Pular para o playerIr para o conteúdo principal
  • há 2 meses
A crescente popularidade dos cardápios digitais via QR Code, impulsionada pela pandemia, gera resistência de parte dos consumidores e estimula a criação de leis em diversas regiões do Brasil. Donos de restaurantes, como Maurício Façanha, afirmam que a opção impressa é essencial para garantir uma experiência mais completa e inclusiva. Recentemente, estados como Pará, Minas Gerais e Rio de Janeiro, e cidades como São Paulo e Belém, avançaram com projetos de lei que visam a garantir o acesso ao cardápio impresso como alternativa ao digital.

Repórter: Jéssica Nascimento
Imagem: Thiago Gomes

Categoria

🗞
Notícias
Transcrição
00:00Quando nós começamos a nossa operação, nós usávamos apenas o cardápio físico.
00:06Durante a pandemia, nós migramos para 100% digital.
00:09Quando voltou o movimento normal presencial, a gente começou a sentir uma rejeição muito grande pelo digital.
00:16As pessoas queriam discutir o cardápio.
00:18É uma particularidade do nosso restaurante, devido a ter insumos amazônicos,
00:21a gente precisa explicar e o cardápio digital começou a ficar difícil.
00:24Então, nós abolimos o cardápio digital no ano passado e hoje nós já trabalhamos com o físico.
00:29Essa foi a nossa decisão.
00:31Nós começamos a fazer um monitoramento de como esse cliente reagia por não ter o cardápio físico.
00:39Então, muita gente pedia, poxa, mas não tem o cardápio, eu quero pegar, eu quero olhar com mais calma,
00:42que eu não consigo olhar, eu não consigo comparar, eu não consigo mexer no cardápio.
00:47E aí, devagarzinho, a gente foi substituindo, aumentando a quantidade de cardápio físico
00:51até tomarmos a decisão ano passado de abolir.
00:54Não, do meu estabelecimento, não.
00:56Eu acredito que não, porque gradativamente a gente foi entendendo o que era o nosso cliente,
01:00o que é que ele mais queria, do meu não.
01:02Mas eu acredito que teriam que ter duas formas.
01:04Existe um público que quer, que usa, para cardápios mais, vamos dizer assim, mais enxutos, mais simples.
01:11Eu acredito que a forma digital é algo muito bacana, que você pode fazer o pedido digitalmente.
01:16O nosso, que é um cardápio mais vasto, eu acho que não afetaria.
01:19Olha, nós temos assim, o nosso cardápio, que ele é composto por duas etapas,
01:25aqui a gente chama a etapa dos pratos criados por nós, os autorais,
01:30e do outro lado a gente chama de lado parazão, que tem o açaí, charque, todo, peixe frito,
01:36as comidas regionais e tudo mais e tal, e as sobremesas.
01:38Então, essa comparação de preço, esse toque aqui, fizemos no material que a gente pode higienizar,
01:44então higieniza ele quatro vezes por dia, de manhã antes de começar a operação,
01:48no intervalo de um horário para o outro, ao iniciar o outro intervalo e no término.
01:55Então a gente usa dessa forma.
01:57E foi como nós encontramos a melhor forma de atingir o nosso cliente.
02:02No nosso caso retorno, quando nós fomos abolindo o cardápio digital,
02:06no nosso segmento, para o nosso restaurante foi melhor.
02:10A gente acabou alcançando, sei lá, essa interação maior com o cliente.
02:14Não sei te dizer se é pela especificação do nosso restaurante, que é regional,
02:17tem que explicar os insumos e tudo, e a gente não conseguia fazer isso digitalmente,
02:22ficava muito enjaçado.
02:24E o nosso cliente acabou pedindo, o nosso público é um pouco mais velho também,
02:29então eu não sei se a nova geração tem essa abertura maior para cardápios digitais.
02:34No nosso caso aqui não foi bom.
Seja a primeira pessoa a comentar
Adicionar seu comentário

Recomendado