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O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), afirmou que controlar os preços de hospedagem para a COP30 ainda é um desafio, mas que os valores começam a atingir um “patamar razoável”. Ele ressaltou a importância do diálogo sensível com a iniciativa privada nesse momento. Cristiano Vilela e José Maria Trindade comentaram.
Reportagem: Misael Mainetti

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Transcrição
00:00E durante evento na capital paulista, o governador do Pará, Hélder Barbalho, afirmou que a necessidade de controle de preços de hospedagem para a COP30 ainda é um desafio.
00:10Acompanhem com o Misael Mainete.
00:13O governador do Pará, Hélder Barbalho, afirmou que todas as delegações internacionais interessadas em participar da COP30 em Belém terão presença assegurada no evento.
00:25Mas admitiu que o alto custo da hospedagem ainda é um desafio.
00:30Os preços de hospedagem ainda significam um desafio.
00:35Porém, com medidas assertivas com a Defensoria Pública, Ministério Público, PROCON, órgãos de controle e fiscalização,
00:45estes preços estão chegando dentro do patamar razoável para a alta estação, claro, fruto da oferta, a lei da oferta e da procura.
00:57Nós aumentamos a oferta e é com isto que os preços passam a ajustar.
01:03Barbalho disse que está atendendo aos pedidos da ONU, que vem cobrando ações para garantir a acomodação das delegações.
01:10Aquilo que as Nações Unidas nos pediu de garantia de leitos que estejam dentro dos preços praticados das COPES anteriores,
01:20já está viabilizado o que assegura-se com isto a presença das delegações e dos negociadores da COPES.
01:28Defensoria, Ministério Público e PROCON usam recursos para manter tabelados os preços das diárias em Belém, no Pará.
01:36Faltam cerca de 80 dias para o evento e cerca de um quarto das 196 delegações previstas confirmaram presença.
01:45Todas as sinalizações, sejam dos países que já sinalizam que não precisam do suporte governamental,
01:53porque já estão construindo em paralelo a presença das suas delegações,
02:00seja pela oferta disponibilizada, o que hoje está sob gestão do Itamaraty.
02:05O governador do Pará disse ter a expectativa de uma participação diplomática e da sociedade civil maior do que a de Baku, capital do Azerbaijão,
02:15que recebeu a COP29, reforçando o simbolismo de um evento na Amazônia.
02:22Hora da gente ouvir aqui os nossos analistas de hoje, José Maria Trindade e Cristiano Vilela, que estão com a gente nesse Jornal da Manhã.
02:28Zé, como é que você está vendo ainda essa discussão em torno da COP30 e essa discussão sobre especificamente a hospedagem?
02:38Mas agora há pouco a gente trazia as manchetes dos principais jornais, uma delas do Jornal O Globo, dizendo que há outros gargalos.
02:44Por exemplo, questão da mão de obra, tradutores. Será necessário trazer tradutores, possivelmente de São Luís do Maranhão,
02:50para que possam contribuir também com o evento.
02:53rotas de transporte, que também não facilitariam muito a vida de quem estiver na COP30.
03:00Então, são pequenos ajustes que ainda devem ser feitos até novembro,
03:06mas que, de qualquer modo, né, Zé, talvez já tivesse que estar tudo azeitado, não?
03:10Com aquelas ideias maravilhosas que alguns aparecem em uma reunião,
03:15aí na hora de colocar o tal guiso no gato, se descobre que é muito difícil,
03:19foi ideia boa, fazer uma reunião sobre meio ambiente,
03:22na região exatamente da floresta amazônica, né?
03:27Mas só que aí existem vários gargalos.
03:30É verdade, não é só preço, mas este é um gargalo forte.
03:34A ONU está cobrando do Brasil, inclusive, a possibilidade de pagar,
03:39de, vamos dizer, subsidiar, em parte, ou pagar em todo, né,
03:44para alguns países que não teriam condições de bancar aqui equipes grandes,
03:49ou mesmo equipes pequenas, são países mais pobres, né?
03:54Esse é um ponto.
03:55O outro é a infraestrutura.
03:57As acomodações estão longe demais dos locais onde serão realizadas as reuniões.
04:03Além disso, há ausências importantíssimas.
04:06Ou seja, não foi uma boa ideia ir para o Pará, esta reunião importante,
04:13que tem uma grande visibilidade.
04:16Ninguém pode mais distanciar a produção,
04:19ninguém pode mais distanciar a imagem de um país,
04:23da sua preservação e, principalmente, da sua ideia para o futuro.
04:28Está acontecendo no Rio de Janeiro uma pré-COP, né?
04:31A reunião de amanhã será muito importante e vai definir ali princípios básicos desta reunião.
04:39O mundo estará de olho, mesmo quem não vem, a COP, né?
04:43Existem ausências importantes.
04:45O presidente Lula tem ligado para presidentes de países e chefes de Estado
04:50na tentativa de fazer com que a COP tenha o maior número de participantes,
04:55mas não está conseguindo.
04:56Ou seja, vai muito além da acomodação esta falta de infraestrutura que a gente vê no Pará.
05:04Mas é previsível, né?
05:06O Estado, como o Pará, não pode se encher de hotéis, de pousadas
05:12e depois da COP todos ficam a ver navios, né?
05:16É o que o governador Helder falou.
05:18É mercado, história de mercado.
05:20Oferta e procura.
05:21Isso teria que ser visto em plano.
05:23Esse plano maravilhoso de fazer a COP na região amazônica
05:27acabou esbarrando na falta de estrutura.
05:31É, a gente já está com um pé em setembro, né?
05:33Faltam o quê?
05:34180 dias para a COP e a gente ainda é discutindo sobre os preços das hospedagens.
05:40Vilela, tudo isso já era previsível ou o governo não imaginou que viria tanta gente assim?
05:47Absolutamente previsível.
05:48Foi um erro, um erro crasso realmente por parte do governo em buscar essa fotografia.
05:54E aí você vê que a ideia, o interesse realmente era dessa fotografia,
05:59desse discurso de se realizar um grande evento como esse na Amazônia,
06:04sem pensar, no entanto, na falta de estrutura necessária para isso.
06:08Seria muito mais lógico, muito mais razoável que um evento desse porte, por exemplo,
06:13fosse numa grande capital como o Rio de Janeiro,
06:15que é uma cidade vocacionada para eventos internacionais,
06:19com uma grande estrutura hoteleira,
06:21do que Belém, que realmente não possui condição efetiva para um evento desse porte.
06:29Claramente, o evento de Belém será menor do que o evento anterior de Baku, no Azerbaijão,
06:34muito menor do que o evento de Dubai, que foi talvez o maior evento,
06:39a maior das copas realizadas até hoje,
06:42e vai fazer com que um evento que deveria ser um marco efetivo,
06:47seja de afirmação brasileira com relação a esse tema,
06:50e a um tema que o Brasil tem capacidade de fazer um discurso, de se destacar,
06:55seja pelo fato de que vai ficar mais uma vez evidenciado a incapacidade brasileira
07:01de liderar processos e liderar discussões.
07:04Então, é um evento que, ao invés de virar uma referência,
07:10onde todos lembraríamos de vitórias e de marcas de conquistas brasileiras,
07:16infelizmente, o que vai se desenhando é que será um evento lembrado
07:20acerca da forma como não deve ser realizado,
07:24acerca da forma como não deve ser feito no sentido de priorizar uma fotografia
07:29em detrimento da organização e do conteúdo do evento.
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