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O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) afirmou que o governo brasileiro está otimista quanto à reunião entre o presidente Lula e Donald Trump. O encontro terá como foco as tarifas impostas aos produtos brasileiros pelos Estados Unidos. Alan Ghani analisou.
Comentarista: Alan Ghani

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Transcrição
00:00O vice-presidente e ministro da indústria e comércio, Geraldo Alckmin, disse que está otimista que o possível encontro entre os presidentes Lula e Donald Trump
00:10destrave as negociações para reduzir o tarifácio contra parte dos produtos brasileiros.
00:16Vamos voltar a conversar com ele, Alan Gani, que está conosco no estúdio do Jornal da Manhã.
00:22Um misto de surpresa com otimismo na Assembleia da ONU quando surgiu essa possibilidade e agora data e formato desse encontro é a grande definição.
00:34Ele está na dele, de fazer essa narrativa de que, olha, estamos aqui otimista justamente para criar todo um clima favorável em relação a esta negociação,
00:47a este possível encontro, como você bem falou, Soray, ainda sem data e local marcado.
00:54Agora, de qualquer maneira, o jogo não está ganho. Existem aí uma série de incertezas na mesa.
01:01É verdade que houve toda uma isenção de 700 produtos, houve toda uma isenção, 36% mais ou menos das exportações foram isentadas.
01:18Agora, por outro lado, continua toda uma tensão no campo geopolítico, lei magnífica, etc.
01:25Portanto, não tem vitória ganha e vamos ver aí como é que o presidente Lula vai negociar e o que ele tem para oferecer a Donald Trump.
01:37Aliás, muito se falou, né, Gani, que o Alckmin poderia ser esse cara da negociação, que ele é mais, como é que se diz, maleável.
01:45Não, até porque ele que encabeçou todas as reuniões, os empresários, há meses, né, foram infinitas reuniões.
01:52E havia um clima de animosidade entre o Lula e o Trump e que o Alckmin poderia ser aí esse cidadão que pudesse...
01:58Roupas iguais aos anos.
01:59Exato, botar a bola no chão.
02:02Ele continua tendo participação à medida em que o próprio Trump sinalizou,
02:05quero falar com você Lula e disse que gostou do Lula, talvez ele não precise mais também se empenhar tanto, né?
02:10É, mais ou menos, porque a gente sabe também, Nonato, que o Trump é absolutamente imprevisível, né?
02:16Então ele faz esse tipo de coisa, esse tipo de aceno, justamente talvez até para anular aquele discurso que o presidente Lula fez, bastante duro, né?
02:28Ele não citou nominalmente Donald Trump, mas passou a imagem ali do Trump malvadão, o Mota usou essa expressão anteriormente.
02:37E quando o Trump, de uma maneira bastante estratégica e oportuna, diz que, olha, estou aqui disposto, né, a nos encontrar e rolou uma química entre a gente,
02:49o que ele faz? Ele anula todo aquele discurso que o presidente Lula fez em relação ao Donald Trump.
02:55Falou, não, eu sou aqui um cara legal para conversar, não tem nada disso.
02:59Agora, de concreto, o que a gente tem?
03:02A gente tem que a lei magnética que está aí, né, até agora, tem agora não só atingido o ministro Alexandre de Moraes, mas também seus familiares.
03:12Então a gente vê uma escalada em relação a esse sentido.
03:16Em relação às tarifas, aí de fato houve lá todas as exceções, né?
03:2036% de todas as exportações foram isentas, mas ainda continua toda uma incerteza.
03:29Não dá para a gente cantar vitória, até porque lei magnética e exportações andam juntas.
03:36E que temas devem ser tratados nesse encontro, né, aliás, nessa conversa?
03:41A gente não sabe se é telefone, se é presencial, enfim.
03:44Terras raras, de fato, é uma carta na manga?
03:48Eu acredito que seja uma carta na manga, é algo que, de uma maneira inteligente, a gente possa, Soraya, oferecer para o governo dos Estados Unidos, né?
03:57Até porque a China, hoje, tem a maior parte das terras raras do mundo e a maior produção também.
04:03E os Estados Unidos, evidentemente, eles estão preocupados também com a produção de terras raras.
04:10Não só isso, também, há toda uma questão de um alinhamento geopolítico.
04:14Os Estados Unidos têm muito receio, Donald Trump tem muito receio de perderem os BRICS.
04:19Isso ele já falou em entrevistas.
04:22E aí a gente já vê um alinhamento de China e Rússia, muito em função da guerra entre Rússia e Ucrânia.
04:29E agora também a Índia, aliada histórica dos Estados Unidos, por conta da questão lá do petróleo,
04:34que a Índia acabou não aceitando o acordo com os Estados Unidos, né, de parar de vender petróleo para a Rússia.
04:41E houve uma aproximação da Índia com a Rússia e com a China.
04:47Então ele percebe, né, o Trump vai percebendo todo esse tabuleiro geopolítico e também não quer perder o Brasil.
04:53Ele se incomoda com o crescimento econômico dos BRICS, o protagonismo econômico dos BRICS.
04:58Portanto, o Brasil tem que, o que ele pode oferecer?
05:02Alguma contrapartida geopolítica, alinhamento maior com os Estados Unidos e também as terras raras.
05:07Obrigada, Goni.
05:08Até.
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