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O Congresso avalia aprovar a a Medida Provisória que garante R$ 17 bilhões a amais em receita para o governo em 2026, visando uma possível garantia da continuidade das emendas parlamentares.

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Transcrição
00:00O Congresso pode apoiar e aprovar a medida provisória que aumenta impostos no Brasil com o objetivo de garantir mais emendas em 2026.
00:11Segundo o desenho feito do orçamento, o Legislativo precisa da aprovação da proposta que pode dar até 17 bilhões de reais a mais para o Planalto
00:21para facilitar o pagamento das emendas e impor um calendário de repasse desses recursos no ano eleitoral.
00:28Resumindo, o aumento dos impostos requisitado pelo governo gera receitas que podem ser usadas livremente,
00:37sendo coladas inclusive em diferentes contas públicas, que é de onde sai o dinheiro para pagar essas emendas parlamentares.
00:44Também é desse montante que sai parte dos recursos para bancar o pacote de bondades do Planalto,
00:51incluindo Bolsa Família, Pé de Meia, Auxílio Gás e se avançar, muito provavelmente vai ajudar a financiar também a tarifa zero do transporte público.
01:01Uma ideia que vem sendo debatida.
01:04Há pouco, União Brasil e Progressistas afirmaram que não vão apoiar esse projeto, essa iniciativa, mas o mesmo ainda será votado.
01:11Vamos chamar os nossos comentaristas.
01:13O Luiz Felipe Dávila já está a postos para trazer suas impressões a respeito dessa sinalização.
01:20Dávila, ontem mesmo vocês chegaram a mencionar a importância de um posicionamento firme do Congresso Nacional
01:28para evitar o avanço de medidas populistas e eleitoreiras.
01:35Medidas que podem aumentar ainda mais o rombo nas contas públicas.
01:38Só que as sinalizações indicam que a liberação de emendas parlamentares deve influenciar demais na decisão de congressistas.
01:47Ou seja, eles podem flexibilizar, passar um pano em algum momento até aceitar aquilo que é proposto pelo governo federal.
01:56Suas impressões, Dávila. Bem-vindo.
01:59Boa noite, Caniato. Boa noite aos meus colegas de bancada e boa noite à nossa querida audiência.
02:04Caniato, parece que alguns políticos da oposição estão assistindo os pingos nos is.
02:11E isto é boa notícia.
02:13Hoje, o governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o presidente do PSD, Gilberto Kassab,
02:21começaram a se mobilizar para pressionar os parlamentares a não votarem aumento de imposto.
02:28Felizmente, dois caciques importantes da política começaram a se mobilizar para não deixar o governo, mais uma vez, avançar no nosso bolso.
02:41Tirar dinheiro do nosso bolso para financiar projetos populistas e eleitoreiros.
02:48Que nada tem a ver com a melhoria da qualidade da política pública, na saúde, na educação, na segurança.
02:56Ou seja, é hora de testar o caráter de alguns políticos.
03:02Aqueles que vão votar medidas populistas para garantir a próxima eleição
03:08e aqueles que vão defender os interesses dos brasileiros que trabalham, produzem, empreendem e investem nesse país
03:18que não aguentam mais sustentar a carga tributária mais alta entre todos os países emergentes
03:26para financiar políticas populistas e eleitoreiras.
03:31É hora da oposição dar um basta a este desgoverno que só tem um plano
03:39aumentar a tributação de todos nós para financiar políticas eleitoreiras.
03:46O Brasil não aguenta mais pagar imposto.
03:50Alguém que tem o nosso voto em Brasília precisa começar a escutar a voz das ruas.
03:57Pois é, chama o Roberto Mota, também está ao vivo, conectado com a gente.
04:01Mota, seja bem-vindo, ótima noite a você.
04:04Uma leitura que indica que a liberação das emendas parlamentares, principalmente para 2026,
04:09poderia estar condicionada à aprovação dessa medida provisória que recebeu esse apelido, né?
04:15MP Taxa Tudo.
04:17E aí, muitos parlamentares congressistas atentos a essa movimentação.
04:23Afinal, o repasse de verbas em ano eleitoral parece ser um negócio em tanto, né?
04:28Vários querem se reeleger.
04:30Bem-vindo.
04:31Verba é o nome que se dá ao nosso dinheiro quando ele entra no cofre do Estado.
04:40Boa noite a você, Caniato.
04:42Boa noite aos meus colegas de bancada.
04:44Boa noite à nossa audiência.
04:45A única resposta que o Congresso pode dar a qualquer projeto de aumento de impostos é não.
04:53Meus amigos libertários têm um slogan que diz, imposto é roubo.
04:59A cada dia que passa eu me torno mais libertário.
05:04Imposto é um dinheiro que o Estado tira de você usando a ameaça da força.
05:12Se você não pagar, o Estado tira as suas coisas e tira até a sua liberdade.
05:20Imposto não é um pagamento que você faz por serviços prestados pelo Estado.
05:27Isso é uma fantasia.
05:29O Estado não precisa prestar nenhum serviço em troca do seu dinheiro.
05:34Não existe qualquer racionalidade na cobrança de impostos no Brasil.
05:41O Estado brasileiro cobra impostos porque ele pode.
05:47Chega de imposto.
05:48Cristiano Beraldo também, ao vivo com a gente, vai trazer suas análises sobre essas articulações.
05:55Beraldo, seja bem-vindo.
05:56Ótima noite a você.
05:58Quantas vezes não escutamos congressistas criticarem as propostas que preveem aumento de imposto, né?
06:04Só que agora as negociações indicam justamente que o Congresso poderia aprovar essa MP Taxa Tudo,
06:11porque isso facilitaria inclusive a concessão de emendas parlamentares, principalmente em ano eleitoral.
06:17Todo mundo de olho nas emendas, Beraldo.
06:19Bem-vindo.
06:21Oi, Zeca e Neto.
06:22Nós estamos fritos na mão dessa moçada.
06:25Boa noite a você, Almota, Aldávila.
06:27Boa noite a nossa resiliente audiência que está aqui todos os dias conosco discutindo esses absurdos brasileiros,
06:35tratando de aumento de imposto.
06:36Não bastasse o Brasil que a gente vinde, não bastasse o Brasil que esses políticos que estão aí há tanto tempo nos oferecem,
06:44vão aumentar, mas imposto é assim na cara dura.
06:47Eles vão negociando como se fosse uma coisa corriqueira qualquer.
06:50E a gente não entende, muitas vezes, o que está por trás de todas essas negociatas,
06:56essas negociações do projeto que eles têm para o Brasil,
07:00que vai sendo alimentado por essa constante onda de aumentos de imposto,
07:06porque competência eles já demonstraram, não tem absolutamente nenhuma.
07:09A gente precisa lembrar que estamos sendo governados pela quinta vez pelo mesmo grupo político.
07:17Então, este é o quinto mandato de um mesmo grupo político.
07:20E o que esse mesmo grupo político conseguiu oferecer ao Brasil em termos de prosperidade?
07:25Absolutamente nada. Sabe por quê?
07:27Porque quando a gente olha a dinâmica, a resposta que este grupo político tem para a sociedade,
07:34ela não se dá em termos de evolução, de independência, de prosperidade,
07:38de melhorar a condição das próprias pessoas tomarem decisões sobre a sua vida,
07:44dessas pessoas acumularem algum nível mínimo de riqueza,
07:48para que com esta riqueza, e não é riqueza no sentido da abundância,
07:52é minimamente ter guardado fruto do seu trabalho, para que possa ajudar os filhos,
07:58para que possa ter uma melhora de vida, para que possa ter uma aposentadoria tranquila, não.
08:04O projeto deste governo, que, aliás, o seu ministro Fufuca,
08:09Fufuquinha, estava lá no Maranhão outro dia,
08:11se orgulhando de trabalhar no governo do Bolsa Família, do Vale Gás,
08:18do Minha Casa Minha Vida, do Vale Isso, do Vale Aquilo, do Fome Zero, não sei o quê.
08:23Só que a gente tem que olhar por um raio-x.
08:25Em todos esses programas aí tão humanitários, né,
08:28estão cuidando dos pobrezinhos.
08:29Ai, meu Deus, os brasileiros, pobrezinhos, eles precisam do governo, da esmoinha do governo.
08:34Só que se a gente pensar racionalmente, o que este governo está entregando agora
08:39é a consolidação de um programa de fazer com que a população brasileira,
08:45cada vez mais, esteja tão miserável e arrasada,
08:50que agora sequer terá dinheiro para pagar pela sua passagem de ônibus.
08:55Veja, não é um governo que, durante esses cinco mandatos,
08:59conseguiu levantar a régua, fazer com que aqueles mais pobres pudessem acender
09:05e hoje está comprando um carro e tendo condições de manter um carro.
09:09Não!
09:10A realidade é que o brasileiro não consegue comprar a própria casa.
09:13Então, dá um auxílio para ele.
09:14O brasileiro não consegue sequer comprar o gás.
09:18Dá um auxílio para o gás.
09:19Agora o brasileiro vai precisar de auxílio para andar de ônibus.
09:22Porque nem andar de ônibus.
09:23A população brasileira está conseguindo bancar.
09:25E aí tem gente que aplaude.
09:27Metade da população brasileira aplaudindo, achando lindo.
09:30Olha só!
09:32Essa é a nossa arma contra a extrema-direita.
09:35Porque a extrema-direita, que é o mal de todo mundo,
09:38essa extrema-direita fascista, que é o mal de todo mundo.
09:41Mas eles estão lá, aplaudindo, soltando rojões,
09:45estendendo a bandeira de terrorista, estuprador, assassino,
09:50que entrou em Israel e matou, destruiu famílias.
09:56Estuprou mulheres na frente das suas famílias, dos seus filhos.
09:59Mataram crianças, mas estão lá, sendo objeto de aplauso, de defesa.
10:04Vamos na flotilha do amor!
10:06Vamos levar comidinha, levar croissant lá para o ramaz,
10:09porque a população da Palestina precisa do ramaz
10:13para eles poderem sobreviver.
10:14Então a gente vai vendo esse tipo de comportamento,
10:16essa esquerda medíocre, absolutamente egoísta,
10:20sem projeto para o país.
10:22Eles só têm projeto para eles próprios.
10:23E parte deste projeto é justamente aumentar impostos.
10:27sempre que podem, fazendo todas as negociações e excusas que podem,
10:32para que garantam o seu rebate, garantam o dinheiro, os bilhões das emendas,
10:37para que eles possam manter vivo o projeto de enriquecimento e beneficiamento pessoal.
10:43É disso que se trata.
10:44Pois é, deixa eu só retomar com o Dávila,
10:46porque naturalmente essas negociações tratam do futuro desses partidos e desses parlamentares.
10:52Dávila, o governo tem na mão talvez um dos melhores argumentos
10:56para convencer os deputados e senadores a aprovarem o aumento de impostos.
11:01Sem o aumento de receita, diz o governo,
11:04não vai sobrar recursos suficientes para as emendas.
11:06Então, de certa maneira, o governo coloca o Congresso Nacional
11:10em uma posição bem delicada.
11:14É difícil falar não para o governo diante desse cenário e esse desenho do orçamento.
11:19Agora, o Congresso vai entregar de mão beijada
11:23essa MP aprovada para o governo
11:25ou vai pedir algo em troca, hein, Dávila?
11:27Caniato, este argumento é mentira pura.
11:33Não é verdade isso.
11:35As emendas já são definidas no orçamento da nação.
11:39Já tem emenda garantida.
11:40Isso aí é aquele dinheirinho extra.
11:42Sabe o dinheirinho extra que você quer usar na campanha eleitoral?
11:45Não, imagina se as emendas...
11:46Nós estamos falando que só de emenda parlamentar,
11:49nós estamos falando mais de 50 bilhões de reais.
11:51É um absurdo.
11:52O Brasil é o país que tem a maior receita de emenda parlamentar do mundo.
12:00Nós estamos falando que as emendas parlamentares hoje
12:03representam mais de 20% do orçamento discricionário do país.
12:09Para você ter uma ideia, Caniato,
12:11em outros países, como os Estados Unidos e a média da comunidade europeia,
12:16emendas parlamentares representam de 1,5% a 2% do orçamento discricionário.
12:24No Brasil é mais de 20%.
12:26É um absurdo.
12:27O Congresso já bateu a carteira faz muito tempo do Poder Executivo.
12:33Eles controlam boa parte da verba.
12:36Então, não é verdade que se esse projeto não for aprovado,
12:40não terá dinheiro para a emenda.
12:42O dinheiro da emenda já está no orçamento.
12:43não vai ter aquele dinheirinho extra.
12:46Mas o fato é o seguinte.
12:49Garanto que esses parlamentares terão muito mais votos
12:54derrubando essa medida irracional, imoral,
12:59que é aumentar imposto,
13:01do que votar contra a população
13:04para ganhar uma verbinha a mais
13:06e achar que ela fará a diferença na sua reeleição.
13:09Porque o povo brasileiro não vai esquecer um Congresso
13:14que, mais uma vez, bate a carteira do brasileiro
13:18e tira dinheiro do nosso bolso
13:20para financiar projetos populistas e eleitoreiros.
13:24Pois é.
13:24O Mota deu exemplo da aprovação da isenção do imposto de renda ontem, né, Mota?
13:29Refletindo um pouco uma certa decepção, frustração
13:33de uma parcela da população
13:34sobre o que alguns parlamentares deveriam ter feito
13:38ou, pelo menos, anunciaram o que fariam
13:40e acabaram fazendo na prática.
13:43Talvez esse seja um bom exemplo
13:45e uma nova oportunidade para esses parlamentares, Mota,
13:50darem o recado, fazerem o que precisa ser feito?
13:53É caso perdido, Caniato.
13:57Esse exemplo da isenção do imposto de renda
14:01é um exemplo perfeito.
14:04O Estado resolveu fazer uma coisa que era a sua obrigação
14:08e aí enfiou também no projeto
14:11a criação da tributação de dividendos
14:14e de um tal imposto de renda mínimo.
14:18São dois absurdos para qualquer um que entenda minimamente do assunto.
14:24Mas é lógico que a maioria das pessoas
14:26não entende minimamente desse assunto.
14:29O Estado, o governo, sabe que isso é um assunto complicado.
14:34Sabe que isso está fora do alcance da maioria das pessoas.
14:38Mas aí o Estado, o governo, empacota isso com uma narrativa de isenção,
14:45um grande benefício para a população.
14:49É um projeto histórico.
14:51E aí os poucos parlamentares do Congresso Nacional
14:56que entendem o que está acontecendo
14:59não têm coragem de se posicionar contra ele
15:02porque vai pegar muito mal com o eleitorado.
15:04Como é que o eleitorado vai reagir
15:06se a gente votar contra a isenção?
15:09Mas não é isenção, companheiro.
15:12É um reajuste parcial de uma parte da tabela.
15:18Um reajuste que já deveria ter sido feito há muito tempo.
15:22E a tributação de dividendos é uma loucura
15:25porque as empresas no Brasil já são super tributadas.
15:30O que dividendo é o que sobra
15:33quando você pagou todos os impostos
15:36para todos os níveis de governo.
15:38E esse imposto de renda mínimo
15:40é uma mente muito perversa que deve ter criado esse termo, né?
15:45Como é que você vai ser contra o imposto de renda mínimo?
15:48É o mínimo que as pessoas têm que pagar?
15:50Não, não, não.
15:51O que você vai fazer é tributar fontes de renda
15:55que já foram tributadas na fonte
15:58ou que são isentas.
16:00Ou seja, você cria uma narrativa, Caniato.
16:03E nem os deputados da oposição têm coragem de votar contra ela.
16:10Que esperança que a gente pode ter?
16:12Agora, não resta dúvida.
16:14O Estado brasileiro endoidou.
16:16A obsessão com impostos saiu de qualquer controle.
16:22Me espanta como algumas pessoas não entenderam isso agora.
16:25O pessoal do mercado, né?
16:27De vez em quando tem esperança.
16:28Aí a Bolsa sobe um pouquinho.
16:30Pessoal do mercado.
16:32Presta atenção no que está acontecendo.
16:34O cidadão brasileiro está sendo vítima de uma saraivada
16:38de agressões tributárias.
16:41Todo dia tem um imposto novo.
16:44Você acorda de manhã, abre o jornal, tem lá um outro imposto.
16:48Um aumento de um alíquota.
16:49E olha, daqui a pouco vai chegar o maior IVA do mundo.
16:53Brasil sempre na fronteira, desbravando essa fronteira maravilhosa dos tributos.
17:01Pois é, a nossa produção monitorando, inclusive, o debate sobre a medida provisória 13-03 já começou.
17:08Inclusive, a gente acompanha aqui em paralelo.
17:11Qualquer novidade a gente traz aqui ao vivo em Os Pingos nos Isos.
17:14Os deputados debatem nesse momento as novas regras de tributação sobre investimentos.
17:21Quem fala, inclusive, é um parlamentar do Partido dos Trabalhadores.
17:24Deixa eu passar para o Cristiano Beraldo, porque o Mota menciona as narrativas que são criadas, né, Beraldo?
17:31Os argumentos usados que muitas vezes seduzem parte da população.
17:37Parte da população abraça essa teoria e diz, é isso mesmo.
17:41Eu concordo.
17:42Não, é preciso.
17:43Aquele tem mais.
17:44Ele precisa, então, ser taxado nesse investimento que ele fez.
17:48E aí, o que acontece?
17:51Vira aquela história que a gente tratava, né?
17:53Acho que faz uns meses, do nós contra eles.
17:56Como se esse governo representasse um percentual da população e todo o resto fizesse parte
18:03de uma figura que foi desenhada como o vilão da história.
18:08É o lance do nós contra eles.
18:11Todo mundo perde nessa discussão e nesse enfrentamento, né, Beraldo?
18:15Porque, assim, aumentar imposto impacta absolutamente todo mundo.
18:20Pois é, Keneto.
18:21O Brasil é um país em que imposto no olho dos outros é refresco, né?
18:25As pessoas ficam, se sentem vingadas, né?
18:29Porque como não há perspectiva de prosperidade para aquelas pessoas que estão ali trabalhando,
18:35lutando arduamente, duramente, mas elas veem todo o fruto do seu suor,
18:39seja aí pelos seus dedos, indo embora, sejam juros, sejam impostos, não consegue prosperar,
18:46não consegue melhorar efetivamente de vida de forma consolidada, construir uma vida próspera
18:51e ter uma velhice tranquila, criar bem os filhos, encaminhar os filhos e tal,
18:55a pessoa vai se frustrando, né?
18:57E aí, conforme ela vai ficando frustrada, ela para de querer desejar o impossível,
19:02que é a sua própria prosperidade, e ela começa a apontar o dedo para os outros que prosperaram.
19:08E vai ter essa dinâmica que é absolutamente negativa, não ajuda o país em absolutamente nada.
19:13Mas a gente precisa lembrar o seguinte, houve agora, recentemente, uma discussão enorme, né?
19:18A Receita Federal e a ANP fizeram uma operação com acusação de que havia importação de matéria-prima
19:26para a produção de combustível, que não estava de acordo com o pagamento de impostos, enfim,
19:32fizeram um carnaval, e aí o que aconteceu?
19:34Interditaram aquela produção de combustível no Rio de Janeiro.
19:37Na mesma semana, Caniato, na mesma semana,
19:41tendo em vista que o mercado ficou só na mão do amigão do presidente da República, do Lula,
19:46aquele que mandou vinho de 5 mil reais para ele antes dele assumir a presidência da República,
19:50que recentemente tentou tomar conta da Vale do Rio Doce na mão grande.
19:55Esse aí conseguiu aumentar o preço do combustível que ele vende na Praça do Rio de Janeiro,
20:0025 centavos por litro.
20:02Isso significa, ao longo de um ano, à medida que não há mais concorrência com preço mais baixo,
20:09isso significa, em um ano, mais de 2 bilhões de reais na conta, lucro líquido, puro,
20:15porque é vender a mais o mesmo produto que já é vendido hoje, sem absolutamente nenhum acréscimo de custo.
20:19Mais de 2 bilhões de reais na conta das três maiores distribuidoras do país.
20:25Inclusive que ostentam bandeiras, aí que todo mundo olha e fala,
20:27nossa, essa bandeira eu posso confiar?
20:29Mas está aí, só é procurar o histórico dessas operações contra o PCC.
20:33O PCC é cheio de posto de bandeira bacana.
20:36E a população do Rio de Janeiro agora e de São Paulo pagando 25 centavos a mais no combustível.
20:41tudo com esta bandeira de que precisamos usar o imposto para regular mercados.
20:47O imposto no Brasil, do ponto de vista do contribuinte, é dinheiro jogado no lixo.
20:53E quando você vai brigar em relação ao tributo que lhe é cobrado, muitas vezes de forma excessiva,
21:01você recebe da Receita Federal e das Receitas Estaduais um grande e sonoro não na sua cara,
21:08mandando você procurar o Judiciário Brasileiro para ir atrás dos seus direitos.
21:14E é isso que acontece, 70% do movimento do Judiciário Brasileiro trata de questões tributárias.
21:20Por quê? Porque o Estado, além de cobrar muito, cobra mal.
21:24E à medida que ele vai recebendo esse dinheiro absurdo, esse volume de dinheiro absurdo que ele cobra,
21:29ele vai gastando com esse tipo de picaretagem que levou o Brasil a ser o que o Brasil é hoje.
21:34Não é que a gente está falando de um Brasil que está avançando.
21:37É só nós olharmos o que era o Brasil na década de 70 e o que era Dubai na década de 70.
21:43E hoje a gente vai observar o que é Dubai hoje, o que é o Brasil.
21:46Esse país entregue ao crime organizado, onde as pessoas estão cada vez mais miseráveis
21:49e ficando para trás em relação ao mundo.
21:52Então, imposto no Brasil não é algo que vem para somar, para acrescentar,
21:57para facilitar a vida do contribuinte.
22:00Ao contrário, imposto no Brasil é punição.
22:03Imposto no Brasil é fonte de dinheiro para roubo.
22:05É só a gente ver o que está acontecendo no INSS hoje, sendo discutido na CPMI,
22:09que trata desse assunto.
22:11Então, não há ânimo para ninguém no Brasil pagar imposto.
22:14E, realmente, eu estou com moto.
22:16Eu sou cada vez mais libertário.
22:18No Brasil, um país como o Brasil, imposto é, de fato, roubo.
22:21Pois é, inclusive, em Brasília, na Câmara dos Deputados,
22:25os parlamentares debatem e votam a retirada de pauta dessa medida provisória.
22:32Vários partidos votaram para que esse projeto seja retirado de pauta.
22:37Inclusive, liderança do União Brasil, do PSD, do PP, do PL,
22:42orientaram as bancadas para que votem a favor da retirada de pauta.
22:47Isso, naturalmente, atrasaria, caducaria a medida provisória.
22:52Vence hoje e isso forçaria que o governo começasse do zero
22:57a proposta de aumentar esses impostos.
23:02Teria que apresentar um novo projeto de lei
23:04ou decretar uma nova medida provisória.
23:08Um dia muito movimentado na Câmara dos Deputados,
23:10a nossa equipe de produção monitorando, inclusive, os debates
23:14que acontecem neste momento, as bancadas reunidas,
23:17debatendo e discutindo, votando a retirada de pauta da MP 1303.
23:24Quem fala nesse momento, inclusive, é o Lindbergh Farias,
23:27que é o líder da base governista na Câmara dos Deputados,
23:31líder do PT e agora, atrás dele, um outro parlamentar.
23:36Bom, a gente está monitorando o que acontece.
23:39Daqui a pouco a gente traz as informações sobre esse debate.
23:42Deixa eu só passar para o Dávila, que tem a manifestação dos partidos, né, Dávila?
23:47União Brasil, PP, PSD, parece que há um número importante de parlamentares
23:53que não querem o avanço dessa pauta.
23:56Se caduca, né, Dávila?
23:58Aí atrasa muito, inclusive, essa estratégia do governo, Dávila.
24:02Um minuto e vinte.
24:04Não, se caduca, acaba a medida provisória
24:07e o governo vai ter que recorrer a outros meios
24:10para tentar fazer a compensação tributária.
24:12Mas eu queria tocar esse ponto importante que o Beral trouxe.
24:15Pega a energia elétrica.
24:16O Brasil deveria ter a energia elétrica mais barata do mundo.
24:19Por quê?
24:20Porque nós temos água em abundância, as hidrelétricas,
24:23nós temos as nossas termoelétricas de biomassa
24:26e, portanto, o combustível deveria ser barato.
24:29E por que nós temos a segunda energia mais cara do mundo
24:32para o consumidor final?
24:34Por causa dos gatos, dos subsídios.
24:37Tem que subsidiar aqui energia barata para o campo.
24:40Tem que subsidiar aqui um amigo do governo
24:42que comprou uma empresa deficitária e tem que aumentar a conta.
24:46Esses subsídios todos,
24:48mas a taxação de 45% sobre a conta de luz, Caniato,
24:54faz com que o Brasil tenha a segunda energia
24:57para o consumidor mais cara do mundo.
24:59Quando deveria ser a mais barata.
25:01Ou seja, não é só o imposto.
25:03O imposto por trás do imposto tem esses subsídios cruzados
25:07que, na verdade, beneficiam setores
25:10e passam a conta para o contribuinte brasileiro.
25:14Isto é que precisa ser denunciado pela oposição
25:18ao votar projetos imorais como este.
25:21Rápida parada para você que nos acompanha pela rede.
25:25Seguimos aqui na programação da Jovem Pan,
25:28analisando essa apreciação que acontece neste momento
25:32na Câmara dos Deputados,
25:34a medida provisória 13.03,
25:38chamada de taxa tudo,
25:39o aumento de taxação sobre investimentos,
25:43e o debate neste momento trata da retirada
25:46da medida provisória da pauta,
25:49o que caducaria, perderia validade,
25:51e aí o governo precisaria achar uma alternativa
25:54para conseguir esse recurso,
25:56via projeto de lei,
25:57decretação de uma nova medida provisória, enfim.
26:00Há meios e possibilidades
26:02da decisão ser tomada unilateralmente,
26:05inclusive.
26:06Isso estaria, inclusive, no radar do governo.
26:09Várias notícias indicam essa possibilidade.
26:12Bom, mas, Mota,
26:14eu sei que, apesar de um certo desânimo
26:18das pessoas que acompanham as movimentações
26:20no Congresso Nacional,
26:22parece que hoje parlamentares
26:25e os partidos de centro-direita e de direita
26:27se colocam como defensores
26:30do não avanço dessa medida, né?
26:34Preferem que essa medida caduque,
26:36e se o governo tiver que aumentar a arrecadação,
26:38vai ser de outra maneira.
26:42Acho que o microfone é fechado, eu acho, Mota.
26:46Eu estou esperando pela criação no Brasil
26:50de um partido anti-imposto,
26:52de um movimento anti-imposto.
26:55Eu estou esperando a criação
26:56de uma frente parlamentar
26:58pela redução da carga tributária pela metade.
27:03Porque, como gosta de dizer a turma da esquerda,
27:06a questão é estrutural.
27:09A questão não é pontual.
27:10Não se trata dessa medida provisória
27:13daquele projeto.
27:14Porque se o governo não conseguir aprovar
27:17dessa forma, eles vão tentar de outra forma.
27:19Eles vão tentar por outro lado.
27:21O problema primário que nós temos
27:24na nossa frente é o modelo
27:25do Estado brasileiro.
27:28Mas esse problema a gente não vai resolver
27:30de uma hora para outra.
27:31Aí vem o segundo problema,
27:33o problema secundário,
27:35que é a fome da máquina do Estado.
27:37É uma fome que não é saciada nunca.
27:41As pessoas que estão na política brasileira,
27:43pela razão correta,
27:45precisam entender isso.
27:47Se elas não se colocarem na frente
27:49desse monstro,
27:51daqui a pouco a carga tributária do Brasil
27:53vai ser de 90%.
27:55Por isso, Caniato,
27:57eu acho errado,
27:59acho um desperdício de esforço,
28:02tentar ter discussão técnica sobre isso.
28:05Eu tenho amigos muito bem preparados
28:08sobre esse assunto,
28:10que têm o coração no lugar certo,
28:12mas eu acho que tentar discutir isso
28:15do ponto de vista técnico,
28:17olha, esse imposto não é bom,
28:19porque vai prejudicar,
28:20talvez fosse melhor fazer de outra forma.
28:22Esquece, gente,
28:24a origem desse fundamentalismo arrecadatório
28:29não é técnica.
28:32Não há nenhuma preocupação
28:33em causar menor impacto na economia,
28:37ou não interferir nas escolhas das pessoas.
28:41Aqui nós temos dois fenômenos.
28:43Um é a visão da esquerda
28:46que vê o Estado como equalizador de riqueza.
28:50Então, o Estado tem que arrecadar o máximo possível,
28:53porque aí o Estado vai dar gás de graça para um,
28:56ônibus de graça para outro.
28:59Ou seja, você dá tudo o que você ganha para o Estado
29:01e o Estado vai fazer a justiça social.
29:04Só que essa justiça social
29:06nunca chega nas próprias autoridades.
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