O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria de votos, nessa quinta-feira (27/11), para reconhecer a existência do racismo estrutural no Brasil e determinar a elaboração de um plano nacional de enfrentamento em até 12 meses.
Entre os votos que marcaram a sessão, o de Cármen Lúcia ganhou centralidade ao apresentar uma análise ampla sobre a persistência histórica das desigualdades raciais e a insuficiência das medidas adotadas pelo Estado ao longo das últimas décadas.
A ministra recorreu à produção cultural brasileira para reforçar que o racismo atravessa séculos e continua delimitando oportunidades, destinos e até sonhos de grande parte da população negra.
Ela mencionou versos do cantor e compositor Emicida para explicar como barreiras simbólicas e materiais seguem impondo limites à população negra e a escritora mineira Carolina Maria de Jesus. Também recuperou trechos do poema "O navio negreiro", de Castro Alves, para lembrar que a violência herdada do passado escravista ainda reverbera nas estruturas institucionais atuais. Para a ministra, a permanência dessas referências na vida cotidiana evidencia o quanto o país falhou em superar as marcas do período colonial.
Imagens: STF
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