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Ferramenta disponível para mulheres vítimas de violência alerta quando o homem se aproxima e aciona a polícia automaticamente.
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Transcrição
00:00Vamos falar de um assunto muito sério, de mulheres vítimas de violência doméstica
00:04que vão ganhar uma ferramenta muito importante para evitar que algo pior aconteça.
00:10Em casos de alto risco, elas vão ter um celular em contato direto com as forças de segurança.
00:17Isso é uma novidade que foi divulgada agora à tarde, tá?
00:20E se o agressor se aproximar demais, ela será avisada.
00:24A polícia pode chegar em pouco tempo.
00:26Vamos entender então como funciona na reportagem.
00:28No monitoramento, o agressor vai usar uma tornozeleira eletrônica
00:34e a mulher, beneficiada com a medida de proteção, vai ficar com o celular.
00:39O aparelho vai avisar a mulher caso o homem se aproxime e não cumpra as regras.
00:45A proteção tem duas zonas.
00:48A amarela, quando o agressor se aproxima, mas ainda não está a menos de 500 metros da vítima.
00:54Já a zona vermelha é de exclusão.
00:56O homem está próximo da vítima.
00:59A tornozeleira vai vibrar.
01:01A vítima vai receber uma mensagem.
01:04A central de monitoramento vai estar acompanhando.
01:07A polícia vai ser acionada imediatamente.
01:10Ele vai receber SMS, WhatsApp e ligação automática do sistema de monitoramento contratado pela Sejuge.
01:20Se ele não cumprir, a central de monitoramento vai acionar o CIOD diretamente,
01:26que enviará até o local da ocorrência uma viatura da polícia militar para o atendimento.
01:31Nem todas as mulheres com medida protetiva vão entrar no programa Mulher Segura.
01:37Serão casos de extremo risco à vítima.
01:40A implantação do programa começou em Vitória e, atualmente, três mulheres são monitoradas junto com os agressores.
01:48Segundo o governador Renato Casagrande, nos próximos meses o programa vai ser estendido à grande Vitória e todo o Estado.
01:56Nós estamos começando por Vitória, num acordo que envolveu o Tribunal de Justiça e o Ministério Público
02:02e, a partir daí, a gente vai automaticamente, gradativamente, não automaticamente, gradativamente,
02:08expandindo para os demais municípios da grande Vitória.
02:10No primeiro semestre deste ano, o Brasil registrou mais de 86 mil denúncias de violência doméstica.
02:18Este ano, aqui no Espírito Santo, 21 mil mulheres sofreram violência doméstica
02:24e nem todas denunciam, seja por medo ou dependência financeira do marido ou ex-companheiro.
02:32Em cerca de 70% dos inquéritos de feminicídio, as mulheres não registraram denúncia e não têm medida protetiva ativa.
02:40Então, o que a gente pensa, cada vez que colocam um serviço de proteção à mulher,
02:45é que essa mulher passe a denunciar para que ela possa, sim, evitar ser vítima de feminicídio.
02:54O programa Mulher Segura vai ter um grupo de trabalho acompanhando os serviços.
02:59Grupo do Ministério Público, do Poder Judiciário, da Secretaria de Segurança Pública, da SEJUS, entre outros.
03:07Os pedidos de medida protetiva serão analisados pelo Ministério Público e encaminhados à Justiça.
03:14Este ano, mais de duas mil medidas protetivas foram descumpridas.
03:19O Ministério Público e o Judiciário vão verificar se aquela situação se enquadra para inserir essa mulher no programa
03:26e se essa mulher também aceita o programa, né?
03:28Porque ela vai ficar com aquele smartphone, ela deve deixá-lo sempre carregado.
03:34Então, ela tem esse monitoramento também, o acompanhamento pela Patrulha Maria da Penha.
03:39A gente precisa sempre preservar essa mulher, mas também dar a ela autonomia, né?
03:44Então, ela só entra no programa se ela quiser realmente estar nesse programa Mulher Segura.
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