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  • há 2 dias
Sabrina relembra casos surpreendentes em que investigou esposas e marido, e até foi contratada por ambos sem que um soubesse do outro.

Ela fala sobre acordos “comerciais” entre homens ricos e garotas de programa, maridos que investigam esposas por culpa, e o quanto a traição revela sobre o ego e o controle.

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Transcrição
00:00Mas o homem não perdoa, ele prefere o respeito do que o amor, você pode se arrepender, falar que ama, tentar recuperar o casamento, ele não vai querer, ele não quer de volta, a mulher ela perdoa muito mais, eu não sei se é uma questão da sociedade, mas porque a mulher, o homem sempre traiu, a mulher sempre perdoou, então você vai perdoando e perdoando, o homem não, o homem dificilmente perdoa,
00:25ele prefere romper o relacionamento, seja qual for o desgaste que ele vai ter depois, o financeiro, o patrimonial, ele prefere.
00:35E as pessoas fazem questão de esfregar na cara da outra a traição? Porque assim, pensando estrategicamente, aí estou falando, pessoal, de estratégia de comunicação,
00:48Eu sei que em alguns casos precisa documentar a traição por questão judicial, ou filhos colocam, e aí a pessoa não tem estratégia porque ela não tem escolha.
01:00Mas em tendo escolha, diante de uma traição, eu sou mais do time que chega do dia pra noite e fala, olha gente, é incompatível.
01:08E deixa a pessoa com a pulga atrás da orelha, vai morrer sem saber o que aconteceu.
01:14Eu prefiro isso, porque aí eu torturo a pessoa até ela morrer.
01:18Não sou...
01:19Isso é ótimo.
01:22Eu sou, eu sou.
01:23Adorei isso.
01:24Eu não bato boca, eu já não bato boca em relacionamento desde que eu tinha 20 anos.
01:29Não, eu sou composto, xingou, acabou.
01:31Mas assim, numa traição, eu não falaria, se a pessoa não se importou comigo e me traiu, eu vou dedicar o meu tempo, a minha atenção a ela.
01:42Ela que vai plantar batata, vai ficar sem saber.
01:45Mas quantas pessoas têm essa necessidade de falar?
01:49Eu acho que a maioria tem.
01:51Jura?
01:51Eu acho.
01:53Eu acho que a maioria tem a necessidade de falar.
01:55Dificilmente a gente, a não ser que seja um homem, que tá no início de um relacionamento, e às vezes ele quer se aprofundar num relacionamento, talvez ele tomaria essa atitude de, não, eu não quero mais, porque não dá um motivo específico.
02:10Mas a maioria dos meus clientes, eles querem as provas e querem mostrar.
02:13Eu acho que é por causa da, do tempo de relacionamento, entendeu?
02:19Porque, por causa de tudo que tá envolvido, seja família, seja empresa, seja dinheiro, patrimônio, e também, às vezes, até por causa da pessoa com quem ele traiu.
02:30Se for uma pessoa muito próxima, às vezes é uma colega da família, um amigo da família, um parente próximo, e aí a pessoa quer mostrar mesmo que sabe.
02:41Dificilmente falar, acabou, eu sinto muito, tô indo embora, não faz isso não. Não faz.
02:48Tem caso, que por exemplo, esses casos de filme, que na verdade o caso do cara era a mãe da mulher, ou o caso da mulher era o pai do cara, dentro de família.
02:58Dificilmente eu pego o caso, sim, é raro. Já peguei de irmã que traiu com o marido da pessoa que nos contratou, já peguei com o cunhado, né, cunhado com a cunhada,
03:10mas dificilmente mãe, pai, eu nunca fiz investigação que tenha esse caso, nunca.
03:18Não posso dizer que eu peguei envolvendo mãe.
03:22Mas eu acho que é mais raro, quase não acontece, assim, o pessoal ainda tá segurando um pouco a barra.
03:31Então é uma instituição que mais ou menos se preserva, né, a família, porque...
03:35Eu trabalho, é, eu trabalho com a família.
03:38Sim.
03:39Então, é, o meu trabalho é pra preservar realmente a família, porque o detetive, ele não vem pra causar um monte de divórcio,
03:47mas ele vem pra mostrar a verdade. O que a gente quer é que a pessoa veja o que realmente tá acontecendo.
03:53Se ela quiser ter a opção de resgatar o relacionamento, ela vai ter que ter uns meios pra isso.
03:59Agora, se ela quiser ter a chance de reiniciar um outro relacionamento, ela se separa e inicia.
04:04É, dificilmente pessoas que tão na balada, né, igual a gente fala, que só quer se divertir, que só quer curtir a vida,
04:15que não tá nem aí, contrata a gente.
04:18São pessoas que querem realmente, que gostam de família, que gostam da coisa correta, né,
04:24você tem um marido, monogamia, você tem uma esposa, você só vai ter ela,
04:29e partiu do princípio que isso foi quebrado, eles me contratam pra saber se é realmente o que tá acontecendo,
04:34que é a traição, né.
04:36E essa coisa de trizal agora? É uma confiança entre eles?
04:40Ou o trizal também desconfia que um tá traindo?
04:45Esse daí não é meu público.
04:48Não é? O seu público é mais família?
04:50Não, meu público é mais família. Meu público é monogâmico, que quer ter um relacionamento,
04:55construir um patrimônio, construir uma família,
04:56e dificilmente, na verdade, eu nunca atendi nenhum trizal.
05:01Eu já atendi pessoas que vêm em dupla, né.
05:05Como assim?
05:06Vêm em dupla, aí vem a amiga e a pessoa que tá sendo traída.
05:10Hum.
05:10Né, falar.
05:11Geralmente a amiga é que mete o pau no marido.
05:15E a outra que tá sendo traída.
05:18E eu também pego muito casal, assim, filha e mãe que querem investigar o pai.
05:26Igual nesse caso que eu falei pra vocês.
05:29Agora, trizal, não.
05:32Não, não peguei ainda, não.
05:34E família fora?
05:36A outra família?
05:38Descobrir que o cara, de repente, tem uma outra família.
05:42Já foi uma história muito comum.
05:43Eu acho que com rede social, é uma operação cada vez mais difícil.
05:50É mais difícil.
05:50É difícil até de a gente conseguir pegar clientes que estão desconfiados,
05:56que têm uma segunda família.
05:57Porque, como você falou, hoje na rede social você busca tudo.
06:01Hoje, pela internet, você tem todas as informações.
06:04Mas eu já tive cliente minha que pediu pra investigar, né,
06:08a pessoa que ela tava se relacionando,
06:11e aí que ela descobriu que era amante.
06:13Isso é muito triste.
06:15Ah, ela era amante e não sabia?
06:17Ela era amante e não sabia, entendeu?
06:19Ela tava noiva do rapaz.
06:21Eu fiquei com muita dó nesse caso.
06:23E ela tinha ido num apartamento dele,
06:26e ela começou a pegar de indícios,
06:28uma pasta que tinha com contas a pagar.
06:31E viu vários nomes lá, que não era só o dele.
06:35Tinha o nome de uma mulher.
06:36Ela falou, Sabrina, eu fiz uma prévia pesquisa.
06:39Eu não sei se é irmã.
06:39Entendeu?
06:42Eu não sei se é esposa.
06:45E pediu pra investigar e a gente pegou, que ele era casado.
06:49Ele era casado.
06:49A esposa dele sempre viajava, ficava fora alguns dias,
06:52e ele levava ela num apartamento onde morava com a esposa.
06:55E como que ele levava ela no bico de não conseguir ver?
06:59Não sei.
06:59Eu não sei se a pessoa é muito inocente, sabe?
07:02Eu não entendo se tá muito carente,
07:05quer ter um relacionamento e não quer ver,
07:06não quer enxergar na realidade.
07:08E aí, pediu pra ele investigar.
07:10Agora, duas famílias assim, hoje é raro.
07:13Não consegue, né?
07:14Não consegue, não dá conta.
07:16A não ser que seja muito distante,
07:19uma pessoa muito simples, mas não consegue.
07:21Eu já vi caso de cara que tinha duas famílias durante muito tempo,
07:28e caso de pessoa conhecida minha,
07:30que o filho da família 2 procurou os filhos da família 1.
07:35Mas provavelmente o filho da família 2 sabia da existência da família 1.
07:41Agora, manter um relacionamento onde nenhuma das duas famílias
07:43sabem que o outro existe, eu acho que é muito difícil.
07:47Eu acho que já era raro e hoje em dia...
07:51Ah, eu acho que é mais raro ainda.
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