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O presidente Lula (PT) afirmou que ganha as eleições de 2026 se entrar na disputa. O petista disse ainda que não vê problema caso o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, faça campanha para algum candidato que Bolsonaro (PL) indicar. Os comentaristas Luiz Felipe D’Avila e Cristiano Beraldo analisaram o assunto.

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Transcrição
00:00O presidente Lula afirmou ontem que ganha as eleições de 2026 se entrar na disputa.
00:07O petista disse ainda que não vê problema caso o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,
00:13faça campanha para algum candidato que Bolsonaro indicar.
00:17Ainda neste tema, o presidente Lula explicou que cabe ao eleitorado comparar se a vida melhorou nos últimos quatro anos.
00:26Assunto para a gente repercutir aqui com os nossos comentaristas, Luiz Felipe Dávila, também Cristiano Beraldo.
00:33Dávila, o presidente Lula está confiante, né?
00:37Está confiante, sim. Olha as pesquisas. Ele está sempre ali no segundo turno liderando por um ou dois pontos ou perdendo por pouco.
00:45Apesar do Brasil hoje ter a taxa de juros mais alta do mundo, apesar do Brasil estar batendo recorde de inflação,
00:54Apesar de termos uma das economias menos competitivas no mundo, o presidente continua com popularidade para animá-lo a disputar a reeleição em 2026.
01:08A direita precisa se unir em torno de boas propostas e mostrar um futuro mais esperançoso.
01:16Afinal de contas, esta conjuntura de governos de esquerda há mais de 16 anos no Brasil
01:24fizeram com que o Brasil tenha perdido renda, caído em competitividade global e trazido estagnação econômica por muito tempo.
01:37É hora de termos uma realidade melhor.
01:41Mas para isso, a direita precisa se unir e ter um discurso mais esperançoso.
01:48Cristiano Beraldo, quando é que você imagina que a gente possa ter um afunilamento aí das campanhas,
01:55ainda que elas já estejam aí engatinhando?
01:57A gente volta e meia tem uma pesquisa aqui, outra acolá.
02:00É só para o começo do ano que vem, Beraldo, que isso deve, de algum modo, entrar numa temperatura mais elevada?
02:08Donato, nós temos hoje no Brasil uma situação em que o desequilíbrio institucional que existe,
02:15colocando o Supremo Tribunal Federal numa posição de protagonista dos destinos do Brasil,
02:22e que agora tem sofrido um ataque que está sendo articulado nos Estados Unidos pelo filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Eduardo,
02:31a gente precisa que isso se resolva.
02:33É preciso entender o que vai acontecer.
02:36O Supremo vai ceder?
02:38Vai recolher as suas armas e buscar atuar dentro da normalidade?
02:43Ou será que ele vai dobrar a aposta e, de alguma forma, impor sanções tão graves a Eduardo Bolsonaro,
02:52aos seus familiares, que, com isso, o Eduardo Bolsonaro acabe tendo um insucesso na sua cruzada contra o Supremo?
03:02É preciso a gente saber qual será a resposta desse dilema que o Brasil vive hoje.
03:08Enquanto isso acontece, essa briga de Eduardo Bolsonaro com o Supremo,
03:14o presidente Lula vai surfando o momento que lhe cabe.
03:18Ele, como pré-candidato da esquerda, até porque não preparou nenhum sucessor,
03:23Lula, nesse aspecto, é um político extremamente egoísta,
03:27porque liderou o Brasil já no terceiro mandato,
03:32ainda continua sendo o grande nome da esquerda brasileira por décadas,
03:39mas não preparou sucessores, não há grandes nomes vinculados a ele que poderiam assumir.
03:45Portanto, hoje, a maior preocupação que o presidente Lula tem
03:50é ser percebido como incapaz de exercer um próximo mandato em razão da idade.
03:55Até por isso, ontem, quando concedeu uma entrevista a um jornalista bajulador,
04:03o início da entrevista é um elogio à forma física, ao vigor físico do presidente.
04:09Claramente, um jogo combinado para vender essa imagem de que ele está muito bem.
04:15Mas, certamente, isso é um ponto de preocupação.
04:18E essa afirmação dele, Nonato, só para concluir,
04:20de que o povo brasileiro vai avaliar se a sua vida melhorou ou não,
04:27isso é com base numa realidade de um Brasil extremamente ignorante,
04:33onde as pessoas estão se acostumando simplesmente com migalhas.
04:38E aí, quando você se acostuma com migalhas, qualquer coisa serve.
04:42Ô Dávila, vamos fazer um exercício de futurologia, né?
04:46Se a eleição fosse hoje,
04:48Geraldo Alckmin seria um vice possível para o presidente Lula?
04:54Provavelmente sim, Soraya.
04:55Porque, na verdade, o desembarque do centrão do governo
04:59fará com que o PSB, o partido do vice-presidente Geraldo Alckmin,
05:06se torne o partido mais forte da coligação com o PT.
05:09Isso faria com que a permanência de Geraldo Alckmin na vice-presidência
05:16se torne muito forte.
05:18Agora, este cenário pode mudar se Tarcísio de Freitas
05:22se tornar o candidato a presidente da República.
05:25Aí abre, sim, uma oportunidade para Geraldo Alckmin
05:30disputar pela quarta vez o governo do estado de São Paulo
05:35de maneira competitiva.
05:36Pois é, o Beraldo ainda tem todas essas nuances aí, né?
05:41Porque a gente tem as eleições estaduais também
05:43que podem definir candidatos tanto à presidência
05:47quanto alguns parlamentares ou até mesmo ministros
05:49que possam concorrer a governos estaduais, né?
05:53Até a gente, de algum modo, afinar esse jogo
05:55vai levar um tempinho ainda, né, Beraldo?
05:58Ah, vai levar.
05:59E tem um outro elemento também, Nonato,
06:00que é a corrida para o Senado.
06:03O Senado passa a ter um papel fundamental
06:06para a próxima legislatura.
06:10Por quê?
06:10Serão renovados dois terços do Senado.
06:13Ou seja, cada estado brasileiro
06:15vai eleger no ano que vem dois senadores.
06:18E esse Senado, que ficará configurado
06:21a partir de fevereiro de 2027,
06:24é o Senado que terá o papel
06:26de eventualmente levar adiante
06:29os pedidos de impeachment contra ministros
06:32do Supremo Tribunal Federal.
06:34É um Senado que, se for à direita,
06:37se for eleito à direita,
06:39se for eleito com base no apoio
06:42do ex-presidente Jair Bolsonaro,
06:44pode representar uma ameaça
06:48a esse protagonismo exacerbado
06:50do Supremo Tribunal Federal.
06:51E isso leva à esquerda do presidente Lula
06:55a definir estratégias para que possa
06:59ocupar também espaço nessas disputas
07:01para o Senado.
07:03Portanto, tem muitos cargos estratégicos
07:05e importantes a serem disputados
07:08pelo Brasil inteiro.
07:10E aí, quando a gente olha para o cenário
07:12de forma muito franca,
07:14a gente constata que não tem gente
07:16de qualidade para isso tudo,
07:19para serem 27 candidatos,
07:21ou de cada lado, pelo menos,
07:23ao governo, nós estamos falando
07:25de 54 candidatos a senador
07:27que serão eleitos.
07:29É muita gente que precisa ser eleita
07:32com determinação, com garra,
07:35com vontade, mas, sobretudo,
07:37com preparo para exercer o papel
07:40que precisará ser exercido
07:42a partir de 2027.
07:43.

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