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A prévia da inflação do Brasil, medida pelo IPCA-15, subiu 0,48% em setembro, revertendo a queda de 0,14% de agosto. Os dados do IBGE indicam que a inflação voltou a ser uma preocupação para o governo e o mercado. Reportagem: Rodrigo Viga.

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Transcrição
00:00E a gente traz agora um destaque da economia importante.
00:03O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Ampo 15, considerado a prévia da inflação oficial,
00:09subiu no mês de setembro. A reportagem do Rio de Janeiro de Rodrigo Viga.
00:14O IPCA 15, prévia da inflação oficial do país, o IPCA do IBGE,
00:18acelerou na passagem de agosto para setembro deste ano,
00:21algo que já estava sendo aguardado pelo mercado.
00:24Depois de uma queda de 0,14 em agosto, agora o IPCA 15 foi a 0,48% em setembro.
00:33O IPCA 15 é calculado entre meados do mês anterior e meados do mês corrente.
00:38Dois importantes grupos pressionaram o IPCA 15 agora em setembro.
00:42Alimentos e bebidas, grupo que continuou operando no terreno negativo,
00:46só que caiu menos do que em agosto.
00:48E principalmente o grupo habitação.
00:51Impacto forte da energia elétrica residencial.
00:55A habitação subiu mais de 3,3%, muito por conta do fim do chamado bônus tarifário de Itaipu.
01:03Fernando Munhoz, sócio da PES Investimentos, analisa aqui na Jovem Pão o comportamento da inflação do país.
01:10O consenso de mercado para o IPCA 15 do mês de setembro seria de 0,51%.
01:16Muito foi pelo fim do bônus da conta de luz dos brasileiros, que era o bônus de Itaipu,
01:22que agora o brasileiro volta a pagar a conta de luz cheia dentro dos próximos meses.
01:27Lembrando sempre que os últimos trimestres são meses inflacionários,
01:32pelas relações de festas e fim de ano que a gente sempre tem isso.
01:36Com relação a isso, nos últimos 12 meses a inflação consolida uma alta de 5,32%,
01:43muito acima do limite da meta, que são 5%,
01:47fazendo com que isso corrobore para uma manutenção da taxa de juros
01:51nos próximos reuniões de novembro e dezembro do Banco Central.
01:55A taxa básica de juros no país está em 15%, maior desde 2006,
02:00e deve ficar nesse patamar por um período prolongado,
02:02segundo o Comitê de Política Monetária, para tentar a convergência da inflação para a meta.
02:08Antônio Patros, diretor da Bossa Invest, avalia aqui na Jovem Pan a situação da inflação brasileira.
02:15Esse número vem um pouco abaixo das expectativas do mercado,
02:19o que reforça a tese de que a aplicação da política monetária pelo Banco Central,
02:25as decisões de juros, vem impactando positivamente esse dado.
02:29Apesar disso, ainda assim, os setores como o consumo e crédito
02:33vêm apresentando volatilidade, impactando negativamente o número,
02:39porém, ainda assim, mesmo diante de todas as pressões comerciais
02:43e da instabilidade no cenário internacional,
02:48hoje as famílias, as empresas, conseguem se planejar um pouco melhor
02:53e fazer alocações e investimentos de médio e longo prazo,
02:59já que a economia demonstra essa maior estabilidade.
03:03No acumulado entre janeiro e setembro desse ano, o IPCA 15,
03:07tem alta de 3,76%,
03:10e ao longo de 12 meses está bem distante do teto da meta, que é 4,5%.
03:14Segundo o IBGE, está em 5,32%.
03:17Do Rio, Rodrigo Viga.
03:22Deixa eu trazer o Fernando Capês para o último comentário aqui no Jornal Jovem Pan.
03:25Capês, a gente falou muito sobre, claro, política, expectativas para 2026,
03:30e o Viga traz essa informação sobre a economia.
03:34De que forma, claro, que a economia sempre tem um peso no momento eleitoral,
03:40mas o que vai ser primordial?
03:42Juros ainda em 15% ao ano.
03:45De que forma que isso vai pesar?
03:46Pode pesar lá em 2026.
03:50Tiago, nada influenciou mais a história ao longo dos séculos
03:54e nada influencia mais uma eleição ou a política do que a economia.
04:01Eu me lembro logo que o Evo Morales assumiu a presidência da Bolívia.
04:05ele encampou os postos da Petrobras, os postos de distribuição e prospecção de petróleo na Bolívia.
04:14E o presidente Lula não teve uma reação muito forte, foi muito criticado.
04:18Isso não teve nenhum impacto eleitoral.
04:21Mas quando subiu o preço do botijão de gás, a coisa começou a ficar feia.
04:25Então, na verdade, a economia, se o governo não arrumou um jeito
04:29de controlar essa gastança desenfreada de dinheiro público,
04:34se ele não fizer algo para diminuir os gastos da máquina pública,
04:39iniciar algum tipo de privatização de um Estado mais leve
04:42e não conseguir reduzir a inflação e, consequentemente, a taxa de juros,
04:46ele vai penar e vai sofrer bastante.
04:48Isso é mais decisivo e impactante do que qualquer outro fator numa eleição.
04:54Até a próxima. Um abraço.
04:57Um abração.
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