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A Nvidia volta a surpreender Wall Street com um salto de receita que já chega a nove vezes em dois anos. Will Castro Alves, economista-chefe da Avenue, analisa o ritmo de crescimento, o impacto das restrições à China, a corrida pelos chips de IA e como robôs, carros autônomos e data centers mantêm a demanda aquecida em meio à disputa tecnológica global.

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Transcrição
00:00Como a gente mostrou agora há pouco, a NVIDIA divulgou os resultados trimestrais que surpreenderam positivamente o mercado financeiro.
00:09Sobre isso, eu converso agora com o Will Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue e também o nosso notável aqui no Times Brasil, licenciado exclusivo CNBC.
00:20Will, prazer reencontrá-lo aqui entre as telas, como a gente faz semanalmente e, claro, para falarmos de NVIDIA.
00:30Resultado acima do esperado, ok, mas convenhamos que não é nada assim surpreendente.
00:35A NVIDIA já vem numa trajetória de crescimento, continua com a coroa de empresa listada em bolsa mais valiosa em valor de mercado em todo o mundo.
00:46Mas aí eu queria a tua leitura para o que eu vou chamar do outro lado da moeda.
00:52Imagina um alterofilista que vai crescendo e tal.
00:55Chega num momento, por mais que ele faça exercícios, por mais que ele tome os suplementos, tudo certinho, ele não tem mais para onde crescer.
01:05Chega ali um limite do tamanho do músculo.
01:08A NVIDIA está perto desse ponto ou ainda estamos falando de um franguelo que vai crescer muito daqui para frente?
01:16Vá, Vale, boa noite. Obrigado pela introdução e pela analogia.
01:24É um prazer estar falando aqui com vocês.
01:27Analogia, não sei se aplica, é difícil saber até onde vai essa longevidade da NVIDIA.
01:33O que o Jansen Wang, o CEO da empresa, vem ressaltando já há bastante tempo nos resultados da empresa é que, diferentemente do passado,
01:42onde o setor de tecnologia também tem a sua ciclicaridade, né?
01:46Ou seja, você investe, como da mesma forma você trocar uma máquina no PC da sua casa, né?
01:51Você vai trocar, comprar um laptop.
01:53Você não compra um laptop novo a cada seis meses, normalmente, ou a cada ano, cada dois, três anos.
01:57Agora, o Jansen Wang comentou que, dada a velocidade de transformação, a necessidade de processamento de informação dessas novas tecnologias
02:07e o desenvolvimento todo de AI, o ciclo, ele se encurtaria bastante.
02:13Não seria mais de três, quatro, cinco anos.
02:16Seria muito mais curto e constante, porque mais e mais empresas estariam desenvolvendo suas tecnologias de AI.
02:24Hoje, a gente fala muito das empresas que estão desenvolvendo a infraestrutura, data center,
02:31para criarem os modelos de linguagem para você conseguir operar os robôs que estão aí colocando na tela,
02:37os carros self-driven cars, self-driven caminhões e por aí vai.
02:44Então, a NVIDIA continua vendo bastante espaço para os seus músculos crescerem
02:49ou ainda, talvez, se estabilizarem nesse patamar.
02:53Agora, o que chama a atenção, e quando eu falo se estabilizar, é porque chama a atenção o crescimento observado até aqui,
03:00da NVIDIA.
03:01Ela sai de 7 bilhões de dólares, mais ou menos, de receitas lá no primeiro trimestre de 2023,
03:09e ela chega hoje, no resultado reportado, a mais de 55 bilhões de dólares de receita.
03:16Então, sai de 7 para 55 e aponta para o trimestre corrente que a gente já está vivendo,
03:23em outubro, novembro e dezembro, que vai atingir mais de 60 bilhões de dólares de receita.
03:29Isso sim é o que chama a atenção, o tamanho desse crescimento de músculo da NVIDIA com muito esteroide.
03:36Muito. A gente está falando aí nessas projeções quase 10 vezes, deixa eu ser um número mais próximo,
03:44nove vezes de crescimento realmente é algo minimamente impressionante.
03:49Vou nessa tua linha, Will, você estava falando dos carros que dirigem sozinhos, os self-driven cars.
03:57Agora, os novos robôs humanoides, cujas novas apresentações sejam feitas na China, nos Estados Unidos,
04:05são cada vez mais impressionantes.
04:07Os primeiros protótipos, eles meio bobalhões ali, agora não.
04:13Já com um perfil humanizado, com uma postura, tendo uma dinâmica muito mais perto dos movimentos humanos,
04:22o que dá um indício de que a tecnologia tem andado a passos largos e a olhos vistos.
04:29E mais um terceiro elemento que eu estou colocando aí, porque os carros que dirigem sozinho,
04:34esses robôs humanoides, os androides, que também precisam de chips com a assinatura da NVIDIA,
04:41uma terceira coisa é a NVIDIA, até onde eu sei, está crescendo com uma bola de ferro amarrada em uma das pernas.
04:49Como assim? A China, existem restrições de venda para determinadas partes do mundo,
04:56como tem essa briga declarada pública e notória entre Estados Unidos e China,
05:02a NVIDIA americana, foi colocada ali uma carapaça, uma dificuldade para abastecer a China,
05:09que é um mercado consumidor importantíssimo, senão a gente pode usar, inclusive, a expressão fundamental.
05:17Caso venha a mudar esta relação da NVIDIA com a China, agregado a esta evolução espantosa que a gente está vendo,
05:27dos carros autônomos, dos androides, então a gente pode entender que a NVIDIA aí,
05:33e aí eu retiro o que eu disse, chamando eles de frangotes e tudo mais,
05:37quer dizer, eles têm aí um poder de anabolização ainda maior?
05:41É, eu diria que, assim, eu acho a questão com a China difícil de ser resolvida, né?
05:50Não é uma questão, não é uma agenda apenas do governo Trump, é uma agenda que une partidos, né?
05:55Isso é a restrição de vendas de chips, semicondutores e diversas tecnologias para a China,
06:02ela não aconteceu somente no governo Trump, ela aconteceu no governo Biden também, tá?
06:06Então, durante o governo Biden também teve essa restrição, e eu não vejo isso melhorando no curto prazo.
06:12Então, para a NVIDIA, ela vai continuar vendendo menos para a China,
06:17porque ela é tolida nessa possibilidade de transição de tecnologia para a China.
06:22Agora, ela continua tendo bastante comprador, bastante demanda nos Estados Unidos,
06:27e isso sustenta o crescimento dela,
06:29e a China tem os seus próprios players também de tecnologia,
06:35ainda não tão avançados e não tão bons quanto a NVIDIA,
06:39mas os chineses são rápidos em copiar, em desenvolver alguma coisa,
06:43e eventualmente vão acabar chegando lá mais perto.
06:47E esse eu acho que é o grande risco para a NVIDIA, tá?
06:51A gente vai continuar vendo, vai continuar tendo,
06:55tem muito investimento que está sendo feito, que promete ser feito.
07:00Agora, obviamente, com uma rentabilidade muito alta,
07:03com resultados que chamam a atenção,
07:05chamam a atenção também de competidores que ficam ávidos ali por entrar
07:08e comer um pedaço também dessa pizza, né?
07:11Claro.
07:12Will, quando a gente olha para a Bolsa de Valores,
07:15pode colocar qualquer uma na conta,
07:17mas vamos olhar para a Wall Street aí,
07:19que está balizando aqui a nossa análise.
07:21Tem setores, né?
07:23Tecnologia, saúde, indústria alimentícia,
07:28varejo, calçados, vestuário.
07:31Quando a gente tem um crescimento acima do esperado
07:35de uma empresa no setor de tecnologia
07:38que ganha a coroa e se mantém ali no trono
07:41de ser a maior empresa em valor de mercado listada na Bolsa,
07:45isso, no melhor sentido da palavra, tá?
07:47Contamina todo o setor.
07:49A gente pode ver uma tendência de que o setor de tecnologia,
07:54ele acaba sendo impulsionado por um fenômeno
07:58de uma das suas sete magníficas
08:01ou essas coisas não estão muito atreladas, né?
08:04Esse crescimento da NVIDIA pode não necessariamente
08:09empurrar as suas demais concorrentes ou co-irmãs ali,
08:14tipo Alphabet, Tesla,
08:16estou lembrando das outras sete magníficas, né?
08:19Apple, Amazon, Meta, Microsoft.
08:23Eu diria que as empresas têm uma maior ou menor conexão
08:27com o tema AI, né?
08:29Você pega, por exemplo, uma crítica muito forte à Apple
08:31é que ela ficou para trás nessa corrida de AI,
08:33não vem investindo em AI.
08:35Por outro lado, também, quando o mercado começa a questionar, né?
08:41Esses investimentos em AI e eventual bolha de AI,
08:44a Apple também tende a sofrer menos, né?
08:46Porque ela subiu menos por conta de AI
08:48ou as ações repercutiram menos em AI.
08:51Já ações que estão mais vinculadas a isso,
08:54como é o caso do Google, que vem desenvolvendo,
08:56a Meta, que vem investindo bastante,
08:58a própria Microsoft na parte do Azure,
09:01além das derivadas, né?
09:03E eu acho que esse é um ponto importante.
09:05Após o resultado agora da NVIDIA,
09:06as ações estavam subindo 5% no Afton,
09:09e quando você pega as ações correlatas
09:11à inteligência artificial,
09:13geradoras de energia que estão participando,
09:16mais vendendo para os data centers,
09:19até as empresas de energia nuclear,
09:21que seria uma derivada, né?
09:22Pela necessidade de geração de energia para a data center,
09:27as empresas de AI, como a Core Weave,
09:29ou a Oracle, que vem investindo bastante,
09:32toda uma cadeia de empresas que hoje,
09:35as suas ações são vistas e relacionadas com a AI,
09:39hoje à noite elas já estavam performando bem
09:41por conta da NVIDIA.
09:44Agora, não dá para esquecer também que,
09:46vendo que venta lá, venta cá também.
09:49Se eventualmente o mercado começa a duvidar,
09:52como foi recentemente agora,
09:54isso acaba batendo também nessas ações
09:56que surfam o boom,
09:58mas também podem surfar o momento ruim com o AI.
10:01Entendido.
10:03Will Castro Alves,
10:04estrategista-chefe da Avenue,
10:07conversou com a gente diretamente dos Estados Unidos
10:09e fazendo aqui um paralelo justo,
10:12o nosso notável de maior valor
10:16de capital intelectual aqui no nosso mercado,
10:20dentro do Conexão,
10:22dentro do Times Brasil, licenciado exclusivo CNBC.
10:25Muito obrigado mais uma vez, Will,
10:27e a gente se reencontra na semana que vem.
10:31Obrigado a vocês pela oportunidade, gente.
10:33Boa noite.
10:33Boa noite.
10:34Boa noite.
10:35Boa noite.
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