Alan Ghani analisa se a ordem de prisão domiciliar contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode piorar a crise das tarifas com os Estados Unidos. O debate avalia o risco de uma nova retaliação por parte do governo de Donald Trump, que vê Bolsonaro como um aliado.
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00:00Olá, Angani. O Igor Darmaceno traz a informação principal. O governo não quer chamar mais a atenção do governo norte-americano nesse momento em que já há uma dificuldade de negociação da taxação.
00:10Mas o silêncio de Lula e de seus aliados faria a diferença nesse momento? Porque provavelmente já haja ali na cúpula de Donald Trump uma discussão sobre a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro.
00:25Então, é claro, um movimento de Lula, uma fala mais estridente poderia inflamar ainda mais essa situação. Sim, agora evitar uma reação é bem difícil.
00:35É exatamente assim que eu leio a situação. Ajuda a não inflamar mais, mas não evita, até porque já na imprensa norte-americana tem ventilado interlocutores muito próximos de Donald Trump falando de uma retaliação.
00:50Eles já dão como certa essa retaliação de Donald Trump e muitos ali também críticos à prisão domiciliar de Jair Bolsonaro.
01:00Ou seja, são pessoas muito próximas do presidente dos Estados Unidos, interlocutores que em certo sentido estão falando pelo presidente.
01:08Resta saber, Evandro, como será esta retaliação? Será em cima do ministro, dos seus familiares?
01:17Vai para outros ministros? Atingirá o presidente da Câmara, do Senado? Não sei.
01:22Ou será contra o país inteiro com tarifas? A gente não sabe.
01:27Mas o fato é que com 99% de probabilidade haverá sim algum tipo de retaliação.
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