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A pequena Vicky Justus, filha de Roberto Justus e Ana Paula Siebert, mostrou que espírito empreendedor não tem idade. Aos 5 anos, ela começou a vender cookies e milk-shakes para vizinhos no condomínio onde mora. O objetivo? Juntar dinheiro para comprar acessórios de uma barraca de acampamento. A psicóloga Danny Vox e Felipe Reis, colunista de celebridades, analisaram.
Entrevistados: Danny Vox e Felipe Reis

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Transcrição
00:00Inclusive, eu não sei se o Felipe Reis vai se lembrar, eu acredito que tenha sido ele também, né?
00:04O filho do Wesley Safadão, que ele tinha colocado pra trabalhar e tudo mais.
00:07Não teve isso também?
00:09Teve, teve sim.
00:11Inclusive, tem vários famosos entrando nessa onda, viu, David?
00:14Tem outras pessoas que já compartilharam isso.
00:17E dessa vez, tem uma outra famosa que compartilhou que a filha está trabalhando.
00:24É a filha da Ana Paula Ciebé e do Roberto Justus.
00:27Ela mostrou nas redes sociais lá que a filha está trabalhando e isso causou um alvoroço.
00:34Porque a criança quer ganhar uma barraca, que é uma barraca, inclusive, bem bonitona.
00:39É maior que muito apartamento aqui de São Paulo.
00:41E aí, essa barraca, pelo que a Ana Paula conta lá nos stories, eles vão dar.
00:46Só que os acessórios internos, eles acham que seria bacana ela valorizar o dinheiro.
00:52E por isso, ela compartilhou imagens da menina vendendo cookies e milkshakes para os vizinhos do condomínio.
00:59A Vicky, que tem cinco anos, apareceu nessas imagens aí como uma mini empreendedora
01:04para garantir ali os acessórios dessa barraca gigantesca que ela vai ganhar no dia das crianças.
01:12Olha só.
01:13O filho do Wesley Safadão tem 14, como a gente trouxe há pouco.
01:16Agora, cinco anos.
01:17Vou até mandar uma mensagem aqui para o meu filho.
01:19Mas vai ter que ser por áudio, porque ele não entende ainda, tem seis anos.
01:22O que ele gosta de fazer?
01:23Vou colocar para trabalhar também.
01:25Me ajuda, mano.
01:26Essa moda pega, né?
01:28Pois é.
01:29Até que ponto, Dani, isso...
01:32Quando que é saudável?
01:35Porque, assim, muitas crianças brincam de trabalhar.
01:38E é natural que as crianças imitem os próprios pais, né?
01:42Então, muitas vezes, até tem a coisa de vestir a roupa do pai ou da mãe,
01:46de fingir que está fazendo o trabalho que o pai faz.
01:50Quando que a brincadeira está dentro do aspecto saudável?
01:55E quando que vira uma adultização no sentido de abandonar a infância e já vai pensar aí no lucro?
02:02Eu tive a oportunidade de atuar uma época na gestão e atuar quanto conselho tutelar numa época.
02:11E a gente fala muito sobre o estatuto e faz chamamento de atenção para esse preparo de responsabilidades
02:18que, na verdade, são consideradas direitos básicos.
02:20Isso é um ponto, eu acho que isso é importante da gente enfatizar, né?
02:25Que a criança, ela precisa brincar.
02:27A criança, ela está...
02:28Ela precisa ser estimulada ao lúdico porque a lente dela, a capacidade mental, a estrutura que ela tem
02:34não concebe ainda a possibilidade de valorar as coisas nesse lugar, da barganha, do valor.
02:41Ah, dinheiro, isso custa isso e tal.
02:43Agora, a gente está falando de um ensinar ou de um incentivo.
02:46Isso também faz parte de educar, né?
02:48E educar através de incentivar é você dizer o seguinte.
02:51Ora, por mais que tenhamos condições de lidar tudo o que você acredita no seu campo,
02:57ainda que minúsculo de percepção, que você precise envolver o como adquirir essas coisas é muito importante.
03:07Então, quando a gente está falando sobre a mesada...
03:10Eu estou velha, né, gente?
03:11Falando de mesada, assim, recursos...
03:13Hoje, isso é Pix, né?
03:14O pessoal faz caixinha, né?
03:16Caixinha do propósito.
03:17Eu tenho dificuldade para ensinar o meu filho, por exemplo, né?
03:19Porque eu até ia abrir uma conta da cantina para ele.
03:22Só que eu falei assim, se eu abro a conta, ele vai ficar pegando o que quer.
03:25Então, eu queria realmente destacar o dinheiro dele lá e saber o quanto ele tem na semana para gastar e estabelecer isso, né?
03:32Então, a educação financeira está envolvida.
03:34Os métodos hoje de educação, os mais valiosos dentro de algumas instituições, implementam.
03:39Porque nos faltou.
03:40A nossa geração não soube e não sabe lidar com dinheiro ainda.
03:45Então, assim, o incentivo sim, o ensino através da valorização do quanto custa ter as coisas.
03:52Então, olha só, filha, a barraca eu estou te dando.
03:55Agora, você quer fazer uma festa geral aí, chamar todos os netos, sobrinhos, primos, tal, família?
04:00Os acessórios ficam por sua conta.
04:02Então, assim, e aí a menina vai lá e aí a gente precisa lembrar de quem ela é filha,
04:08de quais são esses estímulos que ela recebe.
04:10Então, assim, talvez muitas vezes ela acorde e esse pai nem esteja mais.
04:14Essa mãe nem esteja mais, né?
04:16Posso fazer uma pergunta?
04:19Sim, Felipe.
04:19Eu fiquei até feliz de saber que a nossa convidada já foi do Conselho Tutelar,
04:24porque recentemente um menino de 14 anos foi proibido pelo Conselho Tutelar
04:29de vender pães para ajudar os pais.
04:31Isso virou notícia no Brasil inteiro.
04:33Eu queria entender melhor, porque até que ponto isso vira um problema no Conselho Tutelar, né?
04:37Porque ele estava também amparado pelos pais.
04:39Ele estudava, ele tinha um horário para vender, não era o dia inteiro.
04:42Na verdade, nego, é mais que isso.
04:45Existe uma lei, né?
04:47O ECA, o Estatuto, ele interfere diretamente e dá limites.
04:52A criança e o adolescente, ele tem por responsabilidade o estudo.
04:58Então, nós podemos pensar aí nessa criança querendo desenvolver, empreender.
05:04Então, o quanto isso é saudável justamente por pular algumas etapas.
05:08Por exemplo, ele não vai ter tempo de acessar ou cuidar da sua saúde emocional,
05:14de desenvolver habilidades em outras frentes,
05:17de trabalhar o seu corpo, de trabalhar a sua espiritualidade em determinadas fases da vida
05:22onde a responsabilidade, ela já não é mais uma opção.
05:26Dani, mas desculpa te interromper, mas daí nós temos uma diferença, né?
05:29Quando ela começa a participar da renda da família
05:33e quando ela faz por uma tentativa de educação dos pais, claro.
05:38Ninguém vai acreditar que a filha do Roberto Justo precisa vender milkshake, né, gente?
05:41Então, assim, acho que tem essa contextualização que é importante a gente fazer
05:44e o meu medo também, Dani,
05:45de, eventualmente, a gente ir para uma esfera de problematização de coisas,
05:50eventualmente, ah, a guria está lá brincando com...
05:53Guria entreguei o Rio Grande do Sul, né?
05:55Mas a guria está lá brincando de fazer comida.
05:57Ah, será que ela não está brincando?
05:58Porque a gente vai estar querendo participar de uma exploração do iFood?
06:01É, mas eu acho que esse ponto é importante.
06:04Quando envolve o Conselho Tutelar, envolve uma esfera que é importante
06:07e ela tem que ser independente
06:09de que instância econômica a gente está falando.
06:13É uma criança.
06:14E aí, quem vai avaliar se isso é para o ensino e isso é próspero
06:20e quando isso é uma responsabilidade financeira?
06:24Então, o bom senso cabe aí
06:25e o Conselho Tutelar está aí para isso mesmo,
06:28para verificar essas instâncias.
06:30Porque nós estamos falando de categorias financeiras diferentes, né?
06:34De públicos alvos diferentes.
06:37Então, assim, a lei, ela precisa promulgar para todos.
06:40Então, o Conselho entra para verificar isso.
06:42Porque, com certeza, onde o Conselho foi, não passa nem na porta dos justos, né, nego?
06:48Então, nós estamos falando de uma área comprometida,
06:52onde a criança, de fato, por vezes, ela é explorada e não educada.
06:58Então, são coisas totalmente diferentes.
07:00E aí, a primeira importância é verificar se a educação, se a saúde básica,
07:06se está sendo colocada em posta.
07:09Exatamente.
07:10Bom, me despeço para você que acompanhou a gente pela rádio,
07:12também do Felipe Reis.
07:14Prazer enorme estar aqui.
07:15E daqui a pouquinho, então, o Pânico para vocês.
07:19A gente segue repercutindo, né?
07:21Eu posso comentar uma coisa rapidinho?
07:23Pode, Jess.
07:24Eu acho que quando a gente olha principalmente para essas lógicas de trabalho,
07:28é muito importante que os pais façam,
07:30nesse caráter que o Roberto Justus está fazendo com a esposa dele,
07:33para que as pessoas aprendam o valor do trabalho
07:36e para que elas valorizem isso.
07:37A criança também tem que ser ensinada nesses méritos,
07:41que nem tudo cai do céu.
07:42Às vezes, uma menina com a função financeira que ela tem,
07:45tudo cai do céu.
07:45Então, quando você fala, ó, você vai ter que vender,
07:47você vai ter que fazer isso, você dá valor para o trabalho.
07:49A gente já viu alguns famosos fazendo isso,
07:51mas eu acho isso muito, mas muito importante mesmo.
07:55E vale mencionar, no Brasil, o trabalho para pessoas até 14 anos,
07:59ele é possível na condição de aprendiz.
08:01Então, quando a gente olha para isso,
08:02se não é insalubre, se tem ali uma forma de funcionamento,
08:06é bom que a gente faça isso,
08:07para não criar um bando de mimado vagabundo
08:09que, no final das contas, não sabe fazer as coisas
08:12e que não respeita o trabalho
08:14e que fica vivendo na asa do Estado ou dos pais para sempre.
08:17A gente está percutindo bastante sobre questões de adolescentes, tudo.
08:20Agradeço demais a presença aqui do Felipe Reis, nosso colunista.
08:24Valeu pela participação.
08:25Até a próxima.
08:26Até.
08:26Tchau, tchau.
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