve mudar de partido, ele encheu o saco desse partido e quer ir para outro.
05:07Não pode, só se o partido der permissão.
05:10Se ele mudar sem permissão, ele perde o mandato, a não ser que ele seja expulso do partido.
05:17Aí o deputado pode, tranquilamente, como ministro agora pode, se filiar a um outro partido qualquer.
05:26Ou seja, caiu para cima a Krigner?
05:29Exatamente.
05:30Agora, para ele, para os interesses eleitorais que ele tem para 2026, ele saiu ganhando.
05:37Permanece fiel ao presidente Lula e ao cálculo que ele faz de que essa fidelidade vai render para ele
05:43mais votos lá na frente do que ser fiel ao partido.
05:47O que denuncia, mais uma vez, não é novidade para ninguém, a crise que nós temos na questão
05:54de sistema partidário do nosso país.
05:56Esses partidos que são tão grandes, tão numerosos e que não representam nenhuma pauta ideológica específica.
06:04Nós não temos 35 ou até 37, considerando 36, variações de ideologias no nosso país.
06:12Nós temos repartições, as divisões que vão acontecendo.
06:16Uma vez saiu um levantamento de que se fossem aprovados todos os partidos que estão em processo
06:22de aprovação na justiça eleitoral, o Brasil teria amanhã 77 partidos.
06:27Ou seja, parece que existe uma vontade, um desejo cada vez maior de criar o seu próprio
06:32partido para ter ali o seu próprio poder e poder mandar mais e construir ali debaixo.
06:39Isso é escandaloso.
06:41E aí a gente vê, o erro é do ministro em desobedecer o partido?
06:47Depende do ponto de vista.
06:48Agora, que o erro foi do partido em embarcar no governo do presidente Lula, isso com certeza.
06:55Porque o partido União Brasil não tem uma agenda semelhante àquela proposta pelo governo Lula.
07:01E essa agenda foi casada por interesses.
07:06Resta saber, os outros cargos que foram negociados, aqueles outros que entraram...
07:11Hoje em dia, um outro sintoma de crise é que para um parlamentar já não é mais tão interessante
07:18ocupar a cadeira de ministro, já que ele tem tanta emenda disponível no seu próprio gabinete
07:23e que ele tem ali 100% de autonomia para poder decidir para onde vão essas emendas,
07:29a cadeira de ministro, dependendo da pasta, já não é tão interessante assim como era lá atrás.
07:35Nesse sentido, você teve até um desembarque, uma facilidade maior de acontecer o desembarque.
07:39Então, eu vejo isso como uma denúncia da crise.
07:42Não dá para a gente julgar o Sabino pela infidelidade partidária.
07:46Dá para nós criticarmos o partido por ter embarcado no governo Lula.
07:50Mas o saldo positivo é que nós vemos agora quem é quem.
07:54Aqueles que mudam de lado uma vez lá no passado vão mudar no futuro.
07:58E são pessoas que não são guiadas.
08:00E partidos que não são guiados por convicções, mas sim por oportunidade.
08:04Na esteira do que disse o Kringner, Davila, qual é o exercício que a gente deve fazer?
08:08Caminhamos para qual modelo?
08:11Você acha que certamente haverá uma fusão de partidos?
08:14A tendência é que aqui no Brasil a gente observe uma diminuição no número de partidos, Davila?
08:21Com certeza os partidos vão diminuir por causa da cláusula de barreira.
08:25Cada eleição ela cresce mais.
08:27Agora nós vamos para 2,5% e na 2030 nós vamos chegar a 3%.
08:31Ou seja, os partidos que não obtiverem 3% dos votos nacionais em pelo menos 3 estados
08:39não vão ter representação no Congresso.
08:41E antecipando esse aumento da cláusula de barreira,
08:46as fusões, as federações já estão ocorrendo com partidos com medo de perder o seu protagonismo.
08:52Então isso tem muito mais a ver com a cláusula de barreira.
08:56Gilberto Kassab, presidente do PSD, já disse em entrevista, inclusive aqui no meu programa
09:04Entrevista ao Davila, que gostaria de ver o fim das coligações majoritárias também.
09:11Ou seja, o candidato que não apresentar um candidato para as cargas majoritárias
09:14não vai poder mais coligar também.
09:16Então não só é o fim das coligações proporcionais que ajudavam as pequenas legendas,
09:22como futuramente podemos ter o fim das coligações majoritárias.
09:26Então isso vai enxugar o número de partidos.
09:29Agora, o problema, caniato ainda hoje no Brasil, é que existem dois Brasis.
09:35É o Brasil que vive de cheque especial do governo, de subsídio.
09:39E existe o Brasil que trabalha, empreende, investe.
09:43E este é outro Brasil.
09:45Então, o Brasil que empreende, trabalha e investe, quer ver o Estado diminuir de tamanho,
09:51quer desregulamentação, quer abertura econômica.
09:54E o outro quer sorver cada vez mais dinheiro desse Brasil que trabalha
09:59para ficar sustentando benefícios.
10:01E alguns estados brasileiros, este cheque do governo pesa mais
10:07do que aquele de incentivo à iniciativa privada.
10:11E os candidatos, dentro dessas agremiações do Centrão,
10:15olham de acordo com a realidade.
10:17E esses partidos, candidatos, fazem vista grossas.
10:20Por quê?
10:21Porque eles querem eleger o maior número de parlamentares
10:23para ter o maior recurso do fundo eleitoral e do fundo partidário.
10:27Então, é assim mesmo.
10:29Nesses partidos não tem muita ideologia.
10:32É a realidade local que determina a ação política e eleitoral de cada candidato.
10:38Infelizmente, isto eu não vejo terminando no Brasil,
10:43nem com cláusula de barreira aumentando.
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