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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que 10 bilhões foram retirados da meta fiscal de 2026 para viabilizar um aporte nos Correios, condicionado à aprovação de um plano de reestruturação. A medida gerou preocupação dos investidores e impacto no real. Acompanhe a análise de Mariana Almeida. 

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Transcrição
00:00A equipe econômica do Brasil excluiu 10 bilhões de reais da meta fiscal do próximo ano
00:07como parte de um plano para ajudar os correios que enfrentam uma grave crise financeira.
00:14O aporte, segundo o ministro da Fazenda, o Fernando Haddad,
00:18será efetuado somente depois de aprovado um plano de reestruturação para a estatal.
00:24A exclusão incluía no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2026, aprovado ontem no Congresso,
00:34isso foi uma ação preventiva para permitir que o governo eventualmente faça o aporte nos correios,
00:43caso essa seja a decisão, completou o ministro.
00:48A demanda aumentou a preocupação dos investidores com a crescente dívida pública do Brasil.
00:53Após a divulgação do plano da pasta, o Real apagou os ganhos
00:58e teve desempenho inferior ao da maioria das moedas latino-americanas
01:03em meio a renovadas preocupações fiscais.
01:10E claro que a gente começa essa sexta-feira sempre com o charme e a informação,
01:15esse conjunto completo em Mariana Almeida.
01:19Bom dia, Mariana. Ótima sexta-feira.
01:23Vamos à contagem regressiva para o final de semana,
01:26que eu espero que no seu caso seja nababesco.
01:29Mas antes de falarmos das coisas boas vindouras do final de semana,
01:34vamos ver a situação dos correios,
01:36que desde segunda-feira a gente vem falando disso gradativamente,
01:40como a gente falou ao longo da semana.
01:41Uma enorme novela, temos mais um capítulo aqui,
01:45mas ainda envolvendo os tais 10 bilhões, 20 bilhões,
01:49LDO, votação de última hora.
01:52Te passo a palavra. Bom dia mais uma vez.
01:54Bom dia, Favale.
01:55Sexta-feira sempre aquele gostinho de um pouquinho mais de alegria,
01:58para a gente poder comentar.
02:00E bom dia para todo mundo que acompanhou agora.
02:02A gente tem comentado aqui toda a questão da situação dos correios,
02:04a gente trazendo sempre o debate central,
02:08quer dizer, em que medida que os correios são de fato um custo público,
02:13pensando de onde tem que chegar o acesso aí,
02:15e a função pública de conseguir incorporar,
02:18inclusive regiões que realmente não tem como dar lucro,
02:22mas são necessárias que as pessoas possam ter acesso ao sistema todo de entregas.
02:27E o outro pedaço que deveria dar lucro do correio,
02:29e que só que exige uma boa concorrência, exige investimento.
02:33E aí é onde a zona de contato com as contas públicas fica mais cinzenta,
02:38porque tem a dúvida de cabe ou não cabe,
02:41é ou não é função pública fazer um gasto adicional com isso.
02:44Bom, isso a gente vem conversando, esse é o grande tema,
02:47desde que começou a ter a crise ao longo de todo esse ano,
02:50cada vez maior do ponto de vista das contas e do saldo dos correios.
02:53A camada de ontem é que isso também veio na votação da LDO de finzinho de dia,
03:00digamos assim, de última hora, porém muito atrasado, né?
03:04Então, a LDO deveria ter sido votada em junho.
03:07E aí, com relação aos correios, o que se fez?
03:10Que é uma prática cada vez mais comum e que é bastante complexa,
03:13que é o quê?
03:13Temos a meta fiscal, aliás, esse é o grande tema da LDO,
03:17definição da meta fiscal, que cria aí, digamos assim,
03:21o horizonte geral por onde a política fiscal vai ter que andar
03:24e olhar ao longo do próximo ano.
03:27E aí, como a meta é muito importante e o tema,
03:30e isso criou-se aí um clima de que a meta tem que finalmente caminhar
03:35para o patamar positivo, ou seja, gente, esse ano tinha meta zero,
03:38no próximo ano agora ela tem uma variação aí com 0,25, né?
03:43De 0,25 a meio, sendo a meta 0,25.
03:48Não dá para colocar algumas coisas, você tenta falar,
03:50não quero que isso atrapalhe essa discussão da meta.
03:53E aí, o caso dos correios conseguiu colocar para fora esses 10 bilhões.
03:57O problema é que colocar para fora da meta não elimina a despesa, né?
04:01Então, ela pode existir.
04:02O que acontece, e os correios não são o único tipo de conta que acaba saindo,
04:09é que a gente perde um pouco a dimensão do todo
04:11em termos, de fato, de volume de gastos necessário por parte do governo.
04:15Então, neste caso em particular, resumindo,
04:18você tem uma questão complexa, uma discussão ampla sobre validade,
04:22não que pedaço, que parcela dos correios tem função pública e deve entrar nos gastos.
04:26E agora, se entrar nos gastos, como entra?
04:29Faz parte da meta? Não faz parte da meta?
04:32Como que isso atrapalha a conversa com o governo?
04:35A notícia de ontem é que eles resolveram colocar isso de fora
04:38para tentar colocar como se fosse uma canaleta paralela.
04:41Mas acaba sendo dinheiro, de qualquer forma, e, de novo, um dinheiro que ainda há dúvidas
04:45sobre sua pertinência de estar nas contas públicas.
04:48Uma pena que a gente siga caminhando sem conseguir ver o todo e organizar, de fato,
04:51a tomada de decisão.
04:52Às vezes, a tomada de decisão é difícil.
04:54É difícil falar, quero gastar 10 bilhões com o governo, com os correios.
04:57Mas era mais, talvez fosse mais interessante colocar isso, de fato, na mesa,
05:01fazer as comparações com os demais gastos públicos
05:04e ir ganhando força em monitoramento, avaliação e nitidez do ponto de vista
05:09do que é que se gasta, porque o gasto é coletivo.
05:12Adorei essa expressão, Mariana Almeida, canaleta.
05:15Só espero que, desta vez, não seja para escorrer os recursos para o ralo.
05:21A ver, obrigado pela nossa primeira interação.
05:24O Agora Só Está Começando e a gente fala muito com Mariana Almeida
05:26ao longo da nossa programação.
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