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O cantor Wesley Safadão e a influenciadora Mileide Mihaile revelaram que o filho, Yhudy Lima, de 14 anos, foi diagnosticado com um tumor no crânio após sentir fortes dores de cabeça. O adolescente passou por uma cirurgia de emergência em São Paulo na última sexta-feira (19) e já se recupera em casa. Segundo os pais, Yhudy não precisará passar por quimioterapia. A psicóloga Danny Vox e Felipe Reis, colunista de celebridades, comentaram.
Entrevistados: Danny Vox e Felipe Reis

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Transcrição
00:00Tem também o contexto aí que a gente gostaria de repercutir, um episódio triste, envolvendo o filho do Wesley Safadão.
00:06Conta pra gente todos os detalhes sobre esse aspecto também, do filho de 14 anos, se eu não me engano, né?
00:12Isso, o Iúde passou por uma cirurgia no crânio ontem, né?
00:18Inclusive o Wesley Safadão e a Milady se pronunciaram a respeito desse assunto.
00:22No pronunciamento, os pais da criança contam que ele estava sentindo dores de cabeça e por isso eles procuraram uma unidade hospitalar.
00:32Chegando lá e fazendo alguns exames, descobriram que ele tinha um tumor.
00:36A biópsia ainda não foi concluída, mas a princípio, pela forma que os médicos viram ali esse tumor, ele possivelmente é benigno.
00:47Os pais fizeram um texto muito emocionante, falando que eles sentem que ele passou por um milagre, né?
00:54E houve uma comoção muito grande também, uma criança de 14 anos já passando por uma cirurgia que é bem agressiva.
01:02Uma cirurgia no crânio, né?
01:04Mas que bom, tomara mesmo que esse tumor seja benigno, né?
01:09E que essa biópsia venha com essa notícia mais tranquila depois de um susto desse, né?
01:14Não, sem dúvida alguma. Inclusive, se juntando aqui com a gente, a Dani Vox, né?
01:18A nossa psicóloga, pra repercutir justamente sobre essa questão envolvendo o filho do Wesley Safadão.
01:24Porque eu já fiz diferentes reportagens, Dani, e quando vem a notícia sobre câncer, a pessoa automaticamente já pensa em morte.
01:32Como lidar também com uma notícia dessa, o impacto de uma informação como essa, ainda mais envolvendo um filho?
01:37Eu não gosto nem de imaginar uma situação como essa, eu tenho um filho de 6 anos. Bom dia.
01:41Bom dia, bom dia a todos aí. O câncer é uma patologia que, infelizmente, ela parece que conversa com o inconsciente coletivo
01:50e leva a gente direto pra uma antessala aí, muito pesada do luto, né?
01:57Até porque a gente não, infelizmente, ainda não promulga muito quadros que deram muito certo, né?
02:04De tratamentos, precisa ser valorizado também isso pra ajudar a desmistificação desse caos.
02:09Todas as vezes que a gente fala sobre o luto.
02:13Acredito que o câncer, ele, em qualquer idade, em qualquer idade, ele vai sempre trazer pra gente, assim,
02:19um terror, um medo muito, muito agressivo.
02:22E aí, quando a gente fala de uma adolescente, né?
02:24Ele tá ali numa fase importante de desenvolvimento, inclusive emocional, né?
02:30Divisor de águas, assim.
02:31Então, assim, a precocidade com que foi visto, atuado, a cirurgia, acredito que ele tem os recursos necessários pra isso.
02:40Então, agora é tentar estabilizar essas emoções, né?
02:44Com certeza, uma equipe multi já tá toda preparada aí pra auxiliá-lo com o tratamento, com a psicologia,
02:52equilibrando as emoções dele e dos familiares.
02:56Porque é isso, falar-se em câncer e não pensar automaticamente num quadro de morte é muito difícil, né?
03:03Principalmente com as últimas perdas que tivemos recentemente aí, de famosos também,
03:07de pessoas que tiveram, né, infelizmente, resultados ruins em relação ao câncer, né?
03:16Que se perderam aí de nós, é pesado.
03:19É pesado, mas é possível pelo suporte que ele tá recebendo.
03:23Então, assim, ter sido precoce é fundamental.
03:26E aí fica aí, né, gente?
03:28Aquela dica de que a saúde, ela precisa ser utilizada de forma preventiva, né?
03:34E a gente tem um péssimo hábito de correr atrás de prejuízo.
03:38Correr atrás de prejuízo e Brasil, né, tá ali, né?
03:41Conversa o tempo todo.
03:44Ô, Dani, qual que é o efeito de longo prazo pra uma criança que precisa lidar com a iminência de um tema como a possibilidade de morte?
03:53Porque não é tão comum que crianças tão novas precisem enfrentar um processo tão doloroso, né?
04:00Como é um tratamento contra o câncer.
04:02Eu sei que existem muitos casos, evidentemente, mas como que isso se processa na cabeça da criança?
04:08E o que isso pode gerar de efeito pra as sobreviventes que encaram a vida depois?
04:14Eu acredito que depois de um diagnóstico como esse, esquece.
04:18E eu acho que a gente precisa parar de negar.
04:20Isso, de fato, quando eu falo sobre dividir águas, é dividir águas, né?
04:24Tua vida nunca mais vai ser a mesma, nem que seja pelo susto.
04:28Independente de você ter um quadro de remissão, pouco falado, inclusive,
04:31porque a saúde tem a cautela de não fazer afirmações concretas sobre cura em algumas patologias.
04:40Isso acontece muito com a patologia do câncer, isso acontece muito nos processos de adicção.
04:45Não se fala sobre cura.
04:46Então, o processo de remissão, ele é um processo a longo prazo.
04:51Então, sim, o acompanhamento terapêutico, isso é inevitável, tá?
04:54E aí sugiro também que ele aconteça de forma precoce nessa intervenção.
05:01Mas a gente precisa ter uma atenção quando fala de adolescente,
05:03a gente precisa ter uma atenção de falar de criança,
05:06porque nesse processo de desenvolvimento,
05:08eles podem somatizar comportamentos muito difíceis na interação social.
05:14Então, assim, às vezes a gente não consegue falar,
05:17não temos o hábito de termos a conversa como um gosto desde adolescente.
05:21As famílias não estão muito preparadas para falar sobre isso.
05:26E não é por mal, é por medo.
05:28Então, quando o inconsciente acessa a possibilidade da morte,
05:32Freud fala muito disso,
05:33até o nosso inconsciente nega a morte,
05:36de tão forte que é, apesar de ser a única certeza que temos.
05:40Então, a gente vai afastando esse tipo de comunicação das nossas relações.
05:45Então, nas crianças e nos adolescentes,
05:47incorre muito o prejuízo da relação social.
05:50Então, o embotamento afetivo pode acontecer muito.
05:53É um momento onde o tratamento submetido
05:56pode gerar uma questão de baixa autoestima significativa.
06:00Então, esse ponto de atenção, mudança...
06:02Quimioterapia ele não vai precisar, né?
06:04Pelo que eu sei.
06:05Mas, assim, quimioterapia, cai cabelo,
06:07principalmente as mulheres que sofrem bastante com essa questão.
06:10Com o feminino ali que envolve essa perspectiva.
06:14Então, assim, a terapia, de fato, vai ser um suporte, assim, absurdo pra ele,
06:19para a família também.
06:21Por quê, gente?
06:22O conceito da morte, ela tá internalizada no adulto.
06:27É.
06:27Então, como observamos a morte,
06:30a leitura que temos sobre o morrer,
06:32é sobre as variáveis dos estímulos que sofremos.
06:35Então, se você tem uma família que tem uma leitura da morte,
06:39se o seu ciclo de relações tem uma leitura da morte não tão danosa,
06:43tão cruel,
06:44isso também auxilia muito nesse processo.
06:47Então, assim, a lente de quem?
06:48Por qual lente essa criança, esse adolescente,
06:51está olhando para essa patologia?
06:54Volto a dizer,
06:55precisamos elevar o nível de informações
06:59sobre as remissões do câncer,
07:03pra ver se a gente consegue movimentar o inconsciente das pessoas
07:07em relação, ah, o câncer é uma patologia.
07:10O câncer não é um fim.
07:12Exatamente.
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