Esta segunda (03) é dia do debate entrar em Pânico! A mulher que faz tanta campanha que os seus pais a chamaram de Ana Campagnolo está no estúdio para desmistificar o poder do que chama de “Hídra Feminista” e a influência do pensamento esquerdista de 200 anos nas políticas públicas do Brasil. As pautas podem estar vermelhas, mas a parlamentar não amarela e vai explicar como a grande mídia e a universidade criam conceitos absurdos - como vôlei na educação física, dissecação de sapo e até aula de matemática. Ela também analisou a violência no Rio de Janeiro e as câmeras nas escolas, mostrando as motivações da direita nos últimos anos e apontou quem está sendo responsável pelo movimento não ficar parado.
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DiversãoTranscrição
00:00E como é que tá lá? E como é que tão? Eu tava vendo lá esse... Eu não vi ainda. Tem um monte agora desses...
00:05Nossa, terrível. Experiência traumática.
00:07É chato?
00:08É, parece que as pessoas não tão lá pra debater. Elas te odeiam há muito tempo, né? Te odeiam há 10 anos e não vejo a hora de falar umas coisas na cara dela.
00:16E daí vão lá.
00:17Não tenho debate.
00:18Por exemplo, essa pergunta que você falou ali, qual que é o seu gênero? A menina tava falando sobre taxonomia biológica, qual o gênero humano?
00:24E o debate era sobre ideologia de gênero.
00:27Então ela só queria provar que eu não sabia o que era gênero. Todas as acepções da palavra gênero.
00:31Então ela não queria discutir o assunto proposto pra rodada, que era teoria de gênero.
00:36Queria mostrar que Ana Campagnolo não é...
00:38Você sabe o que eu acho, sinceramente, eu acho que esses debates, a gente não faz pra chegar numa conclusão. Faz pra plateia.
00:45Isso.
00:46Pra ganhar.
00:46Então eu acho uma coisa muito boba, porque...
00:49Ah, é pra sua faca.
00:51Ah, tomou aquela franquefaga.
00:53É só pra...
00:53Corte.
00:54Corte, corte rápido.
00:55É, eu acho legal você conversar com uma pessoa em determinado assunto, pra você entender
01:01mais.
01:01Abre a cabeça.
01:02Pra você...
01:02Pra ver os dois lados, né?
01:03Porque aí você chega à conclusão, só que...
01:05Então, se conclui mais...
01:07A gente fez um debate com o espectro cinza, durou cinco horas.
01:09Ela é feminista e eu anti-feminista.
01:11Cinco horas.
01:12Debate muito produtivo.
01:13Porque uma ouvia a outra, né?
01:15Mas não era o caso ali do vinte contra um.
01:17É bem desgastante.
01:18Então, mas você acha que vai...
01:21Você acha que vão chegar ao meio termo?
01:25Porque, por exemplo, o Luciano Huck tentou.
01:27Conseguiu.
01:27Conseguiu.
01:28Não, tentou nessa.
01:29Ele tomou um lado claríssimo.
01:32Aí ele toma uma lapada de tudo que é lado, não sei o quê.
01:36O cara tenta.
01:37Ele tenta...
01:38Tudo que quer participar.
01:39Você é isentão, mas...
01:40Eu acho que o melhor modelo ainda é aquele modelo roda-viva, né?
01:45Várias pessoas perguntando que a tentativa desse vinte e vinte e um é uma roda-viva,
01:49mas desorganizada, né?
01:51Mas eu acho que o melhor modelo é você...
01:52A pessoa ter um tempo pra explicar o seu ponto.
01:54É o melhor modelo.
01:55Mas eu digo assim, a população.
01:58Você acha que a população vai ficar...
01:59Vai zoar daqui a um tempo, né?
02:00Ah, eu acho que sim.
02:01Mas você acha que a gente vai ficar...
02:04Que não concorda de jeito nenhum de um lado e de jeito nenhum de um outro.
02:08Quanto a pauta inferior.
02:08Antifeminismo e antifeminismo?
02:10Não, de tudo.
02:11De tudo.
02:11De crime, de aborto, de tudo.
02:15Nesse ponto a humanidade vai ser sempre assim, né?
02:17O jovem ele é mais radical, seja de esquerda ou de direita.
02:20Você vai crescendo, vai amadurecendo, vai se tornando um pouco mais diplomático.
02:24Então você, em todas as épocas, você vai ter o jovem mais radicalizado,
02:28você vai ter os mais diplomáticos.
02:30A tendência, eu acho...
02:32Agora a situação do Brasil ainda é polarizada,
02:34mas o ponto é que não é o problema ser polarizado.
02:37Polarizado é democrático.
02:38Quando não tem polarização, alguma coisa está acontecendo.
02:41Ou existe a ditadura do pensamento único,
02:43a sua liberdade de expressão foi sendo tolida.
02:46O que está demais é o que a gente não chama de polarização, né?
02:49Que é realmente a violência, como aconteceu com o Charlie Kirk.
02:53Isso aí já não é polarizado.
02:54Mas aí na favela, por exemplo, e o cara fala,
02:57o Brasil está muito polarizado, a população está dividida.
03:03Não está dividida.
03:04A população não quer o crime.
03:05A favela não quer, claro.
03:07Não quer, mas você tem aquele grupo de pessoas, os intelectuais, os artistas,
03:13essa turma aí, os caroteiros.
03:15O segmento, os mainstream.
03:16Isso.
03:17Os caras que realmente, a Rede Globo.
03:19Passa pano para bandido.
03:21Não, que tem esse negócio.
03:22E a população repete isso na rua.
03:24A gente vê muito repetição do que a Globo falou.
03:27mesmo que ele se considere um cara de direita.
03:30Ele repete o que o outro falou.
03:32É isso que a gente chama de hegemonia cultural, né?
03:34Você não precisa ter a maioria para controlar.
03:36Se você, na política, se você tiver a hegemonia cultural,
03:39você consegue fazer o seu modelo de pensamento ser reproduzido
03:41até por pessoas do espectro político contrário.
03:43Isso é daí que vem, inclusive, esse termo hegemonia.
03:46Mas isso que você está falando é interessante.
03:48Você viu agora que você entrevistou o pessoal na rua.
03:49É a favor ou contra câmeras?
03:50Isso.
03:51Três entrevistados, três a favor.
03:53Até aquele menino ali que, ah, eu fazia bagunça na escola, mas eu sou a favor.
03:56A maior parte das pessoas lúcidas é a favor de se saber o que acontece dentro da sala de aula.
04:00Aí você tem um grupo pequeno, militante, professores, influenciadores,
04:04que diz que isso é para cercear a liberdade de cátedra.
04:06Mesma coisa aí na Operação do Rio de Janeiro, que eu não acompanhei de perto, não sou especialista.
04:11Que bom que eu reconheço que não sei, né?
04:12Porque tem especialista que não reconhece.
04:14Mas a maior parte da população apoia.
04:17É vítima do crime.
04:17Tem até entrevistas com mães de criminosos dizendo que, infelizmente,
04:23seu filho foi para um caminho ruim.
04:24Então, tem isso, né?
04:26A maioria decente...
04:29Tem um teórico que explica isso, o Thomas Sowell.
04:32Tem 40 livros publicados, um negão liberal.
04:35Ele fala o seguinte.
04:36O problema é que justamente a esquerda,
04:39por menor que ela seja,
04:40ela é mais ideologizada, ela é mais militante.
04:43O conservador, o não revolucionário,
04:45ele é mais de boa.
04:46Ele quer cuidar da sua vida, da sua casa.
04:48Ele não se envolve tanto.
04:50Então, na matemática da política representativa,
04:53essa minoria barulhenta da esquerda parece vencer, né?
04:57E, de fato, vence em muitos patamares.
04:59Você vê que o Brasil é um dos países mais violentos.
05:01A gente já chegou a passar a Índia em número de mortes violentas absolutas.
05:05A Somália.
05:06O Brasil é mais violento que a Somália.
05:09Pois é, a gente está falando sobre essa questão
05:11e volto a tocar na questão do Rio de Janeiro,
05:13porque, assim, tudo se politiza,
05:15tem coisas que a gente consegue compreender, né?
05:17Principalmente classe artística, essa coisa de lei Rouanet.
05:20Bom, o que seja.
05:22Mas na questão do Rio de Janeiro,
05:23que a gente está falando sobre segurança,
05:24a gente está falando sobre polícia contra bandido,
05:27e o Emílio, semana passada, falou
05:28nunca ficou tão claro quem é a favor de polícia,
05:31quem é a favor de bandido.
05:32Como se politiza,
05:34como que se consegue politizar uma questão de violência?
05:37Porque, assim,
05:38quando o cara ganha alguma coisa,
05:39por politizar qualquer outro tipo de assunto,
05:41beleza, mas na questão da violência,
05:43na questão de bandido contra polícia,
05:45o que que se ganha defendendo o bandido?
05:48Aí, é que você tem uma briga que já é de 200 anos,
05:51que é do iluminismo de esquerda com o iluminismo de direita.
05:54O que que a esquerda é?
05:55Esse pano de fundo,
05:56que eu vou te explicar aqui agora,
05:58em um minutinho, eu acho,
05:59esse pano de fundo,
06:00isso justifica todas as ações de políticas públicas,
06:02posicionamento do pessoal de esquerda.
06:03O iluminismo de esquerda
06:04é baseado naquela frase do Rousseau, né?
06:07O homem nasce bom,
06:08e a sociedade o corrompe.
06:09Nessa frase tem dois pressupostos
06:11que a esquerda abraça.
06:12O primeiro pressuposto
06:13é que o agente de transformação social,
06:15de motor da história,
06:16a história muda,
06:17as coisas acontecem
06:18por causa de um agente coletivo
06:19e não de um agente individual.
06:21Ou seja, quando diz assim,
06:21o ser humano é bom,
06:22a sociedade o corrompe.
06:23A sociedade é coletiva,
06:25veja, é um grupo, é abstrato.
06:26Então, a esquerda acredita
06:27na atuação do coletivo
06:28como uma força mais determinante
06:30do que a atuação do indivíduo.
06:32Segunda parte da frase,
06:33a segunda interpretação da frase
06:35diz respeito à natureza humana.
06:36O homem nasce bom,
06:37a sociedade o corrompe.
06:38Então, a esquerda também acredita
06:39que esses traficantes,
06:41esses marginais,
06:42esses bandidos,
06:43eles são bons por natureza,
06:45e eles foram corrompidos
06:46pela sociedade.
06:47Então, esse pensamento do Rousseau,
06:48ele tem 200 anos já.
06:49Então, você imagina que
06:50todas as políticas públicas
06:52e toda a esquerda marxista
06:53que vem depois,
06:54e tudo que vem depois,
06:55é baseado nesses dois pressupostos.
06:58Aquele criminoso
06:59que a polícia abateu,
07:01ele é bom
07:02e a sociedade o corrompe.
07:03Veja que você,
07:04você já ouviu isso
07:04da boca da Maria do Rosário,
07:06naquela discussão com o Bolsonaro,
07:08em que ela chamou o Bolsonaro
07:09de estuprador?
07:09Exato.
07:10Sem noção,
07:10ela estava defendendo o champinho,
07:11ou seja, o champinho é bom,
07:12a sociedade o corrompe.
07:13Ah, é aquela de esquerda
07:16que falou que a lógica do assalto
07:17faz o Tiburi.
07:19O que eles estão fazendo?
07:20Todos esses intelectuais,
07:21especialistas em segurança pública,
07:23parece tão incoerente,
07:24mas tem uma coerência interna
07:26de esquerda,
07:26que é entender que o ser humano
07:28é bom e o problema é o resto,
07:30é a sociedade que o impõe.
07:32É o opressor, né?
07:33Exato.
07:33Porque aí depois o Marcuse
07:35joga isso,
07:36ele fala,
07:36o branco é o opressor,
07:38o preto é o oprimido.
07:39A polícia é opressora,
07:42o bandido é oprimido.
07:43Ele colocou isso
07:44e a gente segue isso
07:46porque você aprende
07:47desde pequenininho na escola,
07:49com a turma do sindicato,
07:51claro,
07:51que é tudo...
07:52E até a direita cai nisso,
07:53porque daí quando a direita
07:54vai discutir isso,
07:54ela fala,
07:55não, mas o empresário
07:56não é mau,
07:57o funcionário já caiu
07:59na dicotomia,
08:00já virou,
08:01já assumiu a premissa
08:02do ministério.
08:02É o socialismo moreno,
08:04é o nosso socialismo,
08:05é uma coisa muito nossa.
08:06Eles pensam que a política pública,
08:09todas essas políticas públicas
08:10de esquerda,
08:11é uma lógica de 200 anos,
08:12você vai rebater isso
08:13só debatendo no parlamento
08:14por três minutos?
08:16Mas você acha que
08:16a partir disso,
08:18isso que a gente vê,
08:19vê o Luciano Huck
08:20falando aquilo lá,
08:21e a gente vendo
08:22o pessoal que mora
08:23nas favelas,
08:2470% aprovando isso daí,
08:26esse tipo de ação policial,
08:28você acha que isso
08:28vai minando cada vez mais
08:30esse discurso da esquerda?
08:31Porque o cara está lá dentro
08:31e fala assim,
08:32meu Deus,
08:32que esse maluco
08:33playboy está falando,
08:35eu sei o que é
08:36vítima da sociedade
08:37e eu não escolhi esse caminho,
08:38você acha que isso
08:39vai minando a esquerda
08:40cada vez mais?
08:41Eu acho que a gente
08:41está tendo um despertar
08:43à direita
08:44nos últimos 15 anos,
08:45tem uma tendência
08:46de melhorar isso,
08:47mas é uma questão geracional,
08:48a esquerda ela se reinventa,
08:50se reorganiza,
08:51não é?
08:51A gente estava com muitos
08:52jovens de direita,
08:53eu acho que 5,
08:546 anos atrás,
08:55a gente pensava assim,
08:55só tem jovem de direita agora,
08:57a esquerda está falida,
08:58quem vai ser?
08:59Aí eles já começaram
09:00a ressuscitar uns jovens
09:01de esquerda agora,
09:02não é?
09:03Não, mas eles têm o dinheiro,
09:04tem a máquina,
09:04tem a máquina,
09:05o que estão colocando
09:06em publicidade,
09:07dinheiro,
09:08diólogos internacionais,
09:09mas eles não têm uma coisa
09:13que é a coerência,
09:14porque todo mundo
09:15que agora,
09:16você falou do despertar,
09:17todo mundo que minimamente
09:19se informa e acompanha
09:20qualquer tipo de discurso,
09:22seja de direita
09:22ou de esquerda,
09:23ou seja qualquer coisa,
09:24ou seja qualquer coisa,
09:25não, a turma esquece,
09:26mas tudo bem,
09:26vamos dizer a esquerda e a direita,
09:28a gente sempre fala
09:29do afegão médio aqui,
09:30independente de Bolsonaro
09:31ou Lula ou qualquer coisa,
09:32quando vê discurso hipócrita,
09:34a turma já está sabendo,
09:35já está flagrando,
09:36seja da direita ou da esquerda,
09:37então assim,
09:38uma coisa que a esquerda
09:39não tem é isso,
09:40é a coerência.
09:41Eu acho que sim,
09:42o cidadão está despertando
09:43progressivamente,
09:44mas a gente ainda tem
09:45uma linha do Brasil
09:46que ainda vive muito
09:48na pobreza,
09:49o analfabetismo
09:50que é generalizado
09:51no nosso país,
09:51o analfabetismo funcional,
09:53as pessoas que...
09:54a turma caiu na picanha,
09:56sim,
09:56e na cerveja,
09:58a turma que cai na picanha
09:59e na cerveja,
10:00cai em qualquer coisa.
10:01O Lula tem muita chance
10:02de ser reeleito,
10:02por causa disso inclusive,
10:04pela pobreza do Brasil,
10:05pela falta de instrução
10:06do brasileiro,
10:07se ele conseguir
10:08criar algum abono,
10:10algum benefício,
10:10colação ao gás,
10:11à luz,
10:12imposto de renda...
10:14O ano que vem
10:14você vai ver um monte de gente
10:15com gás,
10:16o Brasil é o país
10:17do Macunaíma,
10:18o Macunaíma,
10:19que é o herói
10:22algum salafrário.
10:25E essa é a pauta
10:25que o governo atual
10:26está tentando até pegar,
10:27que é da segurança pública.
10:29Você viu que agora
10:29tem dinheiro investido
10:31inclusive também
10:31para propagandas
10:33do governo
10:33com segurança pública.
10:34Não seria o momento
10:35propício da direita
10:36de abraçar essa pauta
10:37que sempre abraçou agora
10:38e com tudo nela,
10:40os governadores, né?
10:41Seria,
10:42mas é que quando você
10:43fala a direita,
10:44a esquerda tem uma organização,
10:45a direita não tem,
10:46você não sente isso?
10:47Total.
10:47Porque teríamos que ter...
10:48Olha,
10:49eles prenderam
10:50o nosso líder,
10:50ele está incomunicável,
10:52que era o líder natural
10:53da direita,
10:54que era o Bolsonaro.
10:55Aí você tem lideranças locais,
10:56mas não tem um guarda-chuva,
10:58não tem um organograma,
10:59você entende?
11:00Quando o Lula,
11:00antes,
11:01quando o Lula estava
11:01no primeiro mandato dele,
11:03lá no meu estado
11:03tinha Ideli Salvat,
11:04que era...
11:05Todo mundo sabia
11:06que é o seguinte,
11:06quero falar com o Lula,
11:07falo com a Ideli Salvat.
11:09E os vereadores tinham um caminho,
11:10o vereador,
11:11o deputado estadual,
11:11o federal,
11:12tinha um fluxograma.
11:14Infelizmente a direita
11:14não tem esse fluxograma.
11:16Quem que manda,
11:17quem é o porta-voz oficial
11:19do presidente hoje, né?
11:20É o Carlos,
11:21é o Eduardo,
11:22é a Michele?
11:23Não,
11:24quem está segurando
11:25é o Eduardo, né?
11:26Esse é o cara que está.
11:28É, tem...
11:28Porque se você pensar,
11:30todo mundo quer
11:31o espólio do Bolsonaro.
11:32Todo mundo quer
11:33aqueles 60 milhões
11:35de votos do Bolsonaro,
11:36e o Bolsonaro
11:37tem um fã-clube no Brasil
11:38que é, porra,
11:39não tem o que falar,
11:40que as pessoas que...
11:41Quem gosta do Bolsonaro,
11:43ama aquele Bolsonaro,
11:44gosta daquele Bolsonaro,
11:45é aquele Bolsonaro aí,
11:46o cara que vai...
11:47Exatamente.
11:48O cara gosta desse Bolsonaro.
11:49E representa o cidadão comum, né?
11:50E o Bolsonaro,
11:51que tomou de...
11:52Que tomou de bolada nas costas,
11:55é, puta,
11:55você pegar aí a turma
11:57e eles querem...
11:58Eu acho que quem está segurando
12:00é o Eduardo,
12:01que está lá,
12:01que está querendo ou não.
12:03Segurando a pauta, né?
12:03Não, ele está trazendo a pauta.
12:05Sim, sim.
12:05Ou fala que algum...
12:06Ou fala que algum cara,
12:08esses caras aí da direita,
12:10que seguraram a pauta
12:12de direita aqui no Brasil,
12:13não tem um.
12:14Não.
12:14Eu digo trazer pauta.
12:16Sim, sim.
12:16O Eduardo,
12:17querendo ou não,
12:17fala,
12:18ah, está nos Estados Unidos.
12:19Mas é o cara...
12:20Ele fica...
12:20Sempre tem uma notícia,
12:21sempre tem um fato.
12:22É o cara que está movimentando
12:23a direita,
12:24o Eduardo Bolsonaro.
12:25Que é uma grande dificuldade
12:26da direita em pautar.
12:28É sempre pautada.
12:29É sempre reação, reação.
12:31Exatamente.
12:31O Eduardo foi lá e pautou.
12:33Sim.
12:33A gente tem carência também
12:35de quadros com pautas.
12:37Você olha para a Erika Hilton,
12:38ela é representante
12:39do transativismo,
12:40do feminismo, não é?
12:41Aí na direita tem Ana Campagnolo
12:43ali representando
12:43o antifeminismo.
12:44Não, você é antifeminista, pô.
12:46Sim, mas no...
12:46É que você está sumida.
12:49Lá no meu estado,
12:49eu estou trabalhando
12:50você está trabalhando muito,
12:51então.
12:51Você está trabalhando
12:52lá em Brasília.
12:53Santa Catarina, né?
12:54Então.
12:54Eu viajo cinco...
12:55É isso aí.
12:56Você está trabalhando muito.
12:57Deputado que trabalha muito
12:58não aparece.
12:59Estadual, é.
12:59Você sabe.
13:00Tem que não trabalhar.
13:01Eu sou estadual,
13:01não sou federal.
13:02Mas a gente tem carência também
13:03de quem é o cara
13:05que vai falar em nome
13:06do...
13:06das armas, né?
13:08Do armamento,
13:09da legislação...
13:10Quem é esse cara?
13:11Quem é o nosso grande líder
13:12da pauta econômica?
13:13Quem é o nosso grande líder
13:13anti-propaganda de cotas?
13:17Falta um pouco
13:17porque todos nós na direita,
13:18a maior parte da direita
13:19hoje é pró-armas,
13:21evidentemente,
13:22é Deus, Pátria, Família e Liberdade.
13:23É o mesmo discurso.
13:24Precisaria especializar
13:25os nossos deputados, né?
13:27Tem um deputado
13:27que fala sempre
13:28pela pauta do agro.
13:29É esse aqui.
13:30Que fala pelas armas.
13:30Escalar os nomes.
13:31Teria que ter um fluxograma daí.
13:33Vamos se organizar.
13:34Que é o que o Lula faz.
13:35Mas o Bolsonaro,
13:37quando ele montou o gabinete,
13:39especialista.
13:40Então ele montou o Tarcísio,
13:42que o Tarcísio também não é...
13:44O Tarcísio era um cara de...
13:45É um técnico.
13:46De técnico.
13:46É um tipo de inteligente.
13:47De infraestrutura.
13:49Colocou o Tarcísio,
13:49a Tereza Cristina,
13:50colocou o Paulo Guedes,
13:52colocou um monte de cara
13:53especialista no gabinete.
13:54O que faz é a pauta, sim.
13:55No gabinete.
13:56Mas faltou construir o Lula.
13:57O Lula, ele coloca o Boulos agora
13:59porque ele provavelmente
14:01o Boulos vai querer
14:02a popularidade da...
14:04Vai ser candidato a alguma coisa.
14:06Ele faz o esquema,
14:07ele faz o nome.
14:08Isso, ele joga
14:09politicamente os caras...
14:10Você não tem a sensação
14:12de que a esquerda trabalha
14:12para 5, 10, 15, 20 anos
14:14e a direita trabalha
14:15para a próxima eleição?
14:17Eu não sei.
14:17Eu não sei porque
14:19eu não sou um cara
14:19especialista em política.
14:20Eu só vejo assim...
14:23Eu vejo como a população
14:26acompanha, entendeu?
14:28Eu não sou um especialista.
14:28O Alba que é mais...
14:29Opa.
14:30Sim.
14:30Especialista.
14:31E aí, Alba?
14:31Você que é o nosso...
14:32Não, ele gosta mais do...
14:35O rambo da varanda.
14:37O rambo da varanda.
14:37E aí?
14:38O que você acha
14:38dessa conversa?
14:40Cara, eu acho que é como a Ana falou.
14:43A esquerda está sempre...
14:44Sempre muito mais organizada.
14:46E é o que ela falou.
14:47É importante.
14:48É definir cada um
14:49responsável
14:51e ser o da mente.
14:52Você tem uma questão
14:54de segurança pública.
14:54Você já lhe encafa.
14:55Assim, pô, eu quero saber
14:56o que esse cara
14:57ou essa mulher
14:58está falando mais da direita.
15:00Eu acho que seria
15:01essa questão.
15:03Agora, eu queria te perguntar,
15:05Ana, a respeito do...
15:06Eu vi o seu 30 contra 1.
15:09Da onde vem a ideia
15:11do feminismo
15:13na cabeça dos brasileiros?
15:14Da onde eles absorvem?
15:16Porque, assim,
15:17tudo isso
15:18é tudo chavão.
15:19É tudo chavão
15:20do que se escuta.
15:21Porque essa pauta
15:22é uma pauta de elite.
15:23Que é pauta de universidade
15:25e tudo mais.
15:26Porque se você for ver,
15:27ali,
15:27se a gente até linkar,
15:28as mulheres lá
15:30da favela,
15:30elas têm uma outra noção
15:33de moralidade
15:34do que o próprio feminismo.
15:36Sim, sim.
15:36É que tem vários feminismos, né?
15:38Liberal,
15:39que surgiu com,
15:40principalmente,
15:40mulheres brancas,
15:41aquelas que lutavam
15:41pelo sufrágio.
15:42Veja,
15:43as mulheres que estavam
15:43lutando pelo sufrágio
15:44incorreram, inclusive,
15:46em atos e falas
15:47extremamente racistas
15:48nos Estados Unidos
15:49contra mulheres brancas.
15:51Aí, depois,
15:51você tem o feminismo negro.
15:52Mas o que é o feminismo
15:53do Brasil?
15:54Primeiro, ele é uma pauta
15:54importada dos Estados Unidos
15:56e da França,
15:57evidentemente,
15:57principalmente.
15:58O primeiro livro
15:59feminista do Brasil
16:00Danísio e a Floresta
16:01nada mais era
16:02do que uma releitura
16:03do livro da Mary Wilson,
16:04entre outros textos
16:06que foram trazidos para cá.
16:07Como o Brasil
16:08incutiu isso
16:09na mentalidade do brasileiro?
16:11Para mim,
16:11está muito claro
16:12que foi através da mídia.
16:14Você falou muito bem
16:15que a universidade
16:15é o primeiro patamar,
16:16que é onde está
16:17a elite intelectual do país,
16:18no caso do Brasil,
16:19uma anti-elite,
16:20mas onde deveria estar
16:21a elite intelectual.
16:22Eles concebem lá dentro
16:23conceitos extremamente absurdos
16:25e eles precisam
16:25transformar esses conceitos
16:26absurdos,
16:28difíceis de digerir
16:29em algo palatável
16:29para a população.
16:30Inclusive,
16:31essa é a teoria
16:31desse livro aqui,
16:32responde a tua pergunta,
16:33A Hidrofeminista.
16:34Como que a esquerda
16:35conseguiu essa hegemonia
16:36de até as pessoas
16:37de direita hoje
16:38defenderem
16:40pautas feministas
16:42sem perceber?
16:43Até eu sou conservador,
16:44mas falam
16:4445 frases feministas
16:46durante um discurso,
16:47quando sobe
16:48num palanque político.
16:49Começa com isso,
16:50a universidade
16:50cria um conceito,
16:51por exemplo,
16:52a Monique Wittgen,
16:53que criou há
16:5330 anos atrás,
16:55essa questão
16:55do pronome neutro.
16:56E se você falasse
16:57disso há 20 anos
16:58ou 10 anos atrás,
16:59ia ser piada, né?
17:00Ah, que maluco isso,
17:01loucura.
17:01Ela já estava mitigando
17:02isso aí há 30 anos
17:03dentro da universidade.
17:04Depois vem a militância,
17:05depois vai para a televisão,
17:06você vê as apresentadoras,
17:08as atrizes globais
17:09em programas de auditório,
17:11ou as apresentadoras
17:11de programas de auditório
17:12usando aquela linguagem.
17:13E a mídia já entrega,
17:15a grande mídia já entrega
17:16o conteúdo,
17:17que é uma novidade
17:17e que é anômalo
17:19para o brasileiro normal,
17:21para o brasileiro comum,
17:22como se fosse uma coisa
17:23indiscutível.
17:25Por exemplo,
17:26pronome neutro,
17:26o que pensam os preconceituosos
17:28que ainda não adotaram?
17:29Do nada, entendeu?
17:30Por exemplo,
17:31homem de saia,
17:33a febre que está ganhando o mundo.
17:34Meu Deus,
17:34eu não vejo ninguém que saia.
17:35Mas isso é o UOL.
17:37O UOL não vale.
17:38O UOL não vale.
17:39Força a palavra.
17:40A Hidra é aquela
17:42que cortava a cabeça.
17:43Você corta a cabeça,
17:44nasce de novo.
17:46Essa é a ideia do livro.
17:47Feminismo,
17:48você pega de um lado
17:49e a outra cabeça está...
17:50Você corta a cabeça
17:51e nasce...
17:52E ela tinha,
17:53ela matava só...
17:54Só com o bafo dela.
17:56Ela tinha um bafo.
17:56É mesmo.
17:58O bafo da Hidra
17:59matava com bafo as pessoas.
18:00Esse livro é o resultado
18:01de seis anos de trabalho
18:02como deputado estadual.
18:03A gente mapeou
18:04como que alguns projetos de lei
18:05conseguem se tornar realidade
18:06no Brasil.
18:06Por exemplo,
18:07a lei 12.015 de 2009,
18:09que diminuiu a pena
18:10do estuprador,
18:11que antes podia ser
18:12de 20, 22 anos,
18:13para 12 anos.
18:14E aí a gente estuda no livro
18:15como o movimento feminista,
18:17consegue baixar a pena
18:19do estuprador pela metade
18:20e dizer que está fazendo isso
18:21em favor da mulher.
18:22Não é uma loucura isso?
18:23O estuprador podia,
18:25antes de 2009,
18:26pegar 12 anos
18:27por atentado violento
18:28ao pudor
18:28e 12 anos por estupro.
18:30Juntando os dois pênis,
18:30podia pegar 24 anos.
18:32E na maior parte das vezes
18:32o criminoso estuprador
18:34que viola uma mulher,
18:35faz conjunção carnal violenta,
18:38que introduz o pênis na vagina,
18:39ele também introduz o pênis
18:40em outros lugares.
18:41Desculpa a linguagem.
18:41Mas isso geraria
18:43a incorrência
18:44em dois crimes,
18:45o cara podia pegar
18:4524 anos.
18:47Um deputado do PT
18:48apresentou o projeto,
18:49as deputadas feministas
18:50apoiaram maciçamente
18:51e o Brasil mudou
18:53então em 2009.
18:53Agora o cara
18:54que podia pegar
18:5420 anos antes
18:55pega 12.
18:56E por quê?
18:57Porque o feminismo
18:58defende as mulheres.
18:59Faz sentido isso?
19:00Boa parte do nosso debate
19:02ali do 20 contra 1
19:03foi sobre isso também.
19:04Eu falei sobre o Champinha
19:05e uma das debatedoras
19:06sentou na minha frente
19:07para dizer que não era justo
19:08usar o caso
19:10daquela moça
19:10que foi estuprada
19:11por 5 dias
19:12pelo Champinha
19:12para defender
19:13a redução
19:13da menoridade penal.
19:15Uma feminista
19:16falando para mim
19:16que o caso dela
19:17não serve.
19:18Ou seja,
19:18o Champinha
19:19não tem que ser penalizado.
19:20O Champinha
19:20só ficou preso
19:21porque ele foi internado
19:22lá.
19:23Então,
19:23mas aí que está
19:24a esquerda
19:27ela está perdendo
19:28muita gente
19:29indo para a direita
19:30justamente por isso.
19:31Porque eles pegaram
19:33tanta minoria
19:34que você acaba
19:36vira uma contradição.
19:39Isso é a contradição
19:40da esquerda,
19:40mas é o PSOL.
19:41Mas isso não é o PTzão velho.
19:44O PT velho era
19:45nós queremos ganhar
19:47igual você
19:48era o sindicato.
19:49Era mais materialista,
19:51era mais marxista original.
19:52PT velho pega a pauta.
19:53Era o rico.
19:54O Mano Brown fala
19:55tem que voltar para a base.
19:56Mas essa contradição
19:57até com a Ana.
19:58Por exemplo,
19:58a Ana sendo mulher
19:59considerada uma das minorias
20:00ela não aderindo
20:01à pauta feminista
20:01pode acontecer tudo
20:03já pode acontecer tudo
20:04de ruim com ela
20:05que é justificado.
20:06Inclusive eu fui expulsa
20:07da bancada da mulher.
20:08Estou sem três mulheres
20:09no meu estado
20:10e eu fui expulsa.
20:11Só que tem uma bancada
20:12de dois.
20:12Primeiro contrassenso
20:13e bancada de dois.
20:14Eu fiz um projeto
20:15de resolução
20:15para extinguir a bancada
20:16até agora
20:16não avançou.
20:18Justamente porque
20:19a mídia botou
20:20uma notinha no jornal.
20:21Quem que são
20:22os deputados malucos
20:23que vão apoiar
20:23a Ana Campagnolo
20:24se no ano que vem
20:25a gente bota o nome
20:25deles aqui.
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