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O deputado federal Kim Kataguiri (União) apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que revoga a exigência de que atividades nucleares no Brasil sejam apenas para fins pacíficos e autoriza o país a desenvolver armas nucleares, sob comando exclusivo das Forças Armadas, e a utilizá-las caso seja alvo de armas de destruição em massa. A iniciativa contraria o texto atual da Constituição, que limita qualquer atividade nuclear a finalidades pacíficas e sujeitas ao Congresso, e já provocou debates sobre legalidade, segurança e repercussões internacionais.

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Transcrição
00:00O Kim Kataguiri, do União, daqui de São Paulo, apresentou uma proposta de emenda à Constituição
00:05que diz basicamente o seguinte, a PEC autoriza o Brasil a produzir uma bomba atômica para fins de dissuasão.
00:13Mano, explica essa história pra gente.
00:15Pois é, David, basicamente o argumento do deputado Kim Kataguiri é que o mundo está vivendo um contexto
00:23onde as superpotências cada vez mais tentam exercer zonas de influência e controle
00:29do resto do mundo e que nesse contexto geopolítico o Brasil precisa afirmar a sua capacidade de defesa
00:40por meio do desenvolvimento ou da possibilidade de desenvolvimento de uma bomba atômica
00:47por meio das forças armadas.
00:49Então, esse é o projeto do deputado Kim Kataguiri.
00:54Inclusive, estou atento aqui nas redes sociais, o pessoal participando, seja por meio do chat
00:59ou, se não, pelo WhatsApp, engajando já na audiência.
01:02Deixa eu ver se tem algum aqui pra gente pescar e já trazer esse contexto da bomba.
01:06Não, o pessoal ainda está preocupado com os outros temas que a gente trouxe, mas vamos seguindo aqui.
01:11Inclusive, pra o pessoal que está aqui no chat, né, está numa discussão tremenda,
01:17mas pra você que também está nos acompanhando pelo rádio, a gente está trazendo aqui a informação
01:22sobre uma proposta de emenda à Constituição do Kim Kataguiri, deputado federal pela União aqui de São Paulo,
01:29que quer que seja desenvolvida uma bomba atômica, como o Mano bem explicou.
01:34João, projeto polêmico, né?
01:37Porque existem tratados justamente no mundo que proíbe isso.
01:40E a PEC prevê também, né, que o Brasil sairia de tratados internacionais de não proliferação nuclear,
01:47que hoje o país é signatário.
01:49Não, é evidente que o deputado está fazendo com fins eleitorais, isso é natural da política que se faça,
01:54tanto que a gente até falou na outra crise aqui do metanol,
01:57a resposta normalmente dos parlamentares é apresentar projetos de lei, isso em tese não resolve nada, né?
02:03A gente já tem muita lei, o que tem pouco é a efetividade da aplicação das leis.
02:07Agora, veja, todos os países que têm armas nucleares, eles são contra que os outros tenham,
02:11mas eles não querem abrir mão de forma alguma.
02:13Então, eu acho que o Brasil deve pensar em melhorar o seu exército, ter uma energia nuclear,
02:18uma arma nuclear, acho que é fundamental que se tenha,
02:20até porque o que garante a paz, infelizmente, é a arma, né?
02:24A gente não pode abrir mão de armas.
02:25Os Estados Unidos provou isso também, né? Tem esse aspecto que a gente deve observar.
02:29O que garante que você vai garantir a paz com os outros países é você ter um exército
02:32que um possa fazer contraponto ao outro, na medida em que,
02:35ah, eu vou abrir mão arbitrariamente das armas, quero que todo mundo fique em paz.
02:40Só que os outros países não vão fazer isso.
02:41Por exemplo, no próprio caso de Israel, não há uma clareza de qual a quantidade de armas nucleares
02:45que Israel tem, porque ela nunca declarou.
02:47Então, a Rússia também tem os números, não há muita clareza, a gente sabe os que tem,
02:51mas eles não querem que os outros tenham.
02:52Eu acho que quanto mais os países tiverem, melhor para se defender.
02:55No caso do Brasil, que ele tem uma colcha de retalhos, né?
02:57Em termos de fronteira, ele é muito frágil.
03:00Então, a gente espera que o Brasil desenvolva melhor o seu exército, né?
03:03As suas defesas.
03:04Vamos pegar o exemplo da Europa, né?
03:05Todos os países ali que já pertenceram à cortina de ferro,
03:08ou mesmo especificamente à Polônia,
03:10estão reforçando muito o seu exército, o seu quadro de forças militares,
03:13por conta da atuação da Rússia.
03:15Então, o momento do mundo pede isso, infelizmente.
03:18O João, então, é realmente favorável a esse projeto.
03:21E você, Juliana?
03:21Não, o que me preocupa, acho que dentro do cenário internacional,
03:25tem esse ponto que ele trouxe, mas assim,
03:27dar uma autorização para o Brasil produzir uma arma,
03:30é o que me preocupa dentro da capacidade de execução do nosso Estado.
03:35Porque, primeiro, a gente vai gastar mais dinheiro com isso,
03:37com tantas outras prioridades, né?
03:40E, assim, quando a gente tentou fazer trem-bala,
03:42até hoje não veio.
03:44Enseleamento básico.
03:46Tem coisas sérias.
03:47Quando tentaram fazer o projeto espacial,
03:49explodiu o negócio, causando uma tragédia gigantesca.
03:53Então, assim, eu acho que é pertinente o tema.
03:57A minha preocupação é o gasto com isso,
03:59é a capacidade do nosso Estado em produzir isso, né?
04:03Me preocupa muito.
04:04E mais uma coisa, né, Juliana?
04:06Quando você vê uma pessoa pensando em bomba atômica,
04:09com tanto de problema social,
04:11com exército desguarnecido,
04:13com fronteira aberta e falta de tecnologia,
04:16seria muito melhor um projeto de lei nesse âmbito efetivo,
04:21que atenda o Brasil,
04:22até porque a gente não tem ambição de dissuação, né,
04:26política para dominar nenhum outro país.
04:29A gente não está conseguindo dominar nós mesmos,
04:31no sentido social, né?
04:33E para atender o povo.
04:35É o crime organizado que domina a grande parte do povo.
04:37Exato.
04:37E que não se resolve com bomba atômica, né?
04:40Afinal de contas, vamos jogar uma bomba atômica e...
04:43A bomba atômica é virante do saneamento básico no Brasil.
04:45É, não faz nenhum sentido.
04:47E, bom, se fossem enfrentar o crime organizado
04:50com bomba atômica,
04:51mata toda a população civil junto, né?
04:53Então não faz nenhum sentido.
04:55Investa no exército.
04:56É, isso que eu ia falar.
04:57Eu acompanho de perto também as forças armadas,
04:59já estive na marinha, exército,
05:01até foram alguns temas do documento Javã-Bipan,
05:03que é um outro programa aqui da casa.
05:05Então, assim, precisa de investimento realmente,
05:07porque Estados Unidos, Rússia, China,
05:10estão muito avançados em relação a gente,
05:12as tecnologias.
05:13E precisa de investimento.
05:15Sinceramente, a gente não fecha as contas há 10 anos.
05:18Aí vamos gastar mais com bomba?
05:21Pelo amor de Deus.
05:22Cuida das fronteiras que o crime organizado diminui bastante,
05:25se é que as pessoas não sabem.
05:27Exatamente.
05:27É um investimento que, em tese, não dá muito voto, né?
05:30É um investimento em defesa, em área militar,
05:32e os governos acabam não priorizando.
05:33E há também um ranço natural do chamado campo progressista
05:36com o militarismo, com os militares, essa coisa.
05:39Então sempre tem essa disputa também.
05:39Mas a preocupação é legítima.
05:41O problema que nós temos é que, com tantos outros gastos,
05:44é a capacidade nossa de executar.
05:46Mas não deixa de ser legítimo, né?
05:48Isso e tal.
05:48Vai ter um certo fetiche na direita,
05:50desde o Enéas, não é?
05:51Com essa história.
05:53Lembra do Enéas?
05:54O Enéas que começou com esse tema.
05:54Lembro.
05:55O Enéas dizia que queria...
05:57O Enéas!
05:58Exatamente.
05:59Justamente no sentido de defesa, né?
06:01O Brasil chegou a ter alguns programas,
06:02mas a coisa nunca avançou, infelizmente,
06:04com acidentes, inclusive, né?
06:05Infelizmente.
06:06A Charlene Souza disse assim, ó.
06:08Acho válido, mesmo o Brasil sendo um país mais neutro,
06:11se uma das maiores potências se armam,
06:13temos que ter esse tipo de recurso também.
06:16Essa é a opinião da Charlene.
06:18Eu queria ter saneamento básico antes.
06:20Eu também.
06:21É.
06:23Queria que o povo...
06:24Muitas questões pra gente observar,
06:25mas, de fato, né?
06:27Quando você tem um poder bélico forte,
06:30você automaticamente também impõe algumas medidas que, ó,
06:33me respeita porque eu sou maior que você.
06:35Então tem esses...
06:36Tem forças armadas interessantes, assim,
06:38mas é que, comparando com as principais,
06:40Estados Unidos, enfim,
06:41acaba ficando muito dificultoso.
06:43E o Brasil nunca se propôs também
06:44a ser o grande síndico do mundo.
06:45Agora, que é importante que você tenha
06:47uma defesa legítima,
06:48ainda que não com a bomba nuclear,
06:49algo nessa linha,
06:50mas é preciso investir.
06:51Gente, mas lembra de Angra, né?
06:52Que tá lá parada, pelo amor de Deus.
06:54Foi gasto muito, muito dinheiro.
06:56Só lembrar daquilo.
06:57Se fosse investido em segurança no Rio de Janeiro,
06:59quem sabe?
07:00Não tinha chegado onde chegou.
07:01Então a gente tem que pensar
07:03de prioridades.
07:04E também, né, esquemas de corrupção
07:07que foram revelados,
07:08muita gente solta e, inclusive,
07:10estão ocupando cargos públicos.
07:12Então o Brasil tem essa chaga,
07:14infelizmente, também,
07:14que precisa ser combatida.
07:16Primeiro, criar mecanismos de ação
07:18que realmente demonstrem serviços
07:20de inteligência para combater a corrupção,
07:22para depois a gente pensar
07:22em realmente aumentar o poder bélico.
07:24Tem esse aspecto também, né?
07:25É, e num país polarizado,
07:28eu sempre acho que é importante
07:29a gente fazer o exercício
07:31de pensar,
07:31você quer dar esse poder
07:32para o seu adversário,
07:34para aquele que você não gosta.
07:36Então, assim,
07:36você gosta muito de bomba atômica,
07:38você quer dar esse botão para o Lula?
07:40Ou, se você é petista,
07:42você quer dar esse botão para o Bolsonaro?
07:44Eu prefiro que a gente fique
07:45sem esse botão,
07:46enquanto a gente não tem,
07:47pelo menos,
07:48saneamento básico para todo mundo, né?
07:50E no caso do deputado,
07:51100% do objetivo atingido.
07:53Estamos aqui falando do projeto dele,
07:55então deu tudo certo para ele
07:57no final das contas, né?
07:59Sem dúvida.
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