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No Match Gastronômico, Rodrigo Alves Sócio-gestor do Ponto Chic compartilha o legado do Bauru, um verdadeiro patrimônio paulistano. Uma conversa sobre tradição, gestão e a história de uma das iguarias mais icônicas de São Paulo.
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PessoasTranscrição
00:00Olá, olá, bem-vindos ao MET Gastronômico, o maior programa de gastronomia e empreendedorismo do Brasil.
00:13Eu sou a Manu Carvalho e olha, você pode ficar um pouco confuso porque acha que o Gabriel, meu sócio, vai estar aqui comigo,
00:19mas dessa vez não, ele não pode estar com a gente, mas eu tenho aqui o Léo Corvo que fala muito PQP aqui, não pode ter palavrão, né?
00:26Pode deixar. Eu sou o Léo Corvo e estamos aqui para explorar o sabor do sucesso e aprender com histórias inspiradoras, né, Manu?
00:34É isso aí, Léo. Olha, o nosso convidado de hoje, ele é herdeiro de um legado que mistura tradição, cultura e muito sabor que eu sou fã.
00:43À frente do ponto chique, olha, eu sou muito fã, isso aqui vai ficar complicado, um dos bares, restaurantes mais tradicionais de São Paulo.
00:50Ele é a quarta geração a manter viva a receita original do Bauru, um patrimônio cultural da nossa gastronomia.
00:57Olha, a gente vai aprender o que é esse Bauru, como veio e depois de muitos prêmios.
01:03Então seja muito bem-vindo ao MET Gastronômico, Rodrigo Alves.
01:07Eba! Muito feliz de ter você aqui com a gente.
01:10Ponto chique, né?
01:11Ó, antes da gente começar, siga a gente nas redes sociais, que é arroba.mete.gastronômico
01:17e também se inscreva no nosso canal do YouTube para não perder nenhum episódio, tem muita coisa diferente por lá.
01:23Bom, boa tarde, uma delícia estar aqui com vocês, poder trazer todas essas iguarias, né, o Bauru, o verdadeiro Bauru.
01:31E nossas redes sociais é arroba.chiquesp.
01:34O ponto chique é tradição, a gente, né, começou o quê? Desde 1932.
01:39Na verdade, começou na mesma semana da Arte Moderna, né?
01:43É um mês depois da Semana de Arte Moderna.
01:45Então você tem uma resposta, aí você carrega algo de muito pesado, né? Como é que é isso?
01:51Ah, é um privilégio, prazer, mas é um peso também, né, da responsabilidade de manter esse ícone, né, de manter as tradições todas do ponto chique.
02:01E como é que você faz pra cima? Ah, desculpa.
02:03E quem deu o nome pra gente foi Oswaldo Souza.
02:07Olha que bacana, eu sabia dessa.
02:08Abriu sem nome, mas com instalações muito refinadas pra época.
02:13Perfeito.
02:13E aí o pessoal da Semana se reunia, e aí o Oswaldo Andrade que falava, ah, vamos naquele ponto chique, né, naquele lugar.
02:20Legal, interessante, hein? Não sabia dessa.
02:23E foi um cliente de vocês que inventou o Bauru? Como é que foi essa história?
02:28Foi um cliente. O Casimiro Pinto Neto, ele veio pra São Paulo pra estudar Direito no Largo São Francisco.
02:35Lá no ponto chique?
02:36E aí frequentava ali o ponto chique com todos os estudantes, todos os alunos lá da São Francisco.
02:42E como ele veio de Bauru, então o apelido dele era Bauru.
02:45Ele tava lendo um livro de gastronomia da época, de nutrição, e ele se inspirou pra criar um sanduíche que representasse uma refeição completa.
02:53Ele chamou o chapeiro, e aí foi editando, né, o pão francês, o roast beef, aí pediu pra derreter os queijos, que na época já era técnica culinária de fazer na água.
03:05Não tinha chapa, né?
03:06Não tinha chapa, e aí acrescentou depois o tomate e o pepino.
03:09Aí quando ele foi comer, passou o outro amigo, o Kiko, roubou metade do sanduíche, a hora que ele experimentou, já disparou.
03:18Me vendo esse aqui igual do Bauru?
03:20Foi um sucesso imediato e...
03:22Então não foi na cidade do Bauru, foi na cidade de São Paulo, através de uma pessoa de Bauru, correto?
03:27Na cidade de São Paulo, por um bauruense.
03:29Não existe algo mais paulista do que o Bauru.
03:31Perfeito, perfeito, perfeito.
03:33E outro ponto, né?
03:34Muita gente confunde o Bauru com presunto, né?
03:37Pede, ah, me vê um Bauru, é presunto com queijo.
03:40Na verdade, não.
03:41O Bauru tradicional começou com roast beef.
03:44Com roast beef, o original com roast beef.
03:46Depois, por conta da guerra, que aí os embutidos chegaram com muita força, era mais fácil trabalhar com presunto do que trabalhar com roast beef.
03:56Você tem que assar o lagarto, você tem toda uma preparação.
03:59Então hoje você vai pedir pizza de Bauru, pastel de Bauru, esfirra de Bauru, e aí acaba vindo com presunto.
04:05Tem uma outra coisa interessante também.
04:07Na verdade, o Bauru, eles dizem que tem umas três ou quatro leituras aí pelo país.
04:11Então tem o original, que é o deles com roast beef, tem o picles e o queijo fundido, que é o grande charme, na minha opinião.
04:17O Bauru tradicional paulistano, se você for em qualquer lugar em São Paulo, vai vir pão francês, presunto, queijo e tomate.
04:23É isso, um queijo, né?
04:25Agora, eu estive no interior outro dia e comi um Bauru que era uma carne, era carne mesmo, um filézinho, queijo e tomate.
04:32Chamam de Bauru também.
04:33Em Porto Alegre também.
04:34Em Porto Alegre também, perfeito.
04:35Também é com contra filé.
04:36Com contra filé, queijo e tomate.
04:38Comi segunda-feira em Limeira.
04:40Você falou isso, agora, minha família vem no interior, lembrei que a gente comia muito Bauruzinho.
04:45E aí eu fiquei...
04:47Muitos estudantes também, né?
04:49Quando eles voltavam para as suas regiões, acabaram levando a receita, mas eles ficam com releituras.
04:55Eu vou assim, o Bauru é o sanduíche mais famoso do Brasil, porque em qualquer lugar que você esteja, pedir um Bauru, vai chegar um sanduíche.
05:02Mas não exatamente como o original, né?
05:04E se eu não estou enganado, Rodrigo, o roast beef vocês produzem na casa, né?
05:08Sim, nós que assamos a partir do lagarto.
05:10Perfeito.
05:12E conta um pouquinho, 1922, manter uma tradição até 2025.
05:22O que mudou de lá para cá?
05:23Como é que foi essa diferença, talvez, dos clientes?
05:26Ou como é que vocês conseguiram aí se manter no auge?
05:29Eu gosto de falar muito que o Ponto Chico é um jovem senhor de 100 anos.
05:33Porque você tem que se adaptar.
05:37Então, essa capacidade de adaptação, de entender as mudanças da sociedade, dos clientes, das necessidades mudadas, que era em 1922, que é para hoje.
05:46Então, essa capacidade de se adaptar é o sucesso também, de conseguir prosperar por tanto tempo a mesma empresa, né?
05:53Uma outra coisa importante na mesma linha.
05:55Você é a quarta geração já, né?
05:57Eu sou a quarta geração.
05:58E você toca isso exclusivamente ou você tem uma outra profissão?
06:03Exclusivamente.
06:03E todas as quatro gerações assumiram isso.
06:05Interessante, isso é bem legal, né?
06:07Família é uma gestão familiar desde sempre.
06:10Sim.
06:11Legal.
06:12E com quantos anos você já ia lá para o balcão, já ia aprendendo, Rodrigo?
06:17Ah, desde que a gente tenha a memória, se entende por gente, a gente ia para o salão do Ponto Chico, né?
06:23Até para as reuniões familiares, ficar com meu pai, com meu avô.
06:26Começou com o seu Bisa?
06:27Começou, na verdade, com o fundador, que não era da família.
06:31Tá bom.
06:32E aí, meu avô veio de Franca, na década de 50, e ele foi garçom do Ponto Chico.
06:37Ah!
06:38Depois, na década de 70, o Odílio Titine, que foi o fundador, ele não teve sucessores.
06:45Ninguém da família se interessou.
06:47Ele já estava com muita idade.
06:49E aí, ele acabou decidindo fechar o Ponto Chico e tal.
06:52Eu estava com dificuldade na locação, lá no contrato de locação com o proprietário.
06:56Decidiu fechar.
06:58Aí, saiu notícia em tudo quanto é lugar.
07:00Então, meu pai e meu avô viram a notícia, correram.
07:03Estou no ex-patrão.
07:04E aí, acabaram adquirindo a marca, a empresa, e deu para dar sequência.
07:08Então, há 50 anos aí, já está na minha família, mas tem o primeiro fundador.
07:12Por isso que eu gosto de falar que eu sou a quarta geração, né?
07:14Ah, legal.
07:15Agora, eu digo uma coisa.
07:16Vocês vendem 140 mil baulus por ano.
07:20São.
07:21Como faz...
07:21É, brabo.
07:23E eles são semi-verticalizados, né?
07:25Porque o rosbife é produzido, o pão, vocês devem ter um fornecedor, o queijo também e tal.
07:30Mas como é que mantém padrão para vender 140 mil por ano?
07:36É uma luta diária, né?
07:38Para manter a qualidade, manter o padrão.
07:41Lógico, as parcerias estratégicas com os fornecedores que nos garantem os produtos,
07:45nas receitas que a gente precisa, tanto do pão, como do queijo,
07:50o tamanho da peça do lagarto para produzir o rosbife.
07:54Mas ela é artesanal, né?
07:58Então, assim, ele sofre alterações.
08:00Como falei, o pão depende da temperatura, da umidade,
08:03acaba tendo essa pequena variação artesanal, mas é essa luta diária ali.
08:09E a equipe, principalmente, que mantém o padrão.
08:11Eu acho que o grande segredo é o queijo, cara.
08:13Porque, assim, um rosbife, um pepino, um pão, a gente consegue produzir.
08:19Agora, esse queijo, essa é a forma que ele é feito.
08:23Ele é feito dentro da água, para quem não sabe.
08:25Ele é fundido dentro da água.
08:26E são vários tipos de queijo, né?
08:28Vocês podem contar os segredos dos queijos aqui.
08:30Pode?
08:30Quais são, então?
08:30Queijo prato, estepe, gol do suíço.
08:33Sabia do gol do suíço só, estepe.
08:36Ele acaba...
08:37As quantidades deles não são exatamente sempre as mesmas.
08:41Porque depende do lote do queijo.
08:43Então, a gente tem que fazer algum ajuste ali na...
08:44Vem de fora?
08:45No dia.
08:46De laticínio, assim.
08:48Gente, quem não conhece...
08:50Assim, em São Paulo, muita gente conhece.
08:53Se você não conhece, você não é um paulistano, na verdade, né?
08:56Talvez o Gabriel, se tiver sentado aqui, ia falar a novidade.
09:00Não pode.
09:00Não pode.
09:00Meu pai me levou quando eu tinha, tipo, 18 anos, faz 32 anos atrás, no Paissandu.
09:05Mas o queijo, ele, quando você come lá na hora, é uma coisa espetacular.
09:09É diferente.
09:10É isso, né?
09:11Existem traduções de São Paulo, que é o rei do filé, ponto chique...
09:15Estadão.
09:16O rei do filé aqui não é rei do filé, é filé do Moraes, né?
09:18Vamos combinar aqui o nome original, né?
09:20É, virou rei do filé.
09:21Mas são patrimônios, né?
09:23Inclusive, você estava me dizendo fora do ar que você tem aí o título de patrimônio, né?
09:27É, a prefeitura concedeu como selo de valor cultural.
09:31Então, ponto chique, é o...
09:33Estadão.
09:33Estadão, também tem.
09:34Estadão é um absurdo, né?
09:35Também.
09:36Muito legal.
09:37E, Rodrigo, conta aqui pra gente o que você trouxe.
09:41A gente já sabe, né, Léo?
09:44A gente já sabe o que é.
09:46Aqui é pra comer.
09:49É...
09:50O que que temos aqui, então?
09:51Vamos lá.
09:52Nós somos os campeões de vendas.
09:54O Bauru, receita original.
09:57Amo.
09:58Gente.
09:58Esse queijo fundido, ó.
10:00A nossa, a câmera vai pegar aqui, cara.
10:02Olha isso, ó.
10:07Fruta aqui partiu.
10:09É, ele queria falar o palavrão.
10:11Não é aconselhável comer depois, porque o segredo é o queijo vindo derretido, mas
10:17mesmo assim, tá uma delícia.
10:19Esse queijo é fenomenal.
10:22A batatinha frita, também, que hoje acabou se tornando um diferencial, né?
10:26Porque nós não usamos batata congelada.
10:29Ela é in natura, então, descascada e frita na loja.
10:34Ou ela faz essa técnica de lavar ela ou não?
10:38A batata crua.
10:39É, isso é importante, né?
10:40Maionese é boa, também.
10:42E o pudim, também, que é a sobremesa mais pedida.
10:47Mas eu vou dar uma dica fora do que você trouxe aqui, que talvez não desse tempo pra
10:50trazer.
10:51Gente, provem o mexido, que é o ovo mexido deles com o presunto e com o queijo fundido.
10:56Vem numa panelinha, é de comer de joelho.
10:59Muito bom.
11:00Sai bastante, também.
11:01Olha, você tem muitos colaboradores que são antigos, né?
11:08Como é que você faz pra reter tanto esses colaboradores, manter a tradição que é o
11:15ponto chique?
11:15Em média, nossos colaboradores têm 18 anos de casa.
11:19Uau.
11:19Em média.
11:20O que é muito difícil pra hoje em dia, né?
11:21Então, e também, na média, eles têm 46, 47 anos.
11:27Então, tem o público também, já da terceira idade, que continua ativo.
11:31Então, tantos benefícios, né?
11:33A gente tem que pensar mais pro público mais velho do que pro mais jovem.
11:38Mas é uma relação muito bacana, assim, de respeito, principalmente, com eles, recíproco,
11:45né?
11:46Valorização, tanto de salário, como de condições de trabalho, de regras, de rotinas.
11:53Então, isso que acaba sustentando essa equipe de tanto tempo, né?
11:56De ficar, permanecerem com a gente e não quererem ir embora.
11:59É, você não tem que procurar um garçom jovem hoje em dia.
12:04Os jovens não estão mais ligados nessa profissão.
12:07Os garçons mais antigos, mais velhos, eles já têm, além de ele ter a paciência, eles
12:11têm a manha do trato com o consumidor, né?
12:14Com o cliente.
12:16Um garçom experiente, ele escolhe o que você vai comer, né?
12:19Exatamente.
12:19Ele te ajuda.
12:20Ele te atende.
12:21Agora, o jovem também, a questão, tá mais difícil de atrair os jovens para o setor
12:27de restaurantes.
12:29Até porque, querendo ou não, a gente que trabalha nesse ramo sabe que quando as pessoas
12:35estão descansando, a gente está trabalhando, né?
12:37Exato.
12:37Então, esses jovens, talvez, eles não têm mais essa visão, né?
12:43De que tem que trabalhar no fim de semana porque não tem outro jeito.
12:46É quando a gente mais recebe, né?
12:49É quem vem mais, agora, por vocação.
12:51Antigamente, vinha mais por necessidade, né?
12:53Então, o setor sempre foi o primeiro emprego.
12:56Hoje, é mais por necessidade.
12:58Agora, acho que o mais importante é você ter o alinhamento dos valores da empresa com
13:04os valores da pessoa.
13:05É isso que vai fazer esse casamento e durar tanto tempo a relação.
13:08Acho que quando isso está...
13:09Tem algum ruído, tem alguma coisa fora, é que acaba não dando certo, né?
13:14Fica um pouco tempo.
13:16Verdade.
13:17Mas tem essa...
13:17Acho que tem várias mudanças também que o setor está passando, e de horários também,
13:21de turnos, para poder conseguir atrair esse mais jovem.
13:26Eu tenho uma pergunta interessante aqui.
13:29Vocês têm 102 anos, né?
13:31103.
13:32103 anos.
13:33No Brasil, se eu não me engano, apenas 1% das empresas passam dos 50 anos.
13:40Qual é o maior desafio nesses 103 anos que você acha que você enfrentou, ou sua família
13:44enfrentou para se manter aí?
13:48Nós vendemos bauru em todas as moedas que o Brasil já teve, né?
13:51Nossa, é verdade, hein?
13:53Verdade, verdade.
13:55Ótima essa.
13:56Passamos em todas as crises financeiras também.
14:01Acho que, lógico, a mais impactante também, que eu sofri mais, foi a da pandemia.
14:06Foi muito agressiva.
14:09Mas em todas elas, teve seus desafios também, sua dificuldade.
14:14E eu perguntava sempre isso muito para o meu pai e para o meu avô, né?
14:16Falei, qual o segredo?
14:17Como é que vocês passaram por todas essas crises de confisco de dinheiro, né?
14:21De mudanças, de moeda.
14:23E meu avô sempre falava, ó, manter a qualidade.
14:26Se precisar, você reajuste o preço.
14:29Às vezes o cliente reclama momentaneamente ali, mas ele retorna.
14:32Agora, quando você perde qualidade, aí você perde o cliente para sempre.
14:36Perfeito.
14:36A gente falou muito disso, né, Léo?
14:39Até antes de começar o programa.
14:40O grande problema das grandes marcas, quando compram, às vezes, empresas, né?
14:46Grupos.
14:47A gente vê que a ideia é escalar, vender mais e, com certeza, ter mais lucro, dando menos qualidade para o produto.
14:57E aí, onde você literalmente perde o cliente, né?
15:00Então, Rodrigo, acho que você falou um ponto super importante e, querendo ou não, ponto chique, tem algumas unidades, né?
15:07Não é só uma.
15:09São públicos diferentes.
15:10Como é que é para vocês?
15:12Posso acrescentar mais uma coisa que tem a ver com isso?
15:15Além disso, ela fala das três lojas, do controle e dos públicos diferentes.
15:19Vocês já pensaram em franquear, em expandir agressivamente?
15:24Vamos lá.
15:24Das três lojas, hoje, tem alguma diferença, principalmente no horário do almoço.
15:30O almoço comercial, que é aquele público que vem a pé, que trabalha em volta.
15:35Então, para esse público, a gente tem a sugestão do dia, aonde a gente adapta um pouco a loja para cada dia.
15:41Eu já comi almoço, arroz.
15:45É, tem também.
15:47Batata.
15:47Só bom e mexido.
15:48Eu não, eu adoro.
15:49É, aqui, na loja do Paraíso, da Paulista, é mais filé mignon.
15:55Então, a gente consegue fazer essa adaptação.
15:57Nós já tivemos sete unidades, no mesmo tempo, aí no passado.
16:02Meu pai até chegou a fazer projetos de franquia, de uma expansão maior.
16:05Na época, teve mais resistência do meu avô.
16:09Então, acabou segurando mais.
16:13Mas a gente está sempre em vista, né?
16:14Sempre querendo, assim, ver como a gente pode expandir, como pode aumentar.
16:18Mas tem esses desafios, de como manter a qualidade, entregando o mesmo produto.
16:23A ideia de vocês é continuar expandindo, próprio ou talvez com afiliados, né?
16:30Com rede.
16:31Estava fazendo alguns estudos hoje.
16:33Por enquanto, ainda próprio, né?
16:35Perfeito.
16:36Nas próprias.
16:37Está mais no controle de vocês.
16:38E como as lojas também são de rua, você tem, enfim, mudanças culturais, né?
16:42Então, o que era o Largo do Paissandu, que era o entretenimento de São Paulo.
16:47Estava todo lá, né?
16:48De cinemas.
16:49Hoje não é mais.
16:50Hoje não é mais.
16:52A loja que era de Moema.
16:52A Paulista era o centro econômico de São Paulo.
16:55Verdade.
16:55Hoje é a Paria Lima, né?
16:57Hoje é o centro cultural.
16:58Exatamente.
16:59A loja que a gente teve em Moema.
17:00Acabou tendo-se desapropriada para poder fazer estação.
17:04Ah, teve em Moema, é verdade.
17:04Então, também, você tem que estar sempre nessa atenção, assim, de que essas coisas
17:10mudam, de repente.
17:11Só retomando, então, a gente não falou as três unidades, falou ou não?
17:15É Paulista...
17:16Paissandu...
17:17Paissandu e Perdizes?
17:18Isso.
17:19Perdizes.
17:19Perdizes.
17:20Perfeito.
17:21Uma pergunta...
17:25Você estava falando sobre próximos passos, né?
17:28O que você vê aí de próximos passos para o Ponto Chique?
17:31Acho que é uma expansão, mas com lojas menores.
17:37Onde a gente consegue concentrar mais o produto no Bauru, não tanto em restaurante.
17:43Perfeito.
17:44Uma lanchonete, né?
17:44Hoje a gente tem feijoada na hora do almoço hoje.
17:48Então, mais na lanchonete, mais nos campeões de venda, operações mais enxutas, salões
17:54menores...
17:54É, porque você vai trabalhar com menos ingredientes, né?
17:56Você vai trabalhar com poucos ingredientes.
17:58Então, uma pergunta emendando.
18:00E como é que está funcionando o Ponto Chique no delivery?
18:06Porque ele, tecnicamente, não é um produto adequado para o delivery, por conta do queijo
18:11ser um charme.
18:12Mas eu comi agora ele mais resfriado, vamos dizer assim, e está uma delícia.
18:16Ele viaja bem.
18:17Ele viaja muito bem.
18:18Como é que está isso?
18:19Se pegar uma foto de 78 da loja das perdizas, ele tem uma bicicleta na porta.
18:26Ah, é?
18:26Que era o delivery.
18:27Que já entregavam.
18:28Que já entregavam.
18:28É uma delícia, é uma delícia.
18:30Agora, a mesma coisa.
18:31E já corresponde a metade do faturamento do delivery ou não?
18:35Não.
18:36Não?
18:36Não.
18:37A gente tem...
18:37O foco é mais salão.
18:39Tá.
18:39Então, hoje o delivery, ele fica ali entre 15%.
18:41Mas é próprio ou você está nas plataformas?
18:43Nas plataformas.
18:44Legal.
18:46Existe uma história super interessante que o Rá-Tim-Bum começou dentro do Ponto Chique.
18:51Eu queria muito escutar essa história.
18:54A mesma turma de direitos, estudantes de direito, né?
18:56Porque a gente, quando fala lá, ah, o estudante de 1930, né?
19:00A gente imagina nossos avós, né?
19:03Mas era aquela farra de estudante.
19:05Total.
19:07Total.
19:07E aí foi aniversário do Birajara Martins, um dos alunos também.
19:11E ele tinha bigode comprido.
19:14E ele vivia na faculdade aparando o bigode com uma tesourinha.
19:18Ah, vai.
19:18Então, o apelido dele era Pique.
19:20Pique, pique, pique.
19:21Ah.
19:22Então, foi o aniversário dele.
19:23Cantaram parabéns.
19:24Depois soltaram.
19:25É pique, é pique, é pique.
19:26Era o apelido dele.
19:28É hora, é hora.
19:29Porque o chope era gelado com barras de gelo.
19:33Na época.
19:34Então, a rodada saía a cada meia hora.
19:37Dava o tempo, o salão inteiro levantava.
19:38Fala, garçom, é hora, é hora.
19:40A saía é rodada.
19:43E naquele semestre, a faculdade, né?
19:46Largo de São Francisco recebeu a visita de um rajá indiano que os alunos ficaram cantados
19:52e que a pronúncia do nome era Timbum.
19:54Então, daí o Rá Timbum.
19:57Caraca, velho.
19:57Eles cantaram, todo mundo ficou...
19:59Aí os outros clientes convidavam eles para as festas de aniversário para eles cantarem
20:05para deixar animada a festa.
20:06Que loucura.
20:08Sabe que no Rio não é pique, né?
20:09É big.
20:11Ah, é?
20:11No Rio de Janeiro é big.
20:12É.
20:13Pode perguntar para qualquer carioca.
20:15Pique, que história é essa?
20:16Eles inventaram um pique aí.
20:17É igual biscoito e bolacha, é.
20:19Não, essa aqui não.
20:20Essa aqui é paulista, não vem?
20:22Aí, carioca, está explicado?
20:24Big está errado.
20:24Big tem nome e sobrenome.
20:26Exatamente.
20:26O pique não é essa, é a história agora.
20:28Vou contar.
20:29É isso, né?
20:30Muito legal, muito legal.
20:32Então, é pique, não é big.
20:34Não é big, carioca.
20:36Vamos rir, pelo amor de Deus.
20:38Bom, São Paulo está completando agora 471 anos.
20:41Como você se vê dentro dessa...
20:43Da sua responsabilidade aí dentro desse aniversário da cidade?
20:47Ah, isso é muito legal, né?
20:48De ter a identidade...
20:49Cara, é um terço já quase do aniversário de São Paulo, né?
20:52Cara, muito louco, cara.
20:53Muito louco.
20:54De ter essa identidade ligada a São Paulo.
20:58No ano passado, eu fui fazer uma palestra na escola dos meus filhos.
21:03Então, de contar isso.
21:04Eles estavam aprendendo sobre propriedade imaterial.
21:07E aí, eu fui lá levar porque, assim, está do lado, né?
21:10Vizinho da escola, está ali um exemplo.
21:13E a hora que as crianças saem com aquele baita orgulho, né?
21:16Os amiguinhos também, contando para os pais.
21:18Pô, é o sanduíche que representa a nossa cidade.
21:22Isso é muito legal.
21:22O aniversário de São Paulo é o dia que a gente mais vem de Bauru do ano.
21:26Olha que legal.
21:27É, representa mesmo.
21:29É isso.
21:30Ah, mas é quando também se fala muito no ponto chique, né?
21:33Acho que é importante a gente também lembrar que existe muita pauta dos tradicionais de São Paulo,
21:37especialmente na época do aniversário de São Paulo, né?
21:40Perfeito, perfeito.
21:42Se tivesse um turista que viesse a São Paulo e você precisasse resumir o ponto chique em uma frase,
21:48para convidá-lo para conhecer, como que você convidaria?
21:53Turista?
21:53Falaria assim, o ponto chique é um dos queridinhos de São Paulo e visitar é algo imperdível, né?
22:02Vir para São Paulo, vir no ponto chique, como deixar a melhor parte para trás, né?
22:06É, isso aí.
22:07Eu, como publicitário aqui, já fiquei na pensão.
22:09Eu também, eu também.
22:10Eu também falava, se você veio para São Paulo e não foi no ponto chique, você não veio para São Paulo.
22:15Olha aí, ó.
22:15Para mim já ia ser...
22:17Você não conhece o melhor queijo de São Paulo, né?
22:19E vamos ao retrato do convidado.
22:29Rodrigo, vou te fazer algumas perguntas e você me responda o que vier à sua cabeça.
22:33Qual foi a melhor experiência gastronômica da sua vida?
22:38Olha, eu sou muito do doce.
22:41Ah, eu também.
22:42Eu sou do doce e do salgado.
22:43O que eu tenho de recordação, assim, foi algo que me encantou.
22:47Acho que foi a primeira vez que eu experimentei um petit gâteau.
22:51Você sabe que é a minha sobremesa favorita?
22:53Eu gloriei do meu filho também.
22:54Na época, acho que foi a Parmalat, que tinha sorveteria e tal.
22:58Super.
22:58E aí eu fui até com o meu primo, na hora que a gente comeu, eu lembro que, sim, eu fiquei apaixonado pela sobremesa.
23:04Que legal, cara.
23:05E é a sua sobremesa favorita também?
23:07Sem dúvida.
23:07Ah, eu também.
23:09A gente tem um pouco de paladar kids, né?
23:11Eu amo.
23:13Tipo, se a pessoa fala, eu amo flor de sal, você fala, não, petit gâteau.
23:18E qual profissional da gastronomia te inspira?
23:21Pode ser no Brasil, pode ser fora do Brasil?
23:23Me inspira?
23:25Olha, o Olivier Anquier.
23:27É porque eu tenho muita admiração por ele.
23:29Pelos projetos, pelo dia a dia dele nas lojas.
23:33Agora está expandindo mais, é o Mundo Pão.
23:36Então, você vê ele sempre lá na...
23:38A gente entrevistou ele aqui.
23:40Na operação, com essas dificuldades do setor, sim.
23:44Eu tenho muita admiração pelo Olivier.
23:46Está muito tempo, né?
23:47Ele está há muitos anos, né?
23:48Está.
23:48Sim.
23:49E é uma pessoa de fora que veio investir em outro país também, né?
23:53É bem legal a história dele aqui.
23:55Se você não fosse, o que é hoje?
23:57O que teria escolhido fazer?
24:00Ah, eu deveria ter seguido a carreira jurídica, como formei em direito.
24:06Então, você ia sempre lá?
24:08Você se formou na PUC?
24:10Aonde?
24:11Na Unip.
24:12Na Unip.
24:12Perto lá.
24:13Sempre perto.
24:14Todo mundo queria dar pendura no restaurante do pai do Rodrigo.
24:19Ótimo.
24:20Eu imagino.
24:22E qual ingrediente não pode faltar na sua cozinha ou na cozinha do Ponto Chique?
24:26Bom, do Ponto Chique, queijo, né?
24:32Rosbife, queijo.
24:33Na minha, em casa, acho que queijo e açúcar.
24:37Eu sou igual.
24:39Tudo que coloca um queijo dá outra cara, né?
24:42Queijo é...
24:43Tem gente que não gosta de queijo, não confio nesse tipo de pessoa.
24:45Não confio também.
24:48Qual seria a sua última refeição se fosse o fim do mundo?
24:51O que você escolheria comer?
24:53Bauru.
24:54Boa.
24:55Boa.
24:55Aí não tem como...
24:56Você sabe que...
24:57É um legado, assim, da minha família.
24:59É a luta diária, né?
25:01Nossa, de manter essa tradição.
25:03É muito bom também, né?
25:05Eu tava contando pro Rodrigo antes de começar o programa.
25:08Eu grávida.
25:09Faz três dias que eu janto ou mineirinho ou bauru.
25:14Bom, que é tudo igual, né?
25:17Não igual, né?
25:19Aí o Rodrigo me perdoe.
25:20Mas, assim, é um lanche parecido, né?
25:24Mas...
25:24Fácil de comer, né?
25:25Eu tô na fase do bauru, com 100%.
25:29E qual o seu guilt pleasure?
25:32É isso.
25:33O que é aquilo que você tem até vergonha de falar que você ama, mas você ama?
25:37A chocolate.
25:39O Facundo falou que não come chocolate.
25:41O Facundo não come.
25:42Toda noite...
25:43Surpreendeu, cara.
25:44Toda noite eu preciso de um chocolatinho, sim.
25:45Toda noite você...
25:46Mas você pega um ou um tablet inteiro?
25:49Acho que depende da pressão do dia.
25:52Se eu tô de bom, é só um pedacinho.
25:54Agora, se o dia é um pouco mais complicado...
25:56Aí eu preciso dar uma barra.
25:58Mini Kit Kats.
25:59Mas um mar de mini Kit Kats.
26:01Eu gosto do chocolate amargo.
26:04Ah, um mar de chocolate também.
26:05É, menos açúcar, sim.
26:07Mais chocolate.
26:08Perfeito.
26:08Agora vamos descobrir tudo do Rodrigo.
26:11Comer onde?
26:13Onde eles comem?
26:17Vamos lá, Rodrigo.
26:19Só vale nomes de restaurante.
26:21O melhor italiano?
26:24Jardim de Nápoles.
26:25Ah, eu amo.
26:26Ah, de mim o Poupetone.
26:28Chico.
26:29Chico é bem finíssimo, Chico, né, cara?
26:31Kess, ele é perfeito.
26:32E é o melhor Poupetone de São Paulo.
26:35E a melhor pizza?
26:36Eu sou da 1000 e 900.
26:39Hum, legal.
26:40Tradição também.
26:41Legal, legal.
26:42Lá ele arrebenta.
26:43Melhor hambúrguer?
26:47Hambúrguer eu tenho duas preferências.
26:49Vai o senhor Osvaldo, do Ipiranga, e o New Dog.
26:54Duas tradições.
26:55Você sabe quando a gente entrevistou o pessoal do New Dog, a Adriana,
26:59que também tá na segunda geração,
27:02eu acho que engordei uns três quilos.
27:04Tava meio ansiosa, eu tomei milkshake, comi, comi, comi sem parar.
27:08Foi assim.
27:10Léo?
27:11Agora é o melhor árabe.
27:13Halim.
27:14Ah, o Halim.
27:15Gravei semana passada demais o Halim, cara.
27:17Nunca fui.
27:18Preciso ir.
27:18Tem que ir, Manu.
27:19Tem que ir.
27:20Tempero deles, a esfirra, é sensacional.
27:24Melhor comida japonesa?
27:28Japonesa, eu gosto muito do Hiro.
27:30Também aqui perto.
27:33E comida brasileira?
27:34Eu não sou muito do cru.
27:36Eu gosto mais das coisas cozidas, do japonês.
27:41Mas o Hiro eu gosto muito.
27:43E a melhor comida brasileira?
27:47Ah, eu acho que tem o Alconcur, né?
27:48Que é a casa do porco.
27:50Os melhores do mundo.
27:52Sim.
27:52Acho que eles são sensacionais também.
27:54Show.
27:55A melhor sobremesa?
27:57Ah.
27:58Peitigatou.
28:00Da onde?
28:01Ah, boa.
28:02Da onde?
28:04Bom, acho que até a melhor sobremesa, eu vou falar do entrecote de Paris.
28:09Tem uma bolinha de chocolate com sorvete dentro, que eles jogam uma calda quente em cima.
28:16Perfeito.
28:17E me atrai, eu fico doido por aí, por causa da sobremesa.
28:21E a sua comida favorita?
28:26Pizza.
28:28De mussarela.
28:291900.
28:311900.
28:32O que você não come de jeito nenhum?
28:36Fígado.
28:38Não...
28:39Eu não sou amiga também.
28:40Você é, né?
28:41Não sou fã, mas se tiver eu como.
28:45É isso.
28:46Olha, tem um momento que é panela de pressão.
28:49Roda a vinheta.
28:50Panela de pressão.
28:56Com mais de 100 anos de história, se você pudesse dar uma dica de ouro para quem quer investir no setor de gastronomia, qual seria?
29:04Ah, de ter números.
29:07Ter controles, números na ponta do lápis ali para tomar de decisão.
29:13Como qualquer empresa, né?
29:15Como qualquer empresa, mas sim.
29:17No setor não tem algo ali que é extremamente relevante.
29:21Aquilo é o que faz a diferença.
29:23São várias pequenas coisas.
29:25Então, esse controle ali para você ter decisões diárias ali em cima disso.
29:32E complementando isso, qual que você acha que é o maior gargalo na gestão de restaurantes hoje no Brasil?
29:38A mão de obra.
29:39Conseguir atrair a mão de obra para o setor que trabalha com os horários, quanto a todo mundo se divertindo.
29:47Afinal, não basta a sua comida, tem que ter o serviço também, né?
29:50Não tem jeito.
29:51Você que já viu muita coisa aí lá fora, o que mais te inspira em modelos internacionais que ainda faltam no Brasil?
29:59Eu acho que o acesso à tecnologia.
30:01Até por conta desse gargalo da mão de obra, que a Europa já passou, os Estados Unidos vêm passando.
30:08Mas lá a diferença é que eles têm acesso a equipamentos que você consegue ter maior produtividade, facilitar a vida também do colaborador.
30:17Um exemplo, em Chicago, a gente viu no ano passado um robô fritadeira, que fazia toda a parte de fritura ali.
30:27Precisava 7 mil dólares.
30:29Falei, cara, se fosse trazer isso para o Brasil, ia ser mais de 500 mil reais.
30:31Ia ficar mais caro do que o restaurante você ter o robô.
30:35Então, hoje a gente enfrenta essa dificuldade, esse gargalo da mão de obra e a gente não tem esse respaldo do acesso à tecnologia que existe hoje no mundo afora.
30:45Concordo, assim, 100%, Rodrigo.
30:49Eu acho que a gente, com uma tecnologia mais aprimorada, conseguimos entregar muito mais, né?
30:56Sim, mas o custo dela hoje para a gente acaba ficando inviável, né?
31:00É isso, é igual quando você vê o iPhone, quanto custa nos Estados Unidos quando vem para cá, né?
31:05Para a gente acabar ficando um pouco inviável.
31:08Rodrigo, queria muito agradecer você contar um pouquinho da nossa história de São Paulo, junto com o Ponto Chique.
31:15Sabe da história do parabéns, junto com o Rá-Tim-Bum, né?
31:20Foi muito incrível. Obrigada por estar aqui com a gente.
31:22Eu que agradeço e foi um prazer também estar com você, com o Léo.
31:27E para quem não conhece o Ponto Chique, que venha nos fazer uma visita e experimentar o patrimônio e o material da cidade de São Paulo.
31:35E se você também curte histórias de quem transforma a gastronomia em cultura, já se inscreve no canal e compartilha esse episódio para a gente.
31:43Léo, você arrasou apresentando o programa. Parabéns.
31:46Parabéns. Até a próxima, pessoal, com muito mais ingredientes que fazem a gastronomia brasileira ferver.
31:52Obrigada, Léo. Gabriel, um beijo para vocês. Saudades. E é isso.
32:05A opinião dos nossos comentaristas não reflete necessariamente a opinião do Grupo Jovem Pan de Comunicação.
32:16Realização Jovem Pan.
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