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Um perfil no Instagram chamado UFC Ceasa RJ viralizou ao reunir dezenas de vídeos de brigas entre trabalhadores da Ceasa, a maior central de abastecimento do estado do Rio de Janeiro, localizada em Irajá, na Zona Norte da capital. O conteúdo mostra confrontos que acontecem em diferentes pontos do mercado, entre caixas de frutas, legumes, verduras, na peixaria, lanchonete e até no estacionamento. A página, que faz alusão ao famoso campeonato de lutas Ultimate Fighting Championship, já acumula milhares de visualizações com cenas inusitadas de pancadaria.

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Transcrição
00:00E claro, eu faço a seguinte pergunta pra todo mundo que tá nos assistindo e nos ouvindo,
00:03se você do outro lado já imaginou, você chegar ali no Seasa e ao invés de encontrar
00:07suas mercadorias, frutas, verduras, você se depara com um verdadeiro clube da luta
00:12a céu aberto.
00:13É, meus amigos, é exatamente isso que eu tô me referindo, aconteceu no maior centro
00:17de abastecimento do Rio de Janeiro, briga generalizada, Eye of the Tiger aqui, sonoro
00:23aqui no pano de fundo, David Itasca, história essa, trabalhadores trocando uma pancadaria
00:28generalizada.
00:29O que aconteceu?
00:30É, tem até uma página na rede social, é o UFC do Seasa no Rio de Janeiro que reúne
00:35vídeos de confrontos, né, brigas entre as pessoas que acontecem ali em meio às mercadorias
00:41que são vendidas, é, carrinhos de carga, peixaria, vale tudo na verdade ali no Seasa
00:47do Rio de Janeiro e tá viralizando a página, até a nossa produção mandou aqui a repercussão,
00:54né, tem mais de 8 milhões de visualizações, alguns dos vídeos, então realmente tem
00:59tem tido bastante, vamos dizer assim, engajamento nessa página que são marcadas essas brigas,
01:06esses confrontos e aí o pessoal realmente colocando nas redes sociais e isso viralizando.
01:11É, meus amigos, eu sinceramente espero só que o Popó não esteja assistindo Morning Show
01:15agora, senão daqui a pouco ele vai estar marcando um pay-per-view milionário pra lutar
01:19com um feirante. Não dá ideia não, não dá ideia não. Mas que história é essa? Porque
01:22não é só ideia, é a realidade dura e crua e nua ali no Rio de Janeiro. Cíntia Castro.
01:27E não é só marcando, do nada a pessoa tá trabalhando, um te dá o soco e você tem que revidar.
01:32E começa, né?
01:33Começa. Porque senão você não faz parte daquilo e aí você é considerado fraco. E aí aquele pessoal
01:38tá vaiando, tá filmando, porque ninguém ali vai apartar, todo mundo vai filmar pra dar ibope e aposta
01:43dinheiro e vai pra cima. Então você tem que mostrar que você não é fraca e você é obrigado a participar.
01:48Aí quando chega num nível de quase ali falecimento, aí sim que eles apartem. Mas aí a gente vai lá e vai
01:54falar o quê, né? Eu preciso mostrar que eu pertenço àquilo, porque senão eu sou fraco, sou excluído e ninguém
02:00quer isso, né? Cada vez mais a gente vê a falta de dormir, o nervoso dentro de casa, todo o estresse.
02:08A pessoa aproveita muitas vezes aquele momento pra colocar a sua agressividade num lugar que é considerado.
02:13Não é o correto, mas é considerado e o certo por eles lá. Por isso cada vez mais.
02:18E o ser humano sempre procura olhar aquilo que traz mais o quê? A desgraça alheia, né?
02:22Ninguém fala ali, nossa, vamos não apartar. Não, vamos ali apostar, vamos ver quem é o bom.
02:27E automaticamente ele acaba ganhando um status aqui dentro também. O ego fica inflamado, né?
02:31É, essas rinhas de galo já não são novidades, enfim, no momento, mas claro, pelo visto agora
02:37quase que televisionado e isso tendo uma legião de fãs acompanhando isso, é que talvez não deveria
02:42estar sendo normalizado, né, David Tarso? É muito comum a gente ver essas rinhas de galo ali no
02:45sudoeste asiático em mercados populares. Agora no Brasil, também não é que seja novidade,
02:50mas ganhando essa projeção e essa visibilidade, eu pelo menos não conhecia. E você?
02:55Não, eu também não. Eu já vi alguns vídeos mais americanos em relação a isso.
03:00Tem até aquele filme, né, o Clube da Luta, do Ed Pitch, bem tradicional.
03:03Mas você não fala sobre o Clube da Luta.
03:05Entendedores entenderam.
03:09É, porque... Não, mas a questão é que assim, a página, segundo o posicionamento, as brigas,
03:14elas acontecem por acaso, uma vez que ninguém vem trabalhar todos os dias com a mente boa.
03:19Mas a briga acontece ali, mas acaba ali mesmo.
03:22Só que assim, não dá pra entender.
03:24Será?
03:24O do porquê disso, né, realmente pode gerar uma lesão grave.
03:29A gente vê vários lutadores que às vezes sofrem com as consequências
03:32depois de uma luta previamente marcada com o árbitro e tudo.
03:36E aí imagina se acontece algo realmente naquele espaço.
03:39A nossa produção até pediu um posicionamento oficial do SEASA,
03:42mas até o momento não teve manifestação.
03:44Basicamente eles estão pegando cinco minutos de soco sem perder a amizade
03:49e transformando em um momento do dia. É muito estranho.
03:52O ponto muito estranho que a Jéssica deixou de se referir aqui,
03:56pessoal, pra todo mundo, nos ouvindo pela rede Jovem Pan de rádio,
03:58agora sim retomando o contato com os ouvidos atentos de todos vocês
04:01no corre do dia a dia, no carro, no trabalho, enfim, morning show seguindo adiante,
04:04falando do verdadeiro UFC do SEASA, mercado popular ali no Rio de Janeiro.
04:10Televisionado, teve uma nota oficial, até a nossa produção pediu essa nota oficial,
04:14mas, enfim, o próprio David trouxe aqui um pronunciamento ali na página, certo?
04:18A ver como isso se dará.
04:19Mas já tá normalizado, é um fato da vida.
04:22Você acha que tem que ter alguma intervenção do poder público
04:24pra tentar dar uma neutralizada, uma regulada nisso?
04:29Mano Ferreira.
04:30Olha, em tese nós temos, né, regulação.
04:32Ninguém pode chegar e agredir o outro.
04:36Agora, se eles estão com consentimento,
04:39se tá havendo uma cultura quase como se fosse um esporte,
04:44fica algo de difícil controle.
04:46E até me remete, eu queria perguntar a Cíntia,
04:50a o que acontece, por exemplo, com torcidas organizadas.
04:54Porque, muitas vezes, no futebol, né, no lugar de irem torcer pro clube,
04:59parece que tem torcedores que tem como atração, como desejo,
05:04muito mais a briga organizada, né?
05:07Então, isso é uma...
05:09Como que se explica essa pulsão pela violência?
05:13E como seria possível criar alguma alternativa um pouco mais saudável
05:18pra esses casos?
05:20Porque nas torcidas organizadas,
05:22eventualmente sai completamente de controle,
05:24pega em pessoas que não têm nada a ver com a briga,
05:27eventualmente acaba em mortes e num problema gravíssimo
05:30que afeta outras pessoas.
05:33E eu fico imaginando que talvez algo que comece
05:36de forma consentida, quase como um esporte,
05:39pode acabar saindo de controle
05:41e virando um problema muito maior
05:43pra os frequentadores do SEASA, né?
05:46Então, como que você vê isso?
05:48É possível controlar essa pulsão violenta?
05:51Na verdade, é uma agressividade inata.
05:53A pessoa já é agressiva.
05:54Então, independente do ambiente que ela estiver,
05:56ela tá esperando apenas um gatilho
05:58pra ela poder explodir e ter um motivo.
05:59Então, ela está ali no SEASA,
06:02é aquele momento de falar
06:03que eu não venho só pra trabalhar,
06:04mas colocar toda a minha agressividade
06:06e todo mundo vai aplaudir e ainda vai achar que eu sou o máximo.
06:09Quando a gente fala de torcida, é a mesma coisa.
06:11Em vez de torcer pelo seu time,
06:13a primeira provocação,
06:14ou a primeira vez que você xinga,
06:16é o gatilho que você tem pra colocar
06:18aquilo que socialmente, como você falou,
06:20não é aceitável.
06:22Agora, o que a gente faz?
06:23Na verdade, é terapia, se cuidar e reconhecer
06:26que você é uma pessoa agressiva
06:27e que você pode ferir o outro.
06:29Só que isso, como o Marinho falou,
06:31tá sendo normalizado.
06:32Hoje, um celular viraliza.
06:34Viraliza o que não é certo.
06:36A gente não pode falar que você bater
06:38num ambiente de trabalho é correto e é legal
06:40e falar que você tem uma página disso
06:42e achar o máximo.
06:43Isso não é legal.
06:44Você vai numa torcida levar teu filho,
06:46tua família,
06:47como a gente vê muitas vezes acontecendo,
06:49e seu filho, você tem que sair correndo
06:50com a criança menor de idade.
06:52porque tem meia dúzia ali
06:53que não consegue controlar a sua raiva.
06:55Então, é, não sabe controlar a sua raiva,
06:57sabe que tem esse instinto,
06:58vai fazer um esporte, vai procurar terapia,
07:00vai entender por que você tem isso.
07:02Porque a vida não tá fácil,
07:04as pessoas estão frustradas,
07:05estão cansadas, estão decepcionadas,
07:08e elas precisam de algum momento
07:09pra que aquilo possa inflamar.
07:11Então, um começa a bater,
07:12um começa a brigar,
07:14inflama o segundo, o terceiro,
07:15na hora que você vai ver,
07:16é uma coisa insuportável.
07:17O famoso rastilho de pólvora, né?
07:19Mas, fica aqui a nossa reflexão
07:22pra todo mundo,
07:23mas sempre mais caprichada,
07:25sempre melhor informada
07:26com a nossa querida Cíntia Castro,
07:28sempre agregando aqui muito.
07:29Obrigado, querida, pela presença.
07:30Obrigada.
07:30Como sempre.
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