O IBGE divulgou nesta terça-feira (12) que a inflação oficial do Brasil, medida pelo IPCA, subiu 0,26% em julho. O resultado ficou abaixo da projeção do mercado, que esperava alta de 0,35%. A habitação, puxada pelo aumento da conta de luz e despesas pessoais, lideraram a lista de grupos que apresentaram alta. Reportagem: Daniel Lian
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00:00O IBGE, gente, divulgou hoje que a inflação oficial do país, medida pelo IPCA, subiu 0,26 em julho, no mês passado.
00:08O resultado ficou abaixo da projeção do mercado, que esperava uma alta de até 0,35%.
00:15Vamos ouvir os detalhes agora com o Daniel Lian, direto aqui de São Paulo.
00:20Daniel, bem-vindo, obrigada pela sua participação em Tempo Real. Boa tarde.
00:24Oi, Márcia. Boa tarde a você, boa tarde a todos.
00:30É exatamente o índice de preços ao consumidor amplo, teve aí esta variação de 0,26%,
00:38feita aí pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE.
00:44Essa alta, que foi maior do que a apontada no mês de junho, que ficou em 0,24%.
00:53No entanto, abaixo, bem abaixo, aliás, das expectativas do mercado, o mercado que projetava algo em torno de 0,36%.
01:03Em relação aos grupos que registraram as maiores altas, a habitação teve 0,91% de incremento,
01:10puxada exatamente pelo aumento na conta de luz, a conta de luz que teve uma projeção de aumento de 3,04%.
01:21Já as despesas pessoais vieram na sequência com uma elevação de 0,76%.
01:27Depois, o outro grupo formado por saúde e cuidados pessoais, esse grupo indicou 0,45% e reúne também planos de saúde e itens de higiene pessoal.
01:41Já o segmento de transportes apontou uma variação para cima de 0,35%, enquanto os artigos residenciais 0,09% e educação com uma alta de 0,2%.
01:55Em contrapartida, nós tivemos aí outros grupos, mas esses indicando baixa.
02:01E foram eles, o de vestuário com menos 0,54%, alimentação e bebidas menos 0,27% e comunicação menos 0,09%.
02:15Portanto, esses itens ajudaram aí nessa baixa, contribuíram bastante para a baixa da inflação no mês de junho, em relação ao todo deste ano, no acumulado de 2025.
02:28A ministra do Planejamento, Simone Tebet, comentou o resultado inflacionário.
02:33Claro que a inflação ainda nos preocupa, estamos acima da meta de inflação, estamos fazendo todos os esforços para que, especialmente o Banco Central, para que a inflação fique dentro da meta até o final do ano.
02:45Mas tem um alívio nesses números, né?
02:49Aquilo que efetivamente importa para as pessoas, que é alimentação, até vestuário, né?
02:54A inflação dos alimentos houve uma deflação, ou seja, pelo segundo mês consecutivo, o preço dos alimentos, que é aquilo que mais preocupa, caiu.
03:04Pois é, e as palavras da ministra do Planejamento, Simone Tebet, e ressaltando que o Banco Central estipulou a meta em 3% para esse ano de 2025,
03:18no entanto, pode haver uma variação máxima até 4,5%, 1,5 ponto percentual, né?
03:261,5 ponto percentual, no entanto, esta variação deve ser aí ultrapassada, ou seja, a meta não deve ser atingida nesse ano.
03:38Lian, eu quero primeiro te perguntar uma coisa antes de agradecer, como é que se decora tanto número?
03:45Geralmente, gente, jornalista, a gente não é bom com número não, rapaz.
03:48Eu vim dele falando de zero ponto no Sedasco, quando é no Sedasco?
03:51Menino, estou impressionado.
03:53São muitos anos, né, de experiência, Lian, é isso?
03:56É isso mesmo, né, Márcia?
04:00A gente tem que guardar um pouquinho aqui na cabeça, né, os números, vai fazendo ali uma linha, uma organização na mente,
04:07aí vai soltando os números, enfim, esses números relacionados à inflação, viu, Márcia?
04:14Depois você me passa essa dica aí de memória, o que você está tomando para a memória que eu quero saber, tá bom, Lian?
04:19Um beijo, um abraço para você, obrigada mais uma vez pela participação aqui em Tempo Real.
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