Domingos é perfeito para uma reunião com os amigos e muito papo interessante, turma! Eu não tô falando do dia do descanso não, viu?! É o convidado do programa desta segunda (17): o economista e criador do MEI, Guilherme Afif. Vocês vão entender o motivo do Brasil ser o país do futuro que nunca chega, como a carga tributária destrói a economia e o papel da "Corte" que manda e desmanda no nosso dinheiro. Afif solta o verbo sobre a Reforma Tributária, que parece a obra perto de casa e só reforma o desgosto do brasileiro por tudo que é imposto, além de comentar a "rampa" que deveria ajudar os pequenos. Assista à íntegra para saber se seu CNPJ do MEI está seguro ou se é melhor você já ficar “mei” desconfiado.
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DiversãoTranscrição
00:00E hoje, o homem que manja tudo e mais um pouco sobre empreendedorismo, o pai da MEI.
00:06O lado bom da pessoa ter o seu próprio negócio, a deda da minha sorte, é que eu sou meu próprio patrão, então ninguém manda em mim.
00:10Mas também manda, porque eu sendo meu próprio patrão, sou meu próprio empregado.
00:13Eu sendo meu empregado, eu mando em mim. Agora, se eu quiser ir embora, o problema é esse.
00:16Um verdadeiro defensor do micro e do pequeno empresário.
00:21O ex-ministro e atual secretário de projetos estratégicos de São Paulo.
00:25Eu me dediquei muito na criação do Simples, por exemplo, desde a Constituição.
00:31E hoje, quem não tá no Simples, cai no complicado. E se cair no complicado, morre, não aguenta.
00:37É verdade.
00:40Guilherme Afifi Domingos.
00:45Tá aqui o Guilherme Afifi, um clássico.
00:48Sim.
00:48Um dos caras que mais entende de tributário e tal.
00:51Eu acompanhei você muito lá da... É sua casa ali, né? Teu apartamento, né?
00:55Que você entrava nas lives.
00:57Sim.
00:58É isso aí, aqui no microfone.
00:59Sim, sim.
01:00E ele falou muito sobre isso, sobre a reforma tributária.
01:05O que você achou? Que agora tá votado e já vai entrar em... Já vai entrar...
01:09A partir do ano que vem, né, Samidana?
01:11A começa a transição agora, já no... 2026.
01:15Votaram sem saber o que estavam votando.
01:18Essa foi a verdade.
01:19Precisamos de uma reforma tributária.
01:21Então, um grupo desenhou e jogou no plenário da Câmara.
01:27Até hoje, não se sabe a consequência real disso.
01:32Uma coisa, com certeza.
01:34Os impostos vão aumentar e muito.
01:38Mas isso não é ruim?
01:40Claro que é.
01:41E por que faz?
01:42Claro que é.
01:43Hoje, quanto você viu o cidadão falando...
01:46Dinheiro na minha mão, eu prefiro do que entregar na mão do governo.
01:51Sim, o governo ruim, né?
01:53Hein?
01:53O governo ruim.
01:54Não, mas o caso é o seguinte.
01:56O governo tem que ter as suas funções básicas.
01:59Agora, quando ele se mete em tudo...
02:01Você veja, hoje, as empresas estatais, não só o Correio, mas mais oito empresas estão estouradas.
02:10Por quê?
02:11Virou cabide de emprego.
02:13Então, hoje, o Estado tem que estar contido.
02:16E a sociedade liberta.
02:17Porque só com criatividade nós vamos sair da crise.
02:22O mundo está virado do avesso.
02:24Nós estamos com mudanças profundas.
02:27Quem vai traçar o rumo?
02:28É o cidadão comum e a sua necessidade de sobrevivência no dia a dia.
02:33Que é isso que você viu o retrato.
02:35Quero ser PJ, não quero receber...
02:38Quer ter liberdade para...
02:40Ou o custo de você contratar alguém é um absurdo.
02:45Você tem imposto sobre mão de obra.
02:47É um absurdo.
02:48Isso é um crime.
02:50Você tinha que ter um outro tipo de reforma tributária.
02:53E vocês estavam falando agora da correção...
02:56Do IPTU.
02:58Do IPTU.
02:59Por que que não corrige o Simples?
03:01O Simples está oito anos aí sem nenhuma correção.
03:05Portanto, só se fala de um lado da correção.
03:09Do outro lado não se fala.
03:11Então, se ganha nas costas da inflação em cima do cidadão.
03:16Ô Guilherme, deixa eu perguntar.
03:17Eu lembro que você foi candidato à presidência da República e tal.
03:21E você tinha uma ideia que era o imposto único.
03:23Era o imposto único.
03:24Era sua, não era isso?
03:25Não, não era minha.
03:27Porém, eu sou adepto da bandeira.
03:32Por quê?
03:32O imposto de transação, que era o antigo IOF.
03:37Ele teria que vir para substituir todos os impostos.
03:42Então, seria substituir para não ter imposto declaratório.
03:47Ter um imposto simplificado, cobrado sobre a movimentação financeira.
03:53E aí você pergunta, e a progressividade do imposto?
03:56Não, é a proporcionalidade do imposto.
04:00Quem gira mais, paga mais.
04:02Quem gira menos, paga menos.
04:04Já está feita a justiça tributária nesse caso.
04:07A tese inicial, lá do Guedes, inclusive, vamos substituir o imposto sob mão de obra por um imposto sob transação.
04:18Porque aí você pega até a economia informal.
04:21Mas aí fizeram uma onda contra, né?
04:25Até porque o imposto de transação revela o dinheiro escondido.
04:29Então, o CPMF foi uma enganação para o povo.
04:33Porque era prometido para a saúde.
04:35Sim.
04:35Até o ministro.
04:37Como é que eles...
04:37Usaram a Dib Jatens.
04:38A Dib Jatens.
04:39Que era um grande médico.
04:42Ele ia lá e falava, agora virá o imposto para a saúde, teremos saúde e tal.
04:46Você falou, nossa, que legal.
04:47Quero o CPMF.
04:48Meter o CPMF, não foi para a saúde e desviaram o dinheiro.
04:53Usaram a credibilidade do Adib.
04:55Isso, isso.
04:56E aí foi um 7-1.
04:58Isso aí.
04:58Desviaram o dinheiro.
04:59Porque tudo é assim, né?
05:00Infelizmente, você tem que ter uma vigília permanente sobre o aspecto do imposto.
05:08É que sobre a reforma tributária ainda não se sabe a extensão.
05:14Nós vamos ver agora na hora da aplicação dela o que vai acontecer.
05:18Mas com certeza, ferra o setor de serviço, que é o que mais cresce na economia moderna.
05:25O setor de serviço é exatamente o quê?
05:27Você pegar toda a área de informática, é o setor de serviço.
05:31Entendi.
05:32Tudo, tudo hoje está ligado a serviço.
05:35Esse é o principal, que quem está no setor de serviço vai sofrer.
05:3970% da economia está no setor de serviço.
05:41É esse que vai sofrer.
05:43Não, esse vai sofrer mais, porque ele tem um valor adicionado muito maior.
05:48A indústria vai pegando, tem insumo, então ela agrega, ela vai agregando e ela tem um custo.
05:54O serviço é quase tudo margem.
05:56Mas tem uma coisa interessante, que eu queria comentar do senhor.
06:02Eu sei, acompanhei a sua relação com o Simples, que no Brasil, se você cresce o faturamento, você é prejudicado.
06:11E eu vejo muitas empresas fazendo algumas artimanhas, fazendo manobras para que isso não aconteça.
06:19Tem até empresa em nome da sogra.
06:20Eita, o cara põe a sogra e não dá o dinheiro.
06:27Sogra, acompanhe.
06:29Gostei dessa.
06:31É isso aí.
06:32Vai pondo no nome.
06:33Vai lá, professor.
06:34Os artifícios que são usados exatamente pela não acompanhamento da evolução da própria empresa dentro do limite de correção da inflação.
06:46É, isso aí.
06:47Ô, senhor Guilherme, faz uma pergunta.
06:50Assim, a gente tem uma carga tributária absurda, né?
06:52O país é o que mais arrecada imposto, acho que no mundo.
06:55Só que a gente não devolve para a população.
06:57E a gente está vendo os gastos públicos que vão bater aí recorde, recorde, 2026, 2027, vai herdar.
07:02Esse dinheiro vai ter que ser pago.
07:04Por que não diminui ministérios?
07:06Qual seria a ferramenta utilizada para um governo para colocar menos impostos e diminuir esse dinheiro que é tão mau gasto?
07:13Como você acha que deveria ser feito?
07:15O Brasil sofre com o problema do centralismo.
07:20Uma nação continente como a nossa tinha que aplicar o princípio da subsidiariedade dos poderes.
07:29Tudo que o município puder fazer melhor, que o Estado e a União não façam.
07:36Tudo que o Estado puder fazer melhor, que nem o município nem a União o façam.
07:42Tudo que a União puder fazer melhor, que nem o Estado e municípios o façam.
07:49Tudo que o cidadão e a sociedade organizada puderem fazer melhor, que nem a União, nem o Estado e município o façam.
07:59E, por favor, não atrapalhe quem faça.
08:02Porque hoje o que mais tem é o Estado atrapalhando o cidadão, a liberdade em termos do desenvolvimento da economia, que está sempre travado pelo quê?
08:14Pela burocracia centralista e pela carga tributária centralista, onde a reforma tributária vai criar o que nós chamamos politiburo fiscal.
08:24Tudo centralizado na mão dos tecnocratas, na divisão dos recursos.
08:30Isso não é apostar na descentralização do poder.
08:34Centralismo, ele pega o dinheiro e faz o que quiser.
08:36Então, mas isso aí foi o quê? Foi a Constituição lá na época do...
08:40Nessa última Constituição que deu todo esse poder.
08:43Não, você tem de um tudo, mas a concentração agora...
08:48Porque no Brasil, vamos ser claros, o Estado nasceu antes que a nação.
08:54Sim.
08:55Então, você tem uma estrutura de Estado e isso permaneceu.
08:59Não é como nos Estados Unidos, que nasceu na base...
09:03Sim, mas aqui tinha um rei, né?
09:04Hein?
09:04O rei era interessante estar na mão dele para ele fazer o esquema.
09:08Mas de um lado, o rei... Aliás, nós abolimos a monarquia, mas a corte ficou.
09:14Sim, ficou a ideia do...
09:15A corte tem até capa.
09:17É, é.
09:18Tem até capa.
09:19Então...
09:20Bem colocado.
09:21O rei continua com a capa.
09:23Tem capa aí, ponta o cabelo, é.
09:24Não tem muito cabelo essa corte, mas isso acontece.
09:27Vinha usar coroa.
09:29Mas o conceito é esse, você tem...
09:32Até se chama de corte suprema, né?
09:34Sim, sim.
09:34Então, o Brasil tem uma cultura da corte.
09:37Da autoridade.
09:38E desse centralismo, quando a nação, por baixo, quer passar e pede licença.
09:44E cada vez que ela pede licença, mais carga tributária em cima dela.
09:49Então, não tem jeito.
09:51Já era.
09:52É uma coisa que já era.
09:53Porque a melhor coisa é picar a mula, não é?
09:57Não.
09:57Você...
09:58Eu não sou revolucionário.
10:01Ah, tem que fazer uma revolução.
10:02Não.
10:03Sou evolucionário.
10:05Você tem uma evolução.
10:07As coisas vão aparecer como verdade.
10:09Já estão aparecendo no mundo.
10:11Os resultados eleitorais de uma direita liberal assumindo o papel da socialdemocracia ou do socialismo.
10:20Então, eleitoralmente, você já começou um processo de mudança, né?
10:27Então, esse processo de mudança é um processo menos Estado, mais nação.
10:33No Brasil, menos Brasília, mais Brasil.
10:36Então, mas o Brasil...
10:39Pô, você já tem uma certa idade.
10:41Eu já sou velho também.
10:42Nós somos da extrema esquerda à extrema direita.
10:48E nunca virou esse negócio.
10:50Por que que o Brasil...
10:51Porque a direita, assim considerada, né?
10:56Que presidiu o Brasil dos governos militares, ela é da doutrina corporativa do social nacionalismo.
11:08Tudo pelo Estado.
11:09Nada contra o Estado.
11:11Brasil, ame ou deixo.
11:13O Estado é o...
11:14Por incrível que pareça, quem fez crescer as estatais foi exatamente o poder militar.
11:23Foi exatamente o que foi considerada a direita.
11:26E a esquerda agradeceu sumamente porque pegou o bonde pronto, né?
11:31Sim.
11:31Então, nós estamos há mais de 30 anos marcando o passo e não nos desenvolvemos.
11:36Não cresce, né?
11:37E o mundo inteiro crescendo, né?
11:39Tá indo pra frente.
11:40O mundo inteiro...
11:41Paraguai, porra.
11:42Os que adotaram essa política estão crescendo.
11:45Então, vai bater com o gato morto na cara.
11:48Você vai ver uma população já revoltada.
11:51Escuta, deixa que eu administro o meu dinheiro, né?
11:54Você tem hoje um sentimento nesse sentido e é a economia que manda sim.
12:02É a economia que manda.
12:03Então, quando você diz, vamos desistir?
12:06Não.
12:06Vamos lutar.
12:07Vamos contar.
12:08Só que nós, talvez, não enxerguemos.
12:10Porque o ciclo de uma nação é superior ao ciclo de vida de um cidadão.
12:16Meu, o seu.
12:17Sem dúvida.
12:17A nação não.
12:18A nação persiste.
12:19E o Brasil é muito grande e fabuloso.
12:21Sim, isso é verdade também.
12:23Fé no Brasil.
12:23O Guilherme, e já que você falou...
12:25O Guilherme manja, hein?
12:26Manja.
12:27Ele tem repertório.
12:28Vocês não sabem o que esse cara manja.
12:30Ele tá...
12:30Você tá no governo do...
12:32Do nosso...
12:32Do meu amigo Tarcísio.
12:33Do Tarcísio.
12:34Ele vai sair?
12:36Olha, eu torço que não.
12:39É?
12:39Essa é a minha posição.
12:40É, porque se ele sai e não ganha, é capaz do...
12:43Ele perde os dois.
12:44Lula!
12:44Lula!
12:44Lula!
12:45Lula!
12:46Perderíamos uma promessa muito importante.
12:53Eu sempre argumento que quem tem tempo não tem pressa.
12:57Ele tem tempo.
12:58Tem 50 anos só.
13:00Ele precisa consolidar a sua posição de líder político e administrador.
13:08Agora, você sabe que política, de repente, as coisas mudam.
13:12Hoje, tem um movimento quase unificado em favor dele.
13:18É...
13:19Se essa pressão for muito forte, é capaz dele ser resgatado daqui.
13:26O que eu não gostaria.
13:27Entendi.
13:28Bem colocado, hein?
13:29Entendi.
13:30É, por desculpa, eu interrompi aí, mas...
13:33Não, eu queria perguntar, é justamente nessa parte, né?
13:36Olha o Afife aí, ó.
13:37Mocinho, hein?
13:39Nós estamos bonitos, né, Afife?
13:41Estamos mais bonitos que essa foto.
13:42Põe nós dois aqui, ó.
13:44Atenção, mulherada.
13:45Ó.
13:46Ó.
13:46Hein?
13:47Que é isso, hein?
13:48Estamos um galã ainda.
13:50Que vai lá, ó.
13:51Eu ia...
13:51É, estamos um galã.
13:52Estamos...
13:53Ó.
13:53Ó aí, ó.
13:54Vamos terminar.
13:54Ó.
13:55Muito bom, hein?
13:56Vai lá, vai lá.
13:57Eu queria perguntar exatamente essa parte da eleição do ano que vem, né?
14:01Porque...
14:02Com a internet, né?
14:04Ninguém aguenta mais pagar imposto.
14:06E a internet, ela estimulou e disseminou muito a informação.
14:09E o Brasil hoje é um país ligado a tudo que está acontecendo.
14:14O senhor acha que vai ser determinante essa questão dos impostos, das taxas e da informação
14:20que a maioria dos brasileiros já estão entendendo como é que funciona e querem uma economia
14:25melhor e como até o Fuzil entrevistou o rapaz ali, administrar melhor o seu dinheiro?
14:31Eu acredito que essa seja a tendência, sim, do próprio discurso de eleição.
14:40Atualmente, o governo está na contramão.
14:43Porque ele está na mão do gasto público coberto com aumento de carga tributária.
14:48Este é o pensamento.
14:50Portanto, a economia estará no centro do debate da eleição do ano que vem.
14:57Isso eu tenho certeza.
14:58Sem dúvida.
14:59Você falou de centralismo, eu tenho uma dúvida aqui que a gente não tocou nesse assunto,
15:02que é o populismo também e assistencialismo.
15:05A gente vive também na América do Sul, o Brasil nem se fala, benefício social.
15:09O que acontece?
15:10Vamos liberar alguma coisa, vai ser gás para esse ano, para a reeleição,
15:14e a gente sempre fica rodando no mesmo lugar.
15:17O que você acha do populismo, assistencialismo, que a gente não deixa o nosso povo ter a independência?
15:21O assistencialismo foi feito para beneficiar o assistente, não o assistido.
15:29É de quem vive e de cuidar dos pobres.
15:32Sim.
15:32Vai aumentando e...
15:33A paz dos pobres.
15:35Sim.
15:35Sim.
15:36Sim.
15:37O populismo está junto.
15:40Principalmente nesse negócio de distribuição de renda.
15:43que para efeito de resgate da pobreza, tudo bem, mas dali para frente você tem que dar a oportunidade
15:50dele evoluir para não ficar dependente, para não ter o princípio do brasileiro que é súdito.
15:58Ele não é cidadão.
16:00Ah, o rei é bom, ele me dá isso, me dá aquilo, me dá...
16:04Dá nada.
16:05Sim.
16:05Não tem nada que ele te dá do que tirou do teu bolso.
16:08Alguém está pagando.
16:10O populismo tem que ser confrontado com a verdade no bolso do cidadão.
16:17Tanto é que eu, como constituinte, coloquei na Constituição que o cidadão tem que ser
16:23informado dos impostos que incidem sobre os bens e serviços consumidos.
16:29Foi uma luta para regulamentar isso.
16:32Eu coloquei na Constituição, fizemos a campanha de olho no imposto e conseguimos a vitória.
16:38Só que se divulga pouco.
16:40Hoje qualquer nota fiscal está ali embaixo.
16:43Valor estimado do imposto nessa transação.
16:46Nunca é menos de 35%, 40%, que é esse absurdo que nós estamos falando.
16:52Isso está exposto na nota fiscal.
16:54Mas quem disse que querem lembrar?
16:56Não lembra.
16:57Porque o povo vai saber que não tem nada de graça.
17:02Sim.
17:03Não tem almoço grátis.
17:04Não tem.
17:05Não tem.
17:06Esse é o princípio liberal.
17:09E a gente está falando da economia aqui, Guilherme.
17:13E você acha que o que o governo tem para fazer o ano que vem?
17:16Ele vai se debruçar no assistencialismo?
17:19Porque está todo mundo vendo que não tem praticamente nenhum plano de economia.
17:23Vai ser na base do assistencialismo.
17:26Ele vai pegar muito mais as regiões mais carentes.
17:32Menos dinâmicas.
17:34Principalmente o norte, o nordeste.
17:37Como já foi.
17:38Porra, mas até os índios não aguentam.
17:40Você vê os índios lá.
17:40Eles não estão satisfeitos.
17:42Não estão satisfeitos.
17:43Se o índio não está satisfeito, imagina o cara...
17:47Que foi a pauta, né?
17:48O índio não precisa de tanta coisa.
17:50Você sabe qual é o grande problema?
17:52O grande problema é o seguinte.
17:54Que eu acho também, não sou especialista como você.
17:57Mas eu acho que assim, esse pensamento da esquerda, ele é um pensamento para o perdedor.
18:03Ele premia o perdedor e ele penaliza o vencedor.
18:07É isso aí.
18:08Conforme você vai melhorando a sua vida, ele vai te ferrando.
18:12E aí quando você melhora, você trabalhou, você pagou imposto, você fez tudo direitinho.
18:17Quando você está melhor, o cara está te ferrando o tempo inteiro.
18:20E aí você fala, porra...
18:22E ele está premiando aquele cara que não faz nada.
18:25É injusto.
18:26O que não prospera.
18:27É uma mentira que hoje em dia caiu a bigorna da realidade.
18:30Porque eles estão há 30 anos na mesma conversa.
18:33Eu acho que a pessoa quer mudar, né?
18:35Eu acredito na mudança.
18:38Acredito que vem mudança por aí.
18:40Está acontecendo no mundo inteiro.
18:41Ah, estão falando aqui.
18:43A corrente anti-statu quo.
18:47E o status quo foi um socialismo ou mais radical, ou um socialismo moderado, que seria a social-democracia,
18:58o modelo esgotou.
18:59O povo não aguenta mais esse discurso.
19:01Então, porque foi muito a esquerda, né?
19:03Foi.
19:03Hoje em dia, se você pegar a social-democrata, é tudo meio comuna.
19:08É tudo meio...
19:09Só não tem o esquema comunismo, mas é tudo meio...
19:13Assumiram.
19:15É.
19:15Assumiram.
19:16Assumiram.
19:17É aquela tendência que...
19:19Ah, não fica bem, eu tenho que ficar como opositor da esquerda.
19:23Mas agora ele foi tragado à esquerda.
19:26E o que cresce é a centro-direita.
19:29Sim.
19:29Centro-direita está crescendo no mundo.
19:32Sim.
19:33O que é esse cartãozinho aí que eu estou curioso?
19:35É o nome de vocês todos.
19:36Ah, é?
19:37Isso que era uma dica difícil.
19:38Ó, Emílio, Daniel Zuckerman.
19:40O Samidano.
19:41É isso aí, o Alba e o Gueré.
19:44É isso aí.
19:45E o fuzil...
19:45É isso aí.
19:46Tem pergunta?
19:47O Albeto é o nosso homem da política aqui.
19:49Eu gosto.
19:49Eu gosto da sua extrema-direita.
19:51Eu queria perguntar para o Guilherme o que ele acha das fortunas que saem do Brasil,
19:57né?
19:57Porque isso está sendo algo mais corriqueiro.
20:00Os empresários cada vez mais saindo do Brasil devido à impossibilidade de você abrir
20:06uma empresa aqui sendo que você é visto sempre como malvado.
20:09O que o senhor acha disso?
20:11Na verdade, você tem...
20:13Primeiro, quem tem fé no Brasil não sai.
20:18Não sai.
20:19E a fé no Brasil é exatamente você entender os mecanismos que nos colocam numa posição
20:27privilegiada no mundo hoje, né?
20:29O Brasil é solo, subsolo, sol, né?
20:35Então, o Brasil na agricultura, na mineração, ninguém segura.
20:40Você vê que pode fazer restrição que o processo vem.
20:44Isso eu falava na campanha presidencial há mais de 30 anos atrás.
20:49O Brasil vai saltar de 50 milhões de toneladas de grão para 300 milhões de toneladas de grão.
20:56Então, e esse crescimento veio.
20:59O sul, o sudeste subiu.
21:01Para o norte, para o nordeste, para o centro-oeste.
21:04Hoje está aí a agricultura dando um show, né?
21:08No agronegócio.
21:09Mineração, a mesma coisa.
21:11E o que nós temos que ter é pesquisas para desenvolvimento em cima dos produtos primários
21:19que nós produzimos para agregar valor.
21:25Para agregar valor.
21:26Esse é o caminho do Brasil.
21:28Você vê a energia.
21:29É o país que mais possibilidade de energia tem.
21:31Sim, essa transição energética o Brasil podia ser o...
21:34Está na frente.
21:35Agora, me fala uma coisa, Guilherme.
21:37Você não acha que a sociedade brasileira, a gente precisa saber?
21:41Porque a gente precisa saber o que a gente quer do Brasil, né?
21:45Eu acho que a gente não sabe muito bem.
21:48Ah, o Brasil.
21:48A gente fala, ah, o Brasil.
21:49Ah, o Brasil é mais ou menos.
21:51Mais ou menos.
21:52Mais ou menos.
21:52O país do futuro.
21:53É, o país do futuro sempre.
21:55Mas não se sabe o que o brasileiro quer do Brasil.
22:00Concordo.
22:01Eu acho que é uma coisa de toda a sociedade, né?
22:03De todo mundo ter...
22:05Mas também não tem muito exemplo, Lega.
22:07Porque os caras vão para lá e roubam, né?
22:09Hoje, a grande discussão...
22:11Porque hoje nós estamos discutindo quem.
22:14É, exatamente.
22:15Na verdade, nós temos que discutir o quê.
22:18Boa.
22:19O quê, exatamente, se você é conservador.
22:23Se você é liberal na economia, conservador nos costumes.
22:27Coloque o rol do que se pretende para pegar um candidato que assuma aquilo como um plano de nação.
22:37O sujeito é eleito com o compromisso de falar o que ele quer fazer.
22:44Eu tive a grande oportunidade de fazer isso como candidato à presidência da República.
22:49Eu tinha um programa.
22:50Foi o primeiro programa liberal.
22:53E sabe quem escreveu o programa econômico?
22:56Paulo Guedes.
22:57Olha lá.
22:58Eu lembro, porque você era um cara assim, meio...
23:01Porque tinha direito e esquerdo...
23:03Foi em que ano?
23:03Foi em 89, né?
23:0489.
23:05E tinha muito candidato, né?
23:07Tinha.
23:07Tinha muito candidato.
23:08Foi para o segundo turno com 14%.
23:11É.
23:12Eu cheguei a encostar 14%, aí depois o sistema...
23:17O sistema é...
23:18O roubolado.
23:19Claro.
23:20O sistema é cruel, né?
23:21O sistema é esse, você não...
23:22Que é onde está incrustado os chupins da República, né?
23:26É o sistema.
23:28É o sistema.
23:28Que é o outro Brasil, né?
23:30É o outro.
23:30Que é...
23:31A gente tem esse Brasil que de pagar imposto, tal, isso aqui.
23:33E tem esse...
23:34Que é a corte.
23:35É.
23:35O Brasil, ele é dividido...
23:37Você pegar uma...
23:38Eu sempre preguei isso do triângulo de ferro.
23:41Na base da pirâmide, está o que eu chamo de economia informal.
23:47Por isso que eu criei o MEI.
23:49O MEI é invenção...
23:50Ó, Dedeiro, esse homem que está aqui, vocês que têm o MEIzinho...
23:56É, Dedeiro.
23:57É esse homem aqui, ó.
23:58Uma salva de palmas para ele.
23:59O homem do MEI.
24:00É.
24:00O homem do MEI.
24:01Então, ali está o que nós chamamos de economia informal de mercado.
24:07Que ali é mercado que funciona.
24:10No meio da pirâmide, é a economia de mercado, onde estão pequenas, médias e grandes empresas
24:17concorrendo em regime de mercado, sem privilégio.
24:21E na cúpula, lá em cima, da pirâmide, que eu chamo de triângulo de ferro, no alto está a estatocracia.
24:30É a estrutura de Estado que concentra os recursos em mãos para poder distribuir de acordo com a manutenção dessa estrutura no poder.
24:41Esse é o ápice da pirâmide.
24:43Do lado esquerdo, está ali o estranho capitalista brasileiro, que só tem a lista.
24:49Porque o capital, ele vai buscar nos fundos públicos manuseados pela burocracia.
24:56BNDES, essas coisas.
24:57É o caso do produtor de carne aí.
25:00Sim, sim.
25:01Então, tem as empresas, elas trabalham em oligopólio, não trabalham em regime de mercado.
25:07Eles têm que sempre ter a proteção do mercado.
25:09Os amigos do Estado.
25:10Dominam o mercado e não deixam os outros...
25:12Do lado direito, está o político à carta de votos.
25:17Financiado pela turma do lado esquerdo, os empresários sem capital, tá?
25:22E ajudado pela burocracia na expansão da máquina pública para receber parentes, amigos, apaniguados, todos aboletados dentro da máquina pública.
25:34Sim.
25:34Como é que você quebra esse triângulo?
25:37Começa pela representatividade.
25:39Eu sou a favor do voto distrital.
25:44É, diz que vão votar agora, né?
25:46Eu estou trabalhando nisso.
25:47É, diz que vão votar.
25:48Estou trabalhando.
25:48Porque tem lógica.
25:50Você tem que desmontar a estrutura pela representatividade.
25:54É, mas eles têm medo dos caras que ganham na rede social.
25:59Isso aí diz que é para o Nicolas lá, para essa turma.
26:03Mas o problema, sabe qual é o problema dos Nicolas da vida?
26:07É que ele, pela votação que ele tem, ele puxa na capeta do voto cinco, seis, que não tem compromisso com nada.
26:16Estão lá para negociar a emenda.
26:18Entendi.
26:18Mais uma pergunta?
26:19Vocês falaram do MEI, eu tenho uma curiosidade.
26:21Sim, senhor.
26:21É o seguinte.
26:22O empresário que prospera no Brasil, que ele começa pequeno, em algum momento vai aumentar esse imposto.
26:28E aí usam-se ferramentas financeiras que o Samidana sabe muito bem.
26:31Quando o cara cresce, ele vai lá e faz uma holding.
26:34Ele vai para outro país.
26:35Ele abre várias empresas em nomes de CNPJs, CPFs diferentes.
26:39Como é que faz para você crescer e conseguir pagar seu imposto digno, você que criou o MEI também?
26:45No microfone, por favor.
26:47No mic aqui, por gentileza.
26:48Dentro do simples, que carece hoje de correção, nós construímos uma escada para ele ir subindo sem pular de faixa.
27:02Por exemplo, ele está com uma faixa em que o imposto que ele recolhe é cinco.
27:06Se ele pula de faixa, vai para o sete.
27:09Então, o que nós fizemos?
27:11Ele continua no cinco até aquele momento.
27:14E paga a diferença para o sete sobre o crescimento que ele teve.
27:20Mas a base ele continua pagando mesmo.
27:23Então, é uma rampa que eu até usava o fenômeno da piracema.
27:28Que é deixar o peixe subir a cachoeira para poder desovar.
27:33Se você põe degrau, ele não sobe e não desova.
27:36Então, você tem que ter uma rampa suave para que ele possa crescer e aí se tornar adulto.
27:42Isso é uma empresa parruda que tem condição de fazer o seu planejamento tributário, etc.
27:48Mas os pequenininhos já têm uma rampa construída.
27:52E o meu temor agora é que eles não falam, não, simples, ninguém vai mexer.
27:56Vão mexer sim.
27:58Esse é que é o problema.
27:59Vão mexer sim.
28:00Vão, vão.
28:00Mas não está aparente ainda.
28:03Eles não querem que toque no assunto.
28:05Até porque tem eleição.
28:06Mas vão mexer, bonitinho.
28:09O Guilherme, puta, vou agradecer muito.
28:11Você deu uma aula aqui, a audiência ficou encantada aqui com o seu papo.
28:14Eu tinha certeza que você é um cara que acrescenta muita coisa para a gente aqui,
28:19de informação para o público e trocar ideia aqui no programa.
28:22Espero que você volte aqui para a gente trocar mais ideias e para levar informação aí.
28:26Porque muita coisa para o ano que vem, principalmente para quem tem pequena empresa,
28:32não sabe direito o que vai ser o ano que vem, né?
28:34Que é ano de Copa, ano de eleição, ano de entrar aí.
28:38Espero que você volte aqui para a gente levar informação para a nossa audiência.
28:42Vamos sobreviver.
28:43Se Deus quiser.
28:44E olha, depois, um dia eu quero falar sobre o centro administrativo do governo do Estado.
28:53Que no dia 28 agora será o leilão na Bolsa para nós começarmos a construção.
29:00Tá boa.
29:00Vamos, já está marcado aqui para a gente bater esse papo.
29:03Obrigado.
29:04Muito obrigado.
29:05Senhoras e senhores, aqui ó, esse nome, tem as redes sociais aí, ó.
29:08Guilherme Afifi Domingos.
29:12Pode entrar aí nas redes sociais.
29:14Guilherme Afifi Domingos, esse craque aqui, empresário.
29:18Um cara que manja tudo aí de tributos e foi candidato.
29:23Um craque.
29:23Um craque.
29:24Um craque.
29:25Obrigado, viu Afifi.
29:26Muito obrigado pela sua participação.
29:28Entre aí e siga-o no Instagram.
29:31Valeu.
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