Existe um programa mais da sua conta do que este?! Alan Ghani e o deputado Leonardo Siqueira estão no estúdio para falar tudo sobre a crise financeira do Brasil! Qual a consequência de um déficit maior que na época da Dilma? Qual o futuro de um país que incentiva o não-trabalho e premeia o déficit? Qual o resultado de um encontro de notáveis entrando em Pânico? A discussão pode ser sobre impostos e economia, mas eles só vão impôr a verdade e sem economizar nas polêmicas! Assista à entrevista na íntegra, ou vai ter que ficar responsável pelos penteados da bancada.
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Categoria
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DiversãoTranscrição
00:00chegou. No programa de hoje, mais um belo encontro de notáveis. Houve um aumento de tributação. Quem
00:08acha que o imposto é alto? Dois craques da economia brasileira que desfilam conhecimento,
00:14opinião e belos peixados. Muitos aplausos para Alan Gani e Léo Siqueira.
00:23Fala Siqueirinha, tudo bacana com você? Bacana, bacana. Como é que você está? Muito bem.
00:31Está tranquilo? Sim, obrigado aí pelo convite. Eu não tenho essa informação aí se quem perdeu a
00:38Magnitsky ou perdeu as pregas. As pregas a gente tem. Tem que perguntar para quem perdeu a
00:44Magnitsky ou para quem perdeu as pregas. E aí Alan? No caso ainda. No exército lá tem o
00:52né? Você perdeu. Eu tenho. Eu também não sei essa informação. Eu fui da Força Aérea.
00:58Não, então. Uma piadinha assim. Uma piadinha assim. O assunto é sério, né? É, o assunto. Não deveria.
01:04O assunto é sério porque você sabe que a pessoa esperta, ela não perde tempo. Não é isso?
01:13Minhas prezes. Ela não perde tempo porque a gente precisa saber realmente o que acontece para se
01:21preparar. Porque o mundo não é dos otários. O mundo é dos malandros. Por isso que vocês estão
01:26aqui. Nós queremos saber o seguinte. Para onde vai o Brasil?
01:34Brasil está numa situação bem crítica e alguns não estão enxergando isso. Porque quando se olha os
01:40números da economia real, Emílio, parece que as coisas estão indo bem, né? Ah, o PIB vai crescer 2,5%,
01:48o desemprego 5,7%. Aí você tem algumas pessoas saindo da linha de pobreza e daí você fala,
01:57bom, então a economia está indo muito bem, né? Essa é a narrativa aí, é isso que o governo
02:02conta. Mas tem uma segunda parte que o governo não conta, que é, tem muita sujeira aí embaixo
02:08do tapete. Então o que está acontecendo com o Brasil, apesar dos dados da economia real,
02:13está indo muito bem. Você tem, o Brasil está gastando tanto quanto o Bolsonaro gastou na pandemia.
02:23Tem um dado que chama necessidade de financiamento do setor público. Ou seja, é quanto o governo
02:29arrecada, aí tira o que ele gasta e aí ele precisa... Falta dinheiro. Isso, aí falta dinheiro, ele vai lá e precisa
02:36emitir título, ganhar dívida. Está chegando aí a um trilhão já a necessidade de financiamento do setor
02:42público. O Bolsonaro, na época de... O que é, o que significa... Vocês veem isso com coisas difíceis.
02:48Isso. O que é isso? Um trilhão do... Financiar... Necessidade de financiamento.
02:54Necessidade que o governo precisa se financiar. O que é esse dinheiro? Isso, porque... É pagar o quê?
02:59É para pagar todas as contas. Então, por exemplo, como é que o governo tem dinheiro? Ele arrecada
03:04através dos impostos. Certo, que a gente paga. Isso, todo mundo paga imposto e tal. 34% do PIB,
03:10mais ou menos, é o valor de impostos do Brasil. E aí o governo vai lá e gasta. Certo. Bom, se ele gasta
03:16menos do que ele arrecada, não tem problema. Ele faz um caixa. Ele faz um caixa lá, aguarda, faz... É o que chama de
03:21superávit primário, né? Então o governo vai lá e gasta. Se o governo, ele gasta muito mais do que ele arrecada,
03:28da onde tem o dinheiro? Ele vai lá e precisa se financiar. Então ele emite dívida. E aí é isso que a gente chama
03:35de necessidade de financiamento do setor público. Ele emite esses títulos do Tesouro Direto. Exato.
03:41Ou seja, as pessoas emprestam dinheiro para o governo e conforme o risco percebido pelas pessoas, mais eles vão ter que pagar.
03:49Agora, o Emílio falou antes, depois eu vou perguntar para o Alan também, da situação atual, fazendo um paralelo com a Dilma.
03:56Lembrando que a Dilma segurou preços de luz, segurou preços da Petrobras, impondo a maior perda.
04:05E logo no ano seguinte, a população se revoltou, causando até, implicando no impeachment.
04:11O impeachment teve o negócio da pedalada? Teve. Mas se não tivesse, talvez, a população nas ruas, isso não aconteceria.
04:17Diante disso, o que a gente tem de semelhança e o que tem de diferença do momento atual e provavelmente 2026 com o ano que era a reeleição da Dilma?
04:29É, algumas pessoas podem dizer que a gente está numa situação semelhante à da Dilma.
04:32É isso aí.
04:32Eu vou além, eu digo que é pior do que a Dilma estava nessa situação. Por quê? Porque era isso.
04:38Quando você tinha 2013, 2014, bolsa indo bem, desemprego baixo, juros baixos pela caneta e daí desemprego, o mercado de trabalho bombando e todo mundo falava, olha, a economia está bom.
04:50E aí muita gente falava, não está. Está gastando muito, o déficit está crescendo, o endividamento está subindo e se der uma crise, os investidores vão parar de investir, vão parar de contratar e vai ter uma crise maior ainda.
05:01Deu no que deu, o que você falou.
05:03Agora a gente está na mesma situação. Alguns dados da economia real aparentemente bem, só que 8 a cada 10 famílias estão endividadas.
05:12Esse é o maior número da série histórica.
05:173 em cada 10 famílias têm alguma dívida atrasada.
05:21E o número de falências também nunca foi tão alto.
05:24Aí você fala assim, ah, mas isso pode ser que melhore.
05:27Não vai melhorar, porque com juros a 15%, isso continua pressionando as famílias que estão com essas dívidas altas.
05:34E daí ano que vem a eleição, um governo populista, um governo que vai tentar fazer de tudo, porque isso não é exclusividade só do Lula,
05:41todo mundo faz isso, mas o PT faz mais do que ninguém, vai gastar muito, ou seja, os juros não vão reduzir.
05:46Então a gente está num momento parecido com a da Dilma, com uma diferença.
05:49É que na época da Dilma, o endividamento estava 60%.
05:54E agora já está acima de 70%, batendo ali para os 80%.
05:59Então é essa a primeira diferença.
06:00E a segunda, como eu falei, o governo, o déficit do governo lá, a necessidade de se financiar, agora, um tri.
06:07Na época da Dilma, 600 bilhões.
06:10Ou seja, as nossas contas públicas estão pior do que a da Dilma.
06:13E aí tem um dado interessante aqui, Alain Samy, que é o seguinte, dos últimos 40 anos, se você pegar de 1980 a 2000,
06:21antes da pandemia, vamos pegar antes da pandemia, 40 anos, o Brasil teve 26 anos bons e 14 crises.
06:3014 crises.
06:31Ou seja, o Brasil, quando você compara com o resto do mundo, a média de um país desenvolvido, foi 3 crises nesse período.
06:38O país que teve mais, e o Marcos Lisboa fala muito sobre isso também, teve 7 crises.
06:42Ou seja, a gente tem muita crise.
06:44A última foi na pandemia, no Covid.
06:49Então eu não tenho dúvida que a crise vai chegar.
06:52E acho que agora ainda você vê quase como se fosse um alcoolismo, o governo dando bebida ali, parece que está tudo bem.
07:00Mas a crise vai chegar por quê?
07:01Porque o Brasil é um país que tem muita crise.
07:02Então eu não tenho dúvida que isso daí vai chegar.
07:04Eu quero estar errado, eu queria estar errado, mas eu acho que eu não estou errado.
07:07E a coisa só não piorou mais, porque o Banco Central, ainda a mão de ferro, consegue segurar a situação.
07:15Que é a única coisa que diferencia daquela época.
07:17Porque naquela época, supostamente, tinha uma interferência no Banco Central.
07:21Você teve o Tombini.
07:22Exatamente.
07:23O cavalo de pau.
07:24Baixando a taxa de juros no porreto estatal.
07:27E aí, gerando um aquecimento artificial da economia e veio a inflação.
07:33Agora, o Banco Central, independente, foi aprovada a independência em 2020, se não me engano.
07:40Então está mais blindado.
07:42Se não fosse isso, Siqueirinha, para mim, a crise já teria ocorrido.
07:48Mas eu concordo, a situação fiscal é muito mais preocupante hoje do que naquela época, por conta desses dados aí que você falou.
07:55Beleza.
07:55Tem uma coisa.
07:58Todas essas bolsas que o Lula está dando, que vai fazer bolsa a gás, bolsa a luz, bolsa o que lá, está tendo aprovação no Congresso.
08:06E a oposição?
08:08Eu sei que você não é deputado federal, mas, cara, a nossa oposição está passando tudo.
08:15Ou seja, eu vejo a oposição como culpa.
08:17Mas o que funciona aqui, não é que é oposição.
08:22Como é que esse governo se mantém?
08:26Se você começa a dar os números.
08:28Está com os intelectuais.
08:30Você pegar os intelectuais e estão lá.
08:32Os artistas estão com...
08:33As ideias são as mesmas, de 100 anos atrás.
08:35Você vê os artistas com ele.
08:37A imprensa, uma boa parte da imprensa.
08:39A maioria, né?
08:40O político à venda e agora os togados.
08:43O centrão.
08:44E agora os togados também estão.
08:46Sim.
08:46Então, é difícil.
08:48É muito grande a máquina.
08:50A máquina, a máquina para derrubar é muito difícil.
08:53É muito difícil.
08:54Porque hoje em dia, pode ver, é o que a gente estava falando aqui, não tem mais ideia.
08:58Sim, o Congresso é sempre sempre conivente, ideológico e fisiológico.
09:01E a gente está trabalhando com nome.
09:04É nome.
09:04Não pode ver.
09:05É Lula ou Bolsonaro.
09:07Não tem ideia.
09:08Não tem planejamento nenhum.
09:11Os princípios que você gosta.
09:14Plano de governo, plano de Brasil.
09:15Não tem, não tem.
09:16Não tem.
09:17Não existe isso.
09:19Fala que é populismo.
09:20Não sei se é populismo.
09:21Talvez é assim que a turma quer.
09:23Vamos assim, né?
09:25É.
09:25As coisas são assim porque tem um motivo.
09:27É isso.
09:27Porque o cara lá do centrão, fisiológico, não tem ideologia nenhuma.
09:30Então, obviamente, eles são grande parte do problema.
09:34Porque daí ele fala assim, ah, fica muito fácil, né?
09:37Ah, que o governo precisa economizar e cortar gastos.
09:41Sim, mas não mostra como fazer, né?
09:43Não, e pelo contrário, ele fica pedindo, tá bom, então vamos cortar das suas emendas parlamentares?
09:47Não, veja bem.
09:48Preciso de 50 bilhões.
09:50Mas, ó, governo, você precisa cortar o gasto, tá?
09:52Mas, olha, eu quero 50 bilhões de emenda parlamentar.
09:55Ah, então bolsa gás, tá?
09:57Porque talvez não faça sentido.
09:58Isso é uma política...
09:59Olha só, o Partido dos Trabalhadores prometeu, né?
10:02Pô, tirar o pobre da pobreza, um monte de coisa.
10:05O que a gente tá fazendo voltando nas políticas de 1980 do Fernando Henrique.
10:12O gás era o auxílio gás que tinha lá atrás.
10:15O pé de meia era o bolsa escola que tinha lá atrás.
10:18Então, daí o que que fez?
10:20O Fernando Henrique fez essas políticas que faziam algum sentido na época.
10:24veio o Lula, falou, vamos empacotar tudo num programa só, que ao invés de dar pra um fim específico,
10:29a pessoa vai gastar, um programa liberal, vai gastar do jeito que acha que gasta.
10:33Só que aumentou muito, né?
10:34Agora você tem o Bolsa Família, que aumentou muito, e além disso ele tá dando agora o Bolsa Gás, o pé de meia, etc.
10:41Tem um outro problema na economia, que a gente já falou aqui outras vezes, que é o seguinte.
10:47Muitas vezes, o cara ter um salário mínimo, então o cara que trabalha num supermercado, que trabalha no varejo, não compensa.
10:55Porque se ele não trabalhar, ele vai conseguir fazer uns bicos, vai ter todas essas bolsas,
10:59e aí o setor não consegue contratar.
11:01Aí fala assim, não, por que que ele não paga mais?
11:03Porque se ele pagar mais, ele não tem, ele não consegue operar.
11:07Quebra.
11:08É, ou vai ter uma inflação, assim.
11:10Então, você não acha que a gente teve um processo de aumento nos valores de Bolsas,
11:16em todos os governos que levaram a uma situação meio...
11:19Sim.
11:20E aí o sucesso do programa de auxílio deveria ter menos gente.
11:23Sim.
11:24E a gente tem mais.
11:24O maior competidor do empresário chama-se governo.
11:29Porque quem que vai querer trabalhar quando você pode ganhar, se o cara está preso, ele tem auxílio reclusão.
11:39Aí o cara tem, pô, auxílio gás.
11:42Aí o cara tem Bolsa Família.
11:44E aí você já tem agora pessoas com 20 anos recebendo Bolsa Família.
11:48Então, o maior competidor do empreendedor, do empresário, chama-se governo.
11:52Porque os benefícios sociais ficaram muito grandes, a ponto de você se tornar...
11:58Não se torna atrativo você ir trabalhar, para ganhar menos às vezes, ou a mesma coisa.
12:02Mas isso é um sinal de país doente.
12:04Se quer, eu somei o número de pessoas que optaram por não trabalhar.
12:10População em idade ativa pode trabalhar, mas optou por não trabalhar, certo?
12:14Seja porque ganha Bolsa, porque é herdeiro, qualquer que seja o motivo, mas os desempregados.
12:18A gente tem, mais ou menos, 72 milhões de pessoas que não trabalham.
12:25Isso é desperdício.
12:26Eu estou falando, a população do Brasil adulta chega mais ou menos a 180 milhões, excluindo idosos e crianças.
12:33Ou seja, você tem mais de um terço que não trabalha.
12:40Como é que o país vai desenvolver?
12:41É um país em desenvolvimento, cuja mão de obra, 72 milhões de pessoas, não trabalham nesse país.
12:49Não tem como.
12:50Exato.
12:51E, em parte, por conta desses incentivos.
12:53E, muitas vezes, a gente premia o insucesso.
12:57Então, é isso.
12:57A partir do momento que eu falo assim, ah, eu vou dar um benefício só se a pessoa não estiver trabalhando,
13:03só se a pessoa estiver desempregada.
13:04Qual é o incentivo que você cria?
13:06Ah, eu vou te...
13:08O primeiro incentivo é ir para a informalidade.
13:10Ah, sim.
13:11É mais fácil.
13:11Então, se você tiver um emprego, você fala, não me registra porque eu perco o benefício.
13:14Mas como reverte isso?
13:15De repente, o governo dá mais subsídio para a empresa, alguma coisa para você incentivar,
13:19contratar essas 70 milhões de pessoas que não querem fazer nada?
13:22Você não pode dar benefício que premia o insucesso.
13:26Você pode fazer alguma coisa de transição em que, mesmo que ele estiver trabalhando,
13:31ele consiga receber parte ainda.
13:33Então, por exemplo, essa ideia está longe de acontecer e tal, mas por isso que muita
13:38gente fala em renda básica universal.
13:41Porque daí todo mundo receberia, né?
13:44Isso daqui uns 100 anos, acho que vai...
13:46Tem diversos países ainda.
13:47Não é, ele dá porque tem gente pagando.
13:50Por exemplo, diz que na conta de luz vai ter benefício para 60 milhões de pessoas.
13:55140 milhões vão pagar.
13:57O governo, ele gastava 6 bi.
14:00Agora vai passar para 13 bi.
14:01Se alguém está pagando, ele vai buscar esse dinheiro.
14:05Só que agora, não adianta mais ele cobrar.
14:07Porque mesmo cobrando, bateu o recorde agora.
14:10A gente mostrou aqui.
14:11Nunca arrecadou tanto.
14:12Nunca arrecadou tanto.
14:13E nunca deveu tanto.
14:15Então chegou no momento que não tem como voltar para trás.
14:18Não tem de onde tirar.
14:19Entendeu?
14:20Então esse é que é o problema.
14:21Porque não tem mais saco para tirar o dinheiro.
14:24Não tem mais como raspar.
14:25Assim que o Brasil resolveu os problemas de déficit público.
14:28Primeiro que não resolveu, mas foi sempre arrecadando muito.
14:32Porque é muito mais fácil você passar no Congresso um aumento de imposto e você consegue na hora.
14:37Para você reduzir os gastos, você precisa mexer em PEC, aí precisa ter maioria.
14:42E daí você não consegue.
14:43Então assim que o Brasil tentou resolver o problema fiscal, é sempre aumentando o imposto.
14:50E você não consegue reduzir os gastos.
14:52Então o que acontece?
14:53O Brasil tem uma política que intensifica as crises.
15:00Porque quando o país está indo bem, ele gasta.
15:03Porque ele fala assim, está indo bem, vou gastar.
15:06Só que esses gastos só viram salário e aposentadoria.
15:09Todos os gastos do Covid viraram salário e aposentadoria.
15:12E quando vem a crise, que o justo é, eu vou reduzir os gastos, você não consegue.
15:16Porque os gastos estão rígidos, estão na Constituição, você não consegue mexer.
15:20Então você gasta demais os momentos bons, não consegue, você só consegue frear um pouquinho a velocidade de crescimento.
15:28E aí a gente fica um país sempre que, agora 34% do PIB.
15:32E se ainda tivesse serviços bons, ok.
15:35O problema é que isso não se traduz para a sociedade em termos de serviços de qualidade.
15:39Mas quando a gente viu, Alan, você pode até comentar isso, depois a gente fala para o Léo.
15:45Passou em unanimidade a questão do imposto de renda.
15:48Exato.
15:48A questão do imposto de renda.
15:51E aí, toda a oposição falou, ok, para mim a conta não fecha.
15:58A gente vai chamar o break para a rádio e a gente continua, Adelari, conversando disso.
16:05Não, eu, o fuzil ele tocou.
16:08Calma, mas não é assim, peraí.
16:09Peraí, peraí, pô.
16:10Pô, estava indo bem.
16:11Eu falo para você, precisa fazer um...
16:13Desculpe.
16:13O rádio.
16:14Eu vou ensinar.
16:15Rádio oficina.
16:16Pô, aí melhor.
16:16Presta atenção.
16:17Vamos lá.
16:17Reginaldo está lá, ele que dispara.
16:19Olha como que é.
16:20Então, olha, daqui a pouquinho a gente clunou a presença hoje, muito importante.
16:24Daqui a pouquinho, depois do break, nós vamos falar sobre as estatais.
16:28Vamos falar sobre o correio também.
16:30Boa.
16:31Daqui a pouquinho, depois do break.
16:32Vamos lá, Reginaldo.
16:34Faça o break para a nossa rede de rádio.
16:36Essa é a diferença.
16:37A gente viu o rádio.
16:38Eu aprendi o rádio.
16:40Time.
16:40Time.
16:41Acha que é só chamar o break?
16:43Não, é que o Delari está assim, olha.
16:45Fiquei nervoso.
16:45O Sam me afobou.
16:46Aqui é um escopo.
16:48Não, é porque eu queria.
16:49Eu queria chamar o break.
16:51Foi bem.
16:51Mas a próxima eu faço o certo.
16:53Ele é novo.
16:54Agora, oito negos para criticar, nem só...
16:56Não, não me ajuda.
16:58Mandou bem, Sam.
16:58Vocês viram trabalhar tudo no governo.
17:00Calma que tem a volta do break.
17:01É, ele é novo.
17:02Relaxa.
17:03Fala.
17:03Não, o Fuzil, eu acho que ele fez uma pergunta muito pertinente.
17:06Como é que reverte?
17:07Você tem um incentivo para continuar isso.
17:09Por quê?
17:10Porque ninguém quer perder voto.
17:12E você sabe que cortar os auxílios, você vai perder voto.
17:16Então você já criou na base um sistema que é viciado.
17:20Essa é a razão pela qual, Sam, os deputados lá, de maneira unânime, votaram a favor
17:27da isenção do IR sem uma contrapartida fiscal.
17:30Não, isso é populismo.
17:31Total.
17:32Então o sistema já foi feito assim porque ninguém quer assumir o ônus.
17:35Também nada assim.
17:35Não, eles falam que o que aumentou vai dar conta e eu acho que não vai.
17:39Não, não vai, não vai.
17:40Não tem como.
17:40Não, e é isso.
17:41Eles não falam a segunda parte da conta.
17:43Eles falam assim, quem quer que quer pagar imposto?
17:44Ninguém quer.
17:45Ninguém quer pagar imposto.
17:46Então tá bom.
17:47Então significa que você não vai ter esse serviço público, esse serviço público,
17:50esse serviço público.
17:51Ah, olha, eu quero que as pessoas que ganham até 5 mil reais não pagam imposto.
17:55Todo mundo quer isso.
17:56Só que então você tem que dizer, olha, se você não tá pagando, teu coleguinha vai
18:00pagar.
18:00Alguém vai ter que pagar.
18:02Nada vai mudar do mesmo jeito.
18:03Ou você vai reduzir os serviços públicos.
18:06Não vai, né?
18:06Então pergunta pro cara lá, pro mais pobre, e fala, olha, mas então o SUS a gente vai
18:11ter que cortar, a universidade a gente vai ter que cortar a verba.
18:13Ah, veja bem, é isso.
18:15Ou você fala assim, quem quer que o Brasil, a Suíça faz muito referendo.
18:20E eles deixam a população decidir.
18:23E uma vez estiveram lá pra trocar os caças da Força Aérea.
18:26Os caças aéreos.
18:27E aí eles falaram assim, quem quer que...
18:30Todo mundo quer caças novos.
18:31Ah, claro.
18:32Porra, a Força Aérea é legal.
18:33Só que eles sabem.
18:35Opa, caças novos significa que eles vão cobrar mais impostos.
18:38Não quero, tá bom?
18:39Esses aí que a gente tem.
18:39Fica com esse caça.
18:40E você tem então um bando de político populista que não explica essa segunda metade da
18:45conta.
18:45Bando não, todos.
18:46Foi unanimidade.
18:46Todos, todos.
18:48Unanimidade.
18:48Que não explica essa segunda...
18:51E aí a gente fica um país infantil.
18:53É isso aí.
18:53Que você não consegue ter uma conversa adulta.
18:55Exato.
18:56Quem quer pai?
18:57Eu não quero pagar imposto.
18:57Vocês estão espantados com isso.
18:58De verdade.
19:00Não, não.
19:01Mas olha só.
19:02Eu vou te dar um exemplo.
19:03Que todo mundo é assim.
19:04É.
19:06Mas votamos para não ser mais assim.
19:08Tem maioria.
19:09É igual aquela coisa.
19:11Votou-se um monte de sargento, policial, delegado.
19:14Agora a coisa vai mudar.
19:17Nada muda, nada muda.
19:18Então, quer dizer, não vale mais quem você vota.
19:21E sim como o sistema quer que você trabalhe.
19:24Ou estou errado?
19:25Não, está certo.
19:26Eu vou dar um exemplo.
19:28Tinha uma pessoa do...
19:30Eu sou do Partido Novo.
19:30Uma pessoa do meu partido que falou assim.
19:32Ah, Léo.
19:33Tem um programa aqui muito legal.
19:35Que é a gente dar ônibus gratuito para atletas.
19:38É isso.
19:39Nossa, muito legal, né?
19:40O fuzil não quer que atleta pague imposto.
19:42Ué, muito legal, pô.
19:44Você...
19:44Precisamos melhorar as Olimpíadas.
19:47Precisamos dar bolsas gratuitas para os atletas.
19:50É.
19:50Só que tem o atleta.
19:52Aí o estudante também quer.
19:53O médio.
19:54Aí o médio.
19:55O enfermeiro também precisa.
19:56O ajudante.
19:57Pô, aí o encarnador também.
19:59Pô, empregada doméstica.
20:00Aí ninguém mais paga ônibus.
20:01Exato.
20:01Aí ninguém mais paga ônibus.
20:03Então a gente tem que pensar que a gente chama das consequências não intencionais
20:06das coisas que a gente está fazendo.
20:08Então só todo mundo...
20:08Se ela chega lá e só explica.
20:10Precisamos valorizar os atletas.
20:11Então agora, ônibus gratuito.
20:13Olha como eu sou bonzinho.
20:14O professor não paga meia, meia, meia, ônibus, né?
20:16Só o estudante, né?
20:17De escola pública uniformizado.
20:19O que nós precisamos fazer é dar dicas para a população.
20:22O que fazer?
20:23O que fazer?
20:24Porque fica essa discussão.
20:25Essa discussão é sexo dos anjos.
20:27Não chega a lugar nenhum.
20:28O que a gente tem que fazer é que o Mercado Livre fez.
20:32O Mercado Livre hoje é a melhor empresa que existe no Brasil.
20:36Sim.
20:36Dá pau na Amazon.
20:37Dá pau em qualquer uma, porque vai lá, chega, você pede um negócio.
20:40É muito bom o Mercado Livre.
20:42Todo mundo já deve ter comprado ou conhece o Mercado Livre.
20:48Isso aí.
20:49O Mercado Livre, se você for pensar, pouco tempo atrás, eles trabalhavam com o Correio.
20:54Aí o Correio começou a ter greve.
20:56Sim.
20:57Porra, tem greve no Correio, atrasava o negócio, prejudicava.
21:00O que o cara fez?
21:01Falou, eu vou fazer o sistema de entrega.
21:04Hoje é dele o sistema de logística.
21:06Eles fizeram...
21:07Não sei se vocês lembram quando ele começou a fazer o sistema de logística.
21:10Resolveu o problema.
21:11Hoje o Correio não vale um figo podre.
21:14Você sabe o que é um figo podre?
21:16Você já comeu?
21:16Você já comeu um figo podre?
21:18Você não queira saber o que é um figo podre.
21:20Então você vê, o Correio hoje tomando essa naba, por quê?
21:24Porque não atendeu a expectativa da coisa.
21:26Então o que o cara tem que fazer?
21:28O cara que é esperto.
21:30Ele tem que achar alternativa para ele, para a família dele e que se dane.
21:34Que se dane eu ficar com essa conversa que a gente fica.
21:37Porque não se resolve nada nesse país.
21:40Há quanto tempo a gente ouve que esse papo, que o Brasil é um país pobre.
21:44Ou o Brasil é um país muito rico, ou é um país muito pobre.
21:48A gente não sabe se o Brasil é pobre ou se ele é rico.
21:51De tanta conversa que a gente ouve.
21:54O que a gente tem que dar é elemento para a população para não depender mais desses caras.
21:59Entendeu?
22:00Esse é que é o problema do Brasil.
22:01Que fica sempre essa conversa.
22:03Exato.
22:04E, Emílio, se eu pudesse...
22:05Isso é com vocês que são políticos.
22:07Candidato.
22:07Que vocês fiquem engabelando a gente de quatro em quatro anos.
22:11Você é o nosso homem na lésbica.
22:13Você é o nosso homem.
22:14Exato.
22:14Mas eu tento fazer uma política diferente justamente para limitar o poder dos políticos
22:18e para diminuir o Estado.
22:20Estamos de volta aqui na Jovem Pan com hoje presença de notáveis.
22:25Alan Ghani e Léo Siqueira para falar do rombo nas estatais.
22:30Siqueirinha, continue se está falando do problema.
22:33Muito bom.
22:34Que homem dos Correios.
22:35Não, se a gente pudesse...
22:36O programa está bom, hein, Dedê?
22:38Você vê que eu não estou nem falando, hein?
22:40Estou quieto aqui no meu grão.
22:41Se a gente pudesse educar a população, o Alan e o Emílio...
22:45Eu ensinaria a eles, diria para eles, fazer apenas uma pergunta.
22:50Sempre que tiver alguma coisa.
22:52A pergunta é, quem paga a conta?
22:54É sempre assim.
22:56Eu gosto de cultura.
22:58Óbvio.
22:58Acho que tem que valorizar a cultura.
23:0016 bilhões para ler, Juanê.
23:02A pergunta é, quem paga a conta?
23:04Quem está pagando isso?
23:05Ah, precisamos valorizar juízes.
23:06Sim.
23:07Mas se eu dou um iPhone para cada um, a pergunta é, quem paga a conta?
23:12Então, se toda vez o brasileiro fizer essa pergunta, quem paga a conta?
23:16Eu acho que ele vai ficar muito mais maduro e vai falar, legal, você está contando metade da história,
23:20mas sou eu que estou pagando o iPhone do juiz, sou eu que estou pagando o dinheiro para o Wagner Moura
23:26fazer o filme dele e desfilar lá em Viena com o Frevo.
23:30Então, eu não quero.
23:31Então, a pergunta é sempre essa, quem paga a conta?
23:33Mas, ô Siqueira, como que faz isso aí?
23:35Porque essa pergunta muitos fazem, mas geralmente quem faz essa pergunta é aquela que não tem nenhum benefício,
23:43que só está vendo o dinheiro sair e não está vendo nada sobrar em casa.
23:46Como que você faz com a grande maioria que tem os benefícios e não vê o dinheiro saindo diretamente do bolso para pagar essa conta?
23:54Exato.
23:54Essa é uma ótima pergunta, porque é isso que acontece, o que você falou.
23:57Isso que acontece é quando você tem benefícios concentrados e custos difusos.
24:05Ou seja, quando o cara vai lá e fala, olha, Lei Rouanet, não sei o quê, um monte de brasileiro é contra.
24:10Só que os artistas vão se beneficiar muito.
24:12Então, a Cláudia Raia vai fazer o Vaggar 5 milhões lá na Lei Rouanet, vai aparecer lá no vídeo dela com uma sandália de 5 mil reais,
24:21o Wagner Moura também.
24:22E esses caras todos se organizam para falar, é isso aí, esse governo valoriza a cultura.
24:27E a empregada doméstica que está pagando isso, ela está atrasada para o trabalho, ela vai pagar já tanto que ela não vai parar isso.
24:32Então, de fato, acontece isso.
24:35Bom, eu acho que você tem que valorizar pessoas que vão contra essas pautas.
24:40Simples assim.
24:41Não são todos os...
24:42Não, mas o que eu digo é a pessoa, como você falou, a empregada doméstica, tomar essa consciência.
24:47Porque não é um boleto que ela está pagando a Lei Rouanet, é um imposto que ela paga naturalmente.
24:52Só que, às vezes, a pessoa não tem consciência que é ela que está pagando, porque...
24:56É o que eu estou falando, não sai do bolso dela, ela não tira o dinheiro e coloca as mercadorias.
25:01Como fazer as pessoas mudarem esse pensamento?
25:03Porque muitas dessas pessoas têm um benefício ou de Bolsa Família e tudo mais, e para ele está beleza.
25:08Para ele, o dinheiro está entrando diretamente, não está saindo em forma de imposto, você entendeu ou não?
25:12Eu acho que o cara tem que entender que tudo que vai do governo é dinheiro dele.
25:15Então, por exemplo, o Correio vai pedir 20 bilhões.
25:1820 bilhões.
25:19Ah, não existe tesouro, né?
25:22O tesouro nacional.
25:24É o dinheiro do brasileiro.
25:25O ente abstrato.
25:26É, exato.
25:26Sim, sim.
25:27O Emílio falou lá atrás assim, ah, porque o dinheiro do governo é abstrato.
25:32É o dinheiro das pessoas.
25:33Dinheiro público não é de ninguém.
25:34É de ninguém.
25:35É das pessoas.
25:36Dinheiro público é de quem achar.
25:38Essa é a ideia.
25:39Na vila, na vila, é assim.
25:42Belmiro.
25:43Se está na rua, é do primeiro que se acabe.
25:45Exato.
25:46É o pensamento dos caras.
25:47É pipa caindo, está na mão.
25:49Não tem essa ideia no Brasil, né?
25:51Todo mundo acha que o dinheiro do Estado é abundante.
25:53Isso, né?
25:53Tem dinheiro para tudo e tal.
25:55O dinheiro das pessoas.
25:56O Thomas Sowell tem uma frase que eu acho muito boa, que ele fala o seguinte, o princípio
26:00da economia, o primeiro princípio da economia é a escassez.
26:04E o primeiro princípio da política é esquecer o primeiro princípio da economia.
26:08Exato.
26:09Então as pessoas têm que saber que tudo é dinheiro dela.
26:12Então, a partir do momento que o governo vai cobrir 20 bilhões de déficit, são as
26:19pessoas que vão cobrir isso daí.
26:21Então a primeira coisa que a pessoa precisa saber é que sempre que você fala em dinheiro
26:25público é o dinheiro do pagador de imposto.
26:27E toda vez que o governo fala assim, eu vou gastar mais, significa que as pessoas estão
26:33pagando mais.
26:34Então, no ápice da imbecilidade, não daria, por exemplo, para você, a população receber
26:40boletos em casa, por exemplo, 12 centavos, que é referente à saúde, 1 real e 28, que
26:46é referente ao imposto recolhido que vai ser colocado em escolas.
26:50Se esses impostos, que nem o Morgado falou, viessem subdivididos em boletos, você acha
26:55que teríamos uma outra visão?
26:57Nos Estados Unidos é um pouco assim, você compra e você vê na hora quanto foi pago
27:03de imposto.
27:04Mas você não sabe para onde está indo.
27:05Você não sabe para onde está indo, exato.
27:06Por isso que eu falei um pouco assim.
27:07Mas você já sabe.
27:08Então, aqui no Brasil, se você fosse comprar um carro zero, você ia ver que você pagou
27:12100 mil reais num Onix e você viu que 50% foi de imposto.
27:19E daí na hora você ia falar assim, pô, olha isso daí, o tanto de imposto para onde
27:24está indo.
27:25Gente, gente, você sabe que no mundo tem o pessoal que é esperto e tem o pessoal que
27:32é trouxa.
27:32Sim.
27:33Se não, não dá equilíbrio.
27:34Quando os dois se encontram, dá negócio.
27:36Eu vou dar uns números para você agora aqui, que são números realmente tristes.
27:42Por quê?
27:43Porque é a realidade do Brasil.
27:45E quando você sabe que a gente mexe no dinheirinho, o dinheirinho é o que fala, é o mais covarde
27:51de todos.
27:52É o nosso dinheirinho, porque é difícil ganhar um dinheirinho.
27:55É, pô, suado.
27:57No Brasil, relatório Henley Partners.
28:00Vocês conhecem muito bem.
28:031.200 milionários só esse ano picaram a mula.
28:09Se mandaram no Brasil.
28:10Foram embora.
28:101.200 milionários, levaram com eles 8,4 bilhões de dólares em capital.
28:20De dólares.
28:21São os caras que estavam aqui dando emprego ou não.
28:25Tudo bem, anda lá na Ferrari.
28:26Não, mesmo se ele comprar uma Ferrari, ele está girando a economia.
28:30Eu sei que foi embora do Brasil 8,4 bilhões em capital.
28:36Para você ter uma ideia, o Brasil, ele é um dos maiores países que exportam riqueza
28:43privada no mundo.
28:45Ou seja, o brasileiro.
28:48Que tem dinheiro.
28:49Que tem dinheiro.
28:50Pica a mula.
28:51Pirulito.
28:51Pirulita, porque ele não confia realmente em todo esse papo que a gente falou.
28:55Porque a gente não vê a coisa.
28:57Você não vê a luz.
28:58No fim do túnel.
29:00Ministério das Relações Exteriores, que é do Brasil.
29:05Ele diz o seguinte, 5 milhões de brasileiros estão fora do Brasil.
29:12Só em 23, 400 mil pessoas foram embora em relação a 22.
29:20Eles falam o quê?
29:21Qual é o problema?
29:22Por que que eles vão embora?
29:23Instabilidade econômica, que é isso que a gente fala.
29:25A gente não sabe o que vai ser no mês seguinte.
29:28Quanto mais no outro ano.
29:30Muda a regra.
29:31Agora parece que vão cobrar um imposto do passado.
29:35Retroativo.
29:35Retroativo.
29:36Ninguém sabe direito.
29:37O Brasil até o passado é incerto.
29:38É.
29:38A instabilidade fiscal.
29:40Instabilidade política, que é essa coisa.
29:43Jurídica.
29:43Jurídica também agora que entrou.
29:46E a desvalorização do dinheiro.
29:47E insegurança.
29:48E o custo do Brasil.
29:50Tirando a insegurança.
29:51Fora isso, tá tudo bem.
29:52Fora isso.
29:53Tirando isso, tá ótimo.
29:55Fora isso.
29:56Vamos lá.
29:56É um país.
29:57Maravilhoso.
29:58Se tirar esses detalhes aí.
29:59Se desesperar lentamente.
30:01São coisas pequenas.
30:02Não, as estatais, acumulado no ano, é um déficit de mais de 8 bilhões.
30:07Acho que é 8,3 bilhões.
30:088,3 bilhões é o maior da história do nosso bolso.
30:13E é essa, desculpa a palavra, mas a burrice do cara que fala, vamos taxar fortuna, grandes
30:18fortunas, e não vai acontecer nada.
30:20O cara tratado igual um criminoso no país dele, só porque ele tá gerando riqueza, etc.
30:27Óbvio que ele vai pra outro país.
30:28É óbvio.
30:29Enquanto você continuar tratando o empresário, o empreendedor, o cara que gera emprego, como
30:33criminoso, como se fosse algo errado você gerar riqueza e ter sucesso, é óbvio
30:37que ele vai pra outro país.
30:39Agora, outro dado que assusta, porque não é só o endinheirado.
30:43Exato.
30:44A gente vai tentar ganhar vida lá também.
30:46O mais...
30:47Estudante.
30:48É, cabeças boas.
30:50As cabeças boas também estão indo embora do Brasil.
30:53Então é...
30:54É isso aí.
30:55Todo mundo...
30:55Bom aluno...
30:56E por que que isso diminui o nosso crescimento econômico, Amílio?
30:59Tem um artigo que fala exatamente sobre isso.
31:01Quando você tem alguns caras que tem mais capital intelectual, mais conhecimento, se
31:07esses caras deixam o país, significa que você tá tirando os melhores cérebros.
31:11Os melhores vão embora.
31:11E daí os caras medem lá quanto...
31:14Eu não lembro exatamente o número agora, mas quanto que isso diminui o nosso crescimento
31:17econômico e a nossa produtividade.
31:19Você pegar os melhores caras, você forma ele e tal, e aí...
31:22Ele vai embora.
31:23Osquerinha, eu tenho assim...
31:25É o time do Santos.
31:26Não, não.
31:26De professor...
31:27O time do Santos...
31:28Isso a gente tem, hein?
31:29Pô, pega lá.
31:30Isso aí.
31:31Quem vai mal fica, quem vai bem...
31:33Não, quem vai bem não joga no Brasil ou no Santos.
31:36Tem professor falando que em federal, o cara vai dar aula de contabilidade, Emílio,
31:39segundo ano, os alunos não sabem em Excel, assim, que é o básico.
31:43A gente tá falando em inteligência...
31:45A gente tá na era da inteligência artificial, programação, o Sam sabe disso.
31:48O pessoal não sabe Excel, entendeu?
31:50Então, assim, você tem um declínio na educação que é visível, né?
31:54Olha, o mais importante foi esse encontro de Notáveis.
31:57O programa hoje foi Soberbo.
31:59Beleza.
32:00Aonde aí?
32:02Procure no Google.
32:03Soberbo.
32:04Soberbo.
32:05Procure lá.
32:05Soberbo, significado, você vai entender.
32:07Agora, finalmente, eu me formei no doutorado.
32:09Parabéns.
32:10É a primeira vez.
32:11O doutor...
32:11O doutor Siqueirinha.
32:13O doutor Léo.
32:14E vou dizer uma coisa pra você.
32:15O doutor Siqueirinha.
32:16Eu vou dizer uma coisa pra você.
32:17Você tá vendo esse cara aqui, hoje, assim...
32:20Com essa cara de tonto.
32:21Com esse zenha.
32:22O que é isso?
32:23Elegante.
32:24Isso aqui veio lá da ZR.
32:26É, ZR.
32:27Itaquera.
32:27Veio lá de Itaquera.
32:28Itaquerão, pô.
32:29Isso aí...
32:29Tá dando aula agora lá em Itaquera.
32:30Era um lixo.
32:31Isso aqui pegava a linha vermelha.
32:33Eu sei todas as estações de cor.
32:35É isso aí, ó.
32:36Vai lá.
32:37Estações da linha vermelha.
32:38É?
32:38Vai.
32:39Corinthians Itaquera, Arthur Alvim, Patriarca, Guilhermina, Vila Matilde, Penha, Carrão,
32:47Belém, Bresser, Moca, Pedro II, Cé, Anhangabaú, República, Santa Cecília, Marechal Deodoro e...
32:55Esqueceu o tatuapé.
32:57Pulou o tatuapé.
32:58Pulou o tatuapé, hein?
32:59Esqueceu o tatuapé.
33:00É justo onde minha mãe mora agora.
33:02Muito bem.
33:03Obrigado, Siqueirinha.
33:04Esse é o nosso homem.
33:05Pulou o tatuapé.
33:06Ó, deixa eu passar aqui.
33:09O Alan Ghani também faz palestras em todo o Brasil.
33:12Alan Underline Ghani.
33:13Tá aqui o nosso companheiro aqui da Jovem Pan.
33:15Daqui a pouquinho ele tá aqui.
33:17Essa semana vai ficar aqui com a gente.
33:18E ele sabe as estações de Miami.
33:22Ele sabe todas as estações.
33:25Da Disney.
33:26De Miami.
33:29Arroba leosiqueira.br.
33:30É o Instagram aqui do Léo também.
33:33Deputado por São Paulo.
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