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O líder norte-coreano Kim Jong-un e o presidente russo Vladimir Putin estarão entre os principais convidados do grande desfile militar da China, marcado para 3 de setembro, na Praça da Paz Celestial, em Pequim. O evento faz parte das celebrações pelo 80º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, e promete um momento histórico com os três líderes autocráticos lado a lado, reforçando a imagem de unidade.

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Transcrição
00:00A Coreia do Norte, gente, a Rússia e a China vão se encontrar na semana que vem em Pequim.
00:05Kim Jong-un, Vladimir Putin e Xi Jinping vão participar de um desfile militar
00:10que marca os 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial.
00:14É um encontro que coloca os três líderes autoritários lado a lado,
00:19numa demonstração de unidade.
00:21Sobre esse assunto a gente volta a conversar com o nosso correspondente internacional,
00:25Luca Bassani.
00:26Luca, e é um momento importante esse encontro acontecer,
00:30é um momento diplomático importante para os três países,
00:34até porque existe toda uma ofensiva ali dos Estados Unidos,
00:38o tarifaço, uma diplomacia global abalada.
00:42Será que vai haver alguma conversa também nesse sentido no encontro, Luca?
00:48Exatamente, Márcia. Tende a ser um encontro muito simbólico.
00:51Como você disse, a China comemorará no próximo dia 3 de setembro,
00:55ou seja, na semana que vem, os 80 anos do final da Segunda Guerra Mundial.
01:00A China, que passou por um momento muito difícil com a invasão dos japoneses,
01:03comemora essa data todos os anos.
01:06E por ser um número exato, 80 anos,
01:09será um grande desfile militar com 10 mil militares
01:12e várias centenas de armamentos sendo, então, também exibidos
01:18para a população e para o mundo.
01:20O presidente Vladimir Putin já confirmou presença,
01:23ele que é muito próximo do presidente chinês Xi Jinping,
01:26assim como Kim Jong-un, que fará a sua décima viagem apenas
01:31desde que assumiu o cargo no começo de 2012, né?
01:35Herdou a ditadura norte-coreana do seu pai e ele,
01:39que não vai à China desde 2019.
01:41Ou seja, é uma oportunidade única para esses três líderes autocratas
01:45posarem para as fotos para todo mundo, lado a lado,
01:48mandando uma mensagem de unidade
01:50em um momento em que o Ocidente aparentemente está desunido.
01:55O objetivo vai ser também estreitar os laços militares.
01:58Essas três nações que dependem muito uma das outras economicamente
02:02também querem trazer para o mundo todo
02:07a informação de que estarão juntas militarmente
02:10caso aconteça qualquer tipo de intervenção,
02:13seja no caso de Taiwan, na Península Coreana
02:15ou até mesmo na Rússia.
02:18Obviamente que a gente vai ficar de olho neste encontro.
02:20Outras lideranças asiáticas confirmaram presença.
02:23Obviamente que nenhuma liderança ocidental estará presente,
02:26apesar da China ter sido um aliado fundamental
02:29para a vitória dos aliados na Segunda Guerra Mundial,
02:32sobretudo na Guerra do Pacífico.
02:35Obrigada, Luca Bassani, pelas informações.
02:37Eu vou chamar os nossos comentaristas também
02:38para analisar esse encontro que vai mexer com o mundo de alguma forma.
02:43Mano Ferreira e a Cássio Miranda, começando pelo Mano.
02:47Seria um momento de uma coalizão, Mano,
02:49de conversar sobre mercados também,
02:52de estreitar relações e se colocar um pouco à frente
02:54dessas pressões econômicas que estão sendo feitas pelos Estados Unidos,
02:58já que China é realmente um embate mais forte com o governo americano?
03:03Pois é, Márcia.
03:04Nós temos assistido nesse momento
03:05a uma grande reorganização geopolítica.
03:08vivemos, depois da crise de 2009,
03:15vários questionamentos sobre os organismos multilaterais.
03:20E, nos últimos anos,
03:22víamos tendo uma espécie de Segunda Guerra Fria,
03:26tendo de um lado as democracias liberais
03:28e, do outro, os regimes autocráticos.
03:31Mas mesmo esse embate já está desorganizado,
03:35porque hoje nós vemos uma desorganização,
03:40inclusive, de dentro dos regimes democráticos,
03:43como estamos assistindo às seguidas confusões
03:50que tem como protagonista o presidente dos Estados Unidos,
03:53Donald Trump.
03:54Nesse cenário,
03:55vemos uma coalizão entre autocracias,
03:59entre ditaduras que compartilham valores entre si,
04:03mas que, de um ponto de vista da governança política do mundo,
04:08acabam nos trazendo muita incerteza
04:12diante do aumento das guerras.
04:14E, sem falar do poderio militar muito grande,
04:17é isso que eles exibem nessas reuniões
04:20e nessa comemoração da Segunda Guerra.
04:23Acácio Miranda, olhando para o nosso terreno aqui,
04:26a gente vê com bons olhos um encontro como esse,
04:29até porque Brasil e China também têm estreitado relações, né?
04:32A China é hoje o principal parceiro econômico do Brasil.
04:37Mas, verdade seja dita,
04:38para um país democrático e uma democracia jovem como a nossa,
04:43não pega bem se aliar de forma muito próxima
04:47a países como China, Rússia e Coreia do Norte.
04:52É óbvio que as relações empresariais,
04:55que as relações comerciais são necessárias.
04:58E, infelizmente, para que um país se mantenha forte,
05:02é necessário que essas relações sejam feitas
05:04com todos os outros países,
05:07independentemente do seu regime político.
05:10Acontece que, ideologicamente e culturalmente,
05:15nós sempre estivemos mais aliados aos Estados Unidos e à Europa.
05:19E a junção atual com estes três países,
05:24Rússia, China e Coreia do Norte,
05:27acaba nos afastando dos aliados anteriores.
05:31É óbvio que isso não é uma justificativa
05:33para o tarifácio imposto por Donald Trump.
05:36Mas é óbvio também que alguém que se diga democracia
05:41não pode aplaudir autocracias e ditaduras.
05:44Muito obrigada, Cássio Miranda e Mano Ferreira, pelas análises.
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