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Segundo um levantamento feito pelo Datafolha, o governo do presidente Lula mantém o índice de reprovação estável, contradizendo as expectativas do aliado do petista. Os números apontam que o mandatário é reprovado por 40% e aprovado por 29% da população brasileira.
Reportagem: Marília Ribeiro.
Comentário: Thulio Nassa.

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Transcrição
00:00De acordo com uma pesquisa Datafolha, o governo do presidente Lula mantém um índice de reprovação estável.
00:06Quem tem os detalhes pra gente é a Marília Ribeiro.
00:10A avaliação do governo Lula manteve a estabilidade em mais uma pesquisa Datafolha.
00:16Os dados apontam que a popularidade do presidente não melhorou, diferente do que era esperado por aliados do petista.
00:23Devido ao embate que acontece desde o anúncio do presidente norte-americano Donald Trump
00:29em aplicar tarifas de 50% sobre os produtos brasileiros.
00:34Segundo a pesquisa divulgada neste sábado, o chefe do Palácio do Planalto tem o governo reprovado por 40%
00:41e aprovado por 29% dos entrevistados.
00:45Já a avaliação positiva oscilou dentro da margem de erro, passando de 28% para 29%.
00:53A soma dos que avaliam a gestão petista como regular caiu de 31% para 29%.
01:00O levantamento foi feito entre 29 e 30 de julho, com 2.004 eleitores ouvidos e 130 cidades de todo o Brasil.
01:09Com a margem de erro de dois pontos, para mais ou para menos.
01:14Considerando o perfil dos que avaliam o governo de forma negativa, destacam-se a classe média baixa,
01:20com 62% de desaprovação, os mais ricos com 57%, os evangélicos com 55% e os moradores do sul do país com 51%.
01:33Por outro lado, o governo tem melhor avaliação entre os nordestinos, com 38% de aprovação, e os menos instruídos, com 42%.
01:43Já os católicos têm um empate entre a avaliação positiva e a negativa, em 34%.
01:51Para este final de semana, é inspirado o pronunciamento do presidente em cadeia de rádio e televisão
01:57para rebater as sanções dos Estados Unidos aplicadas ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
02:05Lula também deve abordar o tarifarço marcado para entrar em vigor nos próximos dias.
02:10De Brasília, Marília Ribeiro.
02:15Assunto importante já para a gente repercutir aqui hoje com o Túlio Nassa, que está com a gente,
02:20trazendo aqui as análises e avaliações dele a respeito dos temas.
02:24O Túlio, qual é a tua avaliação dessa pesquisa especificamente, mas me chama a atenção ali
02:30quando se fala na reprovação de mais de 60%, 62% na classe média baixa,
02:35onde normalmente a penetração do governo Lula, ou pelo menos nos períodos anteriores,
02:42ela era mais intensa, ela era mais forte.
02:44Como é que você está vendo isso? Bom dia para você e bem-vindo.
02:47Bom dia, Nonato. Bom dia, Paula. Bom dia, audiência da Jovem Pan.
02:50Olha, Nonato, essa pesquisa é muito interessante porque ela retrata realmente aquilo que Otto von Bismarck,
02:57um chanceler alemão, um grande estrategista da política, dizia.
03:00A política é a arte do possível. Exatamente.
03:03Essa pesquisa mostra, de um lado, o aumento de popularidade do presidente Lula,
03:09exatamente por conta dos ideais de nacionalismo, nessa guerra tarifária com os Estados Unidos,
03:14chama a população em torno do seu nome, torcendo para que o presidente possa enfrentar o governo dos Estados Unidos
03:22como uma promoção de luta de boxe, em que a população fica interessada em saber quem é que vai vencer
03:28uma disputa contra um adversário tão poderoso quanto os Estados Unidos.
03:32Mas, de outro lado, na realidade, Nonato, o problema é realmente a economia.
03:38Nós vivemos um período de inflação, um período de gasto público,
03:42que tem levado a um problema na mesa da população mais pobre.
03:46Então, por essa razão, ainda esse efeito, essa onda que o presidente está surfando em relação à guerra tarifária dos Estados Unidos,
03:53não tem chegado, me parece, à população que sente a inflação na pele,
03:58que sente o alto preço do café, que sente o alto preço do ovo.
04:01Então, é preciso olhar as cenas do próximo capítulo para saber se o governo federal vai conseguir melhorar a economia como um todo
04:09para que a sua popularidade passe para além da questão da guerra tarifária, e sim na economia do dia a dia, Nonato.
04:16Agora, Tolio, em relação ao tarifácio, o que o governo deveria fazer ou poderia fazer
04:20para conseguir, talvez, trazer um índice melhor aí na sua popularidade?
04:25Olha, Paula, essa é uma questão bem complexa, porque, de um lado,
04:29nós temos aí exatamente a questão do interesse eleitoral, da popularidade do presidente,
04:35que vem aumentando quando o presidente faz bravatas, quando o presidente provoca os Estados Unidos,
04:41nesse ideal de nacionalismo.
04:42Agora, de outro lado, para melhorar a economia a médio prazo, até a eleição,
04:48evidente que o presidente deveria jogar as cartas de um jogo pragmático, de um jogo objetivo,
04:54e esse jogo, sabemos nós que os Estados Unidos têm as melhores cartas.
04:58Então, o presidente Lula deveria, sim, efetivamente, colocar uma equipe do governo federal
05:04e não equipes indiretas de senadores, de deputados, de empresários,
05:08para negociar com o presidente dos Estados Unidos.
05:11Veja o exemplo da presidente do México, que é uma presidente da esquerda,
05:15e resolveu, ela, sim, ligar ao presidente Trump e conseguiu, por conta desse contato direto,
05:22uma prorrogação de 90 dias no prazo do início do tarifaço contra o México.
05:27Também outros países, como a Indonésia, negociou com os Estados Unidos,
05:30deixando de comprar óleo diesel da Rússia e conseguiu rebaixar bastante as tarifas.
05:36Então, o presidente Lula, Paula, deveria, sim, ir para o pragmatismo,
05:40porque isso vai refletir a médio prazo na economia.
05:44Até 2026, as questões devem mudar bastante nesse tabuleiro.
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