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O ministro Alexandre de Moraes, do STF, solicitou ao governo do Rio de Janeiro informações detalhadas sobre a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, que resultou em 121 mortes. Moraes exigiu laudos de autópsia e preservação das imagens das câmeras corporais, apontando contradições nos dados apresentados por diferentes órgãos. Cristiano Beraldo e José Maria Trindade comentaram.
Comentaristas: Cristiano Beraldo e José Maria Trindade

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Transcrição
00:00O ministro Alexandre de Moraes determinou que o governo do Rio de Janeiro preserve imagens das câmeras dos policiais
00:06que participaram da operação nos complexos da Penha e do Alemão.
00:11Ainda no âmbito da mega-operação, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Vitor Santos,
00:16disse que irá entregar todos os documentos solicitados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal dentro do prazo previsto.
00:24Além dos pedidos ao governo, Moraes também fez solicitações ao Ministério e à Defensoria Pública.
00:32É mais um tema para José Maria Trindade e também o Cristiano Beraldo, que estão comentando os principais assuntos nesta manhã de terça-feira.
00:40O Beraldo, a operação ou a mega-operação, a investigação, o fato de esmiuçar os fatos envolvidos em torno das mortes
00:51e também da mega-operação da Polícia do Rio de Janeiro, isso ainda, pelo visto, não terminou e parece ir longe, Beraldo.
00:58Pois é, e é interessante que o ministro foi secretário de Segurança Pública.
01:02Ele conhece a dificuldade e a realidade desse convívio do Estado brasileiro com essas organizações criminosas,
01:13que tem cada vez menos limites. O que aconteceu no Rio de Janeiro foi o enfrentamento efetivo da polícia
01:21que foi recebida com pessoas de fuzil na mão, drones soltando bomba.
01:27Você tem depoimentos de pais e mães daquelas pessoas que foram mortas reconhecendo que os filhos entraram para o caminho do crime.
01:36Você tem o fato concreto de que dezenas de corpos foram movimentados para serem enfileirados, tiraram, cortaram as roupas de guerra
01:49que aqueles soldados do crime estavam usando para poder fazer aquela foto e ficar todo mundo com peninha.
01:58Não tem que ter peninha de vagabundo, não.
02:01O criminoso tem que enfrentar todo o poder e toda a força do Estado brasileiro.
02:06As polícias estaduais têm que ter autonomia e serem incentivadas a combater o crime.
02:12Agora, elas são feitas de reféns por uma dinâmica em que o próprio policial não sabe o que vai acontecer com ele
02:20depois dele ter agido em defesa da sociedade brasileira.
02:24É uma pena que a operação que houve há mais ou menos 10 dias não tenha sido repetida nesse intervalo de tempo.
02:31Seria muito melhor, muito mais vantajoso para a sociedade, para as pessoas de bem,
02:37sobretudo dessas áreas que são absolutamente dominadas pelo crime organizado,
02:41que se passasse uma mensagem clara de que o crime não é mais tolerado.
02:45Só que nós não vemos isso.
02:47O que nós estamos vendo é sempre um processo para gerar dúvidas quanto à atuação da polícia.
02:53Eu prefiro que a polícia haja na certeza de que estão lidando com organizações absolutamente terroristas
03:01que mantêm uma parcela significativa da população brasileira como reféns do medo, do terror, do crime
03:09e não respeitam a lei do Supremo Tribunal Federal, não.
03:13Ali o que se respeita é a lei do Tribunal do Crime, muito mais ágil e cruel do que qualquer tribunal do Brasil.
03:20José, e voltando um pouco, na semana que aconteceu essa mega-operação,
03:25o governo do Rio de Janeiro chegou a classificar essa operação como bem-sucedida.
03:30Então, o que esses novos pedidos, informações adicionais sobre a ação, envio de laudos, dados de prisão,
03:38de que maneira podem impactar o próprio governo do Estado?
03:43Pois é, isso aí é uma operação da operação.
03:47As polícias têm os seus organismos e instrumentos para se autocontrolar.
03:54São as corrigedorias.
03:56Nenhum policial sério gosta de colega ou policial bandido.
04:01Eles próprios tratam de excluir esses maus profissionais, como toda profissão tem.
04:09A polícia recebe pela Constituição, muito bem, o monopólio da violência.
04:14É, em qualquer lugar do mundo, se alguém está portando um fuzil, ele não fica vivo em minutos, né?
04:22Porque isso significa um perigo, não à polícia, mas à sociedade.
04:26Aqui se acostumou, se publica em páginas sociais, vantagens,
04:30e acaba criando ali um clima para o garoto de 13, 14 anos,
04:34que é quando acontece essa corrupção, 13, 14 anos.
04:40O garoto ali, em formação, vê o bandido progredir, né?
04:45Com garotinhas, com poder, com dinheiro, aí ele entra.
04:50É a fase ali que ele entra com... existem funções, existem hierarquias.
04:56Olha como o crime organizado chegou a esse ponto.
04:59E a polícia com medo.
05:00Com medo de quem?
05:01Do bandido?
05:02Não, com medo da justiça.
05:04Me mandaram um filme mostrando o policial de Minas Gerais,
05:08vindo lá os bandidos num carro,
05:11e ele viu que era bandido porque estavam armados,
05:14e ele vacilou em atirar.
05:16Claramente ficou ali exposta à insegurança jurídica.
05:20O policial viu que se ele atirasse nos bandidos,
05:23ele seria talvez até expulso da polícia.
05:26Sabe o que aconteceu?
05:27Ele foi metralhado.
05:28Isso, pra mim, é um exemplo de que hoje essa insegurança jurídica está atrapalhando e amedrontando o policial.
05:36E não foi uma operação bem-sucedida, não.
05:39Não é.
05:39Quando chega na polícia, a segurança pública já falhou em várias instâncias.
05:44A polícia é a última ali, né?
05:47E morreram quatro policiais.
05:49Isso não pode ser uma operação bem-sucedida.
05:52Agora, veja a ânsia e a demanda.
05:55O governador do Rio, que estava ali caindo pelas tabelas,
05:59hoje já é o Bukele brasileiro.
06:01E pode até se candidatar à presidência da República.
06:04Nove horas cinquenta e seis minutos.
06:09A paralisação do governo americano se aproxima.
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