00:00Gabriela, minha filha!
00:03Tá voltando, tá voltando.
00:06Essa voz é de uma mãe desesperada diante da situação da filha, uma bebê de apenas sete meses
00:12que precisou de ajuda quando seguiam de Praia Grande para Santos.
00:30Graças a Deus.
00:34Passado o susto, ela explica o que aconteceu durante o trajeto na companhia das duas filhas,
00:40as gêmeas Gabriela e Rebeca.
00:42Parei o veículo já, desliguei o veículo, fui para o outro lado, tentar socorrer ela, fiz a manobra.
00:50Não consegui, ela restabeleceu muito pouco.
00:53Eu avistei os rodoviários e eles me socorreram de imediato.
01:00Eu imaginei que eu pudesse não estar aqui hoje com a minha filhinha,
01:05porque ela tem um probleminha na garganta e isso me causou muita apreensão.
01:13Eu não sabia o que poderia ter acontecido se não fosse ajuda,
01:18se não fosse o socorro muito rápido que eles fizeram para ela.
01:22Essa é a dupla que deu o suporte no momento em que tudo aconteceu no último dia 17 de setembro.
01:29E a mãe, como ela estava com gêmeos no carro, ela permaneceu no local com a outra filha dela que estava bem.
01:35E a gente, para não perder tempo, porque nesse momento o tempo é crucial.
01:39Então, quanto mais rápido for feito o socorro, mais chances de conseguir ter sucesso.
01:44Eu percebi que ela estava entrando em parada respiratória
01:47e por conta disso, né, e para a necessidade do socorro quanto antes,
01:51optei e encaminhei ela para o... coloquei ela na viatura e encaminhei ela para o pronto-socorro municipal Irmão Duce.
01:58Chegamos lá em questão de um minuto,
02:00porque naquele momento chamar uma ambulância ou qualquer outro apoio para chegar até o local,
02:04como se tratava de um lugar inviável, iria demorar.
02:08E ali cada segundo era precioso.
02:10E de lá ela foi atendida pela equipe e graças a Deus restabeleceu.
02:15A gente que tem filho pequeno, a gente a primeira coisa que pensa é também na nossa família.
02:19E imagina que se fosse o nosso filho ali, iria querer que o profissional que estivesse atendendo
02:24fizesse de tudo possível. E foi o que a gente fez.
02:26É um sentimento, primeiramente, de gratidão, agradeço a Deus,
02:30e de alívio, né, e de dever cumprido.
02:33Neste outro vídeo, quem aparece desesperada no último dia 21 de setembro
02:37é uma mulher que avistou a viatura da PM em São Vicente
02:41e foi chamar as autoridades ali perto para ajudarem a desengasgar a sobrinha
02:46de quem é madrinha, carregada pelo noivo dela até o local.
02:51No detalhe à esquerda da imagem, vemos que chegou a se ajoelhar no chão
02:55em oração pela recuperação da Lara de um ano e quatro meses de idade
02:59durante a manobra de desengasgo.
03:08Ela passou o dia comigo e com o meu noivo, né, então ela estava muito bem,
03:11ela estava brincando. A gente parou um pouco para descansar por volta das duas da tarde,
03:15ela dormiu em torno de uma hora, uma hora e meia.
03:18Quando foi por volta, próximo das cinco horas, ela acordou num susto, né,
03:22e começou a convulsionar, né, se tremer.
03:24Até então, eu não tinha entendido que ela estava convulsionando,
03:27então eu peguei ela no colo de rápido, né, e tentei acordar, né,
03:34aí meu noivo já pegou ela também, achou que ela estava se engasgando
03:37e começou a tentar fazer a manobra nela.
03:40Eu recebi a ligação em casa, eu estava indo buscar ela até cinco horas da tarde,
03:45quando a minha irmã me ligou, desesperada, pedindo para me encontrar ela no hospital,
03:48eu falei, Kate, calma, fala devagar, porque eu não estou entendendo.
03:52Ela, eu estou no hospital com a Lara, ela está bem, está estável,
03:54mas eu preciso que você venha para cá.
03:55Na mesma hora, meu coração gelou, parou, e com a roupa que eu estava, eu fui, né,
04:00eu liguei para o meu marido, que já tinha saído de casa para buscar ela,
04:04e ele já voltou, a gente pegou a moto e em dois minutos a gente já estava no hospital.
04:07Quando eu cheguei lá, a Lara estava agitada, ela já veio para o meu colo,
04:10estava fazendo a lação, as imagens me deu muito, tanto do condomínio quanto da padaria,
04:15eu chorei assistindo, e ver como eles foram tão rápidos, tão ágios,
04:19tranquilizou muito o meu coração.
04:21Minha filha está bem, está santa, salva, e eu nunca mais quero sair do lado dela na minha vida.
04:25A gente foi surpreendido pelo padrinho da criança, da bebê Lara,
04:30que ela estava desfalecida já, e o padrinho deixou ela nas mãos do Cabo Morim já,
04:37de forma já afoita, desesperada, para fazer a menina voltar.
04:42Assim que chegou a criança, eu já percebi, já sabia o que tinha que ser feito.
04:45Eu e meu parceiro agimos da melhor forma possível e conseguimos desencar a criança.
04:52É bem satisfatório, assim, de cunho pessoal mesmo, né,
04:55porque o intuito nosso e da polícia militar é bem esse, né, preservar vidas, né.
04:59Alívio, né, porque a família chega desesperada e a gente está com uma vida nas mãos, né.
05:06Então, quando a gente vê que deu tudo certo, é gratificante para a gente.
05:09Houve um final feliz em cada uma das histórias.
05:15Nesses casos, eram crianças.
05:18Mas fico alerta sobre a importância de buscar ajuda em situações assim,
05:24seja qual for a idade da pessoa.