No segundo dia da Operação Barricada Zero, que busca tirar obstáculos colocados pelo crime organizado em ruas de comunidades no Rio de Janeiro, a polícia retirou cerca de 200 toneladas de objetos. Reportagem: Rodrigo Viga
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00:00Em depoimento à CPI do crime organizado no Senado, o promotor de justiça que investiga a atuação do PCC, Lincoln Gakia,
00:08disse que a polarização política dificulta o combate ao crime organizado.
00:14Vamos até São Paulo ao vivo porque Danúbia Braga participa aqui com a gente, tem mais informações a respeito desse assunto.
00:20Oi Danúbia, bom dia pra você.
00:23Oi Nonato, bom dia pra você, bom dia a todos.
00:26Exatamente, Gakia falou que ele como uma pessoa ali que estuda e que investiga o primeiro comando da capital há pelo menos 20 anos,
00:36esses organismos eles aproveitam dessas disputas institucionais e isso dificulta as investigações, também dificulta o combate ao crime organizado.
00:48Ele disse que essa polarização tem atrapalhado e muito o andamento das investigações.
00:53O promotor ele defendeu que além de você pensar em mudanças legislativas, era importante que o Congresso e o poder público pensassem em discutir mecanismos
01:05para estabelecer uma cooperação entre forças de segurança e Ministério Público.
01:10A gente separou um trecho então da fala dele nessa CPI, a gente vai ouvir agora.
01:13Nós não temos no Brasil nada e nenhuma legislação que nos determine, que nos obrigue ou mesmo que nos estimule a agir de forma integrada e coordenada.
01:29E me parece que a polarização política que tomou conta desse país, infelizmente, ela acaba prejudicando ainda mais essa integração.
01:38Eu ouso dizer que dificilmente teríamos a operação carbono oculto hoje.
01:45As forças federais teriam cooperação, e eu estou falando em nível de instituição, de chefia de instituição, com forças estaduais,
01:54se são governos opostos politicamente.
02:00Então é algo que me preocupa bastante.
02:02Gaquia, ele é um especialista, quando o assunto é crime organizado, principalmente o PCC, faz parte justamente do GAECO de Presidente Prudente,
02:14o grupo de atuação especial de combate ao crime organizado, ameaçado já por facções criminosas, ele tem escolta policial há mais de 10 anos.
02:25Aos membros, então, da CPI, durante ali o seu depoimento, Lincoln Gaquia falou a respeito da proposta que cria justamente esse marco legal de combate ao crime organizado,
02:35chamado pele anti-facção.
02:37Ele diz o seguinte, que permite que as forças de segurança, CRIM, façam uma força-tarefa com possibilidade de participação da Polícia Federal e do Ministério Público,
02:47mas condicionam uma estrutura corporativa a um acordo e que, na visão dele, o mecanismo adotado pelo projeto,
02:55que já foi aprovado pela Câmara e agora o Senado passa a analisar, não é suficiente para assegurar que as investigações e o combate ao crime organizado avancem.
03:05Isso porque, de acordo com o Gaquia, o texto acabou ingessando essa autonomia.
03:11Então, por parte dessa força-tarefa entre as forças de segurança e até mesmo o Ministério Público.
03:18Volto com vocês no estúdio.
03:20Danúbia Braga, em São Paulo. Muito obrigado, Danúbia.
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