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O professor Gunther Rudzit analisa o impacto dos recentes ataques entre Rússia e Ucrânia que paralisaram refinarias e portos no Mar Negro, afetando petróleo, grãos e fertilizantes. Ele explica como a guerra, que se aproxima do 4º ano, pressiona cadeias globais e pode atingir o Brasil, dependente de importações russas.

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00:00Recentes bombardeios entre Rússia e Ucrânia paralisaram refinarias de petróleo e grandes portos no Mar Morto, digo, no Mar Negro.
00:10Ambos países são importantes exportadores de petróleo, grãos e fertilizantes.
00:16A guerra, que já dura quase quatro anos entre Rússia e Ucrânia, segue impactando a cadeia global de abastecimento.
00:24O Brasil pode ser prejudicado. Eu converso agora com o professor Gunther Hutzit, que leciona relações internacionais na ESPM e é um especialista em segurança global.
00:37Queria começar agradecendo a presença e sempre a gentileza do professor Hutzit de nos atender aqui.
00:44Professor, claro que a gente olha para geopolíticos, está intimamente ligado com a economia, com a cadeia de abastecimento e finanças.
00:55Para a gente retomar uma conversa que acabou se perdendo aí porque o Donald Trump puxou o noticiário internacional para outros temas,
01:05Para voltarmos, se tudo continuar no clima em que estamos, em fevereiro de 2026 a gente já fala do quarto aniversário da guerra Ucrânia e Rússia,
01:16depois da invasão dos russos em 2022.
01:20As conversas de paz, o encontro entre Putin e Trump, uma promessa de uma tríplice reunião, Estados Unidos, Ucrânia e Rússia,
01:32finalmente com a presença do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.
01:37Isso virou pó? Boa noite mais uma vez.
01:39Boa noite, Marcelo. Boa noite a todos que nos assistem.
01:45É, virou pó dentro da capacidade de atenção do presidente Trump,
01:53como ele tem que manter sempre o nome na mídia, sempre carregando a mídia com informações, histórias novas.
02:04E ele aprendeu, eu acredito que agora ele tenha aprendido as duras penas que não conseguiria tão facilmente,
02:13como ele dizia, acabar com a guerra, porque Vladimir Putin não é aquele líder amigo que ele imaginava ter,
02:22que se dava tão bem, como ele se gabava tanto.
02:25E enquanto o presidente Putin acreditar que pode conseguir mais vantagens no terreno com o deslanchar dessa guerra,
02:37ele vai continuar essa guerra e eu desconfio que possivelmente vamos sim entrar nesse quarto ano de guerra.
02:44É, estamos aqui infelizmente com essa contagem regressiva já, professor Gunther.
02:50Deixa eu trazer a nossa conversa aqui para o nosso DNA, que é falar de negócios,
02:56para que todo mundo entenda, ao longo desta semana, nós tivemos quatro episódios importantes
03:04que, obviamente, vão impactar numa cadeia global de abastecimento.
03:09Primeiro, a refinaria de Raizan foi atacada com um mísseis saindo da Ucrânia, atingindo a Rússia.
03:18E a refinaria de Novo Kubitschewski, também atacada.
03:25O que aconteceu aqui?
03:26Houve uma paralisação de 48 horas.
03:30Somando a capacidade de refino das duas refinarias,
03:34estamos falando que essa paralisação gerou um impacto de 1 milhão e 20 mil barris de petróleo
03:43que deixaram de ser produzidos.
03:46Começar por aqui.
03:48Não é a primeira vez que isso acontece, que a guerra acaba afetando o mercado de petróleo?
03:53Professor Gunther, a gente está entrando, infelizmente, aí, o cenário aponta para o quarto aniversário da guerra.
04:01O petróleo, às vezes, ele é usado ali como uma ponta de pressão, um elemento de persuasão, de dissuasão.
04:09Mesmo assim, mesmo com refinarias atacadas, o fornecimento sendo abalado, isso não arrefeceu a guerra.
04:20Existe alguma explicação?
04:22Claro, a Rússia é um enorme produtor de petróleo.
04:25A paralisação de 1 milhão, 20 mil barris por dia nessa conta aqui rápida que eu fiz, não dá um grande impacto.
04:33Mas isso ainda não tem mexido numa espécie de calcanhar de Aquiles, um ponto frágil da Rússia,
04:42de tentar retroceder agora com a capacidade da Ucrânia de atingir com mísseis de mais longo alcance
04:49que foram presenteados pelos ocidentais ao Vladimir Zelensky.
04:54O fator petróleo ainda não mudou esse cenário de guerra?
04:59Bom, um dado, só para anexar, aumentar o que você colocou nesses últimos dias,
05:05o governo ucraniano atingiu esses alvos com mísseis americanos,
05:10AKMAS, que tem um alcance de até 300 quilômetros,
05:14tem atingido, portanto, já alvos dentro da Rússia,
05:18algo que o próprio presidente Trump vinha se recusando a aceitar.
05:25Portanto, o que a gente está vendo é o governo americano começando a mudar de postura,
05:30começando a lembrar bastante a política do ex-presidente Joe Biden para essa guerra.
05:36O que os ucranianos estão fazendo é que já entenderam militarmente,
05:43eles não vão conseguir derrotar a Rússia.
05:47Assim como o governo russo acredita que militarmente vai conseguir ganhar,
05:52pelo menos capturar de vez, a região do Donbass,
05:57que o presidente Putin anexou formalmente.
06:01Portanto, há um impasse nesse conflito,
06:05não dá ainda para dizer para onde vai,
06:08mas está claro que os ucranianos não vão conseguir vencer
06:13e por isso partiram para essa estratégia de tentar enfraquecer economicamente a Rússia.
06:21A estrutura de reparo de infraestrutura russa, por enquanto, tem funcionado.
06:26Como você bem colocou, rapidamente, 48 horas estão conseguindo,
06:32já conseguiram recuperar os danos causados.
06:36O que a gente precisa ver é que médio e longo prazo,
06:40afinal de contas, como a gente conversou,
06:42provavelmente vai entrar nesse quarto ano de guerra,
06:45a gente está entrando no inverno, no hemisfério norte,
06:48o que isso vai poder afetar essa capacidade russa?
06:52Que é uma estratégia do governo ucraniano?
06:56É, mas principalmente para afetar o mercado interno russo,
07:00para fazer com que o russo médio sinta, no bolso,
07:04como eu costumo dizer sempre para os alunos,
07:07é o órgão mais sensível do ser humano,
07:09eles começarem a pressionar pelo fim dessa guerra.
07:13Mas, mesmo que atinja o mercado interno russo,
07:17existe essa grande possibilidade também
07:20de acabar afetando as exportações russas
07:22e aí, como você bem colocou,
07:23afetar vários mercados globais.
07:26Inclusive, nós, Brasil, aqui,
07:28via principalmente os fertilizantes.
07:32A nossa conversa, muito alinhada, professor Gunter,
07:36o senhor muito bem lembrou dos mísseis Actams.
07:40Espera aí.
07:40Este mapa traz dois elementos,
07:43o porto de Odessa e de Novorossik.
07:47Mas eu vou chegar neles,
07:48porque eu queria avançar para este mapa aqui.
07:51Daqui a pouco eu volto para a questão dos portos.
07:53Está aqui, justamente o que o senhor falava, né?
07:55Os mísseis Atax e os Tomahawk.
07:59Eu fui atrás dessa capacidade, então, de ataque.
08:03Esta linha maior são o alcance dos mísseis Atax,
08:10dependendo de que ponto que eles saem da Ucrânia,
08:13obviamente, e, numa escala menor, os Tomahawk.
08:18E esses pontos, essas manchas que aparecem aqui no mapa,
08:22essas pequenas marcações em laranja,
08:26foi o que nós observamos e colocamos no mapa
08:30pontos sensíveis na Rússia que podem ser atacados
08:34e alcançados por esses dois times de armamento.
08:37Mas como assim pontos sensíveis?
08:39São posições militares, quartéis, paióis,
08:44tudo que pode ser atingido numa estrutura bélica da Rússia
08:48a partir da Ucrânia por meio desses dois mísseis, né?
08:53Um voa até 1.600 quilômetros aqui,
08:56dependendo se sai de uma fronteira,
08:58o outro tem ali uns 300 quilômetros de alcance,
09:02os Tomahawks.
09:04E aí, além dessa capacidade,
09:07então, isso combina justamente aqui
09:10com o alcance dessas refinarias.
09:12Mas eu queria ir um pouco além para a gente chegar disso.
09:15A capacidade de contra-ataque dos russos,
09:19que aí tem mísseis, óbvio,
09:21mas eu estou excluindo isso
09:22para lembrar que eles têm os MiG-29, né?
09:28Mísseis Ar-Ar, mísseis Ar-Terra,
09:32bombas teleguiadas,
09:34e também o Moskva,
09:37que é um dos navios de guerra mais presentes dos russos no Mar Negro.
09:43Por que isso faz todo sentido?
09:47Porque a gente,
09:48olhando para este mapa aqui,
09:51que neste mesmo período,
09:53foram atacados o porto de Odessa,
09:56que é uma das principais estruturas que ainda estão de pé na Ucrânia,
10:01movimentam 164 mil toneladas de carga por dia,
10:05e esse porto de Novorossiq,
10:10que carrega 2,2 milhões de barris de petróleo por dia,
10:15e significa 2% da oferta mundial de petróleo.
10:22Então, olhando aqui,
10:24por um lado,
10:25atingem os ucranianos com mísseis,
10:28por outro,
10:29uma resposta dos russos contra os ucranianos,
10:33mais diretamente por meio daqueles equipamentos,
10:37por caças ou por navios.
10:39Perdão por essa longa introdução,
10:41professor Gunter,
10:42agora eu volto a perguntar ao senhor.
10:45Aqui nós estamos falando de um ponto sensível,
10:47nessa parte azul,
10:49que parece um grande lago,
10:51é o Mar Negro,
10:52que se interliga com o Bósforo,
10:55atravessa a Turquia,
10:56e chega no Mar Mediterrâneo,
10:58ou seja, um abastecimento
10:59para uma parte rica do mundo,
11:01a União Europeia.
11:04Atingir os russos,
11:05atingindo essas estruturas da Ucrânia,
11:09que já está muito combalida,
11:11professor Gunter,
11:12significa o que?
11:13Arrancar as duas pernas que sobraram
11:15do Volodymyr Zelensky?
11:17Bom, Marcelo,
11:18a gente não pode esquecer que
11:20essa guerra do Mar Negro
11:24já houve muito intensa
11:27nos primeiros meses,
11:28um ano dessa guerra,
11:31e os dois chegaram
11:33a um acordo
11:34de conseguir manter
11:36um corredor de exportação,
11:38principalmente de grãos,
11:39porque isso estava afetando
11:40países, principalmente
11:42África, Oriente Médio,
11:44até Ásia.
11:45Uma escalada,
11:47novamente,
11:48disso,
11:48poderia afetar novamente
11:50o mercado,
11:51e isso não interessa,
11:52principalmente,
11:53o mercado chinês,
11:54que é,
11:55o governo chinês,
11:56o maior patrocinador
11:58e apoiador do governo
12:00da Rússia.
12:01Por outro lado,
12:02uma intensificação
12:03dos ataques
12:05da Ucrânia
12:05a esses portos
12:07levaria a um aumento
12:08do preço do petróleo.
12:09E hoje,
12:10com certeza,
12:11o presidente Trump
12:12não quer saber
12:13de jeito nenhum
12:14de aumento de petróleo,
12:16porque isso afetaria
12:17diretamente a inflação
12:18e o bolso
12:19dos americanos.
12:20E a popularidade dele
12:21não está lá,
12:22essas coisas,
12:22muito pelo contrário.
12:23Então,
12:25por pressões externas,
12:27é que esses dois governos
12:29vêm se restringindo
12:31nessa estratégia
12:33de tentar diminuir
12:35a via ataques militares
12:37a essas exportações.
12:38Tanto é que
12:40o acordo
12:41de livre navegação
12:42que garantiu
12:43as exportações,
12:44principalmente,
12:45da Ucrânia de grãos,
12:47já venceu
12:48há mais de ano
12:49e os dois
12:50não voltaram
12:51a praticar
12:51esse tipo de conflito.
12:53Então,
12:54a pressão
12:55dos dois
12:56grandes patrocinadores
12:57dos dois lados
12:58é que tem feito
13:00essa contenção.
13:01Mas,
13:02internamente,
13:03atingir o mercado russo
13:05e atingir,
13:06principalmente,
13:06a infraestrutura energética
13:08ucraniana
13:09são os dois alvos
13:10econômicos
13:11que os dois governos
13:12têm utilizado.
13:13Professor Gunter,
13:14para a gente encerrar
13:15trazendo para o nosso
13:16quintal aqui
13:16impactos no Brasil.
13:19Para que todo mundo
13:19entenda,
13:20nós somos muito
13:21dependentes
13:22de produtos
13:22que chegam
13:23da Rússia e Ucrânia,
13:24especialmente
13:25fertilizantes.
13:27Só no primeiro
13:28semestre deste ano,
13:29de janeiro a julho,
13:31importações.
13:32Nós compramos
13:33quase 7 milhões
13:35de toneladas
13:37de fertilizantes
13:39da Rússia,
13:40o que significou,
13:42no primeiro semestre,
13:44quase 30%
13:45das nossas compras
13:47de produtos
13:47no exterior.
13:49da Rússia.
13:49Tá bom,
13:50vamos dar
13:51o tamanho
13:51que as coisas
13:52têm.
13:53Brasil,
13:54diante de China,
13:56diante de União
13:57Europeia,
13:58é uma outra
13:59capacidade
14:00de pressão
14:01para o presidente
14:03Vladimir,
14:04Vladimir,
14:06desculpa,
14:07Vladimir Putin,
14:08presidente da Rússia.
14:09Só que o B
14:10de BRICS
14:11é Brasil,
14:12ou seja,
14:13tem uma relação
14:14ali próxima,
14:15principalmente por conta
14:16do bloco econômico
14:19que leva aí
14:20o Brasil,
14:20a Rússia,
14:21a China,
14:21a Índia,
14:22e agora quase
14:23mais,
14:24já são 11 nações
14:25aliadas.
14:27O Brasil pode
14:28ter algum tipo,
14:30não sei se a palavra
14:30seja barganha,
14:31professor Gunther,
14:32mas uma maneira
14:33de um contato
14:35para que,
14:36por favor,
14:37cuidado,
14:37porque isso pode vir
14:38a nos afetar.
14:40Colocando o Brasil
14:41nessa complicada
14:42equação,
14:43nós estamos
14:44em que ponto
14:45da nossa capacidade
14:46de balanceamento.
14:49Olha,
14:49Marcelo,
14:50como você bem
14:51colocou,
14:53nosso mercado
14:53é muito pequeno,
14:55é perto do mercado
14:56chinês,
14:58que é o que interessa
14:59ao presidente
14:59Putin.
15:00O mercado europeu
15:01já se distanciou,
15:03quebrou os laços,
15:04está tentando
15:04acabar de vez
15:06com as importações
15:06de gás e petróleo
15:08ainda da Rússia
15:09e considera hoje
15:11a Rússia maior,
15:12ameaça
15:13a União Europeia
15:15e os países
15:16do bloco.
15:17Portanto,
15:18o presidente Putin
15:19não olha
15:21esperando uma barganha
15:23por parte da Europa.
15:24Ele realmente
15:24tem uma preocupação
15:26com o presidente Trump,
15:28que esse pode causar
15:29problemas,
15:31com o presidente
15:32Xi Jinping,
15:33que esse também
15:33pode tirar
15:34o suporte
15:36financeiro
15:38e tecnológico,
15:39principalmente
15:39microchips
15:40que abastecem
15:43as linhas
15:43de produções
15:44de equipamento
15:45militar
15:46da Rússia.
15:48O governo brasileiro,
15:49nesse aspecto,
15:50não tem,
15:51não tem essa capacidade,
15:53tem muito mais
15:54o apoio
15:56diplomático
15:57que a Rússia
15:57precisa
15:58para não parecer
15:59isolada
16:00perante a opinião
16:02pública internacional.
16:04Então,
16:05essa nossa capacidade
16:07é muito,
16:07muito,
16:08muito pequena
16:09diante do que
16:10efetivamente
16:11é para a Rússia
16:13e a importância
16:14que essa guerra
16:15é para o presidente
16:15Vladimir Putin.
16:17Nós somos muito mais
16:18observadores
16:20e passageiros
16:20do que gostaríamos
16:21de ser.
16:22Queria agradecer
16:23os sempre precisos
16:25esclarecimentos
16:26do professor
16:27Gunther Hutzit,
16:29questiona
16:30relações internacionais
16:31na ESPM
16:32e é um dos especialistas
16:34aqui,
16:34fonte minha
16:35há bastante tempo,
16:36sobre segurança global.
16:38A felicidade
16:39de conversar
16:39com o senhor
16:40sempre é público
16:41e notório aqui,
16:42faço isso,
16:43publico as minhas palavras,
16:45mas, infelizmente,
16:46professor Gunther,
16:47nós vamos nos falar
16:48muito,
16:49por um lado,
16:49um prazer,
16:50mas, infelizmente,
16:51o assunto ainda vai ser
16:52bastante áspero
16:53porque concordo
16:55com o senhor,
16:55não existe nenhuma
16:56sinalização sólida
16:58do fim dessa guerra,
16:59então,
16:59os desdobramentos
17:00ainda vão aparecer
17:01muito aqui
17:02nos nossos papos.
17:03Queria desejar
17:04de novo
17:05um feliz final
17:06de quarta-feira,
17:07ótimo feriado
17:08aí de quinta,
17:10espero que seja
17:10estendido para sexta,
17:12até breve,
17:12professor Gunther.
17:14Eu que agradeço,
17:15bom feriado a todos.
17:16tchau, tchau.
17:16Tchau, tchau.
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