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Em entrevista à Jovem Pan, o deputado Aécio Neves (PSDB) afirmou que a anistia é inconstitucional e defendeu um projeto de dosimetria de pena.

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Transcrição
00:00E a gente muda de assunto, voltamos a falar agora sobre o PL da Anistia ou o PL da Dosimetria.
00:06E pra falar mais sobre isso com a gente, está conosco chegando o deputado federal Aécio Neves,
00:12deputado federal do PSDB de Minas Gerais, já conosco aqui no Jornal Jovem Pan.
00:16Deputado, boa noite, bem-vindo, é um prazer te receber.
00:20Boa noite, cabra. Acho um prazer enorme falar novamente com vocês.
00:23Eu já quero fazer a pergunta, deputado, a respeito dessa mudança de nome e de rumo do PL
00:28e alguns têm atribuído ao senhor essa mudança pela experiência com os nomes que são dados aos projetos,
00:36enfim, como isso pode repercutir na sociedade.
00:38Fala pra gente, é do senhor essa ideia de mudar o nome de PL da Anistia pra PL da Dosimetria?
00:46Cobaiache, na verdade foi uma sugestão, mas o meu papel hoje, vendo o que vem acontecendo no Brasil
00:52nos últimos anos, com essa polarização quase que inascível,
00:57onde sobra muito pouco espaço pro diálogo, pra construção política,
01:02nós chegamos em mais um impasse, impasse grave,
01:06que é esse da questão da Anistia,
01:10que divide o Brasil, divide famílias e divide o Congresso Nacional.
01:16Eu vejo nessa discussão a oportunidade,
01:20Cobaiache, de um grande entendimento,
01:23de um resgate da política como ela deve ser.
01:25Eu considero pessoalmente a Anistia para crimes de abolição do Estado Democrático de Direito e Constitucional,
01:34como já definiu o Supremo, portanto a minha opinião é irrelevante,
01:37o Supremo já tomou essa decisão lá atrás e foi reiterada por alguns ministros,
01:42e estender esse conflito, votar algo nessa direção,
01:46e aqui não faço uso de valor, respeito às pessoas que apoiam a Anistia,
01:51enfim, como as que não apoiam, mas nós vamos continuar nesse impasse.
01:54E esse impasse, olha bem, nós estamos chegando nas eleições de 2026,
01:59estamos aí nas portas das eleições.
02:01Vai ser o grande tema da eleição.
02:03E o Brasil? E as questões relevantes da segurança pública,
02:06o Brasil está sendo tomado pelas milícias, pelo crime organizado,
02:10as questões da educação, a questão aí da reforma tributária,
02:13da isenção do imposto de renda para quem ganha até 5 mil reais,
02:20esses temas pararam.
02:21Então, essa nossa proposta, essa construção de um caminho ao centro,
02:26ela tem um objetivo, não é agradar à direita, não é agradar à esquerda,
02:30é permitir que o Brasil avance.
02:32E na hora em que nós optamos por não estabelecer um novo conflito
02:38com o Poder Judiciário, e caminhamos fazendo justiça,
02:43e eu, pessoalmente, tenho comigo que existem penas excessivas
02:49para aqueles que participaram lateralmente de todo esse processo,
02:55nós encontramos o caminho.
02:56Eu sugeri nós tirarmos o termo anistia, porque esse é o divisor de armas.
03:00E vamos tratar de atenuar penas, vamos tratar de permitir que essas pessoas
03:04que ainda estão encarceradas possam tocar suas vidas,
03:08recuperar seu convívio familiar,
03:11e a marca daqueles que tentaram o golpe vai ficar.
03:13Essa é indelével, essa é definitiva.
03:16E eu vou concluir dizendo que o fato de hoje,
03:20depois dessa sugestão que eu dei, que nós construímos ontem,
03:24tanto a direita quanto a esquerda,
03:27estarem contra essa proposta,
03:29eu acho que mostra que ela tem virtudes.
03:32Deputado, vou chamar os nossos comentaristas,
03:34quem está com a gente já aqui, a Dora Cramer vai te fazer a próxima pergunta.
03:38Boa noite, deputado.
03:39Uma honra, você, pela pergunta.
03:42Recíproca é verdadeira.
03:43Olha só, claro que vocês não ficaram lá na casa do Michel Temer
03:47conversando sobre nome só, né?
03:50Porque, ah, não vamos chamar de anistia e tal.
03:52Isso aí é a cereja do bolo, é o que muda,
03:55é como o senhor, esqueci de chamar você de senhor,
03:58mas enfim, é um divisor, né?
04:01É o que divide as coisas.
04:02Se der para editar, eu agradeço, mas vamos lá.
04:06Tá bom, olha só.
04:08Evidentemente que vocês já debateram
04:10que caminho que é para ser tomado.
04:14Então, por onde está caminhando?
04:18O texto seria no sentido do Congresso
04:22mexer no Código Penal
04:23para reduzir a pena desses crimes
04:26ou algo que signifique uma revisão de pena
04:30por parte do Supremo?
04:34Olha, eu acho que há a possibilidade de nós
04:37fazermos uma revisão efetiva no Código Penal,
04:42mas houve um esforço, Dora,
04:43e na política, né,
04:46muitas coisas ficam em segredo definitivo,
04:49ocorreram conversas também com o outro lado da praça, né?
04:52É importante que esse processo surja
04:54como um projeto de convergência
04:56entre o Poder Judiciário, né,
04:59passando pelo Poder Legislativo
05:00e também com o Poder Executivo.
05:03Então, é preciso que seja uma construção maior.
05:07Um dos temas colocados,
05:08que provavelmente estará nesse PL,
05:12é um que já havia, Dora,
05:13e você, eu não conheço ninguém
05:14que conheça tanto e tão profundamente
05:16a política e a sensibilidade
05:18da política brasileira como você,
05:21um tema que já vinha sendo discutido
05:23muito antes disso,
05:24é aquela questão de crimes correlatos
05:28ou crimes assemelhados
05:30poderem ter suas penas somadas.
05:34Essa é uma questão que pode estar
05:36sendo enfrentada nesse PL, né?
05:39Abolição do Estado Democrático de Direito
05:40é um crime com determinadas penas, né?
05:42Golpe de Estado é outro crime
05:43com determinadas penas.
05:45Será que é adequado que se somem essas penas?
05:48Talvez aí seja um caminho
05:49para que a gente possa distensionar o país.
05:52Isso significaria, de imediato,
05:55a soltura dos quase 200 brasileiros
05:59que, de forma lateral,
06:00uns com mais ênfase,
06:01outros com menor ênfase,
06:03participaram de todo aquele processo.
06:06Eu acho que cria um clima
06:07para que o Congresso Dora.
06:09Você me conhece há tantos anos,
06:10eu presidi a Câmara dos Deputados, né?
06:13Fiquei chocado com a decisão da Câmara
06:15dessa semana de reverter uma matéria
06:17que eu tinha colocado.
06:18Você acompanhou isso em votação em 2001,
06:22que foi criando a necessidade de...
06:25Acabando com a necessidade, obviamente,
06:27de autorização da Câmara
06:28para se processar parlamentares.
06:31Mas tudo isso é decorrência
06:33desse processo de radicalização.
06:35Tirarmos esse tema da anistia,
06:38da pauta do Brasil e do Congresso Nacional,
06:40abrirá espaço para aquilo que é essencial ao Brasil.
06:44Discutimos segurança pública.
06:45Está lá um projeto que precisa ser aprofundado
06:47e discutido.
06:48Nós estamos vendo a criminalidade
06:50tomando conta do país
06:50de forma avassaladora e assustadora.
06:54Temos a questão da exerção do imposto de renda.
06:56Temos questões relativas à educação.
06:58E nada anda, nada avança.
07:00E eu vou concluir Dora dizendo o seguinte.
07:02Não é só a direita que interessa
07:04essa pauta de anistia,
07:06essa pauta radicalizada.
07:07Interessa a esquerda também.
07:08Nós estamos demitindo
07:10que o governo do presidente Lula,
07:12o governo, para mim,
07:13é absolutamente ineficiente,
07:15é incapaz,
07:16o governo do paternalismo,
07:18o governo dos gastos excessivos,
07:20enfim, seja questionado.
07:22Porque eles também se protegem
07:24nessa radicalização,
07:25passam a ser os defensores da democracia.
07:27E nunca foram.
07:28A verdade é essa.
07:29Então, eu acho que fazer um esforço,
07:32todos nós fazemos concessões
07:34para que o Brasil possa discutir
07:38os temas realmente que interessam
07:40às pessoas.
07:41É um grande gesto
07:41que eu acho que no futuro
07:42a própria história vai registrar
07:44e os brasileiros vão reconhecer.
07:46É o meu pensamento, pelo menos.
07:48Deputado Aécio,
07:49o senhor está com o tempo apertado,
07:50eu sei.
07:51Então, a gente tem tempo
07:51para mais uma pergunta.
07:52Quem vai te fazer a pergunta
07:53é a Dora Kramer mesmo.
07:57Exatamente.
07:57Aécio me tirou,
07:58mas não me tirou, não,
08:00porque eu vou nessa veia.
08:02Eu quero, já que você me enrolou
08:04no negócio do texto
08:06e não contou
08:07o que vocês discutiram
08:08efetivamente pelo texto,
08:09fez aí um sambarilove
08:12e não falou,
08:13porque eu já vi que está proibido,
08:15está interditado,
08:16então, essa informação
08:17sobre a PEC da blindagem,
08:19que na sua presidência da Câmara
08:22é que caiu esse aval do Congresso.
08:25A sua opinião já foi dada,
08:27é contra e tal.
08:29Como é que se deve,
08:31na sua opinião,
08:32se encaminhar a isso?
08:34Essa PEC parece
08:35que vai morrer na praia.
08:37Vai mesmo no Senado
08:39ou no Supremo?
08:44Olha, eu espero que borra na praia
08:45o mais rapidamente possível.
08:46Dora, você vai se lembrar disso, né?
08:50Isso foi fruto de uma ampla discussão
08:52que nós fizemos em 2001,
08:53quando eu presidi a Câmara,
08:55e pouquíssima gente acreditava
08:56que nós seríamos capazes
08:58de tirar aquilo que chamava
08:59de uma prerrogativa,
09:00mas não era,
09:01era um privilégio
09:02que atendia a poucos.
09:03Você vai se lembrar
09:04do caso do Eudelbrando Pascoal,
09:07se não me lembro,
09:07que escortejava pessoas,
09:09um outro mergulhado
09:11no tráfico de drogas,
09:12e o Congresso,
09:13desde a Constituição de 88
09:14até 2001,
09:16não havia dado
09:16uma licença sequer
09:18para processar parlamentares.
09:20Nós fizemos isso
09:21numa grande construção,
09:22com juristas,
09:23com a sociedade,
09:24com a imprensa participando,
09:25e mudamos a Constituição.
09:27Agora,
09:27você mudar novamente
09:28a Constituição
09:30ao sabor de circunstâncias
09:33e razão de questões pessoais
09:35é um equívoco.
09:36E lá na frente,
09:37o Brasil vai se arrepender disso.
09:39Eu alertei a quem
09:40eu pude alertar.
09:42Eu tenho conversado
09:43com os senadores,
09:43eu estive no Senado
09:44por oito anos,
09:45como você sabe,
09:46e eu vejo lá
09:47dificuldades
09:49para que essa proposta
09:50avance,
09:51pelo menos
09:52da forma como
09:53foi aprovada
09:54na Câmara dos Deputados.
09:55Mas eu quero fazer referência
09:56apenas a essa questão
09:57final.
09:58Isso é decorrência
09:59também
10:00da pauta da anistia,
10:02porque para fazer
10:03algumas concessões,
10:04a pressão sobre o presidente Hugo
10:05que as tem enfrentado,
10:08e eu respeito muito
10:08a posição dele
10:09com muita coragem,
10:10mas ela é avassaladora.
10:12E acabou esse tema
10:13chegando à pauta.
10:14Eu acho que na hora
10:15que nós virarmos à pauta
10:16da questão da anistia,
10:17quem comandou o crime
10:18contra o Estado
10:19democrático de direito,
10:20tem que ter suas sanções
10:21até para quem não cometa
10:22lá na frente.
10:24Mas vamos fazer justiça,
10:25vamos desanoviar o ambiente,
10:28vamos cuidar do Brasil.
10:30Eu acho que está na hora
10:31de radicalizarmos nos centros.
10:32Chega de tanto radicalismo
10:34nos extremos, Dora.
10:37O nosso convidado,
10:38deputado Aisto Neves,
10:39está com o tempo apertado,
10:40tirou um tempinho
10:41para conversar com a gente
10:41aqui no Jornal Jovem Pan.
10:42Eu quero te agradecer,
10:43deputado,
10:43pela sua participação conosco.
10:45É sempre um prazer
10:45te receber aqui.
10:46Qualquer novidade aí
10:47na tramitação,
10:48seja do PL,
10:50da dosimetria agora,
10:51assim,
10:52por ti nominado,
10:53ou seja,
10:54com novidades em relação
10:56à PEC da Anistia,
10:57as portas estão sempre
10:57abertas aqui no Jornal Jovem Pan.
10:59Muito obrigado.
10:59O Baio, acho que foi um prazer enorme.
11:02Desculpa,
11:03porque acertamos agora há pouco.
11:04Estou à disposição de você
11:05para voltar com mais tempo
11:06para falar sobre esse
11:07e outros temas,
11:08até porque sou telespectador
11:10da Jovem Pan.
11:11Um grande abraço.
11:12Muito obrigado,
11:12deputado Aisto Neves.
11:13Deixa eu chamar aqui de volta
11:14o nosso time,
11:15a Dora Kramer,
11:16o Cristiano Vilela,
11:17o Túlio Nassa.
11:18Era para todos perguntarem,
11:20mas o deputado
11:21estava com o tempo
11:21bem apertado.
11:22Ainda assim,
11:23entrou para falar com a gente,
11:24porque é o assunto da semana.
11:25Anistia, dosimetria,
11:27enfim,
11:28eu quero a opinião
11:28do Cristiano Vilela
11:29sobre o que ele falou,
11:31explicou,
11:32e a ideia veio dele mesmo.
11:33A Dora Kramer já tinha
11:34cantado a bola,
11:35o Cristiano Vilela.
11:37Exatamente.
11:38Estava bem com a cara dele,
11:40realmente,
11:41essa construção,
11:43essa nova construção
11:44que foi feita.
11:45Eu vejo que o discurso
11:47que está sendo colocado
11:48pelo deputado Aisto Neves,
11:49ele se assemelha bastante
11:51à fala do deputado
11:52Paulinho da Força
11:53no dia de ontem,
11:54no dia de hoje,
11:55no sentido de uma construção
11:57visando uma pacificação,
11:59uma saída ao centro
12:01visando uma pacificação.
12:03E aí, nesse sentido,
12:04é natural
12:05que os setores
12:06que têm uma marca
12:08mais forte à direita
12:09e os setores
12:10que têm uma marca
12:11mais forte à esquerda,
12:13eles venham,
12:14de alguma forma,
12:15a criticar,
12:16a fazer apontamentos
12:18com relação a isso,
12:19porque, de fato,
12:21o que se vai extrair
12:22desse projeto
12:23é uma diminuição
12:24na pena
12:25de Jair Bolsonaro
12:26ou de alguns outros
12:27envolvidos
12:28no dia 8 de janeiro,
12:30é alguma flexibilização
12:32no sentido
12:34de fazer com que
12:35haja uma diminuição,
12:36mas não haja
12:37aquele perdão,
12:38o que vai contrariar,
12:39nesse caso,
12:40segmentos à direita.
12:41Então,
12:42a saída,
12:42ela já está
12:43bem delineada.
12:44Ou ela se constrói
12:46pelo caminho do centro,
12:47buscando fazer com que
12:49os atores
12:50de um lado
12:51ou de outro
12:51venham a convergir,
12:53ou então
12:53esses atores
12:55vão ficar reclamando
12:56e não vão poder
12:58colaborar,
12:59não vão poder
12:59construir efetivamente
13:01aquilo que possa
13:02atender minimamente
13:03os seus interesses.
13:04Quero também
13:05a opinião do Túlio
13:06Nasce a respeito disso,
13:07mas especificamente
13:08sobre a fala final
13:09do deputado
13:10Aécio Neves,
13:10Túlio,
13:11sobre a PEC
13:11da blindagem,
13:12principalmente,
13:14ele espera
13:14que isso morra
13:15na praia,
13:16que não vá adiante.
13:17Antes um pouco,
13:18a gente já viu ali
13:19um aceno
13:20por parte da CCJ
13:21no Senado
13:22de que isso seja
13:22arquivado por lá mesmo.
13:24Você acredita nisso?
13:27Eu acredito,
13:28Koba.
13:28A opinião pública
13:29realmente influenciou
13:31e freou
13:32o Congresso Nacional.
13:34Me parece
13:34muito complicado
13:35aprovar a PEC
13:36da blindagem.
13:37Ela pegou muito mal
13:38exatamente por conta
13:39da dose.
13:40Eu acho que a diferença
13:42entre o veneno
13:42e o remédio
13:42é a dose.
13:43Tudo bem
13:44preservar o deputado
13:45em relação
13:45à sua fala,
13:46em relação
13:47ao seu projeto
13:48político,
13:48ao seu voto.
13:49Até aí,
13:50tudo bem.
13:50Mas a partir do momento
13:51que quiseram
13:52incluir presidentes
13:53de partido
13:54com foro privilegiado,
13:56recolocar a votação
13:57secreta que foi
13:58tão discutida,
13:59o deputado
14:00Aécio Néves
14:00lembrou que em 2001
14:01uma emenda constitucional
14:03retirou esse detalhe
14:04da votação secreta
14:05para blindar os deputados.
14:07Então,
14:07não me parece
14:08que isso vai avançar
14:09no Congresso Nacional.
14:10Seria um tiro no pé.
14:11Acredito que
14:12quanto mais tempo passa,
14:14pior fica.
14:15Eles já deveriam ter
14:15aprovado a toque
14:17de caixa.
14:17Não conseguiram
14:18dessa maneira?
14:19Agora não conseguem
14:20mais,
14:20Coba.
14:21Arremate,
14:22Dora Kramer.
14:24Não,
14:25eu concordo.
14:27Túlio,
14:28só uma coisa.
14:29Na época do Aécio,
14:30o que caiu
14:31foi o aval do Congresso.
14:33O voto secreto
14:34só cai em 2013.
14:37Ele vigorou
14:38até 2013,
14:40o voto secreto,
14:40e aí no movimento também,
14:43igual,
14:44de opinião pública,
14:45porque eu concordo
14:46muito com o que você falou.
14:48A Câmara exagerou,
14:50né?
14:50Exagerou.
14:51Foi essa coisa
14:52do voto secreto,
14:53o aval,
14:54e isso que você
14:56pontuou também,
14:57a inclusão
14:58dos presidentes
14:58presidentes de partido,
15:00gente,
15:00o voto,
15:01o foro
15:02por prerrogativa
15:02de função,
15:04é pra quem tem
15:04função pública.
15:06Presidentes de partido,
15:07partido é entidade
15:08de direito privado.
15:10Então,
15:11o absurdo
15:12é completo.
15:14Então,
15:14eu acho que
15:14quando o Túlio fala
15:16entre a diferença
15:18entre o remédio
15:20e o veneno
15:20que está na dose,
15:22eu acho que isso
15:23que espantou
15:24muito as pessoas.
15:25A Câmara realmente
15:26exagerou,
15:27extrapolou,
15:29e ainda bem
15:29que isso não vai ser
15:30barrado no Supremo,
15:32vai ser barrado
15:33pelo próprio Congresso,
15:35no Senado,
15:37porque tem
15:38determinadas coisas
15:39que a política
15:40precisa dar conta
15:41de resolver
15:42sem recorrer
15:43ao judiciário
15:44e depois reclamar
15:46que o judiciário
15:46está invadindo
15:47as prerrogativas
15:49da política.
15:50E 2013,
15:51que foi o ano
15:52das manifestações,
15:53aquele movimento
15:54popular,
15:55popular antipolítica,
15:56inclusive,
15:57que gerou
15:57alguns resultados
15:58até de imediato
15:59no Congresso Nacional
16:00na ocasião.
16:02Esse exemplo
16:02bem citado
16:03pela Dora Kramer
16:04também.
16:04E aí,
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