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O Deputado Federal Rafael Prudente (MDB-DF) analisou a política e a situação social do Distrito Federal, cobrando gestão na saúde e atenção aos desafios urbanos. Ele criticou o STF sobre a anistia e a polarização no Congresso. O deputado defendeu a inclusão da Inteligência Artificial (IA) na educação e alertou para a ação de facções criminosas no DF, propondo aumento de penas e políticas de gestão eficientes.

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Transcrição
00:00Os políticos não ficam aqui, eles chegam terça-feira e quarta-feira já estão querendo ir embora.
00:06Enfim, nem todas as semanas eles estão aqui.
00:09A maioria mora em hotéis, por exemplo, poucos nos apartamentos funcionais.
00:14E Brasília vive longe desta política nacional.
00:18E tem problemas reais, né?
00:20Tem cidades aqui, favelas enormes, que a gente chama de invasão ou ex-invasão.
00:26Brasília, na verdade, foi planejada para ter em média de 500 mil habitantes.
00:30Só que não se previam que quando criasse uma capital, muita gente ia vir para cá para tentar vencer na vida,
00:38para poder ter uma oportunidade melhor para a sua família.
00:42Então, o que aconteceu foi um grande número de pessoas que vieram para cá.
00:47Na época, o governo não tirou essas pessoas daqui porque elas vieram para cá para tentar e ajudar a construir Brasília.
00:54E aí acabou se criando de uma forma muito rápida.
00:57Algumas cidades, algumas hoje criadas regiões administrativas aqui do DF, que o DF é indivisível, né?
01:04Nós somos compostos por 35 regiões administrativas.
01:08São as antigas cidades satélites.
01:10Antigas cidades satélites, que foram constituídas algumas para a construção de Brasília, como o Nuco Bandeirante,
01:17como a cidade ali da Candangolândia, que são regiões administrativas,
01:22mas também com a criação da cidade de Ceilândia, a cidade de Samambaia mesmo,
01:27que foi feita às pressas, urbanizada pela companhia urbanizadora da nova capital,
01:32que foi criada à época de Juscelino, para poder abrir as ruas e abrir os lotes
01:36para as pessoas poderem ganhar suas áreas, poder construir suas casas para ter onde morar.
01:40Qual é a história da sua família vinda para cá?
01:43Ó, muito parecida com a de vários, né?
01:46Meu pai veio estudar na UNB, veio de Goiânia, veio estudar na UNB,
01:51e minha mãe veio de Recife, de Pernambuco, com o pai dela,
01:56porque assumiu um concurso público aqui na época na Embrapa.
01:59Então, meu avô veio para ocupar um cargo público e meu pai veio para estudar,
02:05e acabaram de se conhecer e constituíram a nossa família.
02:10E existe alguma característica da sua geração, que é uma geração de Brasília,
02:15não é que mora em Brasília, de Brasília, existe uma característica dessa geração?
02:19A gente absorveu a cultura de todos os lugares, né?
02:22Todos os lugares, tá?
02:22Táxicos, todo mundo...
02:24Minha mãe veio de Recife, meu pai veio de Goiânia.
02:26A maior parte do pessoal aqui, na verdade, é uma mistura, né?
02:31De paulista com mineiro, de paraibano com goiano.
02:35Então, a gente recebeu todas essas pessoas do Brasil.
02:39Você vai para a feira ali de Ceilândia, por exemplo, para a Feira Central,
02:43você vai ter um pouco de tudo do Brasil, sobretudo do Nordeste.
02:47Você que é frequentador da feira lá de São Sebastião,
02:50conhece também a quantidade de pessoas de diversas regiões do Brasil
02:56que vieram para vencer na vida aqui e constituíram sua família aqui.
03:01Então, a gente pegou um pouco dessa mistura de características de todo o Brasil
03:07para construir a nossa cidade.
03:10Pois é.
03:10Hoje o Brasil, indo agora para o aspecto nacional,
03:14enfrenta grandes debates na Câmara dos Deputados.
03:17Recentemente, a Câmara aprovou a chamada PEC da blindagem
03:20que dava, transferia do Supremo para os próprios deputados e senadores
03:26a iniciativa de abrir ou não processos contra parlamentares.
03:29Foi aprovado na Câmara, rejeitado no Senado.
03:32E agora tem essa proposta de anistia ou de dosimetria, né?
03:37Quer dizer, são assuntos que dividem ali os deputados
03:41e provocam debates intensos.
03:44Sobre a PEC da blindagem, na verdade, eles foram alterando essa PEC ao longo do processo de votação.
03:54Colocou-se a questão da votação secreta que a população não aceita.
03:58Colocou-se presidente de partido no meio de uma PEC que tratava dos integrantes do Congresso Nacional.
04:06Depois, voltou-se a questão da anistia.
04:10Eu, particularmente, aprovei e votei favorável na urgência.
04:15Assinei a urgência também, porque tem gente culpada, mas tem muita gente inocente
04:20que está pagando uma pena que não deveria pagar.
04:24Então, baseado nessas pessoas, eu coloquei o que eu acredito.
04:27Votei favorável.
04:28A grande maior parte ali da Câmara dos Deputados, se eu não me engano, mais de dois terços da Câmara,
04:33votou favorável também.
04:35O que me surpreendeu foi, no dia seguinte, a nomeação de um deputado de centro-esquerda
04:41para relatar esse processo e já fazendo reuniões com os ministros do Supremo
04:47para tratar de um projeto de dosimetria, de negociação de sentença.
04:51Eu nunca vi isso acontecer, não só advogado, mas creio que não isso é possível.
04:56Você veja, as sentenças já foram dadas.
04:58Como é que você aprova um projeto ou faz um relatório que você vai alterar uma sentença já dada com a dosimetria?
05:06Até porque vai atenuar leis que foram recentemente aprovadas?
05:10Creio que não só eu, mas vários parlamentares se sentiram enganados.
05:15Se sentiram enganados por quê?
05:17Porque criou-se uma expectativa que depois essa expectativa foi frustrada com a nomeação
05:22de um relator que se propôs a fazer esse acordão, já citando dosimetria.
05:30Creio que quem votou acredita que as pessoas são inocentes e têm que sair da cadeia.
05:35Deputado, a gente vê no dia a dia do Congresso Nacional e dos debates políticos,
05:39no dia a dia de todos, que a política está muito tensa.
05:42Isso não é diferente por aqui e no Congresso é o retrato claro disso.
05:48Como é que se houvesse essa nova convivência, esse jeito novo de fazer política?
05:52É difícil.
05:53Eu passei oito anos como deputado distrital.
05:58Quatro anos, a metade desse período, tive dois mandatos, a metade como presidente da Câmara Legislativa,
06:03que é a Assembleia Legislativa, como tem em outros estados.
06:06E ali eu sempre me propus a cuidar de problemas que afetam a população na ponta,
06:13como a saúde, segurança, educação, ter uma escola melhor, ter curso profissionalizante,
06:20fazer projetos para gerar emprego, cuidar ali da vida das pessoas que estão ali passando dificuldades ali na ponta.
06:26Quando a gente vai para o Congresso, você veja, nas suas últimas duas semanas,
06:32não se votou absolutamente nada que fosse importante para a população.
06:36Nós temos aí, por exemplo, o projeto que o governo mandou já tem tempo,
06:41da questão da isenção do imposto de renda.
06:44Nem se cogitou pautar.
06:46Então isso é uma pauta importante, como várias outras que são importantes.
06:50Mas desde o período que eu estou lá, eu aprendi a fazer política de um jeito,
06:57mas ali eu estou vendo gente fazer política com fígado.
07:00Só trabalhando ali para os extremos, se reacenderem.
07:05E se preocupando com o seu quadrado.
07:06Falando só dos extremos.
07:08Todo dia ali você, qualquer pessoa aqui, pode acessar o canal do YouTube,
07:14colocar lá a Câmara dos Deputados, por exemplo,
07:17e você vai ver o que está acontecendo lá na Câmara.
07:20Você vai ver o seguinte, não sou aqui um vidente,
07:24mas você vai ver na tribuna da direita,
07:27alguém falando do presidente da República atual.
07:30E depois, alguém na esquerda falando mal do presidente da República que o antecedeu.
07:38É claro que essas polarizações existem, elas vão continuar existindo,
07:41mas a gente espera que diminua e que a gente possa cuidar mais
07:44dos problemas do Brasil e dos problemas do país.
07:47Então, eu estava falando agora há pouco, com a nossa equipe,
07:52de que graças a Deus eu sou deputado aqui pelo Distrito Federal.
07:56Porque a partir do momento que você tem uma semana,
07:59você tem um dia que não pauta nada na Câmara,
08:02que o pessoal saiu lá da Paraíba, saiu do Acre, saiu do Rio de Janeiro,
08:06para vir para cá, por uma semana que se não vota nada.
08:09Eu, pelo menos, estou aqui, estou em casa, estou aqui no Distrito Federal,
08:14e eu vou para Ceilândia, vou para Samambá, vou para Itaguatinga.
08:17Hoje mesmo, eu passei o dia todo na cidade de Itaguatinga,
08:21conversando com os moradores, fazendo inauguração,
08:24prestando conta do mandato para as pessoas,
08:26construindo junto com os moradores e com as pessoas uma cidade.
08:30E o senhor tem um retorno também maior da população,
08:35o que eles estão pensando?
08:36Exatamente.
08:37O cidadão, claro que ele acompanha a política nacional,
08:40ele acompanha a política local,
08:42mas ele quer que o problema que ele tem,
08:45seja de saúde, seja uma dificuldade de ingresso
08:48numa creche para uma mãe de família,
08:50seja num tratamento de saúde,
08:52seja uma linha de ônibus que o governo deixou de implementar,
08:56ou retirou.
08:58São problemas diversos.
08:59São problemas diversos, mas às vezes um problema pequeno,
09:02mas que a gente estando na rua, ouvindo as pessoas,
09:05afeta aquelas pessoas.
09:06Qual o maior problema hoje de Brasília?
09:09Sem dúvida alguma, nós temos vários,
09:11mas sem dúvida nenhuma não é só Brasília.
09:13O Brasil como um todo, nós temos um problema muito sério
09:16de atendimento à rede pública de saúde.
09:18Aqui o governo tem feito, e a gente tem ajudado,
09:22a nossa bancada aqui da Câmara dos Deputados,
09:25colocou e do Senado, colocou
09:27mais de 300 milhões de reais
09:30destinados à saúde pública,
09:33específica aqui do Distrito Federal.
09:36A gente tem cobrado
09:37a obra do Hospital de São Sebastião,
09:41que é uma cidade grande,
09:42que não tem um hospital.
09:44Mais de 100 mil habitantes?
09:45Mais de 100 mil habitantes.
09:47Tem o Hospital do Recanto das Emas,
09:48que já está em obra.
09:49Tem o Hospital do Câncer também,
09:51que está faltando um ajuste junto à Caixa Econômica.
09:54O governo, até o final desse mandato,
09:56vai entregar sete UPAs,
09:58mais 15 unidades básicas de saúde.
10:01Vai agora, no início de janeiro,
10:03fazer uma série de nomeações
10:05que vão somar os outros governos.
10:08todos.
10:09Não vai dar o que este governo,
10:10do governador Ibanez,
10:12conseguiu fazer de nomeação
10:13junto à Secretaria de Saúde,
10:15mas tudo o que faz na saúde é pouco.
10:17Tudo o que faz na saúde é muito pouco.
10:19Então, o governo tem feito um esforço muito grande
10:22para melhorar e dar essa pronta resposta.
10:24Seria uma falência do SUS,
10:25que o senhor fala,
10:27mas é uma ideia nacional
10:28de que a saúde não está bem atendida.
10:31Eu não acho que o SUS está falido.
10:34Eu acho que o SUS é extremamente importante,
10:36tem que ser valorizado,
10:37tem que investir,
10:38mas nós temos outros modelos também
10:40que podem dar um suporte.
10:42Vou dar dois exemplos aqui.
10:43Nós temos o exemplo aqui do Distrito Federal,
10:45que é a criação do Instituto
10:47de Gestão Estratégica da Saúde.
10:50O IGES-DF,
10:51que é um híbrido,
10:53não é uma organização social
10:55e não é uma entidade pública.
10:57Ele é uma entidade que foi criada
10:59através de uma legislação
11:00para poder ter facilidade
11:02na contratação de pessoal.
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