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O vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, afirmou que todo o esforço desta semana está concentrado em reverter o tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos. A medida afeta diretamente produtos brasileiros e mobilizou senadores e diplomatas em missão oficial a Washington (EUA).

Acompanhe a cobertura em tempo real da guerra tarifária, com exclusividade CNBC: https://timesbrasil.com.br/guerra-comercial/

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Transcrição
00:01Luciene, vou pedir uma licença para você e para o João, a gente já retoma aqui a entrevista porque temos agora breaking news.
00:16Seis horas, um minuto, vamos direto a Brasília ao vivo com a fala do vice-presidente Geraldo Alckmin sobre o tarifato.
00:21Na Itália, as pequenas empresas são importantes exportadoras. No Brasil, embora representem quase 40% do número de empresas que exportam, elas representam 0,8% no valor da exportação.
00:40Ou seja, menos de 1% das exportações. O que faz, então, o acredito exportação? Ele faz uma devolução automática de 3% do valor exportado, que é o que equivale normalmente ao chamado crédito tributário.
01:00Isso vai desaparecer depois da reforma tributária. Só que a reforma tributária do CBS, Contribuição de Bens e Serviços, que pega os tributos federais, PIS, COFINS e IPI, só vai vigorar em 2027.
01:17Então, vai vigorar do dia 1º até o dia 31 de dezembro de 2026.
01:24Então, a primeira medida é essa, estimular as pequenas empresas, que representam 40% do número de empresas brasileiras que exportam, a exportarem mais, conquistar mais mercado, crescer e gerar emprego aqui dentro.
01:42A segunda, mais importante até do que essa, é o drawback de serviços.
01:49Aí vale para micro, pequena, média e grande empresa.
01:54O que é o drawback de serviços?
01:57Cada vez mais os serviços estão participando do processo de manufatura.
02:05Eles têm um fator importante econômico em toda manufatura, em todo bem industrializado.
02:11Então, você exclui, quando eu tenho um serviço de um produto, de um bem que eu vou exportar, eu excluo a tributação.
02:22Os três grandes exemplos é transporte, embalagem e seguro.
02:28Então, esses três serviços ficam desonerados pelo drawback de serviços.
02:35É um grande estímulo à exportação.
02:39E isso vale para micro, pequena, média e grande empresa.
02:44Depois destacar também os acordos internacionais.
02:48O Brasil assinou o acordo com Singapura.
02:52É o sexto maior comércio com o Brasil.
02:55Incaminhou para assinar ainda este ano o acordo Mercosul-União Europeia.
03:02É o maior acordo do mundo entre blocos.
03:06São 720 milhões de pessoas.
03:0927 países da Europa.
03:12E quatro, agora entrando a Bolívia, cinco países do Mercosul.
03:16E ainda este ano, acordo Mercosul-EFTA.
03:23Quatro países mais ao norte da Europa.
03:26Suíça, Noruega, Liechtenstein e Islândia.
03:32Então, importantes acordos internacionais avançaram nesses últimos dois anos.
03:37Singapura, União Europeia e EFTA.
03:40Depois, licença flex.
03:42Você, para exportar um produto, tinha uma licença por operação.
03:47Agora, você tem uma licença por três ou quatro anos, desburocratiza, reduz custo.
03:54Exemplo, exportação de frango para Reino Unido e União Europeia.
04:00Você tem que ter o certificado de origem do frango.
04:04De onde vem esse frango?
04:05Esse certificado de origem era papel, 166 reais por guia.
04:12Agora, é digital, sai na hora, não paga mais nada, nada, nada.
04:18Outro exemplo, portal único.
04:21Com o portal único para exportação e importação, nós devemos reduzir 20 bilhões de dólares
04:29por ano de custo Brasil, com a desburocratização.
04:33Porque um dia a carga parada num porto ou aeroporto, ela custa 0,8% do valor da carga.
04:43Ou seja, um conjunto de medidas econômicas, tributárias, de desburocratização, de simplificação,
04:50de digitalização e acordos internacionais, com foco no comércio exterior.
04:57Presidente, vamos organizar para duas perguntas, tá?
05:00O senhor teve alguma conversa com o presidente Lula sobre alguma tratativa para ligar, conversar
05:06diretamente com o presidente Donald Trump?
05:08Eu não conversei com o presidente Lula sobre isto, mas o presidente Lula é o homem do diálogo, né?
05:15Ele sempre defendeu o diálogo, que é o que nós fazemos permanentemente.
05:22Então, o plano de contingência é um plano que está sendo elaborado, bastante completo,
05:38bem feito, mas todo o empenho agora, nessa semana, é para a gente buscar resolver o problema.
05:46Nós não estamos permanentemente no diálogo e quero dizer a vocês que nós estamos dialogando
05:52neste momento, pelos canais institucionais e com a reserva.
05:59A hora que tiver alguma coisa a ser anunciada, nós vamos, vocês vão ser os primeiros a serem chamados.
06:05Presidente, quatro candidaturas.
06:06...por que nós acompanhamos isso diariamente, há uma expectativa grande, às vezes se fala
06:12uma expectativa, eu sei que sobre isso que não é possível revelar informações mais sigilosas,
06:18mas é possível dizer que o Brasil hoje está dialogando mais do que já se passaram na
06:23semana passada?
06:24Houve a abertura do canal?
06:26Olha, esse diálogo, ele começou em março.
06:30Eu, pessoalmente, tive uma videoconferência, longa até, com o secretário de Comércio,
06:36Howard Lutnik, e com o embaixador Grier.
06:39Boa conversa, decorrente dela se instalou um grupo de trabalho, esse grupo de trabalho
06:47trabalhou até o dia 4 de julho, que é feriado americano.
06:52Em maio, nos foi solicitada uma carta em caráter confidencial, nós a remetemos, com inúmeros
07:01pontos ali levantados, só que não tivemos resposta.
07:05E depois, com o chanceler Mauro Vieira, nós cobramos até uma resposta.
07:11Então, estamos conversando, estamos dialogando, e eu tendo mais informação, eu passo para
07:18vocês.
07:18Presidente, as suas quatro montadoras procuraram o governo, preocupadas com a possível aprovação
07:23da CAMEX nesta quarta-feira, de um novo incentivo para uma montadora chinesa.
07:28De fato, esse tema está na pauta, como é que o senhor recebe essa preocupação do
07:32setor automotivo?
07:34Olha, importante destacar o seguinte, quando, em 2023, quando o presidente Lula sumiu, como
07:41é que era o quadro?
07:42Veículo importado, 35% alíquota de importação.
07:48Eu quero importar uma Mercedes-Benz da Alemanha, um carro de luxo da Europa, sem problema, paga
07:5535% do imposto de importação.
07:59O que você fabrica no Brasil, 35% do imposto de importação.
08:04Então, ônibus elétrico e caminhão elétrico, como você tem fabricação nacional de ônibus
08:10elétrico, 35%.
08:12Veículo elétrico ou híbrido era zero.
08:16Era zero.
08:17O que nós fizemos, então?
08:18Um phase out.
08:20Olha, é zero.
08:221º de julho de 2023 vai para 8%.
08:261º de julho de 2024 vai para 18%.
08:311º de julho de 2025 vai para 26%.
08:35Estou dando um número redondo, porque varia um pouquinho o elétrico puro, o elétrico
08:40o plug-in e o híbrido.
08:43Então, tem uma pequena variação, mas mais ou menos assim.
08:46E em 2026, o ano que vem, 1º de julho, 35%.
08:51Então, todo mundo já sabe, previsibilidade, previsibilidade, que em quatro anos a alíquota
08:58de importação será 35%.
09:01Faça sua fábrica no Brasil.
09:03Fabrique no Brasil, porque em 2026 a alíquota vai ser igual de carro a combustão, que sempre
09:10foi 35% conforme a OMC.
09:15Aí, alguém poderia dizer, bom, mas eu preciso de tempo para ter concessionários, para guiar
09:20a fábrica.
09:21Perfeitamente.
09:22Então, durante quatro anos, você tem cota.
09:26Cada ano você tem uma cota.
09:27Por exemplo, 50 mil carros, eu importo sem pagar imposto, como era antigamente.
09:33Depois de mais um ano, cai para 40 mil, cai para 30, vai caindo a cota.
09:38Então, você tem um imposto crescente e uma cota decrescente.
09:44Em quatro anos, acabou a cota e o imposto é 35.
09:49Foi bem sucedido.
09:50Você tem inúmeras empresas abrindo fábrica no Brasil.
09:54Você citou a chinesa, a GWM, em São Paulo, em Iracemápolis.
10:00Comprou a fábrica que estava fechada da Mercedes-Benz e a reabriu.
10:04A BID, na Bahia, em Camaçari, adquiriu a fábrica que era da Ford.
10:10O que nós tivemos na Camex, GSEX Camex?
10:14Dois pleitos.
10:16Um da Anfávia.
10:17Dizendo, olha, para SKD e CKD, o SKD, ele só monta.
10:23Tipo o Lego.
10:24Ele nem pinta o carro.
10:26Ele só monta.
10:27O CKD ainda pinta aqui no Brasil.
10:30Mas ele é mais montagem.
10:33Diferente de você fabricar um carro no país, que você compra aço, compra pneu, compra motor, compra bateria.
10:40Então, ir até 2028.
10:45Então, o pleito da Anfávia é antecipa para 2026.
10:50É uma hipótese que está sendo estudada.
10:52Antecipar.
10:54De outro lado, a empresa BID pediu, falou, olha, eu quero uma tarifa mais baixa para importar SKD e CKD.
11:05Aí, uma outra hipótese que surgiu, falou, olha, não, eu não vou reduzir a tarifa, mas eu vou lhe dar uma cota.
11:13Não para uma empresa, para quem quiser.
11:16Então, olha, quem quiser importar até 1º de julho do ano que vem, isso vale para todas as empresas, você terá uma cota um pouquinho maior.
11:26Então, atendo de um lado, um, antecipando os 35% para 2026, pleito da Anfávia.
11:33E, ao invés de atender o pleito de redução tarifária, eu estabeleço uma cota até 1º de julho de 2026.
11:43Isso vai ser discutido no GSEX e depois vai ser discutido na CAMEX, que são 10 ministérios.
11:52Não é uma decisão pessoal, são 10 ministérios.
11:56Mas agradecer aí a vocês.
11:59Tendo mais informação, a gente passa.
12:01Obrigada.
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