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  • há 2 dias

Categoria

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Diversão
Transcrição
00:00J'ai vu!
00:30J'ai vu!
01:00J'ai vu!
01:30J'ai vu!
02:00J'ai vu!
02:29J'ai vu!
02:59J'ai vu!
03:29J'ai vu!
03:59J'ai vu!
04:01J'ai vu!
04:03J'ai vu!
04:05J'ai vu!
04:07J'ai vu!
04:09J'ai vu!
04:11J'ai vu!
04:13J'ai vu!
04:15J'ai vu!
04:17J'ai vu!
04:19J'ai vu!
04:21J'ai vu!
04:23J'ai vu!
04:27J'ai vu!
04:29J'ai vu!
04:30J'ai vu!
04:35Eu fui dar mamãe, eu fui dar mamãe.
04:42Oh, bom dia, seu Madruga.
04:45Bom dia.
04:46Quais são as novas?
04:48Nenhuma, só que continuam desaparecendo os pratos da minha casa, sabe?
04:52Sim, pois olha que Dona Florinda me contou que outro dia, o Chaves do Oito entrou na casa dela, como sonâmburo, e que roubou o pão.
05:04Então a senhora acha que eu, Chaves...
05:07Bom, é que o sonambulismo tem suas coisas, seu Madruga.
05:11Olha, há ocasiões em que me levanto assim, como se procurasse uma coisa que tenha...
05:18Ai, como posso dizer?
05:20Procurando uma coisa que tenha calças.
05:23Não, não, não, claro que não.
05:26Me desculpa, me desculpa.
05:27Bom, mas e daí?
05:28Bom, uma coisa que tenha...
05:32Que tenha...
05:34Ah, sim, isso mesmo.
05:36Uma coisa que tenha penas.
05:38Penas?
05:39Uma peteca.
05:41Não.
05:43Uma coisa que possa voar.
05:46Sua vassoura.
05:50Com licença.
05:51Não, seu Madruga.
05:56O que ela procura é um canarinho de peito amarelo que estava em sua gaiola.
06:01Ah, é?
06:02Não diga.
06:04Mas ele nunca mais vai voltar.
06:08E como você sabe?
06:18Minha pontaria nunca falha.
06:28Agora.
06:30Agora o quê?
06:31Agora o quê?
06:34Vamos investigar o misterioso caso dos pratos que apareceram no barril.
06:42Como?
06:49Eu não sei.
06:52Então?
06:52Quando todos estiverem dormindo, a gente vem aqui pro pátio e ficamos escondidos.
07:05Ah, às vezes...
07:07E aí, a gente vinha aqui quem vinha de noite e punha os pratos dentro do barril?
07:10Isso mesmo, Chaves.
07:12Mas não vamos dizer pra ninguém, hein?
07:13É claro que não.
07:14Porque se a gente diz, então não vamos mais pôr os pratos no barril.
07:17Por isso não podemos dizer a ninguém, né?
07:21Pra que ninguém saiba, não é?
07:24Porque...
07:25Porque se a gente...
07:27Ah, colhe-se, colhe-se, colhe-se!
07:29Você me deixa louco!
07:32Ninguém tem paciência comigo.
07:36Bom...
07:37A gente se vê aqui hoje à noite.
07:40Sim.
07:40A que horas você vai chegar?
07:42Na hora que me dá na minha telha.
07:47Mas nem um minuto mais tarde, hein?
07:49Hum!
07:50Ponto!
08:10Ponto!
08:11Ponto!
08:16Ponto!
08:16Ponto!
08:17Ponto!
08:17Você é sonângulo, Kiko?
08:35Claro que não!
08:38Como você está andando assim do jeito que a sua mãe disse que andam sonângulos?
08:41Porque eu estava vendo na televisão um filme de fantasmas que também caminham assim.
08:48Você gosta dos filmes de fantasmas?
08:50Bem, o que eu gosto mesmo é de sanduíche de presunto.
08:55Estou falando dos filmes que passam na televisão.
08:59Ah, sim, sim, sim, sim, sim.
09:01Eu estava assistindo um filme em que os mortos caminham.
09:05Ora, em todos os filmes de televisão tem mortos que caminham,
09:09porque os filmes são tão velhos que todos eles já morreram.
09:13Ai, eu não estou falando desses.
09:14Eu estou falando dos filmes dos mortos onde aparecem aqueles monstros feios,
09:19como o Lobisomem, o Frank Stey, o Pedro de Lara, o Zé Bucaxão e a Gordina.
09:28Eles não te dão medo?
09:29Não, para mim o que dá medo é a chorona.
09:32Ah, não sei, ele é Santos?
09:35Não, ele está sempre gritando.
09:37Ah, César Macedo.
09:41Pior.
09:42Pior? O Costinha.
09:45Aritoledo?
09:48Não deu.
09:51É uma que sempre sai andando e que grita assim, é...
09:54Onde estão meus filhos?
09:59Cola essa boca!
10:02Você sabe quem é?
10:04Sei.
10:05Mas ela te dá medo?
10:06Mas claro que dá.
10:08Só de pensar nela, me tremem os cabelos, me arrepiam todos os joelhos, os três.
10:16Você não fica com medo?
10:17Mas claro que não, tonto.
10:19Porque você não viu ela, seu bobão.
10:21Eu gostaria que ela aparecesse assim, de repente, com seu camisolão branco,
10:25que ela vem caminhando assim, com os braços esticados,
10:29como se quisesse agarrar a gente bem feia, e ela vem, vem te pegar, e você vê ela assim na sua frente, e você então vê que...
10:38Por que você está com essa cara de peixe morto, hein?
10:44Até parece mesmo que você viu a chorona.
10:56Babai!
10:58Mas o que você tem, Pico?
11:00A chorona!
11:01A chorona?
11:02Mas que chorona coisa nenhuma!
11:03Não, não, não, não é chorona.
11:07É a dona Clotilde que está sonâmbula.
11:10E é preciso ter muito cuidado, porque lembre-se que despertar uma pessoa nesse estado é muito perigoso.
11:16Ainda mais se for bruscamente, se for...
11:18Oh, afinal, você voltou!
11:20Meu amor, canarinho do peito amarelo!
11:26Dona Clotildinha!
11:29Dona Clotilde, calminha!
11:31Calminha, isso mesmo, isso mesmo, por aqui.
11:33Dona Clotilde, por aqui, isso, isso.
11:38Chaves, o que você tem?
11:39Ele se assustou com a chorona, e parece que ficou travado de novo.
11:43Então, joga água na cara dele!
11:45Só assim, ele volta a ser.
11:46Ah, é verdade.
11:46Por aqui, Dona Clotilde, por aqui, por aqui, por aqui.
11:50Venha, vai, tranquilinha, pra cama.
12:04Olha, Kiko, nasceram bigodes na chorona.
12:09Não é chorona, é múmia asteca.
12:14Eu sou o quê?
12:15Um esqueleto vingador?
12:19Um santo?
12:21Um chapulim colorado?
12:23Um Jô Soares?
12:26Não deu.
12:28Vou fazer-se lembrar do...
12:30Mamãe!
12:30O que acontece é que confundiram Dona Clotilde com a chorona.
12:38Já sabem que é muito perigoso despertar essas senhoras a ser.
12:41Era a bruxa do 71, é?
12:43Pois é.
12:44Mas não chame ela de bruxa, hein?
12:46Ela pode acordar e eu torno a dizer que não se deve acordá-las quando estão nesse estado.
12:51E depois?
12:52A chorona não existe, Chaves.
12:53E se existisse, não seria...
12:55Onde estará o meu filho?
13:01Mãezinha, o seu Madruga me beliscou bem forte.
13:05Vem aqui, Kiko.
13:12Não se junte a essa gentalha.
13:17Gentalha, gentalha!
13:19E da próxima vez, divirta-se beliscando a sua vozinha.
13:28Só porque é perigoso despertar uma sonâmbula nesse estado, porque senão...
13:42Seu Madruga, o senhor se diverte quando o senhor belisca a sua vovó?
13:47Acha que chega esta quantidade de açúcar?
14:11Bom, eu acho que sim, Dona Clotilde.
14:13Muitíssimo obrigado.
14:14Realmente, eu não sei como poderei lhe pagar isto.
14:19Não me responda.
14:24Mas essas são coisas que estão me sobrando.
14:27Ah, sim.
14:28Bem, onde é que eu ponho um pouquinho de farinha?
14:31Ah, farinha.
14:32Aí é que está o problema.
14:33Acontece que esta noite desapareceu o último prato que eu tinha aqui.
14:36Veja só.
14:37Ah, sim.
14:38O mistério dos pratos que desaparecem.
14:40Sim.
14:41É um mistério, sim, senhora.
14:43Os espíritos zombeteiros.
14:47O quê?
14:49Esses pratos foram levados pelos espíritos zombeteiros que moram aqui nesta casa.
14:56Ora, ora, ora.
14:57A senhora não está falando sério, não é?
15:00É tão sério que esta noite mesmo?
15:03Nós vamos realizar aqui uma sessão espírita.
15:09Não, não.
15:10Olha aqui.
15:11Esta é a minha casa e eu não quero.
15:14Não, não, não.
15:15Não se preocupe.
15:16Cá entre nós, eu tenho faculdades mediúnicas.
15:22Não, eu não duvido.
15:23Mas cá entre nós, eu francamente não gostaria.
15:26Bom, eu vou deixar a farinha para que pegue o quanto quiser.
15:30Obrigado.
15:32Nos veremos aqui à meia-noite, seu Madruga.
15:37Eu fui dar, mamãe.
15:39Eu fui dar, mamãe.
15:41Olha, dona Clô.
15:41O que estão olhando?
15:46Nós queríamos pedir desculpa por ontem à noite.
15:50Ontem à noite?
15:52E jurar que não vamos contar para ninguém que a senhora parece com a chorona.
15:57O quê?
15:58E também não vamos dizer quem a senhora esteve abraçando.
16:05Quem esteve o quê?
16:08Abraçando.
16:09Não se lembra quem abraçou à noite?
16:11Ah, bom, agora que você falou,
16:16à noite eu sonhei que abraçava um cãozinho vira-latas que tive.
16:22Mas me diga, Chaves, como você sabe?
16:24Vamos, vamos, vamos, vamos.
16:26Deixem de amolar a dona Clotilde, por favor.
16:30Obrigada.
16:31Até a noite, seu Madruga.
16:35Eu fui dar, mamãe.
16:37Eu fui dar, mamãe.
16:39Francamente, francamente.
16:40Não te dou outra porquê.
16:42Vocês não entendem que à noite estava sonâmbula e os sonâmbulos não sabem o que fazem?
16:47Os sonângulos não sabem o que fazem?
16:49Claro que não.
16:51Então os árbitros de frutibol também são sonângulos?
16:54Com uma ou outra rara exceção.
17:02Kiko, você é sonângulo?
17:04Claro que não.
17:06E como sabe?
17:07Porque eu já fiz a prova.
17:09Como?
17:09Fingindo que estou dormindo.
17:12Ah, mas se assim se...
17:13É, então não sei o que eu falo.
17:16Olha, sabe de uma coisa?
17:18Continuam aparecendo pratos no meu barril.
17:20Puxa, isso quer dizer que temos que voltar aqui hoje à noite?
17:26Não.
17:27O que é?
17:27Tem medo, é?
17:30Não, não é medo.
17:31Mas então, cale-se.
17:34Nos vemos aqui esta noite.
17:35Tchau, tchau, tchau.
18:05Tchau, tchau.
18:35Tchau, tchau.
19:05Apareceram mais pratos lá dentro do seu barril?
19:25Não sei, eu ainda não vi.
19:26Então vai ver, vai ver.
19:27Tá.
19:30Não.
19:40Não, apareceram mais pratos, mas apareceu isto.
19:42E se não é o chapéu do seu madruga?
19:48Acho que é, mas tem farinha.
19:53Joves, não será mais uma bruxaria da bruxa do 71?
19:56Nossa, é melhor a gente levar o seu madruga pra casa.
20:03Sim, Joves, antes que vende.
20:05Tchau.
20:06Tchau.
20:07Tchau.
20:08Tchau.
20:09Vamos lá.
20:39Ai, já estava achando que você não viria.
20:59Eu só vim por curiosidade, é claro.
21:02Sim, pois não?
21:05Combinado.
21:06Vínhamos realizar a sessão de espiritismo.
21:11Bem, eu estive pensando e eu acho que a melhor...
21:14Não, não, não, não, não, não, não...
21:19Não, não, não, não, não, não...
21:24Quero dizer que eu...
21:54Francamente, não acredito nisso, dona Gurdjil.
21:59Isso mesmo.
22:00Uma amiga minha me disse...
22:03E não imagina o que ela fez quando viu um fantasma.
22:08E o que fez?
22:09Ela morreu de susto.
22:11De modo que o melhor é aceitar isto como a coisa mais natural do mundo.
22:18Me dê sua mão.
22:23Sou casado.
22:26Eu sou viúvo.
22:28Eu sou viúvo.
22:29Eu sou casado.
22:30Estou pedindo sua mão para estabelecer uma corrente.
22:33Eu só espero que não se queimem os nossos fusíveis.
22:41Silêncio.
22:42Silêncio.
22:45Necessito silêncio.
22:47Para ver se é possível a comunicação com os mortos.
22:51Realmente, a senhora crê que seja possível comunicar-se com almas do outro mundo?
22:59Mas é claro.
23:01Eles se comunicam por meio de pancadas.
23:04Uh, para mim já bastam as pancadas que a dona Florinda me dá.
23:11Não estou falando de pancadas de bater.
23:15Mas de som de pancadas.
23:18Uma pancada...
23:20Quer dizer sim.
23:24Duas pancadas...
23:27Querem dizer não.
23:30E a que horas a gente começa a escutar?
23:34Quando conseguir me concentrar.
23:39Silêncio.
23:41Silêncio.
23:45Me sinto penetrar no aposento dos umbrais.
23:50É, no fundo à direita.
23:53Cole a boca, não interrompa.
23:58Seres do outro mundo.
24:01Quero saber se há aqui algum morto.
24:04Se há aqui algum espírito,
24:11que responda.
24:17Oh, sim!
24:19Dizeram que sim?
24:20Não, não, não.
24:22Eu não acredito.
24:23Sim!
24:23Sim, homem.
24:24Você não ouviu que uma pancada quer dizer sim
24:26e que duas pancadas querem dizer não?
24:28Não é preciso me dizer.
24:30Já me haviam dito.
24:31Ou acha que eu sou um idiota?
24:33Dizeram que sim.
24:39É mentira.
24:40Eu sou uma pessoa inteligente.
24:46A mãe!
24:50Vem a nossa.
24:51Esperem a voz do Kiko!
24:52Ele já morreu?
24:53Não!
24:54Silêncio.
24:56Silêncio.
24:56Isso podemos averiguar agora mesmo.
25:01Ai!
25:02Se há algum defunto nesta residência,
25:07que se manifeste de corpo presente.
25:14Ai!
25:15A toalha!
25:16A toalha está se mexendo!
25:18A toalha!
25:18Isso é uma coisa muito frequente.
25:22Não estranhem se a mesa também começar a se agitar.
25:26Não é?
25:26Não estranha!
25:31A toalha está se mexendo!
25:33Não estranha!
25:33Não estranha!
25:34Não estranha!
25:34Isso é difícil!
25:35Não estranha!
25:35Não estranha!
25:36Não estranha!
25:37Até a próxima!
25:38Eu não sabia que eram os pratos do Seu Madruga.
26:05Eu também não sabia que era sonâmbulo.
26:08Pois eu lhe disse, mas o senhor não me deu atenção.
26:11Eu também lhe disse.
26:13Então por que a senhora insistiu tanto em acusar os espíritos zombeteiros?
26:16Por bobagem.
26:17Porém já me convenci de que isso não é verdade.
26:21De que só as pessoas ignorantes podem acreditar em mortos que aparecem ou em coisas semelhantes.
26:27Oxa, ainda bem.
26:29Seu Madruga, seus pratos.
26:31Sim, Chavinha.
26:32Seu Madruga, seu chapéu.
26:34Sim, obrigado, Kiko.
26:38Isso é gaspa.
27:08Tchau.
27:09Tchau.
27:10Tchau, tchau.

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