À CNBC, Howard Lutnick, secretário de Comércio dos EUA, defende estratégia tarifária de Trump, destaca acordo com o Japão e afirma que grandes negócios vão permanecer apesar das disputas na Suprema Corte.
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00:006 horas e 55 minutos, o secretário de comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, falou com exclusividade à CNBC americana sobre a redução de tarifas do país sobre produtos do Japão e a agenda tarifária do presidente Trump. Vamos acompanhar o conteúdo exclusivo.
00:19Tudo isso se baseia na estratégia tarifária do presidente, que foi questionada pelos tribunais. O próprio presidente disse esta semana que se a Suprema Corte não decidir a seu favor, isso seria muito, muito ruim para os Estados Unidos.
00:35Se ele não decidir, se a Suprema Corte não decidir que essas tarifas são válidas, isso questionará toda a estratégia que o governo apresentou. Então, quais são os planos para lidar com isso se a Suprema Corte decidir contra vocês?
00:49Bem, vamos dar uma olhada na decisão que foi 7 a 4 contra nós no Tribunal Distrital. O juiz principal, certo? O juiz principal da bancada ficou do lado de Donald Trump. O juiz anterior, que era o juiz principal, ficou do lado de Donald Trump. O novo juiz que está chegando para dirigir a bancada ficou do lado de Donald Trump.
01:12E o juiz mais inteligente da bancada ficou do lado de Donald Trump. Acho que, se você ler a dissidência, verá que essa é a maneira ponderada de lidar com esses casos de tarifas.
01:27E essa será a base da decisão da Suprema Corte que apoiará Donald Trump na condução de nossa política externa.
01:35É preciso que a política externa dos Estados Unidos da América esteja nas mãos da única pessoa que foi eleita por toda a nossa nação.
01:43E essa pessoa é Donald Trump. Ele tem feito um trabalho incrível com isso.
01:48O Congresso tem a capacidade de fazer algumas dessas coisas. Você sabe, a Suprema Corte pode ir para qualquer lado. Qual é o plano reserva?
01:56Como muita coisa está dependendo disso, o que acontece se eles derrubarem a lei?
02:00Você vai ao Senado e diz, nos deu poder para fazer isso? Existem planos para fazer essas coisas?
02:06Existe um plano para devolver o dinheiro das tarifas às empresas que as pagaram até o momento? Como isso funciona?
02:11Muito bem. O presidente tem todos os tipos de outras autoridades. Certo. Portanto, a Sessão 232, ou seja, tudo o que acabamos de fazer com o Japão, se mantém.
02:22Certo. Isso é duradouro. Isso se mantém. Na Europa, isso se mantém. São automóveis, produtos farmacêuticos, semicondutores. Todos eles permanecem.
02:33Portanto, esses são modelos duráveis. Esses grandes negócios vão permanecer.
02:37Temos muitas outras autoridades que o presidente pode usar. Elas são chamadas de 301 e 338. Quero dizer, ele tem muitas autoridades.
02:47Isso foi rápido, fácil e incrivelmente inteligente. E foi por isso que ele fez isso. E vejam o que conseguimos.
02:53Temos mais de 500 bilhões de dólares por ano entrando de forma assimétrica. Ninguém está retaliando.
02:59Até mesmo os canadenses, os ridículos canadenses que estão retaliando, finalmente derrubaram as últimas tarifas retaliatórias.
03:06Ninguém está retaliando. Assimétrico. Certo. A Europa nos paga 15%, enquanto nossos exportadores podem pagar zero.
03:14Você tem a política comercial mais inteligente.
03:17Agora, a cereja do bolo foi o acordo com o Japão. Suas tarifas caíram para 15%.
03:22E eles deram a Donald Trump 550 bilhões para que ele construa o que quiser.
03:27Ele quer trazer os semicondutores para casa.
03:30Você verá os semicondutores voltarem para casa.
03:32E quanto aos produtos farmacêuticos genéricos?
03:36Os chineses fabricam antibióticos.
03:38Por que dependemos dos chineses para fabricar antibióticos?
03:41Agora, o financiamento japonês vai produzir antibióticos genéricos nos Estados Unidos para que possamos cuidar de nós mesmos.
03:48Esse é o negócio mais inteligente que alguém já fez.
03:51E a única maneira de conseguirmos fazer esse tipo de acordo é porque Donald Trump está no Salão Oval.
03:55E a única maneira de conseguirmos fazer esse tipo de acordo é porque Donald Trump está no Salão Oval.
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